Diversos

Médicos cubanos manipulavam estatísticas

Crusoé obteve a denúncia de crimes contra a humanidade e de escravidão apresentada ao Tribunal Penal Internacional contra os ditadores cubanos Miguel Díaz-Canel e Raúl Castro.

O texto diz que os médicos e oficiais da ilha que participavam da missões no exterior manipulavam estatísticas de trabalho.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Há relatos de que tiravam todo o sangue de pessoas que iam ao paredón, para mandá-lo para aliados ou guerrilheiros no Exterior. Aida tem maníaco que defende.

  2. CUBA É O ATRASO. UMA BOMBA ATÔMICA CAIU EM CUBA QUE FICOU SÓ OS ESCOMBROS. CUBA VIVE COM TÃO POUCO QUE DEPENDE DE DINHEIRO DA VENEZUELA CAPENGA,… CUBA É COMUNISTA.

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Jornalismo

Você vai se assustar ao saber quanto a violência custou ao seu bolso no RN e no mundo em 2017

A violência custou ao seu bolso, no ano passado, R$ 7.438,00.

É uma estimativa rasa, pois baseada numa distribuição per capita no mundo.

Os cálculos são GPI (Global Peace Index, Índice Global da Paz-2018), segundo o qual o impacto mundial da violência no ano passado foi US$ 14,75 trilhões.

A divisão global resulta em US$ 1.988,00 por pessoa, ou R$ 7.438,00 em paridade de poder de compra, índice que mede o quanto uma determinada moeda pode comprar em termos internacionais (normalmente dólar), já que bens e serviços têm diferentes preços de um país para outro.

Se considerarmos as realidades locais, os números com certeza se alteram para mais.

Só no Rio Grande do Norte, as estatísticas de violência vêm projetando negativamente o Estado entre os piores do Brasil.

Se aplicássemos o número do IGP, os custos da violência ao RN no ano passado foram de R$ 25,3 milhões, cifra notadamente baixa para uma unidade da federação que tem territórios, como Natal, com uma das maiores taxas de homicídio do mundo.

Mas os números não são menos importantes por isso. Se a carnificina não mobiliza, que o dinheiro, sua perda para ser mais preciso, o faça.

Opinião dos leitores

  1. Poderíamos ter mais comércio funcionando se não fosse a vagabundagem.
    Muitos estabelecimentos quebram depois de tanto assaltos, outros reduzem
    o horário de atendimento. E muitos potenciais negócios não florescem por medo
    disso. Resultado: menos impostos, empregos e dinheiro circulando.

  2. Coloque na conta, ainda, o custo do contribuinte com auxílio-reclusão e os custos de se manter o presidiário (alimentação, vestuário, atendimento médico).

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Polícia

Mais de 50 homicídios cometidos em Natal foram elucidados pela Polícia Civil este ano

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em apenas três meses deste ano, elucidou 58 casos de assassinatos que aconteceram em Natal e atribuiu a autoria de tais crimes a 66 pessoas, as quais foram indiciadas.

De acordo com o diretor da DHPP, delegado Ben-Hur de Medeiros, a elucidação de tantos homicídios tem relação direta com o trabalho de investigação do local de crime: “Nossas equipes vão até os locais onde os homicídios foram praticados e conseguem colher informações valiosas que nos ajudam a descobrir a autoria dos crimes”.  A população também tem papel fundamental para a elucidação dos assassinatos quando repassa informações para o Dique-Denúncia 181.

“Temos plena consciência de que a elucidação dos homicídios é efeito de toda uma reformulação. A partir do momento, em que deixamos de ser uma Delegacia Especializada e nos tornamos uma Divisão, isto nos trouxe a possibilidade de termos um aumento de efetivo, que nos conduz a mais profissionais trabalhando para descobrir quem são os autores de tantos assassinatos”, revelou o diretor da DHPP.

A efetividade do trabalho se revela na elucidação de crimes, em curto espaço de tempo, como por exemplo no latrocínio da turismóloga Gizela Mousinho, morta no dia 02 de janeiro. Dois suspeitos pelo crime foram presos em apenas seis dias após o fato. No caso do latrocínio da estudante Maria Karolyne Álvares, morta em 20 de janeiro, os dois suspeitos pelo assassinato foram detidos um dia após do crime.

Atualmente, a DHPP, antiga Delegacia de Homicídios (Dehom) conta com o trabalho de 11 delegados, sendo quatro deles em regime de plantão, nove escrivães, e 50 agentes de Polícia Civil.

Opinião dos leitores

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Polícia

Polícia Militar já apreendeu 552 armas na Região Metropolitana de Natal em 2015; confira estatísticas

arma-apreendida2-1024x576Homens de 18 a 25 anos são o que lideram as estatísticas de apreensões (49,2%)

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análise Criminal (COINE), divulgou na última sexta-feira (6) o quantitativo de armas apreendidas pela Polícia Militar, no período de janeiro a outubro de 2015 na Região Metropolitana de Natal. Ao todo foram apreendidas 552 armas, o que representa um aumento de 2,4% se comparado com o mesmo período do ano passado.

Quanto as cidade onde as armas foram apreendidas, Natal se destaca com a apreensão de 318 armas, o que representa 42% do total. Em seguida estão Parnamirim (77), Ceará Mirim (32), São Gonçalo do Amarante (31), Macaíba (28), São Jose de Mipibú (26), Extremoz (20), Nísia Floresta (10), Monte Alegre (8) e Vera Cruz (2).

Se compararmos estes dados com o ano passado, veremos que as cidades de São José de Mipibú e Ceará Mirim tiveram um considerável aumento de apreensões em 2015. Em São José de Mibipú as apreensões cresceram 136% e em Ceará Mirim 128%.

O Tenente Isaac Leão, comandante da 2º Companhia do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) explica que o aumento de apreensões de armas registradas em São José de Mipibu resultou diretamente na redução dos índices de Crimes Violentos Letais Intencionais na cidade.

“Ao longo deste ano já conseguimos reduzir em mais de 50% os índices de assassinatos em São José de Mipibú. Para isso, estamos intensificando a filosofia de polícia de proximidade, semelhante ao do Ronda Cidadã. Assim, estamos obtendo informações antecipadas a cerca de delitos evitando que ele aconteça. Nestas ações buscamos integrar o Ministério Público, Poder Judiciário, Policia Civil e comunidade”, disse o oficial.

O tipo de arma mais apreendida nestes dez meses na Região Metropolitana de Natal, assim como em 2014, continua sendo o revólver, com 367 registros, seguido por Espingardas (78), Pistola (57), Simulacro (19), Garruncha (10), Faca (8), Rifle (3), Fuzil (3), entre outros.

O relatório também apresenta a faixa etária das pessoas identificadas portando ilegalmente arma de fogo na região. Homens de 18 a 25 anos são o que lideram as estatísticas de apreensões (49,2%), seguido pela faixa etária de 12 a 17 anos (24,8%), de 26 a 40 anos (20%) e acima de 40 anos (5,8%).

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Diversos

Mais de 60% das pessoas que somem reaparecem, mas estatísticas não são atualizadas

desaparecidaForam 11 dias escondida na casa de uma colega depois de se desentender com a mãe, que a proibia de frequentar bailes funk na Rocinha. Mas até saber o paradeiro de Y., então com 14 anos, a manicure Sueli da Silva, de 29, não teve opção: registrou o sumiço da filha na Seção de Descoberta de Paradeiros, da Divisão de Homicídios, a mesma que investiga o caso do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, visto pela última vez em 14 de julho, ao ser levado por PMs à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), na mesma comunidade. O registro do sumiço de Y. foi feito em 18 de abril deste ano, mas, apesar de a jovem ter voltado para a família, ainda engrossa as estatísticas de desaparecidos divulgadas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), da Secretaria de Segurança. Por não serem atualizados, os números não refletem a realidade do Rio.

— Minha filha fugiu quatro vezes de casa. Não houve nada. Foi coisa da cabeça de adolescente. Ela fugiu na véspera de completar 15 anos. Tinha comprado tudo para a festa dela, fiquei muito chateada. Agora dei um ultimato: se fugir de novo, não irei atrás dela — contou Sueli, admitindo não ter avisado às autoridades sobre a volta da filha. — Não os procurei por esquecimento. Mas a polícia chegou a me ligar para saber ser ela tinha aparecido. Aí eu confirmei.

Os parentes das vítimas, na maioria das vezes, não retornam à delegacia para comunicar o reaparecimento. Segundo a delegada responsável pela Seção de Descoberta de Paradeiros, Elen Souto, mais de 60% dos desaparecidos voltam para casa. Por trás das estatísticas, a delegada explica que há um esforço do estado, muitas vezes em vão, justamente por causa dessa falta de comunicação das famílias. Uma comparação entre os dados do ISP dos períodos de janeiro a julho de 2012 e 2013 mostra um aumento de 7,9% no número de casos. Em relatório divulgado pelo instituto na última quinta-feira, houve 509 desaparecimentos em julho.

Apesar de o número de desaparecidos ser, na realidade, bem menor, pois não há baixa nos índices quando as pessoas reaparecem, uma corrente de pesquisadores levanta a hipótese de os homicídios estarem caindo porque estão migrando para as estatísticas de desaparecimento. O presidente do ISP, coronel Paulo Augusto Souza Teixeira, refuta essa tese. Numa análise de 2009 a 2012, após a pacificação, a redução acumulada dos homicídios chega a 3.979, o que representa uma diminuição de quase mil por ano, enquanto o número de desaparecidos cresceu em menos de 500 casos anualmente, fechando o mesmo período com 1.940 registros. Com base nos índices e perfis diferenciados das vítimas nessas modalidades, Teixeira assegura não haver probabilidade de transferência de casos. Isso porque tanto os números quanto os perfis dos dois tipos de vítimas são diferentes.

— Há um equilíbrio entre os sexos masculino e feminino de quem desaparece. Nos primeiros meses deste ano, por exemplo, foram 60% de homens e 40% de mulheres. Já nos homicídios, a predominância é de pessoas do sexo masculino. Até na faixa etária dos desaparecidos há um certo equilíbrio — disse Teixeira.

Sai para comprar cigarro e não volta

Em 2009, o ISP preparou um estudo detalhado, intitulado “Desaparecimentos, o papel do policial como conscientizador da sociedade”, revelando que 71,3% das vítimas reaparecem — conclusão semelhante à da delegada Elen Souto, que calculou em mais de 60%. Ela acha que o maior consumo de crack contribuiu para a alta dos desaparecimentos:

— O número de pessoas que reaparecem pode ser maior. Infelizmente, poucos avisam que a vítima retornou. A polícia procura quem fez o registro, mas este, muitas vezes, fornece endereço com dados errados ou troca o número do celular. Com o tempo que perdemos, poderíamos estar investigando um caso no qual a pessoa realmente está desaparecida ou até morta.

Elen vê quatro perfis de desaparecidos: quem se droga e rompe com a família; jovens que fogem; idosos e doentes mentais que não lembram o caminho de volta; e cônjuges que abandonam o lar.

— A história do marido que sai para comprar cigarro e não volta ainda existe. Não me esqueço de uma senhora cega, mãe de sete filhos, que registrou o desaparecimento do marido. Ao buscarmos a identidade no cadastro, descobrimos que ele havia atualizado o documento. Quando o localizamos, ele havia abandonado a mulher para viver com outra. Há mulheres que fazem o mesmo — disse Elen, lembrando de uma que saiu no carnaval e só voltou para o marido depois da folia. — Ele foi um dos poucos que retornaram para avisar, apesar do constrangimento.

A rotina da inspetora Ana Carolina Cícero, na Zona Oeste, é pesada. Pelos dados de julho do ISP, houve 24 sumiços em Campo Grande e 23 em Bangu. Juntos, esses bairros somam quase 10% do total de desaparecidos no estado.

— Temos de exaurir as chances de encontrar o paradeiro da vítima. Fazemos uma pesquisa minuciosa, torcendo para encontrar a pessoa com vida, o que, em geral, acontece. Há pessoas que são contumazes em fugir. Já soube de um jovem que fugiu seis vezes. Ele tomava medicamentos controlados. Tem gente que vira moradora de rua. E há situações em que o parente faz o registro para dar entrada na Justiça na certidão de ausência, porque o desaparecido tem bens. É preciso muito cuidado — contou.

A economista Luba Lazouska procura a governanta Luzinete Ferreira da Silva desde 21 de agosto de 2010. Tratada como membro da família, Luzinete, então com 73 anos, saiu da casa da patroa por volta das 23h, em Copacabana, apenas com a roupa do corpo. Luba peregrinou por hospitais, abrigos, asilos e Instituto Médico-Legal.

— Acho que ela surtou. Certa vez, disse que tinha vontade de entrar mar adentro. Se ela aparecesse, eu avisaria à polícia — afirmou Luba.

O sociólogo Gláucio Soares, que foi consultor na pesquisa do ISP de 2009, explicou que estudos em vários países indicam que boa parte dos desaparecimentos é temporária e voluntária.

— No Brasil, perdemos muito porque comunicamos o desaparecimento, não o reaparecimento. Estudos feitos com jovens que estão na rua, drogando-se ou prostituindo-se, mostram que eles, na maioria dos casos, fogem de casa ou são jogados fora. Essa pessoa entra para o arquivo de desaparecidos, mas, na verdade, ela foi expulsa de casa.

Também há subnotificações: casos de pessoas levadas por traficantes e policiais que não são informados, porque os parentes temem represálias. A cientista política Maria Helena Moreira Alves acaba de lançar o livro “Vivendo no fogo cruzado”, que trata do tema:

— Nunca vamos saber o número real de desaparecidos. Ouvi relatos de moradores de comunidades de que até nos caveirões a polícia leva os corpos. Os matadores usam uma faca com lâmina dos dois lados para arrancar as vísceras, a fim de que o corpo afunde no rio. Assim, some-se com o corpo. Ele não aparece nunca mais.

Conselheiro e presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/RJ, Breno Melaragno também crê que os números de desaparecimentos no Rio não refletem a realidade, seja pela subnotificação ou pela não comunicação do retorno. Para ele, há uma “cifra oculta” dos desaparecimentos:

— Acredito que ela seja bem superior, pela realidade de extrema violência cotidiana a que é submetida grande parte da população. Não há solução a curto prazo: ela passa pela necessidade de os órgãos de segurança ganharem maior credibilidade junto à população, e isso só se dará pela continuidade de bons trabalhos e resultados.

O presidente do ISP, coronel Paulo Augusto Souza Teixeira, reconhece que os números não retratam a realidade. Ele defende um debate sobre o assunto e propõe a criação de um banco nacional de pessoas desaparecidas, a exemplo do cadastro nacional de veículos roubados:

— A preocupação com as pessoas tem que ser maior do que com o patrimônio.

O Globo

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