Diversos

Escola de Samba Águia Dourada ganhou Carnaval de Natal pela primeira vez

Foto: Marco Polo Veras

A Escola de Samba Águia Dourada conquistou o título do Carnaval de Natal 2020. A apuração ocorreu na tarde dessa quinta-feira (27), no Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão, na Ribeira.

Com 114,05 pontos, essa foi a primeira conquista no grupo A dessa agremiação que tem sede no bairro do Alecrim e tem 16 anos de existência, mas há apenas dois anos disputa a elite das escolas de samba da capital. O tema do desfile foi “Da Literatura e Cordel ao Imaginário Popular” e homenageou o folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo.

“Procuramos fazer um belo desfile para prestigiar uma figura tão importante da nossa história. Saímos com 800 componentes, 06 carros alegóricos e 12 alas. Agora é só comemorar!! É uma alegria sem tamanho”, comemorou Francisca Cecília, 26 anos, diretora e porta-bandeira da escola.

Nas segunda e terceira posições ficaram Malandros do Samba, com 113,80 pontos, e Balanço do Morro, com 113,47 pontos (penalizada com a perda de três pontos por ter desfilado sem a quantidade mínima de baianas). Em quarto e último lugar e rebaixada para o grupo B de 2021, ficou a Acadêmicos do Morro, com 99,15.

Já no grupo B, a Batuque Ancestral foi a grande campeã com 109,90 pontos, garantido vaga no grupo A do ano que vem. Em seguida vieram União do Samba – 108,80 pontos – e Grande Rio Grande do Norte com 103 pontos.

Os desfiles aconteceram sábado (22) e domingo (23), na avenida Duque de Caxias (Polo Ribeira) com 7 escolas.

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Polícia

Operação contra jogo do bicho cumpre mandados de busca e apreensão na escola de samba Grande Rio

Os agentes na sede da Grande Rio Foto: Letícia Gasparini / Agência O Globo

Onze endereços ligados ao jogo do bicho na Baixada Fluminense são alvos, na manhã desta quinta-feira, de uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual e da Polícia Civil. Cinco foram denunciados por organização criminosa e lavagem de dinheiro proveniente da exploração de jogos de azar. A operação, batizada de Mala Fortuna, também está cumprindo o bloqueio e sequestro de bens dos denunciados no valor de R$20 milhões.

Entre os endereços, estão a quadra e o barracão da Acadêmicos do Grande Rio, em Duque de Caxias. O presidente de honra da escola, Antônio Jaider Soares da Silva é apontado pelas investigações como chefe da organização criminosa e responsável por controlar a exploração de jogos de azar nesse município da Baixada.

A quadra da Grande Rio foi alvo da operação Foto: Letícia Gasparini / Agência O Globo

Segundo a Polícia Civil, ele figura como sócio de empresas ao lado do filho, Yuri Soares Reis, e do sobrinho, Leandro Jaider Soares da Silva. Os dois são investigados como braços operacionais da quadrilha na operação de lavagem de dinheiro e no controle financeiro da organização.

Já Dagoberto Alves Lourenço é citado como homem de confiança de Antônio Jair e Leandro. Ele seria o responsável pelas operações nas contas bancárias relacionadas às empresas e à escola de samba.

O quinto denunciado é Paulo Henrique Melo Rufino, apontado como “laranja” do grupo e responsável pela lavagem de dinheiro do jogo do bicho e de jogos de azar.

A investigação revelou operações financeiras suspeitas superiores a R$ 100 mil em dinheiro envolvendo os acusados. Foram descobertas também operações com imóveis. Segundo a Polícia, os acusados juntavam recursos ilícitos com os de atividades econômicas legais. Eles também dissimulavam a propriedade de imóveis com o uso de laranjas.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. a algo malo en el reino del río. en el río todo puede.ate hombre bailar con hombre-y mujer con mujer-

  2. Certos comentários nem deviam ser postados, não é censura, mas tem que retirar aquilo que nada serve para uma construção razoável de uma discussão.

  3. Perseguem o jogo do bicho e as casas de jogo. Mas na tv paga nos canais esportivos so o q tem eh propaganda dos bets da vida. Sites localizados no exterior. Nos bares os garcons oferecem a aposta. O dinheiro vai pro "bicheiro internacional". China. Russia. Santa hipocricia.

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Cultura

Presidente da Mangueira diz que título foi um resgate que escola merecia

mangueira-festaO presidente da escola campeã de 2016, Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, disse que o título conquistado hoje (10) foi a vitória da “nação mangueirense” e do carnaval. “Foi um resgate que a Mangueira merecia”, disse logo após o resultado.

Com o resultado, a torcida da escola que estava na arquibancada entoou o grito “A campeã voltou”. Chiquinho concordou. “A campeã voltou, porque merecia voltar. A Mangueira tem uma história e não pode ficar fora desta disputa. Ganhar é uma consequência, mas ficar fora do desfile das
Campeãs, a Mangueira não pode. A Mangueira resgatou o que tem de mais importante que é a sua comunidade e o respeito de todo aquele morro e de todos os fundadores da Mangueira”.

Para o presidente, não foi sem razão que a escola, a última a desfilar no grupo especial neste ano, foi a campeã. “Não foi à toa que o povo esperou a Mangueira até o final”.

O intérprete da Mangueira, Ciganerey, disse que de certa forma o título é também para Luizito, que era intérprete da escola e morreu ano passado. Ele disse que pretende manter a sequência de história de bons cantores que começou com Jamelão e depois Luizito. “Eu só tenho que dar sequência a essa grande história de grandes intérpretes na Mangueira. Comecei bem, com o pé direito”, disse.

A Unidos da Tijuca ficou em segundo lugar com a diferença de um décimo. Para o presidente Fernando Horta, a colocação mostrou que a escola fez um bom carnaval este ano, que foi muito disputado. “A Tijuca tanto podia ser em primeiro como em segundo. Parabéns para a Mangueira, parabéns para a Tijuca, porque foi resolvido com um décimo, carnaval disputadíssimo. No geral, foi legal e alguém tem que ganhar. Então está bem entregue o troféu à Mangueira”, disse.

O carnavalesco Mauro Quintaes também achou justo o campeonato da Mangueira. “Acho que a Tijuca ficar em segundo lugar na frente de concorrentes fortíssimos e com a Mangueira em primeiro, que fez um desfile irrepreensível, é uma honra”, disse.

Quintaes avaliou que o enredo que falou da terra e da lida do trabalhador deu certo, mesmo em um ano em que outras escolas também desenvolveram temas semelhantes. “Mostramos que você pode falar do mesmo elemento duas, três , quatro vezes. A criatividade do carnavalesco entra neste momento”, indicou.

A porta-bandeira do Salgueiro, Marcela Alves, comemorou ter conseguido junto com o mestre-sala Sidclei Santos, os pontos máximos (40), mas sentiu a escola não ter ganho o campeonato. “Somos uma família e é cada um torcendo por todos”, disse.

Ainda assim, ela disse estar feliz porque a Mangueira fez um bom trabalho. “Acho que a Mangueira fez um brilhante trabalho. O trabalho que o Leandro [o carnavalesco Leandro Vieira] conseguiu trazer para a Mangueira foi maravilhoso. Carnaval é isso aí, as seis que vão voltar no Desfile das Campeãs foram impecáveis. Então, acho que foi justo”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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Cultura

Presidente da Gaviões da Fiel é considerado foragido pela polícia

J. Duran Machfee /Futura Press

O presidente da torcida organizada Gaviões da Fiel, Antônio Alan Souza Silva, conhecido como Donizete, continua foragido da polícia após ter o mandado de prisão decretado na última quinta-feira, 3.

O organizador da torcida é procurado pelo confronto entre os membros da Gavióes e da Mancha Verde, do Palmeiras, que aconteceu na manhã do domingo, 25 de março. Durante a confusão, que envolveu cerca de 500 torcedores, André Alves Lezo, de 21 anos, e Guilherme Vinicius Jovanelli Moreira, de 19 anos, morreram em função de ferimentos na cabeça. Ambos eram torcedores do Palmeiras.

De acordo com o delegado titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), Arlindo José Negrão Faz, as duas torcidas são investigadas por formação de quadrilha, mas apenas a Gaviões da Fiel tem mandados de prisão pelos homicídios.

O presidente da Gaviões, segundo Faz, está foragido desde que voltou da Colômbia, na madrugada da última sexta-feira, 4, onde teria ido acompanhar o jogo do Corinthians contra o Emelec.

“O mandado, decretado pela 2ªVara do júri do fórum de Santana, estava sendo mantido em sigilo até que repercutiu na imprensa na tarde de ontem”, conta o delegado titular do Decradi.

“Fomos atrás do presidente da Gaviões assim que ele teria voltado de viagem, na casa dele, em Pirituba, e na sede da Gaviões, no bairro Bom Retiro, e já não o encontramos”, explica Arlindo José Negrão Faz.

Assim que o mandado de prisão é decretado, afirma o delegado, a pessoa já é tida como foragida. “Neste caso, acreditamos que alguém o tenha alertado porque ele [Antônio Alan Souza Silva] sumiu assim que chegou ao País”, revela o delegado responsável pelas investigações.

O delegado revelou ao estadão.com.br que cerca de seis agentes da Polícia Civil estão empenhados na busca pelo Presidente da Gaviões da Fiel, e que ele será autuado pelos crimes de homicídio, agressão e formação de quadrilha. “Ele estava sabendo da briga na Avenida Inajar de Souza, porque foram comprados rojões e barras ferro”, informou.

O caso

As investigações sobre o confronto entre palmeirenses e corintianos na Avenida Inajar de Souza, no domingo, 25 de março, apontaram culpados de ambas as torcidas e foram cumpridos, de acordo com o delegado titular do Decradi, 12 mandados de prisão.

Seis integrantes da torcida palmeirense Mancha Verde foram presos, mas já respondem em liberdade, por formação de quadrilha, após decisão da Justiça. E três membros da Gaviões da Fiel continuam detidos. Há ainda, conforme informações de Faz, seis mandados de prisão sendo cumpridos contra membros da Gaviões. Entre os seis foragidos, está o presidente da organizada.

As investigações, segundo a Polícia Civil, continuam até que seja encontrada a autoria dos assassinatos ou os mandantes do confronto.

Fonte: Estadão

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Cultura

Escolas campeãs do Carnaval São Paulo desfilam hoje sob protestos

Por interino

Depois do tumulto durante a apuração das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, as agremiações voltam na noite desta sexta-feira (24) ao Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, para o desfile das campeãs. Apesar dos problemas durante a divulgação das notas, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, Paulo Sérgio Ferreira, garantiu que o público presenciará “uma grande festa”.

A programação começa às 22h15 desta sexta-feira, com a vice-campeã do Grupo de Acesso, a Acadêmicos do Tatuapé, seguida pela campeã Nenê de Vila Matilde.

As escolas do Grupo Especial entram logo depois, a partir da quinta colocada, na seguinte ordem: Unidos de Vila Maria, Mancha Verde, Vai-Vai, Rosas de Ouro e a campeã Mocidade Alegre.

Protesto

Em nota divulgada no site da Rosas de Ouro, a presidente da agremiação, Angelina Basílio, convoca os componentes a protestar de forma consciente durante a apresentação. “Nesta sexta-feira vamos protestar sim, de forma consciente, de forma inteligente, cada um de nós temos a certeza do campeonato, temos a certeza de que erramos menos. Nesta sexta feira vamos protestar da forma que uma verdadeira escola de samba é, vamos apresentar nosso trabalho para o mundo, assim como fizemos no desfile oficial, vamos mostrar a todos nossa alegria e competência”, afirma a nota.

* Com informações do portal G1

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Cultura

Unidos da Tijuca é a grande campeã do carnaval do Rio

A Unidos da Tijuca foi eleita a campeã do carnaval carioca nesta quarta-feira (22). A escola da Zona Norte é a vencedora pela terceira vez em sua história após uma acirrada disputa na apuração do Grupo Especial que aconteceu nesta tarde na Sapucaí. Porto da Pedra eRenascer de Jacarepaguá foram rebaixas para o Grupo de Acesso A. O desfile das campeãs acontecerá no dia 25 de fevereiro (sábado).

A agremiação, campeã em 1936 e 2010, apostou mais uma vez na criatividade do carnavalesco Paulo Barros, famoso por trazer inovação para a Passarela do Samba. A escola trouxe vaqueiros, sanfonas e baião para celebrar Luiz Gonzaga, que completaria cem anos em 2012 se estivesse vivo. O enredo teve o título de “O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”. A Tijuca alcançou 299,9 pontos.

Líder o tempo inteiro

Treze agremiações do Grupo Especial do Rio de Janeiro disputaram o título de campeã do carnaval. Quarenta jurados avaliaram dez quesitos: mestre-sala e porta-bandeira, fantasia, conjunto, evolução, alegorias e adereços, comissão de frente, harmonia, bateria, enredo e samba-enredo.

O começo da apuração foi marcado por uma forte disputa entre Unidos da Tijuca e Vila Isabel. Até o quarto quesito analisado, o de alegoria, as duas dividiram a liderança, seguidas por Salgueiro e Beija-Flor.
A partir de alegoria, a Tijuca se isolou no 1º lugar, com a Vila Isabel caindo para a quarta posição após receber um 9,7. Após as notas de comissão de frente, as escolas ficaram separadas por apenas 0,2. Depois da divulgação do quesito bateria, Salgueiro entrou na disputa e continuou na briga até o final, ficando em 2º lugar.

O desfile

A Unidos da Tijuca foi a penúltima a entrar na Sapucaí no domingo (19). A bateria, comandada pelo mestre Casagrande, misturou forró ao samba para embalar o enredo sobre o Rei do Baião.

O desfile marcou ainda a estreia da rainha Gracyanne Barbosa à frente dos músicos. Foram 3,6 mil componentes, divididos em 33 alas. Quem puxou o samba foi o intérprete Bruno Ribas, neto do compositor Manacéa, e mais oito cantores de apoio.

A exemplo do ano passado, quando a escola deu o que falar ao exibir truques de ilusionismo na Avenida, a comissão de frente mais uma vez inovou ao dar vida às sanfonas de Gonzagão nas acrobacias de um ginasta romeno. A coreografia foi assinada por Priscilla Mota e Rodrigo Negri, bailarinos solistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O carro abre-alas da Unidos da Tijuca, “Desembarque real”, trouxe uma corte com reis e rainhas de vários países chegando para a festa de coroação do rei do sertão, com destaques para Carla Horta, de realeza do cangaço, e João Helder, o cangaceiro real.

A família do rei do baião estava representada por Rosinha, única filha de Gonzagão, e por Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha. A Asa Branca, um dos maiores sucessos de Luiz Gonzaga, foi lembrada no centenário no último carro da escola, com três bolos gigantes com rádios que representavam o sucesso que o compositor fez pelo país.

Fonte: G1

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