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Ex-apoiador do presidente, Fagner dispara: ‘Bolsonaro tem uma atuação ridícula’

FOTO: MALU LUZ/DIVULGAÇÃO

Apesar de já ter se posicionado publicamente como apoiador de Jair Bolsonaro, o cantor Fagner não está nada contente com o comportamento do presidente na condução do país. “A atuação do Bolsonaro é ridícula. Ninguém está precisando ouvir as loucuras que ele fala, mas de paz. Ele tem é que trabalhar pelo Brasil. A maneira como se comporta não é a de um presidente”, disparou o cearense, em entrevista ao O Globo.

“Quero que governe! Nunca fui petista. Mas já votei em Lula. Mesmo quando eu era filiado ao PSDB. Tivemos uma relação próxima. Mas todos nós nos decepcionamos”, completou ele.

Fagner também revelou como conheceu o político. “Nas últimas eleições, amigos me estamparam decalques do Haddad e foi uma confusão. Aí fiz um vídeo declarando meu apoio a Bolsonaro. Conheci ele no avião. Se fotografou comigo dizendo que era para a mulher, mas publicou no Instagram. Fiquei meio assim? Ele queria que eu descesse com ele em uma manifestação que o esperava. Falei que estava comprometido com o Ciro Gomes”, afirmou o artista.

“No dia que Bolsonaro ganhou, eu disse: “Agora, você é o presidente, tome conta do Brasil”. Nunca mais estive com ele. Cantei o Hino Nacional na posse do [Luiz] Fux [Supremo Tribunal Federal], e Bolsonaro mal olhou para mim. Estou pouco ligando”, relembrou.

O artista ainda fez críticas sobre o governo do presidente. “Parece que está em surto, um psicólogo podia dar uma força (risos). Tenho respeito pelo Tarcísio [Gomes de Freitas], ministro da Infraestrutura; para Paulo Guedes, não há como não tirar o chapéu. Mas esse deboche com que Bolsonaro se dirige à nação é inadmissível. Não acredito no que diz. Tenho amigos nessas queimadas pelo Brasil, gente na Defesa Civil de Brumadinho, Mariana? Para quem coloca ‘votou em Bolsonaro’ no meu Instagram, quero dizer: votei para que tocasse o Brasil, não para falar besteira”, defende-se.

Na entrevista publicada pelo O Globo, Fagner também relembrou episódios polêmicos de sua trajetória. O cantor, que lança seu disco Sereneta na próxima sexta, comentou que escolheu a música Valsinha, de Vinicius de Moraes e Chico Buarque, com quem teve divergências, para incluir em seu novo trabalho. “Até pensei ‘será que ele vai deixar eu gravar?’. Acho que deixou, né, o que já é uma bandeira branca. Se ele não achar que assassinei a música, vai ser uma maravilha. Tenho vontade de dar um abraço no Chico”, disse.

O compositor de 72 anos também teve batalhas verbais com Caetano Veloso. “Eu falava umas coisas do [Novos] Baianos, e Caetano ficou chateado. Às vezes, não entendem brincadeira de cearense”, disse ele. Sobre Belchior, falecido em abril de 2017, Fagner abriu o jogo: “Sofri muito na mão dele, não consigo relevar totalmente”. Apesar de tudo, o artista reconheceu seu temperamento explosivo. “Sou respondão. Falei o que não devia e não me arrependo”, afirmou ele para a publicação.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Fagner, agora a m… já está feita. Não adianta chorar o leite derramdado. Pega que o filho tb é teu.

  2. Governo sem corrupção? E como se chama o método de defender a família com o uso de órgão público

  3. O bolsonaro é duro mesmo, vai completar dois anos sem corrupção, ou dor danada para quem é petista e esquerdista, acostumado a participar em arrumadinho e agora assistindo o presidente mais correto a aparecer no cenário político brasileiro e 2022 quem é ficha limpa para concorrer com o homem, passeio de novo. Kkkkk

  4. O bolsonaro é duro mesmo, vai completar dois anos sem corrupção, ou dor danada para quem é petista e esquerdista, acostumado a participar em arrumadinho e agora assistindo o presidente mais correto a aparecer no cenário político brasileiro e 2022 quem é ficha limpa para concorrer com o homem, passeio de novo. Kkkkk

  5. Enquanto o gado se rebela contra Fagner mais um corrupto (Eunicio de Oliveira) de pagar por seus crimes com a atuação decisiva de Kassio Marques, o ministro do STF recem indicado por Bozó, que se juntou a Levandovski e G. Mendes para melar o combate à corrupção. Comemora, gado véio ignorante. Comemorem, corruptos de todos os partidos.

  6. Aos poucos as pessoas estão enxergando cada vez melhor e começando conhecer a verdade que os libertará dos falsos messias.

  7. Foi lulista, do PSDB, quis se promover na onda Bolsonaro e agora vem com conversa fiada. Bolsonaro é tipo massa de bolo, quanto mais bate mais ele sobe. O veio é foda.

  8. Parei de ler quando ele disse que " estava comprometido com Ciro Gomes".
    O Governo do PDT em Fortaleza até o talo envolvido com corrupção e você nada fala. Você ficou em silêncio o tempo todo, aí agora quer aparecer.
    O Governo despejou dinheiro nas mãos dos Governos estaduais, se não fosse Bolsonaro o país estaria na merda em relação ao Fiscal.
    Era muito fácil entrar na onda do " fique em casa"

  9. Toda história tem três lados é preciso escuta-las para tirar conclusões, os juízes de plantões já condenaram o “réu” sem nem ouvi-lo.A moralização da lei Rounet deixou muitas viúvas insatisfeitas.

  10. Pura verdade..ELE EM SI É UM RIDÍCULO E A FAMILIA DE PATETAS NEM SE FALA…SEUS SEGUIDORES PIOR AINDA…XÔ

  11. Fagner é uma figura pública admirável e respeitada. Sempre admirei suas posições e me fortalici agora com suas observações sobre Bolsonaro. Hoje sofro de um terrivel arrependimento de ter votado em Bolsonaro. É um mentiroso psicopata, seu unico projeto é livrar seus filhos das garras dos tribunais e ele próprio se livrar do impchanent.

    1. Se arrependeu foi? Seria melhor o poste do chefe da quadrilha que tava surrupiando a nação??? Voutou no mito…Çey…

    2. Dois. Porém o único problema é que do outro lado tinha um representante de toda ladroagem e corrupção que pode existir no país. Os ptralhas querem voltar pra continuar o roubo em escala dos trilhões e não nos 89mil da mulher do bozo. A verdade é que estamos num barco sem saída, De um lado uma família de milicianos do outro uma quadrilha dos maiores ladrões do país.

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Diversos

Fagner diz que foi apunhalado por Aécio: “Me deve desculpas pessoalmente”

Foto: Orlando Brito

O cantor e compositor Raimundo Fagner disse se sentir apunhalado pelo senador Aécio Neves (PSDB), para quem fez diversas campanhas eleitorais, e cobrou do tucano que lhe peça desculpas pessoalmente por ter “pisado na bola”. O artista se refere às acusações de corrupção e lavagem de dinheiro contra o presidente afastado do PSDB na Operação Lava Jato.

CONGRESSO EM FOCO

Opinião dos leitores

    1. Sem dúvida será uma atitude correta, muito melhor do que a dos fanáticos militantes petistas, que continuam a insistir nos mesmos bandidos. O canalha de 9 dedos é a maior prova disso.

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Diversos

Fagner "detona" Roberto Carlos e Caetano Veloso

fagnerFagner está completando 40 anos na carreira, sendo que boa parte foi construída em gravadora, nos anos 70. Planejando um disco com parceria inédita com Vinicius de Moraes para o fim do ano, o cantor soltou o verbo sobre o atual momento do mercado fonográfico.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Fagner afirmou que “esses lugares estão cheios de gente que eu não respeito, que não entende nada de música”.

Fã de rádio AM e fofocas, segundo a mesma reportagem, Fagner detonou os amigos de MPB Caetano Veloso e Roberto Carlos no caso ECAD, que movimentou a classe artística em julho. Ele disse que os medalhões da música brasileira tinham motivos além do que somente defender os compositores que condenam a falta de transparência nas arrecadações de direitos autorais do escritório.

— O que houve ali foi uma encenação patrocinada por pessoas que tem outros interesses que não são os aparentes. Que lobby é esse? Por que Caetano estava lá? Por que Roberto, que nunca aparece para defender nada, estava lá? Esse povo dá nó em éter. Não vou ficar especulando, mas, na minha opinião, o projeto foi aprovado sem estar inteiramente claro para os artistas.

O cantor disse que não defende o ECAD, mas acredita que cobrar transparência diretamente do escritório seria a solução.

R7

Opinião dos leitores

  1. Já gostei de Fagner. Com todo o respeito ao fãs, Fagner jogou a carreira fora quando gravou, sem avaliar direito, gravou "Borbulhas de Amor", bregão pesado, nada a ver com a sua obra até então. Tentou umas parcerias, para ver se decolava de novo, mas não aconteceu. Um dos caras que lhe deram uma força foi Zeca Baleiro, já com um trabalho novo e mais cabeça, digamos assim. Zeca participou de um disco, desse que um dia foi seu ídolo, segundo ele. Mas o disco não aconteceu. Desandou. O circuito universitário pulou fora e outros artistas apareceram, como o próprio Zeca e Xico César, entre outros. O verdadeiro Fagner está no disco Ave Noturna, lançado em 1975. Esse é o disco, esse é o Fagner.

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