Jornalismo

Problemas que levaram a pane elétrica no Giselda Trigueiro eram de conhecimento das autoridades

Essa notícia é reflexo do descaso com a coisa pública. Ontem, todo mundo tomou ciência da pane elétrica que atinge do Hospital Giselda Trigueiro, mas o que pouca gente sabe é que o caso era de conhecimento das autoridades através delatórios elaborados por profissionais da saúde. Confiram a matéria da Tribuna do Norte assinada pela repórter Sara Vasconcelos.

A sobrecarga no sistema elétrico que culminou na interdição da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT), no dia 18 de maio, já vinha sendo denunciada, nos últimos seis meses. Profissionais de saúde montaram um relatório com fotos que foi encaminhado à direção do Hospital, antes mesmo da pane. Problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, rachaduras no teto e  paredes foram responsável pela inutilização do espaço que possui sete leitos. Há 17 dias, os leitos foram transferidos para o Hospital Ruy Pereira. Nos últimos meses, revela o infectologista da unidade Roberto Medeiros, os defeitos nas instalação elétricas e hidráulicas resultaram na perda de 20 bombas de infusão – usadas para injetar medicação dos pacientes -, além de aparelhos de ventilação mecânica, usados para manter pacientes respirando, e duas máquinas de hemodiálise. Sem estes a reativação do setor continua sem previsão, apesar do restabelecimento da rede elétrica, por meio de gambiarra.

“Há cerca de dois anos que a nossa equipe médica vem denunciando as péssimas condições de trabalho daquela UTI e a medida tomada foi a remoção para instalações também precárias, No (hospital Ruy Pereira”, denuncia o médico.

O relatório do UTI aponta desde deficiência de pessoal, problemas na infraestrutura como buracos no piso, vazamento de água dos aparelhos de ar condicionado nas paredes dos leitos, inclusive por cima das tomadas. A rede de gases acumula umidade e expele água para dentro dos respiradores. Além de dificuldade dos meios de diagnósticos para as doenças que tratamos. “É triste constatar como cena banal na UTI a chegada de pacientes que estão internados no Hospital há mais de um mês esperando para realizar uma tomografia, ressonância magnética ou ecocardiograma, dentro dos misturadores ar/oxigênio (blenders) dos ventiladores”, diz o texto.

O chefe da divisão dos Serviços Gerais do Giselda Trigueiro, Antonio Marinho confirmava à TRIBUNA DO NORTE, de ontem, que a direção do hospital e a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estavam cientes do risco de pane elétrica na UTI. A justiça deu prazo de 120 dias para que a Sesap conclua reformas na unidade, contudo, a direção não soube informar se a UTI seria reformada neste período.

Reabertura depende de equipamentos

O secretário estadual de comunicação Alexandre Mulatinho explicou que a reabertura da da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT) depende da recuperação dos equipamentos danificados com a sobrecarga elétrica. Para isso, será realizada uma nova vistoria técnica nesta segunda-feira, dia 4, para avaliar os danos causados ao maquinário, além de um processo para tomada de preço. O secretário não antecipou qual será o processo de compra, por não estar definido a demanda de fornecedores. O trâmite entre avaliação, aquisição e entrega dos equipamentos é estimada em até 30 dias.

Na última quarta-feira, uma equipe de técnicos do departamento de engenharia das  secretarias de Estado da Infraestrutura (SIN) e Saúde Pública (Sesap) visitaram a unidade e a rede foi restabelecida. De acordo com Alexandre Mulatinho, o relatório não apontou os problemas nas instalações elétricas como causa da interdição da UTI, mas infiltrações no aparelhos de ar condicionado que passarão por manutenção. Nos próximos 120 dias, o governo deverá investir R$ 7 milhões na recuperação de hospitais, como o Giselda Trigueiro, Santa Catarina e João Machado, em Natal, além do hospital Alfredo mesquita, em macaíba, e Rafael Fernandes, em Mossoró.

O secretário estadual de comunicação Alexandre Mulatinho explicou que a reabertura da da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Giselda Trigueiro (HGT) depende da recuperação dos equipamentos danificados com a sobrecarga elétrica. Para isso, será realizada uma nova vistoria técnica nesta segunda-feira, dia 4, para avaliar os danos causados ao maquinário, além de um processo para tomada de preço. O secretário não antecipou qual será o processo de compra, por não estar definido a demanda de fornecedores. O trâmite entre avaliação, aquisição e entrega dos equipamentos é estimada em até 30 dias.

Na última quarta-feira, uma equipe de técnicos do departamento de engenharia das  secretarias de Estado da Infraestrutura (SIN) e Saúde Pública (Sesap) visitaram a unidade e a rede foi restabelecida. De acordo com Alexandre Mulatinho, o relatório não apontou os problemas nas instalações elétricas como causa da interdição da UTI, mas infiltrações no aparelhos de ar condicionado que passarão por manutenção. Nos próximos 120 dias, o governo deverá investir R$ 7 milhões na recuperação de hospitais, como o Giselda Trigueiro, Santa Catarina e João Machado, em Natal, além do hospital Alfredo mesquita, em macaíba, e Rafael Fernandes, em Mossoró.

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Jornalismo

Micarla e Rosalba trocam farpas, culpas e desculpas por causa do caos na saúde

A crise na saúde do Rio Grande do Norte, em especial em Natal, já está instalada há muito tempo. Parafraseando o novo slogan da Prefeitura de Natal, “Se você olhar, você vai ver”. Ok! Isso não é novidade para ninguém. Mas fica a pergunta de quem é a culpa? Da prefeita Micarla de Sousa ou da governadora Rosalba Ciarlini? Uma está acusando a outra e essa discussão vai longe!

Durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (1º), Micarla avisou que partirá para o ataque anunciando que vai denunciar Rosalba ao Conselho Nacional de Saúde e ao Ministério da Saúde por falta de repasse nas verbas da saúde. De acordo com a prefeita, já são um ano e cinco meses de “boicote político”.

“Hoje faz um ano e cinco meses que a governadora Rosalba Ciarlini assumiu a administração estadual e ainda não recebemos nada. E não se trata de favor. O Governo do Estado tem a obrigação de repassar os recursos que são enviados do Ministério da Saúde”, disparou.

As declarações da prefeita não ficaram em vã. Agora a tarde, durante a posse dos novos secretários, foi a vez da governadora rebater as críticas lembrando que Micarla teve praticamente todo o mandato pra mostrar porque veio, mas em vão e comparou sua gestão a frente da Prefeitura de Mossoró com a de Micarla a frente da Prefeitura de Natal quanto ao funcionamento dos postos de saúde (atenção básica).

“Ela [Micarla] teve esse tempo todinho para fazer sua parte. Eu fui prefeita e nunca precisei do Governo do Estado para fazer funcionarem os postos e unidades de saúde. Se os postos estivessem funcionando, nós teríamos uma redução da demanda nos hospitais”, respondeu, ao portal Nominuto.com sem negar a falta do repasse, mas já emendando: “Ela [Micarla] sabe disso. Tenho certeza de que quando assumiu encontrou a prefeitura do mesmo jeito”.

Briga de peixe graúdo. A crise está instalada, mas antes de saber de quem é a culpa, seria melhor saber quem será a responsável por melhorar a saúde em Natal. A cidade está precisando urgentemente de melhorias na saúde. Tem gente morrendo aguardando por atendimento de qualidade.

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Jornalismo

Sindicatos de servidores da saúde solicitam interdição total do Walfredo Gurgel

Diante da crise da saúde no Rio Grande do Norte – falta de leitos na UTI, falta de medicamentos nas farmácias dos hospitais e tratamento desumanizado aos pacientes – os médicos do RN encontram-se há quase 40 dias em greve. Da mesma forma, os odontologistas e, há 60 dias, os trabalhadores da saúde também estão com suas atividades paralisadas.

A decisão tomada pelo Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN), diante do fato exposto, foi se reunir com os Conselhos e outros sindicatos da área da saúde para tomarem decisões conjuntas sobre medidas judiciais ou interdições das áreas criticas que colocam em risco a vida dos profissionais.

Ontem (30), durante reunião, os sindicatos dos Médicos, dos Trabalhadores em saúde (Sindsaúde) e dos Sindicato dos Odontólogos (Soern) definiram por solicitar aos conselhos regionais a interdição total do hospital Walfredo Gurgel, maior unidade hospitalar do estado.

O presidente do Sinmed falou ainda que o sindicato mostrará a justiça que os serviços de emergência e urgência estão mantidos e que a greve é “um grito de socorro dos profissionais da saúde contra a precária situação de trabalho e um brado da população que se vê desassistida pelo governo. Governo este que não cumpre seus deveres com a saúde pública do estado”.

Neste momento, a situação com o governo é de impasse. As informações são de que o governo deverá entrar com ação judicial solicitando a ilegalidade da greve.

De acordo com Dr Geraldo Ferreira, a medida do governo apenas fechará os canais de diálogo, mas não impede que os sindicatos continuem as denúncias contra a omissão de socorro do governo e não impede também que se continue fazendo novos Boletins de Ocorrência sobre os graves problemas por que passa a saúde do RN.

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Jornalismo

Agentes penitenciários deflagram greve nesta quinta-feira

Os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte decidiram deflagrar uma greve por tempo indeterminado, a partir desta quinta-feira (30). A categoria já havia decido em assembleia sobre a paralisação, mas foi convocada para uma reunião com representantes do Governo do Estado, no fim da manhã de hoje. Como não houve uma resposta concreta, a greve está mantida.

Desde o dia 11 deste mês, o Sindicato dos Agentes Penitenciários recebeu a promessa da governadora Rosalba Ciarlini de que até o fim deste mês a pauta de reivindicações começaria a ser atendida, como, por exemplo, o encaminhamento do projeto de subsidio para categoria e a nomeação de novos agentes para o Sistema Prisional.

“No entanto, não vimos nada de concreto ser feito nesse período e não temos outra saída. Tivemos paciência e contribuímos bastante com o Governo do Estado para mantermos o sistema funcionando. Mesmo com todas as deficiências, como falta de estrutura adequada, material para trabalho e também efetivo, os agentes se empenham diariamente e arriscam suas vidas em prol do Sistema Penitenciário, mas, infelizmente, não estamos vendo a contrapartida”, comenta Vilma Batista, presidente do Sindasp-RN.

Ela explicou que o Governo do Estado ficou de apresentar uma contraproposta para a pauta de reivindicações até o fim da tarde desta quarta-feira (29). “Se isso se confirmar, vamos realizar uma assembleia com toda a categoria, nesta quinta-feira, para analisarmos essa proposta. Dependo do que for decidido, poderemos suspender ou não a paralisação”, completa Vilma Batista.

A greve dos agentes penitenciários começará a partir das 8h. Como já foi feito em outras paralisações, a categoria irá suspender a revista em alimentos e em familiares de presos. Em relação ao efetivo que será empregado nas unidades, a presidente do Sindasp-RN afirma que será mantido um percentual até maior que os 30%, tendo em vista que a quantidade de agentes penitenciários no RN já é pequena.

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Turismo

#CriseGrande: 40% dos hotéis de Pipa estão à venda e taxa de ocupação média não chega a 30%

Quarenta por cento dos 135  hotéis de Pipa, que já foi o roteiro turístico mais festejado do Rio Grande do Norte, estão à venda. A informação é das três imobiliárias da cidade que trabalham na captação de interessados.

Com cinco mil leitos e uma histoória de sucessos entre os principais destinos turísticos do Brasil, Pipa hoje, segundo reconhecem os próprios hoteleiros, não consegue obter mais de 20% de ocupação em média na sua rede durante o ano inteiro.

“Com os custos galopantes da atividade, essa é uma tragédia não só para a hotelaria, mas para toda a economia potiguar”, afirma o presidente da Associação dos Hoteleiros de Pipa, Jean Claude Progin.

Sem qualquer investimento do Estado para proteger essa “galinha dos ovos de ovo” do turismo, lembra Jean Claude, Pipa padece de falta de infraestrutura urbana, de segurança – deficiências compensadas por um zelo excessivo das autoridades ambientais, que multam sem parar hotéis instalados lá há mais de 20 anos.

No ano passado, preocupados com a desconstrução de Pipa como o mais importante destino do Rio Grande do Norte, uma comissão de hoteleiros e empresários que integram a cadeia produtiva do turismo local estiveram com a governadora Rosalba Ciarlini. “Infelizmente, de lá para cá, nada aconteceu”, lamenta Jean Claude.

Empregando 2.500 pessoas, segundo Claude, a cadeia produtiva do turismo em Pipa movimenta tem condições de movimentar até R$ 300 milhões por ano. A crise européia afastou muitos turistas, mas a falta de segurança e episódios evolvendo o assassinato de estrangeiros tem afugentado muita mais gente.

“Já entregamos aos órgãos de segurança um dossiê completo, com nome e endereço, de pessoas envolvidas com tráfico de drogas, mas até agora nada aconteceu”, denuncia Jean Claude.

José Odécio, empresário de turismo de Pipa, diz que a mesma falta de zelo observado na segurança não acontece com os órgãos ambientais, que insistem em aplicar critérios rígidos de proteção a áreas ocupadas há muitos anos. “Daqui a pouco vão querer que qualquer hotel se instale a 100 metros das falésias e, nesse momento, podem fechar Pipa”, desabafa.

Segundo ele, o próprio Ministério Público ignora licenças já concedidas tanto pela Prefeitura quanto pelo Idema e ameaça fechar estabelecimentos que funcionam há anos. “Com toda essa insegurança jurídica não é possível imaginar nenhum empresário se instalando em Pipa”, acrescenta.

Para Jean Claude, com uma Copa à vista em 2014, “não precisaremos de nenhuma bola de cristal para entender que este cenário levará à descapitalização e a decadência da maioria dos hotéis que tiverem uma ocupação inferir a 60% ano, ou seja, quase todos que estiverem instalados em estâncias predominantemente turísticas”.

Fonte: Jornal de Hoje

Opinião dos leitores

  1. os gringos donos d maioria dos hóteis, comprados para lavar seu dinheiro sujo sao os próprios culpados, quando da época do boom de pipa triplicaram os preços das diárias e agora estão chorando porque europeu nao tem mais grana pra vir à Pipa!!!
    Nem conseguem chamar o público nacional porque nós preferimos pagar 200 a 300 reais numa diária em Buenos Aires/Santiago ou Miame/Nova York !!!

  2. os gringos donos d maioria dos hóteis, comprados para lavar seu dinheiro sujo sao os próprios culpados, quando da época do boom de pipa triplicaram os preços das diárias e agora estão chorando porque europeu nao tem mais grana pra vir à Pipa!!!
    Nem conseguem chamar o público nacional porque nós preferimos pagar 200 a 300 reais numa diária em Buenos Aires/Santiago ou Miame/Nova York !!!

  3. Bruno, vc tem deixado de postar meus comentários, sem motivo aparente. Mas acho que é equívoco, por conta da própria dinâmica célere das atualizações. Bom, vou tentar em relação a este post: a "galinha dos ovos de ouro" está pondo ovos chocos, completamente podres. Isso por conta de uma mistura implacável: ganância e falta de senso de realidade dos empresários e absoluta ausência de governo estadual ou municipal (na educação, saúde, estradas, segurança, etc.). Simples assim. 
    Mas as eleições vêm aí, e tudo vai mudar…

  4. Bruno, vc tem deixado de postar meus comentários, sem motivo aparente. Mas acho que é equívoco, por conta da própria dinâmica célere das atualizações. Bom, vou tentar em relação a este post: a "galinha dos ovos de ouro" está pondo ovos chocos, completamente podres. Isso por conta de uma mistura implacável: ganância e falta de senso de realidade dos empresários e absoluta ausência de governo estadual ou municipal (na educação, saúde, estradas, segurança, etc.). Simples assim. 
    Mas as eleições vêm aí, e tudo vai mudar…

  5. Pousadas cobrando preços de hoteis em capitais.   Restaurantes caros.  Resultado:  João Pessoa, Porto de Galinhas, Maceió ou Aracaju. 

  6. Pousadas cobrando preços de hoteis em capitais.   Restaurantes caros.  Resultado:  João Pessoa, Porto de Galinhas, Maceió ou Aracaju. 

  7. Os empresários estão fazendo com Pipa o que fizeram com Ponta Negra, Primeiro transforam em um puteiro, depois passam a cobrar preços proibitivos, gradativamente as pessoas que vão lá não voltam mais. Não é uma coisa de governo, é uma coisa de quem gerencia tais hotéis e posadas, quem dita o preço são os donos, as pessoas não estão deixando de ir por causa das estradas (que é uma porcaria), por causa da segurança ( que é uma fantasia), por causa da saúde ( que não existe). As pessoas deixam de ir porque sabe que com o que gastam em Pipa, é o dobro em qualquer outro destino turístico, até no  exterior. Estive em Montividéu, uma pessoa, filha do dono de um resutarante me disse que esva vindo morar em Pipa e me fez a seguinte pergunta: é verdade que as coisas lá são caras? O que vocês acham?

  8. Os empresários estão fazendo com Pipa o que fizeram com Ponta Negra, Primeiro transforam em um puteiro, depois passam a cobrar preços proibitivos, gradativamente as pessoas que vão lá não voltam mais. Não é uma coisa de governo, é uma coisa de quem gerencia tais hotéis e posadas, quem dita o preço são os donos, as pessoas não estão deixando de ir por causa das estradas (que é uma porcaria), por causa da segurança ( que é uma fantasia), por causa da saúde ( que não existe). As pessoas deixam de ir porque sabe que com o que gastam em Pipa, é o dobro em qualquer outro destino turístico, até no  exterior. Estive em Montividéu, uma pessoa, filha do dono de um resutarante me disse que esva vindo morar em Pipa e me fez a seguinte pergunta: é verdade que as coisas lá são caras? O que vocês acham?

  9. A culpa é dos proprios empresários, o custo em Pipa é absurdo, um verdadeiro roubo, eles querem roubar dos gringos e acabam afujentando os Potiguares, que nesse período de baixa de visitantes extrangeiros poderiam ser a salvação deles, o turismo local.

  10. A culpa é dos proprios empresários, o custo em Pipa é absurdo, um verdadeiro roubo, eles querem roubar dos gringos e acabam afujentando os Potiguares, que nesse período de baixa de visitantes extrangeiros poderiam ser a salvação deles, o turismo local.

  11. Bruno, sempre frequentei Pipa, hoje já não frequento em virtude dos PREÇOS praticados naquela bela praia, por parte de hoteis, comerciantes, passeios, etc.   Além disso vem a violência que é assustadora.   Pela sua reportagem vejo que além de mim, muitas pessoas também deixaram de frequentá-la.

  12. Bruno, sempre frequentei Pipa, hoje já não frequento em virtude dos PREÇOS praticados naquela bela praia, por parte de hoteis, comerciantes, passeios, etc.   Além disso vem a violência que é assustadora.   Pela sua reportagem vejo que além de mim, muitas pessoas também deixaram de frequentá-la.

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Saúde

Bebês e crianças em estado grave sem UTI denunciados por médicos vira destaque no Portal UOL

Local em que os bebês do hospital Januário Cicco, em Natal (RN), estão internados. A imagem foi publicada no Twitter de uma médicaSeis bebês e duas crianças estão à espera de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em hospitais de Natal. O problema foi exposto por médicos plantonistas neste domingo (20) na internet.

Na maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), cinco bebês em estado grave estariam recebendo cuidados em uma sala improvisada do centro cirúrgico. Um dos bebês pesa apenas 800 gramas e nasceu de parto prematuro na madrugada deste domingo (20).

Segundo os médicos da Maternidade de Natal, como também é conhecida a MEJC, a unidade está superlotada e há carência de pessoal.

“Deixar bebê prematuro de 800 gramas sem assistência intensiva adequada por falta de leitos de UTI neonatal é criminoso”, criticou, via Twitter, o médico anestesista José Madson Vidal, que esteve de plantão, neste domingo, na unidade. “Até quando a sociedade vai ficar anestesiada, permitindo que, diariamente, bebês agonizem pela desassistência neonatal?”, questionou.

Também no microblog, a pediatra Uelma Medeiros publicou uma foto do local em que os cinco bebês estão internados e lamentou a situação a que pacientes e médicos vêm se submetendo nos últimos meses devido a problemas enfrentados pela saúde pública no Rio Grande do Norte. “Estamos (MEJC) trabalhando há muito acima da nossa capacidade! Ninguém vai se recusar a dar assistência, mas não tem como dar a tanta gente!”, postou a médica.

No site da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), a maternidade Januário Cicco é citada como referência para residência médica e pós-graduação. O texto sobre a maternidade a descreve como “hospital de referência terciária do SUS [Sistema Único de saúde] e funciona como um campo de ensino e aplicação prática para as profissões da área da saúde, cumprindo um meritório trabalho de ensino, pesquisa e atenção à população pobre.”

Os médicos também denunciaram que há fila de espera por vaga de UTI em outra unidade, o Hospital Maria Alice Fernandes (HMAF), também em Natal.

Segundo a pediatra Kalline Jerônimo, que estava de plantão no HMAF na madrugada deste domingo, o pronto socorro está com duas crianças e um bebê necessitando de UTI e recebendo cuidados médicos em local inadequado.

A pediatra postou no Twitter a situação precária no atendimento por falta de estrutura. “Saindo do HMAF hoje… Resumo do plantão: 1 RN [recém-nascido] necessitando de UTI neonatal e 2 crianças em estado de mal asmático necessitando de UTI pediátrica.”

Caso vai à polícia

O Simed/RN (Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte) informou ao UOL que nesta segunda-feira (21) vai procurar os médicos que denunciaram os problemas para que sejam abertas investigações sobre o caso.

O presidente do Simed, Geraldo Ferreira, disse que vai anexar documentações com as denúncias a um relatório elaborado pelo sindicado  apontando à polícia a precariedade da saúde pública.

Segundo Ferreira, o sindicato está com uma agenda marcada para visitar as delegacias dos bairros de cada hospital do Estado para abrir boletins de ocorrência e, com isso, inquéritos policiais sejam instaurados contra o governo do Estado.

“A situação do atendimento público é grave. Antes existiam problemas setorizados, mas agora está generalizado. A situação escandalosa ocorre da pediatria a anestesia”, afirmou Ferreira. Ele exemplificou que estava de plantão no Hospital Walfredo Gurgel, na semana passada, e observou que as agulhas de aplicação de anestesia “não estavam perfurando a pele dos pacientes.” “A enfermagem nos informou que era um lote que veio com defeito, mas a direção do hospital não adquiriu novos lotes para substituí-lo”, citou.

Na avaliação de Ferreira, a saúde do Rio Grande do Norte passa por “uma grave crise”, com greve dos profissionais e falta de remédios e insumos básicos nos hospitais. Os médicos pararam as atividades no dia 28 de abril, 25 dias após os demais servidores terem cruzado os braços. Eles pedem melhores condições de trabalho e reajustes salariais, mas o Estado diz que não tem como dar aumento devido aos limites de gastos impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Por conta da crise na saúde, o então secretário de Saúde, Domício Arruda, pediu demissão do cargo no último dia 3.

Morte

O Simed/RN também afirmou ao UOL que recebeu denúncia de dois óbitos de crianças que precisavam de UTI e morreram sem a assistência devida. Segundo Ferreira, uma criança internada no HMAF morreu por falta de vaga na UTI. Segundo o sindicato, a criança estava com problemas no aparelho gastrointestinal e necessitava de aparelhos para mantê-la viva. “O tempo em que ela ficou esperando surgir uma vaga na UTI, veio a óbito antes da transferência”, contou.

Ferreira citou ainda que o Simed vai denunciar à polícia, na próxima quarta-feira (23), a morte de outra criança por falta de UTI no Hospital Tarcisio Maia, em Mossoró.

O presidente do Simed disse também que na próxima terça-feira (22) vai aos dois hospitais para colher informações sobre o estado de saúde dos pacientes que estavam na UTI. “Recebemos relatos de que as máquinas que mantinham os pacientes vivos ficaram paradas devido à falta de energia, mas não sabemos se ocorreu óbito.”

Outro lado

A reportagem tentou falar com a direção dos dois hospitais maternidades citadas nas denúncias, mas não conseguiu contato. O UOL também procurou a assessoria de imprensa da Secretária Estadual de Saúde, mas as ligações ao telefone apontado como de “plantão” do órgão não foram atendidas.

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Jornalismo

Polícia Civil não faz recolhimento e máquinas caça-níquel são arrombadas

O blog acaba de ser informado de uma situação realmente lamentável, reflexo do descaso e da crise na segurança que passa o Estado.

Na madrugada da última sexta-feira (11), após denúncias anônimas, policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar (5º BPM) fecharam um bingo que funcionava na rua Neusa Farache, situado no bairro de Capim Macio. No local, foram encontradas cerca de 90 máquinas caça-níquel. Como de padrão, a Polícia Civil é acionada para dar andamento ao procedimento.

O delegado de plantão Custódio Arraes, agindo corretamente dentro de suas atribuições, foi ao local e deu andamento a ocorrência. Só que ele não tinha como fazer o transporte do material apreendido por falta de veículo e fez o isolamento do local com aquela faixa zebrada em preto e amarelo.

Para não deixar o local ao Deus dará, os policiais do 5º BPM passaram a ter uma rotina de fiscalização à residência para evitar o furto, extravio ou qualquer tipo de interferência nas máquinas, haja vista que elas se encontravam, em tese, sob a custódia do Estado. Até aí, tudo bem.

A confusão começou durante a semana. Todos os dias os PMs solicitavam à Civil o recolhimento das máquinas. O problema é que o caminhão que realizaria o recolhimento do material nunca chegou. A Polícia Civil alegava que não dispunha do veículo para realizar o transporte. Conclusão? As máquinas ficaram toda a semana (e estão lá até hoje).

Mas tenham calma. Essa demora é apenas a primeira parte do problema. Nesta sexta-feira (18), o delegado de Costumes Silvio Andrade foi até o endereço onde estavam as máquinas e constatou que todas estavam arrombadas exatamente no dispositivo que armazena o dinheiro do jogo. Cadê o dinheiro? Ninguém sabe, ninguém viu!

Está besta? estarrecido? indignado? A novela ainda não acabou. Ao fazer a constatação, o delegado acionou o Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep) para que fizesse uma perícia no local e nas máquinas, porque estava configurado um segundo crime dentro de um local sob a guarda do Estado, e sabe o que aconteceu? Nada. Isso mesmo: nada! Até agora, nenhum dos peritos esteve no local.

Enquanto isso, as viaturas do 5º Batalhão continuam sendo obrigadas a fazer ronda pela região fazendo um rodízio na frente da casa, deixando o bairro o policiamento ostensivo do bairro desfalcado de uma viatura.

Se é assim que algumas autoridades e agentes tomam conta da nossa segurança, imaginem como estamos bem seguros.

Opinião dos leitores

  1. Unificação das Polícias?Na unificação, os delegados ganhariam status de Promotor de Justiça, os Oficiais PMs, Agentes e Escrivães de Polícia, status de Delegado e os Praças das PMs se tornariam Agentes de Polícias Estaduais…
    Assim, todos ficariam satisfeitos e a escassez de Promotores, Delegados e Policiais seria bastante atenuada…Saliento que antes haveriam cursos para aperfeiçoar esse profissionais, habilitando-os para as respectivas funções, que muitas vezes eles já exercem de forma irregular…
    Por exemplo: Há muitos Sargentos, Agentes, Escrivães e Oficiais de Polícia exercendo função de Delegado em várias cidades do Brasil…Fala-se muito em preservação das tradições… Mas, o que é mais importante? as tradições, ou a eficiência nas estruturas da segurança pública? Para quê serve o militarismo nas policias?
    Não seria o momento de dar aos agentes da segurança um caráter profissional desprovido do cerimonialismo e apêndices?Assim, a Segurança pública no Brasil melhoraria substancialmente…Para isso basta aprovar uma emenda constitucional…A segurança pública deverá atender os anseios da sociedade antes de qualquer interesse corporativo….
    O modelo de segurança vigente já se mostrou incapaz de atender com qualidade aos anseios da sociedade…

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Economia

Produtores afirmam que o Governo Rosa é "inerte", a situação é de falência e que está acontecendo um genocídio com a classe

Em entrevista coletiva com representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), Associação de Criadores do Rio Grande do Norte (Anorc), Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos (Ancoc) e do Sindicato dos Produtores de Leite (Sinproleite), o setor lamentou o que chama de inércia do governo. A situação é considerada de “falência, caso o governo não intervenha”, explica  o presidente da Faern José Alvares Vieira, e poderá culminar na baixa de até 40% do rebanho potiguar. A categoria espera sentar com o governo ainda hoje para discutir a situação.

Das reivindicações feitas ao Estado há cerca de duas semanas,  pouco se avançou e as medidas até agora adotadas – como o aumento de R$ 0,03 no litro do leite adquirido pelo Programa do Leite e a alteração do incentivo financeiro do Proadi para carne bovina de outros estados – são consideradas “insuficientes”, pelos pecuaristas. “O governo precisa entender que depende dele salvar ou deixar morrer o rebanho”, acrescenta Vieira

As barreiras sanitárias que restringem a entrada e saída do rebanho potiguar nos estados nordestinos de Alagoas, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Piauí e parte do Pará, na região Norte,  impedem não só a comercialização, observa Marcos Teixeira, presidente da Anorc, como também fecha as portas para prática adotada durante outros períodos de seca: a retirada do gado para outros estados menos atingidos. “Não há como escapar o gado para outros pastos, precisamos de soluções para o volumoso”, disse Teixeira.

Setor terá mais milho e custo menor

A  ampliação da cota de milho por produtor, em operações realizadas com Conab, de 14 toneladas para 27 toneladas – alternativa apontada para melhorar e garantir a oferta de ração, em meio a escassez de pasto – foi uma das poucas medidas que saíram do papel.

A redução do preço da saca de 60 quilos do milho, segundo o presidente da Faern, deverá ser implementada até a segunda-feira.  “O deputado Henrique Eduardo Alves garantiu junto ao Ministério, a redução do preço. Isso vai possibilitar maior acesso para o pequeno e médio produtor”, frisou José Vieira. Um decreto interministerial, à exemplo do adotado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, deverá baixar dos atuais R$ 33,00 para R$ 18,10, a saca vendida a produtores atendidos pelo Pronaf, e para R$ 21,00,  para pequenos e médios produtores.

A falta de volumoso para alimentação do gado é uma das principais preocupações. “Não existe mais boi gordo, falta pasto, água e  o gado já começa a morrer”, observa Marcos  Teixeira.

A compra de bagaço de cana das usinas açucareiras, além da destinação de 500 hectares de terra na região do Baixo Açu para plantio do volumoso podem minimizar os efeitos da seca, mas precisam de subsídio do governo. No primeiro caso, o setor busca o custeio de parte do frete para a compra do bagaço de cana de açúcar em usinas da Paraíba e, para o plantio, a instalação de sistemas de irrigação que possam viabilizar a cultura. A Usina Vale Verde, em Baía Formosa, anunciou a comercialização de mil toneladas do subproduto da cana para os produtores, que terão cota individual de 10 toneladas, ao custo de R$ 100,00, cada.

Produtores de leite apontam dificuldades

A estiagem tem agravado a queda na produção leiteira. Segundo dados mostrados pelas entidades do setor pecuário, a aquisição do produto pelo Programa do Leite caiu de 145 mil litros por dia, em 2011, para cerca de R$ 80 mil litros/dia. De acordo com os produtores, o preço pago por litro, que será reajustado a partir deste mês de R$ 0,80 para R$ 0,83, está abaixo da média de outros estados e inviabiliza o crescimento da produção. “A política do governo é um genocídio para o produtor rural. É pior que a seca”, disse o presidente do Sinproleite Marcelo Passos. Na Paraíba e em Pernambuco, o litro do leite foi reajustado para R$ 0,92 e R$ 1,00, respectivamente.

O preço de mercado não é compatível com o custo com insumos, destacou o produtor de Ielmo Marinho, Gilson de Andrade, que sofre com a baixa na fazenda. “Falta leite e por esse preço pago pelo Estado, muitos produtores estão preferindo negociar fora do programa”, diz.  Com as barreiras pela febre aftosa, a indústria de laticínios teme não poder negociar. A produção de queijo da Tapuio Agropecuária, em Taipu, é boa parte destinada para Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe. “Nosso temor que os caminhões passem a ficar retidos a partir de agora”, observa o proprietário Francisco Veloso. A Usina também comercializa queijo  para estados vizinhos.

Fonte: Tribuna do Norte

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Tomba faz apelo por melhorias nas estradas e no sistema de saúde pública

Reparos urgentes no trecho da estrada que liga Santa Cruz a Natal foram solicitados pelo deputado Tomba Farias (PSB) ao governo. O parlamentar citou problemas como a má conservação das estradas e o excesso de animais na pista, que colocam em risco a vida dos motoristas.

Tomba citou os dois recentes e graves acidentes ocorridos esta semana na referida estrada. “Esses problemas estão se agravando. Ontem (9) quando passei neste trecho, contei dezessete animais na pista e as providências são urgentes. A imprensa veicula constantemente os graves acidentes ocorridos em nossas rodovias”, alertou.

O deputado também reivindicou ao governo melhorias no sistema de saúde, principalmente com relação à falta de leitos nas UTIs. “Essa situação requer medidas urgentes. Na semana passada ainda existiam vinte e seis pessoas na fila. Estamos sendo constantemente procurados pela comunidade, por pessoas que estão com graves dificuldades”, disse Tomba.

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Juiz libera infratores por falta de vagas nos CEDUCs

O juiz da 3ª Vara da Infância e Juventude, Homero Lechner de Albuquerque, determinou a liberação de três adolescentes – condenados por roubo, dois deles comentaram o delito utilizando arma de fogo – até que a Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (FUNDAC) providencie vagas no sistema socioeducativo de internação do Estado. Até que seja encontrada vagas, eles cumprirão medida socioeducativa em liberdade assistida por ser a mais adequada ao caso concreto.

O fato do prazo para a permanência dos adolescentes sentenciados em unidade de internação provisória já ter extrapolado, aliado a superlotação doCentro Integrado de Atendimento ao adolescente (CIAD), colaborou para que magistrado determinasse que eles fossem entregues, mediante termo, ao responsável legal, cientificando de que deverão iniciar o cumprimento de medida de internação no programa de meio aberto, devendo aguardar em casa eventual vaga em regime de internação, a ser definida posteriormente pelo Juízo da Execução da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Natal.

Antes de proferir a decisão o magistrado oficiou os CEDUCs de Pitimbú, Mossoró e Caicó, mas todos informaram a não existência de vagas para acolher os jovens sentenciados. “Tal situação veio impor, a este Juízo, a contemplação de situações imprevistas e não corriqueiras, ou seja, nunca antes presenciadas por esta vara, como por exemplo, o caso de o socioeducando, mesmo sentenciado, permanecer sem destino certo, aguardando, fechado, seu encaminhamento para unidade de internação correspondente. Analisando detidamente, não somente os autos, mas todo o sistema socioeducativo estadual referente à aplicação de medidas socioeducativas em meio fechado, verifico que a atual situação chegou à limites extremos, próximo ao calamitoso”, destacou o juiz da 3ª Vara da Infância e Juventude, Homero Lechner.

O magistrado disse que em mais de 11 anos atuando na vara da Infância e Juventude da Comarca de Natal nunca se deparou com situação semelhante e que hoje é notória a falência do sistema socioeducativo de medidas em meio fechado, principalmente o de internação, que ha muito vem sofrendo com falta de vagas, além de outras carências, quais impuseram ao Conselho Nacional de Justiça orientar o fechamento do CEDUC – Pitimbú.

Ele disse ainda que, mesmo havendo orientação do CNJ e determinação judicial proferida pelo Juízo de Parnamirim, o Estado permaneceu inerte e despreocupado, o que provocou a atual situação do sistema socioeducativo em meio fechado do RN. Como não foram solucionadas as questões urgentes e necessárias que afetam o CEDUC – Pitimbú, os adolescentes sentenciados eram encaminhados às unidades do interior, que atualmente não dispõem de vagas para abrigarem mais nenhum socioeducando. “Resumindo, em todo o Estado do Rio Grande do Norte não existem vagas para adolescentes que forem sentenciados a medida socioeducativa de internação”, declarou o juiz.

A decisão de deixar os adolescentes em liberdade assistida tem como base a Lei nº 12.594/12, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), a qual diz que o adolescente sentenciado ao cumprimento de medida socioeducativa em meio fechado (semiliberdade e internação) que não puder iniciar o respectivo cumprimento por ausência de vaga, deverá ser prontamente incluído em programa de meio aberto.

O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa tem o direito de ser encaminhado para o atendimento adequado e não pode sofrer qualquer prejuízo em seu patrimônio subjetivo pela falta ou mal funcionamento da entidade. Não havendo vagas em entidade de atendimento adequada o adolescente deverá ser incluído em programa de meio aberto.

Mesmo essa lei determinando que, no caso de cometimento de ato infracional mediante grave ameaça ou violência, deverá ser o socioeducando encaminhado ao unidade mais próxima, no Estado do Rio Grande do Norte isto não é mais possível, já que todas as unidade de internação situadas em território Potiguar estão sem vagas.

“Portanto, em se tratando de privação de liberdade, a interpretação da lei deverá sempre ser de modo a beneficiar o segregado, precipuamente o adolescente que conta com a segurança conferida pelo princípio Constitucional da proteção integral”, disse Homero Lechner.

Na decisão, o juiz determinou ainda que o presidente da FUNDAC seja oficiado com urgência para que providencie, na maior brevidade possível, vagas para que os adolescentes possam cumprir a medida socioeducativa de internação, aplicada por força de sentença Judical, proferida pela 3ª Vara da Infância e da Juventude.

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Márcia Maia e Hermano Morais criticam crise na saúde

Após ter participado na tarde de ontem (08) de uma reunião convocada pela Associação Amigos do Coração da Criança (Amico), a deputada Márcia Maia discutiu a situação da Saúde pública no RN em seu discurso no Plenário nesta quarta (09). Segundo ela, médicos relataram na ocasião que são obrigados a negar o atendimento ou fazê-lo de forma precária, por falta de vagas nos hospitais.

Outro problema relatado foi a ausência de recursos humanos, o que acomete o Hospital Santa Catarina, na zona norte da capital, que dispõe de leitos, mas não tem pessoal para atender os pacientes.

“O Hospital Walfredo Gurgel está sem diretor há 30 dias; o Varela Santiago ameaça fechar por falta de pagamento do Estado. Quatro nomes já foram convidados para ocupar a secretaria estadual de Saúde, mas nenhum aceitou. A situação da Saúde é preocupante”, alertou a parlamentar.
“Vivemos uma situação de calamidade pública. A governadora, que é médica, não pode deixar de priorizar essa área tão importante para a sociedade”, acrescentou o deputado Hermano Morais (PMDB), que também esteve presente à reunião da Amico.

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Conselho Regional de Medicina interdita setor de reanimação do Clovis Sarinho

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte – Cremern decidiu em sessão plenária, realizada na noite desta segunda-feira(7), pela interdição do setor de reanimação do Pronto Socorro Clóvis Sarinho do Complexo Hospitalar Monsenhor Walfredo Gurgel.

A decisão foi tomada pelos Conselheiros depois de examinarem o relatório do departamento de fiscalização do Cremern, onde constavam registros com provas de desassistência aos pacientes. Entre as condições de maior destaque mencionadas no relatório, feito depois de fiscalização realizada na última sexta-feira (04), foram: Falta de médicos na unidade por 24h e a falta de medicamentos.

De acordo com o presidente do Cremern, Jeancarlo Cavalcante, o CRM vai comunicar a decisão a Secretaria Estadual de Saúde Pública – Sesap e ao Ministério Público Estadual – MPE, além de judicializar a questão numa tentativa de solucionar os graves problemas encontrados.

Anexo da Resolução Cremern Nº 003/2012

O setor de Reanimação do Ponto Socorro Clóvis Sarinho permanecerá interditado eticamente até que sejam cumpridas às seguintes exigências:

1.     Manter médicos na unidade para dar assistência nas 24 (vinte e quatro) horas;

2.     Isolar a unidade não permitindo a presença de estranhos ou acompanhantes;

3.     Reparar ou adquirir camas específicas para substituir as sucateadas;

4.     Manter reserva de no mínimo de dez por cento dos equipamentos necessários a assistência, objetivando suprir quanto houver quebras.

5.     Reabastecimento de medicamentos, principalmente de antibióticos;

6.     Providenciar reparo nas instalações elétricas e proteção das paredes e portas para o uso do aparelho de RX portátil;

7.     Consertar os sistemas de vácuo e aspiração;

8.     Resolver o problema dos umidificadores, providenciando tomadas elétricas para o seu funcionamento.

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Paciente precisa comprar remédio no Walfredo Gurgel

Falta de medicamentos, macas lotando corredores, servidores em greve, esses são alguns dos muitos problemas que vêm se acumulando não só no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HWG), como também em outras unidades da rede pública de saúde do estado. A saída do médico urologista Domício Arruda da titularidade da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), apenas consolidou o que a população potiguar e, desde a última terça-feira, o Brasil inteiro já sabe: a saúde pública do RN está em crise.

O Diário de Natal esteve novamente no Walfredo Gurgel na manhã dessa sexta-feira (04), onde constatou que a falta de medicamentos tem levado a população ao desespero. Como relata Auxiliadora Medeiros, que está acompanhando um familiar desde quarta-feira no hospital. Ela procurou a reportagem para registrar o descaso com que vem sendo tratado seu caso. Para diminuir a gravidade do quadro de seu parente, que tem problemas hepáticos e há três dias sofre com dores e expele sangue pela boca, Auxiliadora diz que teve que comprar a medicação indicada (Dramin e Albumina humana – ambos oferecidos gratuitamente pelo SUS), pois os remédios estão em falta no HWG. “Se daqui para amanhã, ele não for transferido, ele vai morrer”, fala emocionada Auxiliadora.

O Walfredo Gurgel é a maior unidade hospitalar do estado e atende mais de mil casos por dia oriundos de todo o RN. Quanto à falta de medicamentos, a assessoria do hospital alega que repassa semanalmente as demandas do HWG à Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), sendo de competência da Unicat enviar todos os medicamentos solicitados na lista.

Indefinição

A Sesap foi procurada pelo Diário de Natal para posicionar-se sobre a crise na Saúde. Entretanto, de acordo com a assessoria, a secretária interina da pasta, Dorinha Burlamaqui, precisa de tempo para se inteirar sobre questões administrativas da Sesap, que competiam apenas ao ex-secretário Domício Arruda, mas que em breve a imprensa poderá contar com suas declarações.

Sobre a escolha de um novotitular para a pasta, a assessoria disse que a governadora Rosalba Ciarlini esteve com a agenda cheia durante a semana e que ainda não havia se reunido com o seu gabinete para discutir um novo titular para a Sesap. A assessoria ressaltou que a saída de Domício foi por decisão própria do secretário e que não houve retaliações por causa da repercussão da crise da saúde na imprensa nacional.

A própria assessoria demonstrou pouco conhecimento sobre os desdobramentos da situação no Walfredo Gurgel. Questionada sobre o quadro do hospital, a assessoria perguntou como estava o local na manhã dessa sexta, se haviam muitas ambulâncias paradas e se eram muitos os casos vindos do interior.

Fonte: DN Online

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Varela Santiago pode fechar

A falta de perspectivas para resolver a crise financeira do Hospital Infantil Varela Santiago pode terminar a semana com a renúncia do diretor superintendente da instituição. Há 12 anos no cargo, Paulo Xavier se vê de mãos atadas diante da dívida com a Caixa Econômica Federal, falta de pagamentos do Governo e Prefeitura, e baixa arrecadação. Amanhã, ele se reúne com o presidente do Instituto de Proteção e Assistência a Infância do Rio Grande do Norte (Ipai-RN), Manoel de Medeiros Brito, e outros diretores para anunciar sua saída caso não haja uma maneira de sustentar a estrutura do hospital.

O dia de ontem foi marcado pela abertura de uma ação civil do Ministério Público, assinada pela promotora da Saúde Iara Pinheiro, para investigar a inadimplência dos poderes executivos com a instituição. Na avenida Deodoro da Fonseca, funcionários e pacientes da instituição saíram à rua com apitos e cartazes para protestar contra a atual situação. “Infelizmente os poderes públicos que mais deviam ser referência são os que mais se ausentam”, afirmou o gerente administrativo do hospital, Francisco Régis da Costa. Na manifestação, mensagens de protesto contra a possibilidade de fechamento da unidade hospitalar, e mensagens de apoio ao diretor Paulo Xavier puderam ser vistas.

Em tom de despedida, o diretor superintendente explicou que os números não fecham. “Gastamos só com folha salarial R$ 570 mil e arrecadamos R$ 480 mil”, cita. Paulo Xavier diz que se sair, sairá triste e constrangido com o atual quadro. “Nosso sonho era transformar o Varela em um dos melhores hospitais pediátricos do país”, afirma. Ele confirmou que deixará suas funções em definitivo a partir do dia 1º de junho caso não sejam apresentadas soluções eficientes. “Não tenho cara de chegar para um funcionário e dizer que não posso pagar. Isso não condiz com a minha pessoa”, dispara.

O gerente administrativo Francisco Régis acredita que caso o panorama não se modifique, em 60 dias o hospital será obrigado a parar todos osserviços. Os prejuízos, por enquanto, ocorreram nas cirurgias, suspensas devido à greve dos cirurgiões. De acordo com Paulo Xavier, com essa paralisação a instituição deixou de arrecadar R$ 150 mil.

Em meio aos protestos desta quarta-feira estavam também mães temerosas quanto à suspensão dos serviços do hospital. A filha de um ano e quatro meses da dona de casa Inária Patrícia precisa dos aparelhos para sobreviver. Por ser neuropata – doença que ataca o sistema nervoso – a pequena está internada na unidade desde que nasceu. Na mesma situação, a dona de casa Leoneide de Souza Silva tem um filho de oito anos na unidade fazendo tratamento contra um câncer no olho. “Se fechar penso o que vai ser de mim e dele”, diz a mãe.

Dívida

Hoje o Varela Santiago acumula uma dívida de R$ 2,5 milhões com a Caixa Econômica Federal. Da parte do Governo do Estado, o hospital tem R$ 500 mil a receber referente a terceira parcela de um convênio de 2011 com a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Já a Prefeitura de Natal não repassou verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) de março e abril para o pagamento dos plantões dos cirurgiões e intensivistas. Um total de R$ 332 mil no acumulado. Como se não bastasse, ainda existe uma dívida de R$ 145 mil do Programa Cidadão Nota Dez que não foi paga pelo governo Wilma de Faria.

Fonte: Diário de Natal

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MP constata falta de estrutura durante inspeção no Walfredo Gurgel

Acúmulo de lixo, falta de macas, elevadores quebrados e leitos fechados são uma pequena parcela dos problemas encontrados no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Após receber inúmeras denúncias acerca da situação da unidade de saúde, o Ministério Público Estadual realizou uma visita para averiguar os problemas estruturais e de atendimento relatados por pacientes, médicos e servidores. A inspeção foi realizada pela promotora Iara Pinheiro na tarde de ontem e teve o acompanhamento do Sindsaúde. No entanto, a visita foi encerrada sem qualquer manifestação da promotora Iara Pinheiro. Ela havia afirmado que qualquer resultado será divulgado somente após a conclusão do relatório, que deve ser emitido no final da semana.

Para o diretor do Sindsaúde, Marcelo Melo, que acompanhou a inspeção, a situação encontrada no Walfredo Gurgel é inadmissível e de uma falta de sensibilidade com o paciente. Segundo o dirigente sindical, os corredores estão extremamente lotados, com “uma médiade 15 pacientes por técnico de enfermagem”. Melo comenta também que problemas como falta de material e medicamentos chegaram a uma situação tão crítica que quatro leitos da UTI cardiológica tiveram que ser desativados. “Não temos antibiótico suficiente para manter o controle e o combate à infecção hospitalar. Faltam sedativos, na UTI faltam coagulantes, além de remédios para controle de hipertensão e outros mais”.

Outro problema denunciado pelo diretor do sindicato é a falta de estrutura no hospital. Faltam macas para transferir pacientes das alas de politrauma para o setor cirúrgico. “Hoje de manhã ocorreu um óbito e esse corpo ficou preso no hospital da 6h até às 8h40 por faltar maca para transferir o óbito ao necrotério”, declarou.

O problema no Walfredo Gurgel está tão crítico, que os elevadores estão quebrados, inclusive o elevador que é usado para o transporte do pacientes que morrem no hospital para o necrotério está quebrado. A equipe do Diário de Natal chegou a presenciar o transporte de dois corposde pacientes que tiveram que ser transferidos até o necrotério pelo lado de fora, fazendo com que os corpos ficassem lado a lado de pacientes, acompanhantes e servidores.

O acúmulo de lixo é outro agravante na situação precária do Walfredo Gurgel. Pilhas e mais pilhas de lixo se transformaram em um princípio de lixão no setor de descarte do hospital. Restos de comida, luvas e embalagens de medicamentos se amontoam oferecendo riscos à vida dos pacientes uma vez a copa se encontra ao lado do depósito de lixo do hospital.

Durante a inspeção do Ministério Público, quando a promotora Iara Pinheiro chegou próximo ao depósito de lixo do Walfredo Gurgel, os médicos começaram a alertar para as possíveis e “bem prováveis” infecções hospitalares decorrentes do excesso de lixo encontrado no local. “Se somente uma mosca pousasse nesse lixo e por um acaso entrasse em contato com um paciente meu internado aqui e ele pegasse infecção hospitalar, porque nessa situação é o que vai acontecer. Eu botava um processo nessa empresa que recolhe o lixo”, gritava um médico. De acordo com Marcelo Melo, a promotora Iara Pinheiro vai pedir providências imediatas em relação ao acúmulo de lixo.

Um outro médico que não quis se identificar denunciou que os servidores do hospital, médicos, técnicos e enfermeiros, chegam a ficar sem tem o que comer já que as refeições deixaram de ser fornecidas para os funcionários. “A situação aqui está horrível, aqui não tem dinheiro para comprar material e falta até comida para dar a gente. Como podemos trabalhar numa situação assim? É uma situação extrema de descaso”, declarou.

Outro lado

O secretário de saúde Domício Arruda explicou que um problema de ordem de pagamento impediu a coleta de lixo no hospital Walfredo Gurgel. Segundo Domício Arruda, débitos anteriores paralisaram a coleta. “Nós temos uma empresa que é contratada para coletar o lixo comum, o contrato dela só foi liberado no dia 1º de março, ficaram faltando apenas duas parcelas de R$ 40 mil que são referentes a uma indenização. Tudo já devia estar regularizado”.

De acordo com o secretário, o serviço de coleta deve voltar a funcionar normalmente ainda nessa semana dependendo somente da empresa responsável pela retirada do lixo começar os trabalhos.

Fonte: DN Online

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Agentes realizam paralisação em todo Estado nesta quarta-feira

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte tem esperado por um posicionamento do Governo do Estado sobre a pauta de reivindicações da categoria. No entanto, diante da falta de resposta, uma nova paralisação será realizada nesta quarta-feira (2), nas unidades prisionais.

Desta vez, os agentes irão cruzar os braços, como forma de protesto, deixando de fazer escolta de presos, por exemplo, bem como revistas em alimentos e familiares que vão para as unidades visitar os detentos. Por outro lado, os serviços essenciais e para manutenção das atividades nas carceragens serão mantidos. A medida foi decidida em assembleia realizada ainda na semana passada.

A presidente do Sindasp-RN, Vilma Batista, explica que antes mesmo da paralisação realizada no fim de semana passado, os agentes cogitavam cruzar os braços nesta quarta-feira, caso o Governo continuasse “calado” em relação aos anseios do sistema penitenciário.

“Fizemos a paralisação no sábado e domingo e, como continuamos sem um posicionamento, vamos parar novamente. Na quinta-feira (3), teremos uma assembleia em Mossoró e, na sexta-feira (4), vamos nos reunir em Natal. A partir daí, vamos decidir se chegou a hora de se deflagrar uma greve por tempo indeterminado”, afirma.

Vilma Batista ressaltou que o Governo do RN tem ignorado os agentes penitenciários, que pedem melhorias estruturais nas cadeias e presídios, bem como um reajuste salarial. Entretanto, desde o início do ano que o Sindicato não consegue nem mesmo marcar um encontro com a governadora Rosalba Ciarlini ou com os representantes do Gabinete Civil.

“Nesta terça-feira, é celebrado o Dia do Trabalhador, então, como trabalhadores do Estado, exigimos respeito por parte do Governo. Por esse motivo, convocamos também a sociedade a nos ajudar e participar da nossa luta”, completa a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte.

Vilma Batista ressalta que realizar uma greve não é o objetivo dos agentes, até porque, a atual população carcerária é incompatível com a quantidade de servidores atuando na segurança dos presídios e uma paralisação geral poderia causar grandes transtornos para o sistema prisional.

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