Jornalismo

Presidente do Sinpol nega denúncia contra delegados

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN (Sinpol), Djair Oliveira, negou esta manhã (9) as denúncias contra delegados da Polícia Civil, agente da Polícia Federal e um servidor aposentado da Assembléia Legislativa, atribuídas ao sindicato.

Ainda que anônima, a denúncia, segundo a matéria publicada na edição da Tribuna do Norte desse domingo (8), partiu do Sinpol, e nela, os delegados Ronaldo Gomes, Márcio Delgado, Gustavo Santana, Sílvio Fernando, Delmontiê Evaristo Falcão e Sheila Freitas, o servidor aposentado da AL Admilson Fernandes, e o agente da PF Sílvio Marcelino Júnior, são citados por envolvimentos em diversos crimes, ocorridos desde 2005.

“Essas denúncias são levianas e citam pessoas que estão trabalhando honestamente. Assim que ficamos sabendo do ofício da Secretaria Nacional pedimos uma retração pelo o uso indevido do nome do sindicato. Não temos atribuições investigativas e não fizemos esta denúncia”.

Ainda na quarta-feira (4), o delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, designou uma comissão formada pelos delegados João Bosco Vasconcelos de Almeida, Laerte Jardim Brasil e Marcus Dayan Pereira Teixeira de Vasconcelos para apurar os crimes denunciados. As investigações correm em sigilo.

Fonte: Nominuto.com

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Jornalismo

Secretário diz que denúncias contra Delegados foi feita de forma criminosa

Segue a íntegra da nota:

“A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed), diante de matéria publicada pelo jornal Tribuna do Norte, neste domingo, intitulada “Polícia Civil na mira de investigação”, esclarece à sociedade:

1) a denúncia foi feita de forma criminosa, pois o “denunciante” identificou-se como sendo o Sinpol, e o próprio Sindicato dos Policiais Civis do RN já declarou não ter sido autor do relato que aponta o suposto envolvimento de servidores públicos com irregularidades;

2) mudanças que ocorreram, no ano passado, em cargos na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol), podem ter desagrado algumas pessoas, que teriam ficado chateadas, passando a promover tais “denúncias”, com o intuito de causar tumulto na instituição;

3) o subsecretário da Sesed, delegado de Polícia Federal aposentado Airton de Sá Ferraz, citado equivocadamente na reportagem como secretário-adjunto, não tem nenhuma sobrinha morando em Natal;

4) a origem do documento será investigada;

5) o caso está sendo investigado por meio de processo administrativo e de inquérito policial e, caso seja comprovada alguma prática ilegal por parte de servidores, que terão assegurado o amplo direito de defesa, esses serão penalizados, de acordo com a legislação.

A Sesed reforça seu compromisso de continuar trabalhando em prol dos potiguares, sempre respeitando os direitos dos cidadãos e combatendo a criminalidade.

ALDAIR DA ROCHA
Secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social”.

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Jornalismo

Delegados são investigados por assassinatos, formação de quadrilha e corrupção

Assassinatos, tráfico de drogas, formação de quadrilha, extorsão, corrupção e tráfico de influência. Esses são alguns dos crimes atribuídos a delegados e agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, um agente da Polícia Federal que trabalha na Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, e um funcionário aposentado da Assembleia Legislativa potiguar. As denúncias desses supostos crimes já são de conhecimento da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), órgão vinculado diretamente à Presidência da República.

Baseado nessas denúncias, o delegado geral de Polícia Civil, Fábio Rogério Silva, designou na quarta-feira passada uma comissão tríplice para apurar os supostos crimes. A comissão é formada pelos delegados João Bosco Vasconcelos de Almeida, Laerte Jardim Brasil e Marcus Dayan Pereira Teixeira de Vasconcelos.

A portaria, de número 020/2012, não faz referência aos supostos crimes. Da mesma maneira, não cita os nomes dos policiais que teriam relação com os delitos. O documento diz somente que a comissão deve “instaurar e concluir, no prazo legal, inquérito policial objetivando apurar as denúncias contidas nos documentos anexos ao Ofício nº 365/2011 – SNPDDH/SDH/PR”. A sigla é referente à Secretaria Nacional de Promoção e Defesa de Direitos Humanos.

Procurado pela TRIBUNA DO NORTE, Fábio Rogério disse – através da assessoria de imprensa – que como a investigação corre em caráter sigiloso, não irá se pronunciar sobre a portaria. A TN também procurou um dos delegados que compõem a comissão. “Recebemos essa incumbência agora. Não podemos falar nada neste momento”, limitou-se a dizer o delegado.

Denúncias 

A TRIBUNA DO NORTE teve acesso com exclusividade às denúncias encaminhadas à Secretaria Nacional de Promoção e Defesa de Direitos Humanos. O documento, apócrifo, foi protocolado em 10 de junho do ano passado sob o número: 00005.004292/2011-71. Dez dias depois, o secretário substituto de Promoção e Defesa de Direitos Humanos, Gabriel Silva Ribeiro, enviou ofício (de número 365/2011) ao ouvidor de Polícia do RN, Geraldo Soares Wanderley.

Após tramitar na Casa Civil, na Corregedoria Geral e na Secretaria de Segurança, as denúncias chegaram nas mãos do delegado geral. Fábio Rogério decidiu designar a comissão tríplice na semana passada.

A TRIBUNA DO NORTE obteve cópia das denúncias, que são feitas em cinco páginas de papel ofício, em Brasília. O documento é atribuído ao Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol). Logo na primeira página, o denunciante frisa que “por não ter um plano se segurança devidamente traçado, a ‘ordem é matar’ para mostrar serviço perante a governadora e a sociedade” (sic). Fato teria ocorrido no ano passado.

O denunciante ressalta que “toda e qualquer investigação a ser realizada sobre os fatos jamais poderá ser feita pela polícia do Rio Grande do Norte, pois os policiais citados fazem parte da cúpula das Polícias Civil, Militar, PF e da Sesed, inviabilizando e tornando suspeita toda e qualquer apuração” (sic).

O denunciante diz que crimes ocorridos em abril de 2011 “demonstram claramente o que estou falando”. Ele exemplificou usando quatro assassinatos atribuídos à polícia potiguar. As vítimas foram: os assaltantes Vidalvo Miguel da Silva e Damião Régis e Francisco Miguel, além de um outro cujo nome não é citado no documento. Para o denunciante, esses homens foram mortos “quando poderiam ter sido presos”.

A pessoa que encaminhou a denúncia à SNPDDH diz que desde 2005 que várias mortes são registradas na região oeste potiguar. Segundo ela, “é sabido dentro das instituições policiais que muitas destas mortes foram arquitetadas pela família Veras com participação de policiais civis e militares” (sic).

Nesse trecho do documento, o denunciante se refere aos delegados Ronaldo Gomes de Moraes e Sheila Maria Freitas de Almeida, ao funcionário aposentado da Assembleia Legislativa Admilson Fernandes e ao agente de Polícia Federal Sílvio Marcelino da Silva Júnior. (Veja quadro)

O documento também trata do crime de tráfico de influência dentro da Polícia Civil. O denunciante tratou esse capítulo como “Esquema de nomeações estratégicas da Degepol”. O crime teria sido cometido na época em que Ronaldo Gomes era delegado geral. O objetivo do dito “esquema” era “dar cobertura a determinadas irregularidades e recebimentos de propinas”.

O denunciante cita outros quatro delegados como partícipes desse “esquema”: Sílvio Fernando, Gustavo Santana, Delmontiê Falcão e Márcio Delgado Varandas.

Segundo o documento, Sílvio Fernando,  titular da Delegacia Especializada de Costumes (DEC) é “amigo íntimo do traficante e homicida Novinho do Gás [Wagner Miguel de Araújo Galvão]”. O delegado teria inclusive sido “flagrado numa filmagem feita pelo Dr. Rolim [Raimundo Rolim de Albuquerque Filho, também delegado de Polícia Civil] viajando numa camioneta de propriedade de Novinho do Gás. Atualmente dá cobertura ao ‘Esquema do Gás’, tirando do caminho os concorrentes de Novinho” (sic). O documento ressalta que Wagner Miguel teria relações amorosas com “uma sobrinha do Dr. Ferraz, atual subsecretário de Segurança, (…), onde a ordem é não mexer com Novinho” (sic). Na verdade, o delegado de Polícia Federal aposentado Airton Ferraz ocupa o cargo de secretário-adjunto da Sesed.

O delegado Gustavo Santana foi citado no documento porque, quando estava na Delegacia de Costumes, teve, de acordo com o denunciante, “seu nome encontrado nas agendas dos bicheiros Luiz Correia e Marcelo Correia, presos e envolvidos numa operação que apreendeu várias máquinas caça-níqueis” (sic).

Delmontiê Evaristo Falcão, que hoje está na Delegacia Especializada na Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov), foi citado porque estaria “envolvido num esquema de roubo de cargas na época em que era delegado de Assu, fato que está sendo investigado pela Polícia Federal”.

Por último, o delegado Márcio Delgado teve o nome ventilado na denúncia por ter sido nomeado para a Delegacia Especializada de Investigação de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deicot). A designação teria por objetivo “abafar o inquérito policial que está apurando as irregularidades do IPEM, que tem como acusado o ex-diretor Richardson [de Macedo Bernardo, preso na operação Pecado Capital e solto recentemente após a revogação dessa prisão]”. O denunciante frisa ainda que Richardson seria um “testa de ferro do deputado Gilson Moura”.

Fonte: Tribuna do Norte

 

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Jornalismo

Segurança em perigo: Delegados do RN não desistem de entregar postos no interior

O impasse entre os delegados e o governo do RN continua.

Nem mesmo o anúncio da convocação de 12 novos delegados e 47 escrivões, fez os responsáveis pelas seções regionais de polícia no interior do RN desistirem de entregar seus cargos nos próximo dia 30.

Segundo a presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol), Ana Cláudia Saraiva Gomes, essa convocação parcial só resolve o problema dos agentes públicos que se aposentaram de 2009 para cá.

“Mesmo com os novos delegados, 29 das 65 comarcas do estado vão ficar sem delegados responsáveis. O problema só pode ser resolvido com a convocação de todos os concursados”, analisa a gestora.

Enquanto a questão não se resolve, 90 delegados, 132 escrivães e 294 novos agentes de polícia aprovados no concurso de 2009 esperam ser chamados pelo Executivo.

O governo alega que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tem sido o motivo do impedimento dessas contratações. O impacto mensal com a nomeação dos aprovados no concurso público da Polícia Civil seria da ordem de R$ 1.652.441,30.

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Polícia

"Pede pra sair". Delegados mantêm decisão de entregar cargos no interior

Continua dramática a situação da segurança pública no RN.

A presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol) confirmou hoje que está mantida a decisão dos 10 delegados regionais do Rio Grande do Norte sobre entregar seus cargos em virtude das deficiências na estrutura da segurança pública do Estado.

A decisão será oficialmente protocolada amanhã a depender do resultado da reunião que terão com o delegado-geral, Fábio Rogério, nesta quarta-feira (14)

A categoria exige a convocação total dos classificados no concurso de 2009.

O RN conta com 50 delegados aprovados em concurso público, esperando nomeação para o preenchimento de vagas nas delegacias dessas comarcas.

O Governo já disse que a convocação integral é impossível, e propõe suprir o número de titulares aposentados e mortos de 2009 para cá uma convocação parcial a ser efetivada no início do próximo ano.

Opinião dos leitores

  1. A falta de Polícia Civil é o que tem gerado o quadro de impunidade no RN, pelo fato de que o criminoso quando resolve perpetrar suas
    ações, verifica somente se não há polícia por perto. Logicamente que a Polícia
    preventiva (PM), não pode dá conta de cobrir todos os espaços a todo tempo.
    Logo, torna-se fácil esquivar-se dessa atuação prévia do Estado.

     

    O que restaria seria a
    certeza de que uma efetiva e eficaz investigação feita por uma Polícia civil e
    Itep fortes apontariam o autor e materializaria sua conduta, atingindo assim o
    criminoso, ocasionado sua prisão. Mas, pelo visto isto não acontecerá num futuro
    próximo, pelo o fato do governo ser intransigente.

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Polícia

Delegados da PF indignados:"no Brasil a corrupção atingiu níveis inimagináveis"

Até os Delegados da PF que estão acostumados a apurar desvios e corrupção estão dizendo que o roubo e a corrupçao atingiu níveis inimagináveis no serviço público no Brasil, segue matéria do Estadão:

Delegados da Polícia Federal, inconformados com ataques que a corporação recebe a cada operação, lançaram manifesto por meio do qual lamentam que “no Brasil a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis”. Destacam que “milhões de reais, dinheiro do povo, são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades”.

“Quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a público e se dizem “estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal””, afirma o documento, subscrito pela Associação Nacional dos Delegados da PF, uma das principais entidades da classe que detém atribuição constitucional para presidir inquéritos sobre desvios de recursos do Tesouro.

“No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada”, assinala o protesto. “Estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada. Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas.”

(mais…)

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