Política

Maia critica criação de fundo de financiamento eleitoral de forma permanente

A aprovação na comissão especial de reforma política do fundo público de aproximadamente R$ 3,6 bilhões para financiamento das eleições de forma permanente foi um mal sinal para a sociedade, disse nesta sexta-feira o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo ele, seria mais compreensível para a sociedade se o fundo fosse reduzido gradativamente ao longo dos anos e tivesse “começo, meio e fim”.

— Havia uma previsão no texto inicial do relator para que fosse reduzido ao longo do tempo. Mas infelizmente se optou pela aprovação do fundo permanente num valor alto, que na atual conjuntura política a sociedade não aceita. Ele (ser) permanente gera na sociedade uma visão muito equivocada — criticou Maia em palestra na FGV, no Rio.

Apesar de criticar a mudança, Maia admitiu que os parlamentares ficaram sem opções para financiar as eleições depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional o financiamento empresarial dos candidatos. Ele disse que o fim abrupto aprovado pelo Judiciário não foi a melhor solução. E defendeu a volta do financiamento empresarial para as campanhas no futuro, dentro de novos limites.

Opinião dos leitores

  1. No Brasil financiamos a campanha dos ladrões que vão nos roubar. Ora porra, quem quiser se candidatar que banque sua própria eleição. Para isso não esse dinheiro não estoura o orçamento.

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