Diversos

MPRN abre seleção para cargo de gerente de Desenvolvimento Humano; remuneração de R$ 7.075,95 mais benefícios

Interessados podem entregar currículos até a próxima sexta-feira (21), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ)

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) abre nesta terça-feira (18) seleção para provimento em comissão do cargo de gerente de Desenvolvimento Humano. Será disponibilizada uma única vaga a ser preenchida por meio de análise de currículos e entrevistas técnica e comportamental.

Os interessados devem ter formação nas áreas de Administração ou Psicologia e podem entregar currículos até o dia 21 de julho no setor de Protocolo da Procuradoria-Geral de Justiça (Rua Promotor Manoel Alves Pessoa Neto, 97, Candelária). O horário de atendimento é de segunda a quinta-feira, das 8h às 17h; e na sexta-feira das 8h às 14h. A entrega também pode ser feita por terceiros sem necessidade de procuração ou pelos Correios, desde que o documento chegue ao MPRN dentro do prazo especificado para a inscrição.

O candidato selecionado vai desempenhar suas funções junto à Diretoria de Gestão de Pessoas, na sede da PGJ, com carga horária de 40 horas semanais e receberá remuneração de R$ 7.075,95, acrescido de auxílio alimentação no valor de R$ 1.400,00 e auxílio saúde.

Os requisitos para investidura no cargo são: nível superior ou pós-graduação em Administração ou Psicologia, preferencialmente com cursos na área específica (gestão de pessoas, gestão de conflitos, comportamento e clima organizacional). Espera-se que os profissionais tenham conhecimento e políticas e práticas de gestão de pessoas na Administração Pública, gestão de desempenho, gestão da remuneração e carreira e gestão por competências. Os candidatos com experiência em gestão de pessoas, especialmente na administração pública; gestão de equipes e gestão de projetos serão priorizados.

Confira as atribuições do cargo e mais detalhes da seleção aqui.

MPRN

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Cidades

Parnamirim, Natal, Mossoró e Caicó tem IDHM considerado alto no RN

Nas últimas duas décadas, o Brasil quase dobrou o seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991, – considerado muito baixo – para 0,727, em 2010, o que representa alto desenvolvimento humano, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, divulgado nesta segunda pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). No período, o país registrou crescimento de 47,8% no IDHM. A melhor cidade do Rio Grande do Norte neste índice em nível de Brasil é Parnamirim. No Brasil, a cidade da Grande Natal, porém, aparece apenas na 274ª posição. O número é considerado alto pelo estudo.

O estudo mostra ainda que além de Parnamirim, Natal, Mossoró e Caicó são outras três cidades do estado com Índice de Desenvolvimento Humano considerado alto. O município de São Caetano do Sul, no ABC paulista, tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país. Os dados do estudo indicam ainda que o município com a pior avaliação é Melgaço, no Pará. No ranking Nacional, Natal está na 320ª posição e Mossoró aparece na 1301º. Segundo os dados, a capital potiguar tem índice avaliado 0,763 e Mossoró 0,720. Parnamirim tem IDHM avaliado em 0,766.

Na classificação dos estados e do Distrito Federal, o RN ocupa o 15º lugar, com o IDHM em 0.684, considerado médio pela análise, enquanto o Distrito Federal obteve o índice 0.824, o único classificado como “muito alto” no estudo. Segundo o estudo, em 1991, 85,5% das cidades brasileiras tinham IDHM considerado muito baixo. Em 2010, o percentual passou para 0,6% dos municípios. De acordo com o levantamento, em 2010, o índice de municípios com IDHM considerado alto e médio chegou a 74%, enquanto em 1991, não havia nenhuma cidade brasileira com IDHM considerado alto e 0,8% apresentavam índice médio. Pela escala do estudo, é considerado muito baixo o IDHM entre 0 e 0,49, baixo entre 0,5 e 0,59; médio de 0,6 e 0,69, alto 0,7 e 0,79 e muito alto entre 0,8 e 1,0.

O IDHM é o resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos dos censos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável [longevidade], ter acesso a conhecimento [educação] e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas [renda]. O índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, o Brasil conseguiu reduzir as desigualdades, principalmente, pelo crescimento acentuado dos municípios menos desenvolvidos das regiões Norte e Nordeste. “A fotografia do Brasil era muito desigual. Houve uma redução, no entanto, o Brasil tem uma desigualdade amazônica, gigantesca, que está caindo. O Brasil era um dos países mais desiguais do mundo, continua sendo, mas houve uma melhora. Podemos antecipar um futuro melhor”, frisou o presidente do Ipea e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri.

Principal responsável pelo crescimento do índice absoluto brasileiro, o IDHM Longevidade acumulou alta de 23,2%, entre 1991 e 2010. O índice ficou em 0,816, em 2010. Com o crescimento, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 9,2 anos, passando de 64,7 anos, em 1991, para 73,9 ano, 2010. Nesse item, Mossoró teve 0,811, Natal o,835 e Parnamirim 0,825.  “A melhoria da expectativa de vida é muito significativa. Um brasileiro que nasce hoje tem expectativa de vida nove anos maior o que era há 20 anos, principalmente por uma queda na mortalidade infantil”, explicou o representante PNUD no Brasil Jorge Chediek.

Os municípios catarinenses de Blumenau, Brusque, Balneário Camboriú e Rio do Sul registraram o maio IDHM Longevidade, com 0,894, e expectativa de vida de 78,6 anos. As cidades de Cacimbas (PB) e Roteiro (AL) tiveram o menor índice (0,672) e expectativa de 65,3 anos. O levantamento aponta ainda que a renda per capita mensal do brasileiro cresceu R$ 346 nas últimas duas décadas, tendo como base agosto de 2010. Entre 1991 e 2010, o IDHM Renda evoluiu 14,2%, contudo, 90% dos 5.565 municípios brasileiros aparecem na categoria de baixo e médio desenvolvimento neste índice.

Apesar do crescimento, a desigualdade fica clara quando comparados os extremos do indicador. O município de São Caetano do Sul (SP), primeiro colocado no IDHM Renda, registrou renda per capita mensal de R$ 2.043, o último colocado, Marajá do Sena (MA), obteve R$ 96,25. Uma diferença de 20 vezes. O IDHM Educação, apesar registrar a menor contribuição para o IDHM absoluto do país, passou de 0,278, em 1991, para 0,637, em 2010. O crescimento foi impulsionado, segundo o atlas, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem no período.

Agência Brasil

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