Economia

Especialistas dão dicas para cortar despesas e economizar em 2021

Foto: MATEUS BONOMI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

O ano de 2021 começa cheio de dúvidas sobre a economia do Brasil. O crescimento deve ser tímido, o desemprego segue alto e a inflação voltou a preocupar. Mas, com alguns passos, é possível organizar as finanças e passar de maneira mais suave por um ano turbulento.

O G1 conversou com três especialistas em finanças para montar um passo a passo de organização de orçamento para o ano novo. São três etapas iniciais.

Faça uma revisão de todos os gastos dos últimos três meses (ou mais);

Anote todas as receitas; se for autônomo, faça uma média de ganhos;

Faça uma previsão de quanto deve ganhar e gastar ao longo de todo o ano.

Esses itens formam uma versão básica de orçamento, que ajuda a ter clareza de quais são as despesas obrigatórias e as dispensáveis. A frequência pode ser semanal, mensal ou anual. O importante é permitir a detecção de gargalos nas movimentações financeiras.

Com tudo anotado, em detalhes, é preciso passar um pente-fino no que é possível cortar para que sobre mais dinheiro no fim de cada mês. O professor de finanças da Fundação Getulio Vargas Fabio Gallo ensina uma velha tática de priorização das despesas. É o que ele chama de “Orçamento ABCD”.

A, de Alimentar: especificamente os suprimentos para a família, sem supérfluos;

B, de Básico: contas essenciais, como água, luz, gás, aluguel, entre outros;

C, de Contornável: tudo o que faz a vida mais confortável, mas dispensável em um momento de emergência;

D, de Desnecessário: gastos recorrentes que não fazem mais sentido (academia que não frequenta, TV a cabo que não assiste e semelhantes).

Depois de catalogar tudo, elimine tudo o que está na categoria D. Depois, veja tudo o que está em C e pode ser ajustado. Um exemplo é trocar uma TV a cabo com muitos canais que não se assiste por serviços de streaming que sejam mais baratos.

Algumas despesas podem estar na fronteira entre uma categoria e outra. O combustível é uma delas. Se a dependência da família pelo carro for alta, entra em Básico. Se o uso for por lazer, pode estar na categoria Contornável.

“A vida financeira de muitas famílias foi afetada fortemente em 2020. A virada de ano é um ótimo momento para se reorganizar. Um aprendizado da pandemia é que podemos viver com menos e devemos nos livrar do que pesa no orçamento”, diz Fabio Gallo, da FGV-SP.

Elimine as dívidas

Antes de pensar em juntar dinheiro, é preciso se livrar de quaisquer pendências. O final de ano dá uma oportunidade especial para a quitação de dívidas, em especial por conta do 13º salário e outras rendas típicas do momento. Para quem está endividado, não há destino melhor para o dinheiro extra que zerar os débitos.

Não se pode esquecer, contudo, que as contas do início do ano também são pesadas. Há pagamento de impostos, como IPVA e IPTU, além de contas como seguro obrigatório de carros, matrícula e material escolar para os filhos de quem frequenta escola particular.

Para o professor Henrique Castro, também da FGV, é importante saber priorizar. Deve vir à frente qualquer atraso com as contas básicas para evitar cortes, caso de água, luz, gás e aluguel.

Em seguida, vale dar preferência a bens que podem ser recuperados pelos credores. Entram neste rol os financiamentos de veículos e imóveis.

“Estamos saindo de um ano muito difícil, mas o segredo é se organizar. Anote tudo, em um caderno ou aplicativo de celular. O que não é anotado frequentemente é esquecido”, afirma Henrique Castro, da FGV.

Michael Viriato, coordenador do centro de finanças do Insper, lembra que linhas especiais de crédito costumam surgir no início do ano para ajudar com as contas desse período. Uma outra importante medida para melhorar o orçamento é trocar dívidas mais caras por outras mais baratas.

“Sempre que você consegue trocar uma dívida mais cara por uma mais barata, você dilui o seu custo ao longo do tempo”, diz Viriato.

Simplificando, é ideal tentar pagar dívidas com juros altos mesmo que isso signifique pegar um empréstimo com taxas mais amigáveis. Viriato menciona, por exemplo, a linha de crédito que permite antecipar o recebimento da restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Mas também é possível reduzir juros de dívida por meio de renegociação com credores ou pela portabilidade para bancos concorrentes.

“O primeiro passo é entender o que levou a pessoa a ficar endividada e atacar o problema. Senão, o que acaba acontecendo é que uma eterna substituição de uma dívida por outra”, afirma.

G1

 

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Finanças

Assembleia Legislativa do RN reduz despesas e chega a menor nível de comprometimento com a folha

Foto: Eduardo Maia

No seu mais recente demonstrativo de despesas, a Assembleia Legislativa conseguiu reduzir ainda mais os custos com as despesas de pessoal. Os dados foram publicados no Diário Eletrônico 515, de terça-feira (29). Os números são relativos ao segundo quadrimestre de 2020 e revelam que o Legislativo do RN chegou a 2.09% do seu orçamento com as despesas da folha.

Isso significa que o Legislativo Estadual já pode, por exemplo, programar o próximo concurso público para contratação de servidores efetivos, conforme explica o diretor-geral da Casa, Augusto Carlos Viveiros. “Com esse índice estamos livres para providenciar concurso e todas as ações necessárias relativas à contratação de pessoal”, disse ele.

O diretor explicou que há três limites, o de 2,14%, quando o gestor precisa ficar em alerta; o de 2,26%, o prudencial e o limite máximo de 2,38%”, afirma. Augusto Carlos Viveiros afirmou que, em relação à possibilidade de concurso, já solicitou à Coordenadoria de Gestão de Pessoas o levantamento das vagas existentes, geradas pelas recentes aposentadorias dos servidores mais antigos. “Estamos felizes e comemorando porque é fruto do trabalho em equipe e da austeridade da gestão, norteada pelo Planejamento Estratégico.

ALRN

Opinião dos leitores

  1. Parabéns para assembleia. Espero que essa economia não esteja indo para outros penduricalhos que n se enquadram em "pessoal". E que a sobra volte logo pro executivo.

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Geral

Comissão do Senado aprova projeto que obriga presos a pagarem por suas despesas

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, projeto de lei que obriga presos a pagarem por suas despesas na prisão. O texto segue para a análise do plenário da Casa.

De autoria do ex-senador Waldemir Moka (MDB-MS), a proposta altera a Lei de Execução Penal, acrescentando a obrigatoriedade de o peso ressarcir o Estado pelos gastos com a sua “manutenção no estabelecimento prisional”.

O texto já havia sido aprovado por comissões no ano passado. Porém, ao chegar ao plenário em julho, senadores decidiram remetê-lo novamente para a CCJ. Naquele mês, houve polêmica sobre a situação dos presos que não têm condição de fazer o pagamento.

Relator do projeto na CCJ, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou um substitutivo em que detalha mais as regras. O texto, aprovado hoje, prevê que “o preso ressarcirá ao Estado as despesas realizadas com a sua manutenção no estabelecimento prisional”.

Caso o detento tenha recursos próprios, “o ressarcimento independerá do oferecimento de trabalho pelo estabelecimento prisional”. E se o pagamento não for feito, as despesas se tornam “dívida ativa da Fazenda Pública”.

Já os presos que não têm condição econômica para arcar com essa despesa, “somente estará obrigado ao ressarcimento quando o estabelecimento prisional lhe oferecer condições de trabalho”. Além disso, “o desconto mensal não excederá um quarto da remuneração recebida”. Ao término do cumprimento da pena, “eventual saldo remanescente da dívida dar-se-á por remido”.

O relatório de Vieira foi aprovado de forma simbólica. Não houve discussão. Se aprovado pelo plenário, o projeto segue para sanção.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Quero um projeto que : o bandido que assaltar o cidadão, colocar o revólver na cara da vítima , que pague uma indenização. Não posso, mais tempo preso.

  2. Na teoria:
    “Ah, o safado agora vai pagar pelo bem-bom de ser presidiário no Brasil.”
    Na prática:
    As facções vão pagar a manutenção do preso e arregimentar mais membros.
    Ideia genial…

  3. Teria q haver uma formulação gigante no sistema prisional para q isso acontecesse; além de inúmeros convênios com empresários para q os internos tivessem ocupação

  4. A lei é boa. O problema é que 90% dos presos do Brasil não tem um pau p dar num gato. Além disso a estrutura do sistema prisional não permite que seja oferecido trabalho para todos s presos que não tenham condições de ressarcir. Sao poucos os que conseguem ocupação. Se não houver uma melhora no sistema penitenciário nesse sentido a lei nascerá praticamente morta.

  5. Excelente! Parece que minhas preces chegaram até Brasília. Os contribuintes de bem agradecem!
    *Obs: político corrupto deve perder o dobro do que subtraiu do Estado.

  6. que notícia boa meu amigo, espero que seja implementada logo pq se for só depois que eu morrer não adianta, quero viver pra ver isso!

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Diversos

Estados terão que reduzir despesas com servidores a uma média de 2% ao ano para cumprir regra fiscal

Reforma da Previdência Foto: Ilustração O GLOBO

Para voltar a cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), arcabouço de regras de controle das contas públicas, 14 estados brasileiros teriam de reduzir o gasto com a folha de pagamento, em média, em 2% ao ano até 2022.

A projeção consta do estudo “Gestão de pessoas e folha de pagamentos no setor público brasileiro: o que dizem os dados?”, feito pelo Banco Mundial e divulgado nesta quarta-feira.

Durante evento de divulgação do estudo, o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, afirmou que o custo com servidores é insustentável no longo prazo , e que o governo pretende concluir a proposta de reforma administrativa ainda em outubro.

A LRF limita as despesas com pessoal a 60% da receita líquida corrente dos estados, mas alguns deles já têm cerca de 80% das receitas comprometidas com salários e aposentadorias – o que estrangula o volume de recursos disponíveis para outros gastos.

É o caso de Minas Gerais, que tem a situação mais dramática entre os estados que já cruzaram a linha da LRF: os gastos com servidores precisarão ser reduzidos a uma taxa de 5,4% ao ano nos próximos três anos. Hoje, Minas tem 79,2% de suas receitas alocadas na folha de pagamentos.

Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também figuram entre os estados que deverão cortar os gastos com a folha numa proporção acima da média, em 4,8%, 3,6%, 3,3% e 2,8% ao ano, respectivamente.

Já os estados de Mato Grosso, Sergipe, Acre, Paraíba, Roraima, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Alagoas terão de cortar essas despesas numa proporção menor, que varia de 1,6%, a 0,2% ao ano até 2022.

Na avaliação do Banco Mundial, não bastará aos estados reduzir a taxa de reposição de servidores aposentados de 1 para 1 para reverter esse quadro, já que o prêmio salarial do setor público estadual, ou seja, a diferença entre o que é pago pelo funcionalismo e o que é pago pelo setor privado em posições semelhantes na mesma região, é de 36%. Essa diferença era de 30% em 2012.

“Este dado indica que há espaço para implementar reformas, por exemplo, de congelamento salarial, reposição pela inflação ou diminuição das taxas de reajuste, entre outras”, sugere o Banco Mundial no documento.

O crescimento da folha de servidores ativos nos estados se deve majoritariamente ao aumento do salário médio desses servidores. Entre 2003 e 2017, esse aumento ultrapassou 4% ao ano em termos reais (descontada a inflação). Os números mostram ainda que, diante da queda de arrecadação pelos entes federativos, houve algum esforço dos estados para aliviar o problema, mas é preciso fazer mais.

Isso porque a velocidade de progressão de algumas carreiras é muito alta. Ou seja, alguns servidores alcançam grandes reajustes em pouco tempo de trabalho. No Mato Grosso, por exemplo, professores universitários chegam a ter 95% de reajuste em três anos de serviço público. Como, em geral, os servidores dos estados progridem na carreira a cada três anos, em nove anos, algumas categorias de servidores têm um aumento salarial que vai de 75% a 166%.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Aqui está sendo ao contrário, querem dar aumento a PM de 23% e mais 16% a Procuradores com extensão para todos os servidores do executivo. Continuem assim, estão de parabéns Fátima e sua equipe. Agora fiquem cientes q a matemática vai cobrar caro.

    1. Na PM querem diminuir a taxa de progressão. Pqp no RN tudo é ao contrário!!!

  2. Concordo em gênero número e grau, reduzir os repasses dos poderes, eles trazem mais prejuízo do que benefício…

    1. Nada disso, só trará benesses a massa ignara, o problema é que qualquer um que peito os deuses dos outros poderes, é sumariamente limado.

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Finanças

TJRN reduz despesas em quase 10% em 2018

Foto: Divulgação

A despesa total do Poder Judiciário potiguar diminuiu 9,16% no ano de 2018. O total foi de R$ 1.018.394.743,00 com uma economia de R$ 102,7 milhões. Para efeito comparativo, em valores absolutos, em 2017 a despesa total foi de R$ 1.121.094.806,00. Os dados são do levantamento anual Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça, divulgado na semana passada. Este modelo de administração tem permitido ao TJ enfrentar a crise financeira que atinge o RN nos últimos anos. Veja matéria completa aqui no portal Justiça Potiguar.

 

Opinião dos leitores

  1. Mesmo reduzindo em 10% o TJ/RN é considerado um dos menores do Brasil e é o que mais gasta no país.
    Absurdo!

  2. Esse tribunal é aquele terceiro menos eficiente do país? É o terceiro mais caro do país? Rsrsrs Nada a comemorar essa matéria!!!! Quero produtividade!!!!

  3. Diminui despesas??? O TJRN?? O mesmo que recentemente enviou projeto de lei para a AL/RN (e devidamente aprovado lá) prevendo inúmeras benesses financeiras para os magistrados?? O mesmo que recentemente enviou projeto de lei para aumento dos servidores (que já recebem os maiores salários do país)??
    Redução de despesas com pessoal é que não deve ter sido. O fato é que os advogados e jurisdicionados do interior do Estado, e também da capital, clamam por prestação jurisdicional. Faltam juízes, faltam servidores! Difícil demais!!

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Diversos

MPRN destaca medidas para contingenciamento de despesas

Expectativa é que o orçamento previsto para 2017 seja reduzido em cerca de R$ 20 milhões com os contingenciamentos

O procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Norte, Eudo Rodrigues Leite, anunciou que o Ministério Público potiguar terá que reduzir despesas, diante dos contingenciamentos orçamentários que já ocorreram nesse primeiro semestre e que devem se repetir até o final desse ano de 2017. Eudo lembra que o MPRN vem adotando medidas nesse sentido desde o início de 2017. “Até o final do ano, a projeção é que os contingenciamentos alcancem uma redução em torno de R$ 20 milhões”, afirma.

O orçamento inicial do MPRN para 2017 era de R$ 302 milhões. Até o fim do primeiro semestre, o MPRN já havia registrado uma redução de R$ 10 milhões e a expectativa é poder reduzir ainda mais, para contar com R$ 282 milhões no total até dezembro.

No dia 22 de julho passado, o Governo do Estado decretou contingenciamento de R$ 76.750.048,91 nos repasses aos poderes Legislativo, Judiciário e corte de despesas no próprio Executivo. A medida significa uma redução nos valores que os órgãos da administração pública receberão para pagar servidores, manutenção, investimentos e outros gastos.

“O MPRN recebeu a comunicação acerca do contingenciamento e, após análise dos números com o nosso pessoal do orçamento e financeiro e a constatação da gravidade da crise financeira e orçamentária porque passa o Estado do RN, acatamos esse contingenciamento. Já estamos reduzindo despesas, de modo a adequar nosso orçamento a essa limitação de empenhos. Nesse momento de grave crise financeira e fiscal, o Executivo vai precisar tomar algumas medidas amargas e todos os demais poderes e instituições precisam participar do esforço conjunto em favor do RN. Esta é uma questão de Estado e não de governo”, detalhou o procurador-geral de Justiça.

As medidas adotadas para conter as despesas até o fim do ano são redução com gastos em diárias e passagens, suspensão de diversas obras, renegociação de locações de imóveis e de contratos de terceirização, entre outras medidas.

MPRN

Opinião dos leitores

  1. E o AUXILIO MORADIA?
    E a venda de férias, que aliás é tanta que nao conseguem gozar 60 dias e 20 de recesso?
    E as indenizaçoes de venda de de licenca premio?
    Hipocrisia e Imoralidade toma conta.

  2. Simples. Congelem esses salários absurdos de mais de 30 mil por uns 10 anos, posto que a Lei que regula o teto de salários não obriga o o recebimento pelo teto. O teto salarial, digo mais uma vez é uma referência, não existe obrigação da instituição a pagar o teto. Acabem com licença-prêmio e quinquênios além dessas férias exdrúxulas de 60 dias.

    1. Vai estudar e passar num concurso…. invejoso.

    2. Só faltava essa. Ter que sustentar esses mordomias apenas apenas pelo fato de ter passado em concurso. Vai criar riqueza carimbador de papel.

    3. Edinho, vivemos num estado pobre de um país pobre! Sinto muito, mas juízes e promotores recebem, sim, super salários e usam subterfúgios para extrapolar o teto. Mandar os outros estudarem para participarem da FARRA não tira o caráter imoral disso!

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Diversos

MP recomenda que prefeitos de Umarizal e Olho D'água do Borges cancelem todas as despesas previstas para o carnaval

Os Prefeitos dos municípios de Umarizal e Olho D’água do Borges, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, devem cancelar todas as despesas previstas para serem realizadas com eventos festivos, incluindo a contratação de artistas, serviços de buffets e montagens de estruturas para eventos, enquanto durar o estado de emergência no município em razão da seca, e, principalmente, durante o período carnavalesco deste ano de 2014.

A recomendação é da promotora de Justiça de Umarizal, Liv Ferreira Augusto Severo Queiroz, e foi publicada na edição desta quarta-feira (19) do Diário Oficial do Estado. A representante ministerial lembra que 160 municípios do Rio Grande do Norte estão em situação de emergência, dentre eles Umarizal, por conta do longo período de estiagem.

O Ministério Público Estadual considera que “as adversidades sofridas pelo homem do campo e o consequente Estado de Emergência são incompatíveis com a contratação de bandas ou a realização de festas por parte do Poder Público Municipal”, bem como a realização de despesas para a realização do carnaval, por exemplo, “configuraria violação ao Princípio Constitucional da Moralidade Administrativa”.

Pela recomendação conjunta nº 01/2012, de 01.06.2012, expedida pelo Procurador-Geral de Justiça, Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Procurador Regional Eleitoral e pela Procuradoria da República no Rio Grande do Norte, “a realização de gastos com festejos, por parte dos prefeitos dos municípios afetados pela estiagem, poderia gerar inclusive eventual postulação de atuação preventiva e cautelar à Corte de Contas, com pedido de sustação de atos, contratos e procedimentos administrativos e suspensão do recebimento de novos recursos, sem prejuízo da aplicação de multa ao gestor, além de outras sanções cabíveis.”

MPRN

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Economia

Salário mínimo precisaria ser de R$ 2.824,92 para cobrir as necessidades básicas, diz Dieese

O novo salário mínimo nacional, de 678 reais, ainda está longe de ser o ideal, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com cálculos divulgados pelo departamento, o valor deveria ter sido de 2.824,92 reais no mês passado para cobrir as necessidades básicas dos brasileiros. Esse salário mínimo teórico foi calculado com base nos preços da cesta básica durante o mês de março. O número mostra alta em relação ao divulgado em março (relativo a fevereiro), de 2.743,69 reais.

Confira a evolução do salário mínimo desde o início do plano real, de acordo com dados do Dieese, em comparação com o salário mínimo necessário, calculado pelo departamento:

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Esporte

Receitas e Dívidas dos Clubes do Brasil

ALMIR LEITE – O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO – A receita dos clubes brasileiros está melhorando, mas o endividamento cresce de maneira preocupante. É o que se conclui da análise dos balanços de 25 clubes – 17 deles da Primeira Divisão. As receitas, em 2010, atingiram R$ 1,88 bilhão, aumento de 14% em relação ao R$ 1,65 bilhão do ano anterior. Mas o endividamento cresceu 16% – R$ 3,61 bilhões contra R$ 3,11 bilhões.

Esse desequilíbrio tem consequências: apenas 4 dos 25 clubes apresentaram superávit no ano passado – Atlético-PR, Corinthians, Cruzeiro e São Paulo. “Houve um incremento importante de receitas e o total de R$ 1,88 bilhão pode ser considerado muito bom”, diz Amir Somoggi, diretor da área Esporte Total da consultoria BDO RCS. “Mas o endividamento cresceu muito (R$ 505 milhões em valores absolutos), isso assusta um pouco.”

(mais…)

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