Política

Importante senador é gravado e se complica; moldes do episódio que derrubou Delcídio do Amaral

Por interino

O clima está tenso num gabinete do Congresso Nacional. Um importante senador foi gravado por um interlocutor em conversas comprometedoras nos moldes do episódio que derrubou o então senador Delcídio do Amaral.

O áudio foi incluído por um delator através de um advogado nos autos da operação Lava Jato, e a Procuradoria-Geral da República pode soltar operação a qualquer momento. Não há certeza se haverá mandado de prisão ou só condução coercitiva.

O camburão da Polícia Federal está com a chave na ignição, e os grandes escritórios de advocacia criminal já estão preparados para a bomba.

Vale lembrar que, há três semanas, como citou a Coluna, o procurador-geral Rodrigo Janot mandou limpar meio andar para uma força-tarefa que trabalha sob sigilo.

Coluna Esplanada, UOL

Opinião dos leitores

  1. Se é nos moldes do episódio que derrubou Delcídio do Amaral, só pode ser outro do pt. Quem será?

  2. Lula deu um exemplo muito ruim quando acusou Ministros das Instituições de acovardados (STF, TJ, Câmara e Senado) e com isso pessoas levianas vem tecendo criticas pesadas contra tão Honradas Instituições.
    Parem com isto é o mesmo que não se respeitar pai e mãe.

  3. Dependendo do juiz do $TF q o dito cujo for amigo, a bomba pode virar um traque.
    São João tá chegando…

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Judiciário

STF divulgará conteúdo da delação de Delcídio do Amaral até o fim do dia

O ministro Teori Zavascki aceitou os termos propostos pelo senador Delcídio do Amaral, que até sua prisão em novembro era líder do governo, e tornou o parlamentar um colaborador premiado da operação Lava Jato. Ele fornecerá informações em troca de uma redução na pena.

Ao homologar o acordo, o ministro suspendeu o sigilo do processo. O conteúdo do acordo será divulgado até o fim do dia pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

http://jota.uol.com.br/stf-homologa-delacao-premiada-de-ex-lider-do-governo-delcidio-do-amaral

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Judiciário

STF homologa delação premiada de Delcídio do Amaral

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta terça-feira (15) a delação premiada firmada entre o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e a Procuradoria Geral da República (PGR) para colaborar com as investigações da Operação Lava Jato.

A homologação confere validade jurídica ao acordo, atestando que ele cumpre regras estabelecidas em lei. A partir desse ato, a PGR poderá separar fatos narrados pelo senador, em depoimentos já prestados, que levantam suspeitas sobre crimes e pessoas neles supostamente envolvidas.

Com o material, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, poderá pedir novas investigações ao Supremo Tribunal Federal (STF) – no caso de suspeitas sobre autoridades com o chamado foro privilegiado – ou anexar elementos a inquéritos já em andamento – atualmente, são ao menos 40 parlamentares e ministros investigados na Corte, junto com outras 32 pessoas sem prerrogativa de foro também alvo de diligências.

Em acordos de colaboração premiada, uma pessoa investigada confessa seus crimes e aponta envolvimento de outras pessoas, apresentando meios para a Polícia e o Ministério Público coletarem provas. Em troca, pode obter redução de pena caso condenada pela Justiça.

O teor da delação de Delcídio ainda permanece sob sigilo, que poderá cair quando a PGR apresentar denúncias contra os suspeitos ou quando entender que a revelação dos depoimentos não poderia mais prejudicar as investigações.

Várias partes da delação, no entanto, foram reveladas nas últimas semanas pela revista “Istoé”, envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff, além de políticos do PMDB e ex-ministros de governo (leia abaixo trechos citados pela revista).

Acusações contra Dilma

Na edição desta semana, a revista afirma que a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, braço-direito de Dilma até 2010, teria sido a principal operadora de um desvio de R$ 45 milhões de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, para campanhas do PT e do PMDB.

De acordo com a reportagem, no acordo de colaboração, Delcídio conta que Erenice Guerra e os ex-ministros Silas Rondeau, do governo Lula, e Antonio Palloci, dos governos Lula e Dilma, movimentaram cerca de R$ 25 bilhões e desviaram pelo menos R$ 45 milhões dos cofres públicos diretamente para as campanhas eleitorais do PT e do PMDB em 2010 e 2014.

O senador explica, segundo a revista, que os desvios da usina vieram tanto do pacote de obras civis, que consumiram cerca de R$ 19 bilhões, como da compra de equipamentos, que chegou a R$ 4,5 bilhões. Em todas as etapas do processo teria havido superfaturamento.

No início do mês, “IstoÉ” revelou outro trecho em que Delcidio contou que Dilma agiu para manter na Petrobras os diretores comprometidos com o esquema de corrupção e atuou para interferir no andamento da Operação Lava Jato.

Uma dessas ações, segundo o senador, foi a nomeação para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) do ministro Marcelo Navarro, que se teria se comprometido a votar, em julgamentos no tribunal, pela soltura de empreiteiros já denunciados pela Lava Jato.

Delcídio ainda afirma, que, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma sabia que havia um esquema de superfaturamento por trás da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e atuou para que Nestor Cerveró, ex-diretor da estatal e um dos presos na Lava Jato, fosse mantido na direção da Petrobras. A presidente, segundo o senador, indicou Cerveró para a diretoria financeira da BR Distribuidora.

Delcídio descreveu ainda uma operação de caixa dois na campanha de Dilma em 2010 feita pelo doleiro Adir Assad, também preso na Lava Jato. Segundo o senador, o esquema seria descoberto pela CPI dos Bingos, mas o governo conseguiu barrar a investigação dos parlamentares.

As acusações contra Lula

Ainda de acordo com a revista, Delcídio afirmou que Lula tinha conhecimento do esquema de corrupção da Petrobras, que agiu pessoalmente para barrar as investigações da Lava Jato e que seria o mandante do pagamento para tentar comprar o silêncio de testemunhas.

O ex-presidente, segundo Delcídio, foi o mandante dos pagamentos que o senador ofereceu à família de Cerveró e que resultaram na prisão do senador, em novembro. De acordo com Delcídio, Lula pediu “expressamente” para que ele ajudasse o pecuarista José Carlos Bumlai, porque estaria implicado nas delações do lobista Fernando Baiano e de Cerveró.

O senador afirma, segundo a revista, que Lula não queria que Cerveró mencionasse o esquema de Bumlai na compra de sondas superfaturadas feitas pela estatal. Na delação, Delcídio diz que intermediaria o pagamento à família de Cerveró com dinheiro fornecido por Bumlai.

O senador também afirma, de acordo com a publicação, que em 2006 Lula e o ex-ministro da Fazenda e da Casa CivilAntonio Palocci teriam articulado um pagamento ao publicitário Marcos Valério para que ele não dissesse o que sabia durante o processo do mensalão.

De acordo com o parlamentar, Valério exigiu R$ 200 milhões para se calar na CPI dos Correios, e Lula teria cedido. Palocci, conforme o depoimento, assumiu a tarefa de negociar o pagamento.

G1

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Política

‘Quem faz delação é réu-confesso e frouxo’, afirma relator de processo contra Delcídio

delcidioO relator do processo contra Delcídio Amaral (PT-MS) no Conselho de Ética do Senado, Telmário Mota (PDT-RR), afirmou que a suposta delação do senador não será incluída na investigação até que seja homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em contrapartida, ele acredita que o documento deve dificultar a situação de Delcídio. “O delator pra mim tem dois defeitos, primeiro ele é réu confesso, depois ele é frouxo”, disse.

A declaração de Telmário relembra fala da presidente Dilma Rousseff que, em junho do ano passado, rebateu delação do empreiteiro Ricardo Pessoa sobre doações da UTC à campanha da presidente. “Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é que é. Tentaram me transformar em uma delatora”, afirmou Dilma à época. A presidente também foi citada na delação de Delcídio.

Já existem requerimentos no Conselho de Ética que pedem a inclusão da delação de Delcídio ao processo, mas só poderão ser avaliados após o colegiado votar o parecer apresentado pelo relator. “O nosso relatório foi em cima do que foi apresentado, ainda não sabemos se a delação existe. Se ela não for homologada, não tem nenhuma validade. Ma se tiver uma delação, naturalmente ela vai incriminá-lo”, argumentou Telmário Mota.

No Senado, há grande expectativa quanto à homologação da suposta delação de Delcídio, que teria citado pelo menos cinco senadores, incluindo os já investigados Renan Calheiros (PMDB-AL), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Romero Jucá (PMDB-RR), além do presidente do PSDB, Aécio Neves (MG).

A divulgação da delação mudou os rumos do processo contra o senador, que contava com a conivência de alguns membros do colegiado para atrasar o processo. Agora, o humor é outro no Senado e a maior parte dos parlamentares tende pela cassação de Delcídio.

Fonte: Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. E se este cara estivesse no lugar dele pronto para tomar 20 ou 30 anos de cadeia para defender quem não merece?

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