Geral

Gasolina pode subir mais 6% até o fim do ano, afirma Lobão

A gasolina pode sofrer um novo reajuste de 6% quando o governo decidir alinhar os valores cobrados no país aos do mercado internacional, afirmou ontem o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. De acordo com o ministro, a Petrobras pediu um aumento total de 13% este ano. Até agora, o produto já teve alta de 7%. Indagado se a próxima elevação atenderá ao pedido, disse à Reuters:

— Sim, a diferença é de 6%.

O ministro ressaltou que o governo não decidiu a data do reajuste. Para especialistas, o preço da gasolina na refinaria está 25% abaixo dos preços praticados no mercado internacional.

Para Silvia Matos, economista da FGV, com a trégua na inflação em setembro, este é o momento ideal para um reajuste do preço do combustível. Ontem, o IBGE informou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, usado nas metas do governo) ficou em 0,35% em setembro e, com isso, recuou para abaixo de 6% no acumulado em 12 meses pela primeira vez no ano.

— A inflação existe, só está represada. É preciso aumentar logo (o preço da gasolina). O dólar vai voltar a pressionar (a inflação). O Fed (Federal Reserve, o banco central americano) postergou a retirada dos estímulos à economia, mas sabemos que a retirada vai acontecer algum dia — disse.

O governo tem que ficar alerta, diz Mantega

Para Luiz Roberto Cunha, professor da PUC-Rio, o comportamento da inflação nos próximos meses dependerá da decisão do governo sobre a gasolina. Ele lembra que os alimentos, que deram um alívio em setembro, voltarão a subir.

Elson Teles, economista do Itaú, trabalha com um cenário de reajuste da gasolina de 6% nas refinarias e de 4% nas bombas, com impacto de 0,16 ponto percentual no IPCA. Nos cálculos de Teles, a inflação fechará o ano em 5,9%, com um aumento da gasolina em novembro. Em setembro, a inflação em 12 meses ficou abaixo de 6%, influenciada pelas altas menores de preços administrados e pelo recuo dos alimentos. No ano, os administrados subiram só 0,01%, graças a uma queda de 16,78% nas tarifas de energia elétrica.

— São os administrados que estão segurando a inflação — afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índice de Preços do IBGE.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ter ficado satisfeito com o resultado do IPCA, mas destacou que o governo federal não vai “descuidar” do controle de preços no país.

— O governo tem que ficar alerta para impedir que a inflação volte a subir e a atrapalhar o consumidor brasileiro — disse.

Mantega destacou que o índice é menor que o de setembro do ano passado e que o do mesmo mês de 2011 e que, portanto, isso “significa que a inflação está sob controle”. O ministro destacou, porém, que no fim do ano os preços sobem “um pouco”:

— Você tem entressafra. Tem regime de chuvas, mas vamos ficar dentro da normalidade.

Indagado, o ministro, que é presidente do Conselho de Administração da Petrobras, esquivou-se de responder se o resultado do IPCA abriria espaço para uma alta do preço de combustíveis:

— Isso não é assunto nosso. É da Petrobras.

O Globo

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Diversos

Petrobras diz que preço da gasolina pode subir este ano

20130130103827aumentocombustivelO preço da gasolina pode subir este ano, mas não há uma data definida, disse nesta terça-feira a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, em São Paulo.

– A gasolina pode subir esse ano. Não tem data. Como aconteceu todos os anos, a gente tem aumento de preço. E quem sabe, pode acontecer algum movimento abrupto inesperado. O Brent cai, o câmbio desce e aí tem redução no preço da gasolina. Ou seja, a previsão de aumento é possível, é previsível, mas não tem data – disse a executiva a jornalistas após evento do setor de siderurgia.

A estatal precisa de caixa para fazer frente a um dos mais robustos plano de negócios do mundo. A Petrobras deve encerrar o ano de 2013 com investimentos de cerca de US$ 50 bilhões, disse a presidente da estatal na mesma ocasião.

– Investimos US$ 45 bilhões em 2012 e este ano estamos caminhando para algo próximo de US$ 50 bilhões – disse Graça.

Em meio à necessidade de pesados investimentos no desenvolvimento das áreas do pré-sal, a Petrobras realiza um programa expressivo de corte de custos.

Graça Foster disse que há previsão de fechar 38 escritórios no exterior até 2015, o que, segundo ela, não significa sair do país.

– É questão de otimização de custos e simplificação da estrutura societária da Petrobras – afirmou.

O Globo

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Diversos

Confira o preço da gasolina em 60 países do mundo; valores entre R$ 5,30 e R$ 0,02

Reajuste da gasolina brasileira está entre os maiores do mundo. Cruzamento de dados da ANP e Agência Internacional de Energia mostra que combustível registrou, em média, alta de 4% em um ano, superando todos os países analisados pelo órgão. Já a Bloomberg aponta avanço de 15% só no segundo trimestre de 2013, o maior entre os 60 países analisados. Valorização do dólar e preços internacionais nas alturas alavancam aumentam defasagem da gasolina e pressionam contas da Petrobras.

Ranking dos preços da gasolina (em reais por litro)

1º Turquia – R$5,30
2º Noruega – R$ 5,29
3º Países Baixos – R$ 4,75
4º Itália – R$ 4,73
5º França – R$ 4,52
6º Suécia – R$ 4,46
7º Grécia – R$ 4,45
8º Portugal – R$ 4,45
9º Hong Kong – R$ 4,36
10º Bélgica – R$ 4,35

11º Finlândia – R$ 4,32
12º Alemanha – R$ 4,29
13º Irlanda – R$ 4,24
14º Reino Unido – R$ 4,24
15º Dinamarca – R$ 4,21
16º Israel – R$ 4,17
17º Eslovênia – R$ 3,96
18º Malta – R$ 3,95
19º Eslováquia – R$ 3,95
20º Suiça – R$ 3,85

21º Hungria – R$ 3,80
22º Espanha – R$ 3,77
23º Áustria – R$ 3,76
24º Rep. Checa – R$ 3,69
25º Chipre – R$ 3,68
26º Lituânia – R$ 3,68
27º Coréia do Sul – R$ 3,59
28º Luxemburgo – R$ 3,55
29º Polônia – R$ 3,55
30º Nova Zelândia – R$ 3,55

31º Letônia – R$ 3,52
32º Estônia – R$ 3,46
33º Chile – R$ 3,46
34º Bulgária – R$ 3,44
35º Romênia – R$ 3,44
36º Brasil – R$ 3,30
37º Singapura – R$ 3,30
38º Japão – R$ 3,23
39º Austrália – R$ 3,11
40º África do Sul – R$ 2,85

41º Argentina – R$ 2,77
42º Índia – R$ 2,69
43º Filipinas – R$ 2,59
44º Colômbia – R$ 2,56
45º China – R$ 2,52
46º Tailândia – R$ 2,48
47º Canadá – R$ 2,45
48º Paquistão – R$ 2,10
49º Indonésia – R$ 2,03
50º Rússia – R$ 1,91

51º EUA – R$ 1,87
52º México – R$ 1,80
53º Nigéria – R$ 1,23
54º Malásia – R$ 1,23
55º Irã – R$ 1,15
56º Em. Árabes – R$ 0,94
57º Egito – R$ 0,55
58º Kuwait – R$ 0,42
59º Arábia Saudita – R$ 0,24
60º Venezuela – R$ 0,02

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Interessante, a gasolina na Argentina é mais barata que no Brasil e nós vendemos para eles…. bem, como Lucia e Emidio comentaram sobre preços e impostos, informo que quando vou a Campina Grande abasteço, em um posto BR, gasolina aditivada a 2,69 e no cartão PETROBRAS. Em Campina Grande, dentro da cidade os postos praticam a média de 2,79-2,89 para gasolina aditivada e pagamento nos mais variados cartões. Agora alguém me explique como é possível a gasolina lá ser mais barata, sem ao menos ter refinaria e aqui no RN, que possui uma pequena refinaria em Guamaré, mas que sua produção é suficiente para suprir todo o Estado, a gasolina é mais cara em média 20-30 centavos por litro???? sem falar que a gasolina aqui no RN a maioria é batizada ou adulterada.

  2. Esse valor sozinho não revela nada se não for considerado também a renda média em reais de cada país mencionado.

  3. Quem poderia esclarecer a composição do preço de um litro de gasolina? Me refiro aos agentes envolvidos, governo federal (exploração, refinaria, destribuicao, impostos, Cide, previdência) transporte, governo estadual (ICMS antecipado, pauta fiscal e outros), taxa de cartão de credito, postos (aluguel, impostos, salários, Ibama, idema, anp, imetro, FGTS, INSS, bombeiros, imposto de renda, imposto, imposto…. lucro, sei lá, quem poderia esclarecer, alguém da atividade? A gente saberia se é justo ou não o preço praticado em Natal.

  4. Acho deveria levar em consideração dois fatores, a relação com o salário mínimo e a carga tributaria de cada país, aí teremos uma melhor analise e classificação.
    Vocês sabiam que no RN, só de ICMS paga-se num único litro de gasolina (R$ 2,89), algo em torno de R$ 0,90 num único imposto, faltam os outros.
    É incrível, temos que baixar a carga tributaria, isto sim.

  5. O Grande absurdo de tudo isto é que nós motoristas já devíamos ter organizado protestos, boicotando postos a cada semana para eles sentirem na pele a maldade que a organização mafiosa do setor de combustível do Brasil e de Natal faz com o cidadão. Gasolina devia ser pelo R$ 2,00. VAMOS PROTESTAR.

    1. É isso que devemos fazer, boicotar postos de gasolina que cobram mais. Sabiam que nossos carros fabricados em Sumaré-SP, vão pra fora com valor inferior ao que vendem aqui? o mesmo carro. Os impostos não são caros, é porque o brasileiro paga o preço que eles oferecem. Ta na hora de agir e parar de culpar governo. O sistema capitalista é assim, existe a oferta porue tem procura.

  6. Tão achando muito?Pois se segurem porque o gaiato do Prefeito de São Paulo,Fernando Hadad do PT, está sugerindo baseado em 1 pesquisa da Fundação Getulio Vargas 1 tributo de 0,50(cinquenta centavos)acrescido ao preço da gasolina p/subsidiar a passagem do onibus em SP q seria reduzida em 1,20(um real e vinte centavos).

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Economia

Governo tenta atenuar impacto do reajuste da gasolina, que deve subir 7%

A gasolina vai ficar mais cara nos postos pela primeira vez em quase dez anos. O governo federal deve reajustar em 7% o preço do combustível. O óleo diesel também vai subir, mas em nível um pouco menor – entre 4% e 5%. A expectativa é a de que o anúncio seja feito na semana que vem. Para amenizar o impacto desse aumento e evitar uma piora nos índices de inflação, a equipe econômica estuda algumas medidas que poderão ser adotadas nos próximos meses.

Uma delas é o aumento da mistura de álcool anidro (etanol) na gasolina. O governo deve anunciar a elevação do teto da mistura, dos atuais 20% para 25%, com o reajuste dos combustíveis. Mas a elevação só deve ser efetivada quando a colheita de cana-de-açúcar estiver no auge, o que deve ocorrer no fim do primeiro semestre.

Demanda antiga dos usineiros, o aumento da mistura atenuaria o impacto do reajuste que será anunciado. Além disso, a medida alivia a necessidade de importação de gasolina, um dos fortes responsáveis pelo déficit da balança comercial no início deste ano.

Uma sinalização agora de que a demanda pelo biocombustível deve ser maior ao longo de 2013 também pode aumentar o interesse dos produtores em expandir a área de cultivo da cana-de-açúcar. O mais provável é que o aumento do mix ocorra em junho. Mas, se as condições climáticas propiciarem o plantio da cana, a medida pode ser antecipada para março ou abril.

O Brasil diminuiu a quantidade máxima de etanol na gasolina, de 25% para 20%, em outubro de 2011. Na ocasião, havia escassez de biocombustível, o que levou ao aumento de preços. Por isso, o governo decidiu atuar. No ano passado, não houve espaço para a volta do porcentual maior porque, com a quebra de safra de cana na Índia, os usineiros brasileiros direcionaram a produção para a exportação de açúcar em um momento de baixa oferta mundial. Os preços internos continuaram pressionados. (mais…)

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Economia

Preço da gasolina cai antes de eleição e sobe logo depois, diz estudo

Em ano de eleição, o preço da gasolina cai ou pelo menos não sobe, como ocorreu neste ano quando a Petrobras elevou o preço e o governo reduziu os impostos para zerar o impacto no bolso do eleitor.

Isso acontece desde a década de 60, independentemente, de quem está no poder, segundo estudo de dois professores universitários.

Rodrigo Moita (Insper) e Claudio Paiva (Universidade do Estado da Califórnia) compilaram os preços da gasolina e da energia elétrica, retiraram a inflação, e confrontaram os resultados com o calendário de eleições.

Para ampliar a base de dados, eles pesquisaram apenas o que acontece em anos de eleições legislativas –que, a partir de 1989, são também os anos das eleições para presidente da República.

O trabalhou analisou dados de 1969 a 2008 para gasolina e de 1963 a 2009 para energia. Salvo poucas exceções, a gasolina e a energia elétrica caem no período que antecede a eleição. Logo depois do pleito, voltam a subir e a recuperar a defasagem.

Os professores viram que a gasolina fica, em média, 0,6% mais barata nos meses anteriores às eleições. Após o pleito, sobe em média 0,3% ao mês, recuperando as perdas e ainda ascendendo a um patamar superior ao que era.

No estudo, os professores afirmam que isso aconteceu sob diferentes ideologias e momentos históricos –regime militar, redemocratização (PMDB), Collor (PRN), FHC (PSDB) e Lula (PT).

“Não importa a ideologia, vemos que os políticos se tornam mais sensíveis aos interesses do consumidor-eleitor pouco antes das eleições. Depois, ficam mais sensíveis ao lobby da indústria, que tem interesse em reajustar os preços e a recuperar margens de ganho”, disse Rodrigo Moita.

Os professores não conseguiram definir quais governos utilizaram mais a gasolina como moeda política, mas viram que, durante os períodos de descontrole inflacionário, essa influência caiu.

CONTROLE NA ENERGIA

No entanto, o estudo reconhece que a criação em 1996 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que regula os preços da eletricidade sob aspectos técnicos, retirou a influência política dos reajustes de eletricidade.

“Do ponto de vista da fixação de preços, vemos que a Aneel funcionou. É um órgão independente que isolou a influência política dos preços. Talvez fosse uma saída para o caso da gasolina”, disse.

Para o pesquisador, a influência política nos preços prejudica menos o mercado de gasolina do que a democracia. “É preocupante que governantes possam ser eleitos, em parte, por falta de informação dos cidadãos. No âmbito econômico, obtivemos mais uma evidência de intervenções excessivas do governo na economia”, diz.

Fonte: Folha de S. Paulo

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Economia

Petrobras garante manobras para evitar que falte gasolina em todo RN

O BG entrou em contato ontem com a assessoria de imprensa da Petrobras para saber o posicionamento da empresa petrolífera acerca do desabastecimento de gasolina que o Rio Grande do Norte está sofrendo. Hoje, a empresa enviou um comunicado informando que já está tomando medidas para evitar que o combustível continue faltando.

Hoje, vários postos do interior e alguns de Natal já estão sem o produto, mas se esse desabastecimento continuar até o final de semana, a situação pode ficar crítica. Através do comunicado ao BG, a empresa garantiu está monitorando para evitar o que pode vir a ser um caos anunciado.

Mas fica um comentário: a Petrobras esclareceu, mas a gente sabe que a situação é bem mais crítica do que a apresentada em nota.

Confira o comunicado do posicionamento da Petrobras na íntegra:

Após o início da greve da ANVISA [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], as operações de entrega de derivados por navios têm sofrido atrasos. Em 6/8/2012, a Petrobras, diante da possibilidade de atraso na descarga do próximo navio de gasolina em Natal, comunicou às companhias distribuidoras a disponibilidade de gasolina no Terminal de Suape (PE), para transferência rodoviária para o mercado do Rio Grande do Norte. Essa medida teve por objetivo prevenir qualquer descontinuidade de abastecimento.

As entregas de gasolina pela RPCC [Refinaria Potiguar Clara Camarão] foram normais até 09/08, e o volume transferido pelas distribuidoras de Suape complementará o abastecimento até a descarga do próximo navio, prevista para sábado 11/08.

A Petrobras, em conjunto com as companhias distribuidoras, vem monitorando a situação de oferta de gasolina no Rio Grande do Norte de forma a evitar qualquer risco de desabastecimento.

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Economia

MP divulga lista atualizada de Postos com o Selo Verde; confira

A Promotora de Justiça de Defesa do Meio ambiente, Gilka da Mata,  divulgou hoje (sexta-feira, dia 10/08/2012) a atual lista da adequação ambiental dos postos de combustíveis de Natal. Lançada no dia 22 de março de 2011, a campanha do Selo Verde é resultado de dois anos de levantamentos realizados pela Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, UFRN e Semurb nos 110 postos de combustível da capital potiguar.

A proposta é incentivar o consumidor a abastecer apenas em postos de combustíveis que não poluem a água do subsolo. Os vazamentos de gasolina e óleo lubrificante despejam no lençol freático substâncias químicas. O MP criou termos de ajustamento de conduta (TAC’S) para que todos os 110 postos da capital adotassem medidas de proteção ambiental. Agora, o posto que estiver dentro das normas vai receber um Selo Verde de posto ecologicamente correto.

Para conquistar o Selo Verde, o Posto deve instalar tanques ecológicos que monitoram vazamentos  por meio de paredes duplas. Deverá também cumprir todas as normas de segurança pertinentes, a Resolução CONAMA 273/2000 e outras 10 normas técnicas expedidas pela ABNT.

Clique aqui e confira a lista dos Postos.

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Economia

Postos de Natal e do interior já estão sem gasolina e situação pode se agravar no final de semana

Ontem o Blog do BG noticiou em primeira mão que poderia faltar gasolina no Rio Grande do Norte a partir de hoje e muiats pessoas levaram na brincadeira, mas o que o blog noticiou já está acontecendo.

Vários postos de combustível do interior e alguns de Natal já estão sem gasolina e a tendência é só piorar no final de semana. Essa previsão é dos próprios donos de postos.

Ontem, o BG informou que poderia faltar gasolina porque o navio que trazia insumos e o próprio combustível não conseguiu atracar no porto por causa da greve do funcionalismo público federal. Hoje, o BG teve a informação de que a previsão de descarga do navio é apenas na segunda-feira. Vai faltar gasolina pra quem quer no final de semana.

Os postos que faziam o pedido médio de 50 mil litros de combustível estão recebendo apenas 5 mil. Apenas 10% do normal.

Memória

Distribuição de gasolina está inconstante em Natal e em alguns postos já chegou a faltar

RN pode ficar sem gasolina a partir de amanhã

 

 

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Denúncia

Distribuição de gasolina está inconstante em Natal e em alguns postos já chegou a faltar

Após o BlogdoBG alertar em primeira mão ontem que poderia faltar gasolina e desabastecimento a partir de hoje em Natal, a Tribuna do Norte hoje traz reportagem não só confirmando o que abordamos ontem como informando que em alguns postos já chegou a faltar o produto. Segue reportagem:

Postos localizados em Natal estão enfrentando dificuldades, desde o início da semana, para receber combustíveis das distribuidoras, segundo gerentes de estabelecimentos e fontes que acompanham o mercado, consultados ontem pela TRIBUNA DO NORTE. O problema chegou a suspender temporariamente as vendas em alguns postos.

Júnior SantosPostos afirmam que estão enfrentando dificuldades para receber gasolina e que o produto chegou a faltar

A reportagem visitou oito postos na tarde de ontem – de bandeiras BR, ALE e de bandeira branca. Em dois, na avenida Engenheiro Roberto Freire, os gerentes confirmaram que há dificuldades para receber os combustíveis. Um proprietário de posto, que pediu para não ser identificado, confirmou, embora tenha dito não saber o motivo.

A TRIBUNA DO NORTE apurou que a “inconstância” no abastecimento tem se dado de duas formas. Em um dos locais visitados, o gerente pediu 25 mil litros de gasolina à distribuidora, mas foi informado de que só poderia ser atendido em 20% da demanda. “Pedimos 25 mil litros e eles enviaram cinco mil apenas. Temos como segurar com estoque próprio até sábado”, disse o gerente. Em outros postos, os pedidos têm demorado a chegar. “Eles atendem normalmente de um dia para o outro, mas agora está demorando até dois dias para a chegada do combustível”, aponta outro gerente.

Em um dos postos visitados, as  vendas chegaram a ser interrompidas durante essa semana – por atraso no envio da gasolina – mas o problema já foi sanado. “Essa semana faltou gasolina duas vezes, mas já recebemos hoje (ontem) pela manhã”, disse a gerente. Os postos costumam comprar combustível mais de uma vez por semana e alguns têm capacidade de estocar gasolina por até uma semana.

A reportagem procurou a Petrobras para confirmar se há ou poderá ocorrer desabastecimento no Rio Grande do Norte ou atrasos na distribuição aos postos nos próximos dias, além dos possíveis motivos, mas a estatal não respondeu ao pedido de informações, feito por telefone e e-mail. O Sindicato Nacional de Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos) também foram procurados, mas o primeiro não deu retorno e, no caso do segundo, a reportagem tentou, mas não conseguiu contato com o porta-voz indicado pela assessoria de imprensa.

As entidades procuradas também não confirmaram se os problemas estariam relacionados à greve dos servidores federais, que tem tornado mais lenta a movimentação de cargas em portos, rodovias e aeroportos em alguns estados. No Porto de Natal, pelo menos, o diretor-presidente da Companhia Docas do RN, Pedro Terceiro de Melo, afirma que não há problemas relacionados a combustíveis. Ele informou que não há registro de atrasos. “Recebemos combustível essa semana e receberemos normalmente na próxima semana”, disse ele.

A Codern afirma que, até o momento, a única movimentação comprometida por causa da greve é a de atum. Cerca de 300 toneladas do produto estão retidas no porto à espera de certificação dos fiscais federais agropecuários, que iniciaram greve na última segunda-feira. A empresa responsável, Atlântico Tuna, recorreu à Justiça Federal para  tentar liberar a mercadoria, mas nenhuma decisão havia sido publicada até o fechamento desta edição. Segundo a Codern, não foram registrados prejuízos por causa da greve de outras categorias que atuam no porto, como a Receita Federal e a Anvisa.

No Espírito Santo, abastecimento está irregular

Problemas de abastecimento relacionados a combustíveis não estão sendo registrados, entretanto, apenas no Rio Grande do Norte.

Na última terça-feira, atrasos atribuídos à BR Distribuidora teriam afetado o sistema de transporte público de Vitória (ES). Segundo informações publicados na imprensa capibaxaba, as empresas filiadas ao sindicato que representa as viações que operam no Sistema Transcol (GVBus) não conseguiram abastecer os caminhões que transportam óleo diesel do porto até as garagens de ônibus. O atraso criou um risco de “colapso no sistema”. “O abastecimento não está normalizado”, confirmou o Sindipostos-ES à Gazeta Online.

Fontes consultadas pelo veículo, e que preferiram não se identificar, afirmaram que a greve dos caminheiros na última semana e a greve de funcionários da Anvisa podem ter contribuído para a redução dos estoques de combustível da distribuidora da Petrobras.

Em Natal, segundo informações do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano do RN, repassadas por meio da assessoria de imprensa, as empresas possuem postos próprios para realizar o abastecimento e não estão enfrentando qualquer dificuldade.

Greves comprometem serviços em portos, aeroportos e rodovias

São Paulo (AE) – Enormes filas de passageiros no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), uma passeata de 10 mil pessoas no centro do Rio de Janeiro, estradas bloqueadas na Bahia e a emissão de passaportes praticamente parada em muitas delegacias da Polícia Federal. Esses foram alguns dos cenários marcantes da greve dos servidores federais que viveu ontem outro dia quente.

Funcionários da Polícia Federal, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Agricultura, de universidades, entre outros, pedem, em protestos que se estendem por oito Estados, aumentos salariais e reestruturação de carreiras.

Os fiscais federais agropecuários, que pedem a contratação de novos servidores por meio de concurso público, além de reposição salarial e que  os cargos de chefia sejam ocupados por servidores da casa – e não por indicação política – anunciaram ontem que vão manter a paralisação total das atividades nos estabelecimentos de abate de animais, postos de fronteira, portos e aeroportos. A afirmação é do presidente da Associação Nacional dos Fiscais Federais (Anffa Sindical), Wilson Roberto de Sá, que atribui ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, a responsabilidade pela radicalização do movimento.

Segundo Wilson Sá, a categoria estava disposta a manter os serviços essenciais, mas foi surpreendida com uma portaria baixada por Mendes Ribeiro autorizando que as funções dos fiscais federais fossem delegadas aos serviços estaduais e municipais. “Infelizmente, os produtores de frutas de exportação estão tendo prejuízos e vão perder muito mais. A culpa é do ministro Mendes Ribeiro, pois se não houvesse a portaria não iria ocorrer a paralisação total”, declarou ele.

Wilson Sá afirmou que a Anffa já comunicou aos serviços sanitários dos países importadores sobre a decisão do governo brasileiro de substituir os fiscais federais por agentes estaduais e municipais.

No Rio Grande do Norte, 30 dos 33 fiscais aderirarm à greve. De acordo com o fiscal federal agropecuário e delegado sindical dos fiscais no Rio Grande do Norte, Janus Pablo Fonseca de Macedo, serviços essenciais à população, como a parte de defesa e inspeção em indústrias de alimentos, estão mantidos. Cargas perecíveis também são liberadas prontamente, afirma. Mas, as não perecíveis terão de aguardar.

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Economia

Petrobras quer novo reajuste na gasolina e no diesel

A presidenta da Petrobras, Graça Foster, defendeu hoje (6) novo reajuste no preço da gasolina e do diesel no mercado interno. Como a estatal compra combustível com preço mais alto do que o de revenda, a defasagem de preços é um dos fatores responsáveis pelo prejuízo de R$ 1,3 bilhão da companhia no segundo trimestre deste ano.

Graça Foster assegurou que, “de forma sistemática”, tem falado do problema com o Conselho de Administração da empresa. Formado por integrantes do governo federal, como os ministros de Minas e Energia e do Planejamento, o órgão recentemente autorizou aumentos de 8% da gasolina e de 4% do diesel. Esses reajustes devem puxar para cima os próximos balanços. Os ajustes, no entanto, não foram suficientes para garantir a paridade entre os preços externo e interno.

“Conversamos sobre o reajustamento de preços, sim, na busca de 100% da paridade”, afirmou à Graça Foster à imprensa, após a apresentação dos resultados. “Tenho que acreditar sempre que haverá reajustes e demonstrar com fatos e dados que, periodicamente – não instantaneamente, porque a política é de médio e longo prazo – [há necessidade de que] façamos correções.

A presidenta da Petrobras também explicou que o resultado negativo da companhia – o primeiro nos últimos dez anos – reflete  principalmente a depreciação do real em relação ao dólar e  diz que o ideal para a companhia seria que a moeda estrangeira oscilasse entre R$ 1,95 e R$ 2. Como não há “bola de cristal para acertar nas previsões”, declara que está “alerta às flutuações”.

“O prejuízo não vem só por conta da defasagem de preços [dos combustíveis]. Tivemos uma valorização bastante expressiva do câmbio e esse resultado não foi surpresa para nós”, afirmou, ao citar também o registro de poços secos, além da perda de valor do estoque de petróleo e derivados fora do país. “Tudo isso é que provoca o resultado ruim de R$1,3 bilhão de perdas”.

Para reverter o prejuízo, a estatal informou ainda que pretende diminuir a dependência do mercado externo, do qual comprou U$ 6 bilhões de diesel e gasolina no primeiro semestre. Prevê ainda aumento do processamento nas refinarias, a entrada em operação da  unidade Abreu e Lima (PE), de plantas de beneficiamento de diesel,  e também aposta no aumento da adição do etanol à gasolina – o que permitiria importar menos deste combustível.

Graça Foster também afirma ainda que, independente da autorização para aumento de preço dos combustíveis e do câmbio, é possível aumentar a eficiência da empresa e reduzir custos. “Ainda não chegamos ao limite de processamento [de combustível]”, acrescentou o diretor de Abastecimento, José Carlos Consenza, que crê na reversão do prejuízo em breve.

Fonte: Agência Brasil

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Humor

Carro da polícia falta combustível em escolta à governadora

Essa “Cena hilária” está no Blog de Carlos Santos. Não tem limite para os vexames…

Na passagem da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) à tarde de ontem (sexta-feira, 25) por Baraúna, uma cena insólita passou despercebida à maioria dos circunstantes. Mas, é retrato da realidade da gestão estadual.

Um veículo da Polícia Militar que serve ao município de Baraúna terminou parado à margem da estrada, quando participava de escolta à governante, porque faltou gasolina.

Com a ajuda de um popular, um dos policiais saiu em busca de combustível. Com dinheiro do próprio bolso, ele irrigou o tanque do veículo, para pelo menos fazê-lo sair do lugar até à cidade.

 

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Economia

Governo vai segurar preço da gasolina até junho

O governo está decidido a segurar os preços da gasolina pelo menos até o fim do primeiro semestre, apesar das pressões das cotações internacionais. Se um ajuste nas refinarias for inevitável, a ordem é garantir o preço na bomba para o consumidor com a redução da Cide — tributo cobrado sobre os combustíveis.

A estratégia do Executivo agora é evitar a todo custo que qualquer oscilação de preços de combustíveis venha a causar impactos na inflação. Especialmente quando a determinação é estimular a economia com incentivos e crédito para garantir o crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), como quer a presidente Dilma Rousseff, o que, por si só, já exerce impacto sobre os preços.

Governo vê margem de corte da Cide em até 7%

Apesar da redução recente no valor da Cide que é recolhida nas refinarias, a equipe econômica calcula que ainda haja uma margem adicional de até 7%. Mas essa correção só aconteceria se as cotações internacionais disparassem a curto prazo. Cortar o tributo significa perda de arrecadação. Nos últimos 20 dias, o preço do barril de petróleo passou de US$ 100 para US$ 120, o que chamou a atenção do governo.

— Mas não parece que justifique qualquer movimento agora, considerando a política de se avaliarem os preços na descida e na subida. Se voltar aos US$ 100, não há tanta pressão — disse um integrante da equipe econômica ao GLOBO.

Reduzir a Cide neste momento não resolveria o descasamento de que reclama a Petrobras entre os preços da gasolina lá fora e no mercado interno, que hoje é calculado em 22% pelo governo. Trazidos para a ponta do lápis, os cálculos do Executivo apontam que, de 2005 até o ano passado, a estatal do petróleo não teve perdas. Ou seja, as perdas de quando os preços estiveram mais altos lá fora teriam sido compensadas pelos ganhos de quando estavam mais baixos.

Abastecimento de etanol este ano já está garantido

O governo também se assegurou de que os preços do etanol não vão pressionar o bolso do consumidor como no ano passado. O abastecimento para este ano, segundo fontes do Executivo, está garantido. Ainda que haja algum problema, o país poderia, no limite, importar.

— Na última revisão, ficou claro que temos um nível confortável para este ano. O anidro está garantido para 2012. Para o ano que vem, faremos novo monitoramento — disse esta fonte.

Uma equipe do governo acaba de concluir um monitoramento do setor do etanol. A situação teria sido tão tranquilizadora que, de quinzenal, este acompanhamento passou a ser mensal.

Segundo técnicos que participam desses grupos de trabalho, sobrou álcool anidro depois que o governo mudou a mistura da gasolina. A expectativa é que o problema estaria resolvido a curto prazo. Para os próximos três ou quatro anos, é preciso esperar os resultados das medidas anunciadas no ano passado para estimular financiamentos para a estocagem e produção do setor, por exemplo, assim como o aumento da fatia da Petrobras nas vendas de etanol.

Fonte: O Globo

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Jornalismo

Depoimento levanta suspeita de adulteração em Postos de Gasolinas quando Rychardson comandava o Ipem

Uma nova suspeita recai sobre Rychardson de Macedo. O atual diretor do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN), Carlson Gomes, disse diante do juiz federal Hallison Rêgo Bezerra, que os comentários que ecoam pelos corredores do órgão estadual é de que o ex-diretor e hoje réu da Operação Pecado Capital, se juntava a alguns donos de postos de combustíveis para fraudar bombas de abastecimento. Carlson não apresentou, porém, provas formais contra o que ouviu de servidores do Ipem em reuniões realizadas meses após a exoneração de Rychardson de Macedo. A suspeita se torna real, porém, quando uma fonte da TRIBUNA DO NORTE confirma que o dono de uma rede de postos repassava R$ 40 mil mensalmente a Rychardson para que este não autorizasse ou programasse inspeções nos postos pertencentes ao empresário pagador da propina.

Alberto LeandroCarlson Gomes prestou depoimento ao juiz federal Hallison Rêgo Bezerra e contou detalhes de operações feitas pelo IPEM

“Os relatos eram de que os metrologistas não faziam as fiscalizações e estas eram feitas por terceirizados”, disse Gomes em Juízo. O relato do atual diretor pode ter ligação com uma determinação de Rychardson de Macedo à época em que geriu o Instituto, de 2007 ao início de 2010. Ele estabeleceu que todas as bombas de combustíveis só poderiam ser manutenidas com sua expressa autorização. Procedimento este que feria os padrões estabelecidos pelo Inmetro e até então desconhecidos pelos donos das empresas que prestavam serviços de reparo nas bombas de combustível. Somente com a saída de Rychardson de Macedo do órgão, o procedimento padrão de primeiro realizar a manutenção para depois o equipamento ser avaliado pelo Ipem, voltou a ser adotado.

Uma assertiva do atual coordenador operacional do Ipem/RN, Vicente Zacarias da Costa, durante depoimento prestado ontem ao juiz federal Hallison Rêgo Bezerra, explicou como as fraudes relacionadas à diminuição da litragem dos combustíveis poderiam ocorrer. “A fraude para o dono do posto ocorre no bloco medidor”, disse. A manipulação do mencionado bloco permite a maior ou menor saída de combustível. Ou seja, o consumidor poderia pagar mais e receber menos combustível no tanque do seu carro. A fraude, entretanto, não é visível para o proprietário do veículo enquanto este abastece. Visto que, ele visualiza no leitor da máquina a quantidade de litros que solicitou.

O atual diretor do Ipem/RN, Carlson Gomes, disse ao juiz federal e ao procurador do Ministério Público Federal, Rodrigo Telles, que recebeu o órgão sem infraestrutura adequada, cinco computadores funcionando, processos da dívida ativa parados há cerca de oito anos e aproximadamente 300 processos de aplicação de multas e atos de infração estagnados. Carlson identificou que documentos relativos à época da administração de Rychardson sumiram e inúmeros processos de dívidas ativas foram arquivados indevidamente, como se os débitos tivessem sido quitados. Ele relatou ao juiz federal que em torno de 958 processos prescreveram no Setor Jurídico do Ipem, sem a reclamação dos créditos por parte do órgão, o que resultou em perda de receita.

A situação do Instituto, de acordo com Carlson Gomes, mudou com a instalação de um sistema integrado de informações, o SGI, que calcula, inclusive, o valor de determinadas multas, bem como gera o histórico das advertências de cada estabelecimento comercial. Toda a movimentação em termos de fiscalizações realizadas, quantidade de equipamentos aferidos e montante recolhido em multas e serviços pelo órgão, é alimentada no SGI e pode ser acompanhada pela direção geral do Inmetro. O sistema, disponível para instalação desde à época da gestão de Rychardson, começou a ser implementado no início do ano passado.

O juiz Hallison Rêgo considerou a colheita das oitivas um processo tranquilo. Ele não pode analisar, entretanto, o conteúdo do que foi exposto pelas testemunhas de acusação ouvidas até o início da noite de ontem, para que o processo não corresse o risco de ser anulado.  Os depoimentos das testemunhas de defesa dos réus, que começariam hoje, foram adiados para o mês de maio. Até lá, mais quatro testemunhas serão arroladas pela acusação. Além disso, o juiz achou por bem esperar o retorno de José Tavares Pinheiro, testemunha de acusação que ainda não foi ouvida, pois não havia sido localizada pela Justiça.

Platinum era referência em vendas

Vice-campeã em vendas e financiamento de veículos e lucro acima do informado. Era este o perfil da Platinum Veículos, empresa administrada por Rhandson de Macedo, antes de falir em 2011.  Em depoimento prestado ontem à Justiça Federal, dois ex-funcionários da revendedora de veículos – Mateus Salviano Marques da Silva e  Eudes da Rocha S. Paulo – confirmaram ao juiz Hallison Rêgo Bezerra que entre 40 e 50 automóveis eram vendidos ou financiados mensalmente pela loja, o que a garantiu, pelo menos entre 2009 e 2010, posições de destaque quando comparadas com as demais revendedoras sediadas na mesma galeria comercial.

Mateus Salviano disse ao juiz que trabalhou em duas empresas ligadas à família de Rychardson de Macedo: a Platinum Veículos e o Supermercado É Show. Na primeira, onde passou mais de um ano como vendedor, relatou que tinha como meta vender/financiar de oito a dez veículos por mês.  Por cada um deles, a empresa recebia dos bancos financiadores uma taxa de retorno que variava entre R$ 1.200 e R$ 1.500. Esta taxa é uma espécie de porcentagem repassada à revendedora pelo sucesso do negócio.

Somados todos os repasses mínimos – R$ 1,2 mil – e considerando-se o número de 40 veículos negociados mensalmente, a Platinum teria um lucro de R$ 48 mil/mensais. Ao contador Clidenor Aladim de Araújo, segundo o depoimento do próprio prestado ao juiz semana passada, os administrados informavam que os rendimentos da empresa eram da ordem de R$ 20 mil por mês. Já o Ministério Público Estadual, durante as investigações que desencadearam a deflagração da Operação Pecado Capital, levantaram junto à Receita Federal que a Platinum Veículos movimentou aproximadamente R$ 24 milhões em sua conta bancária entre 2009 e 2010. Contudo, a empresa não registrou, oficialmente, nenhum rendimento em 2009.

Os ex-vendedores explicaram ao procurador do Ministério Público Federal, Rodrigo Telles, que o dinheiro de todos os financiamentos caíam na conta da empresa para depois serem repassados aos donos dos carros vendidos. O responsável por esta logística era Rhandson de Macedo enquanto que Acácio Allan Fernandes Fortes, cuidava da parte comercial. Este último, que também é réu no processo por lavagem de dinheiro, saiu da sociedade com o irmão de Rychardson e deu lugar ao pai deles, José Bernardo. Além de administrar a loja, Rhandson  captava clientes e fechava negócios, concedendo descontos maiores.

O também ex-vendedor Eudes da Rocha confirmou ao juiz e ao procurador que a empresa revendia automóveis e utilitários com preços abaixo do mercado. De acordo com ele, o sucesso de vendas e financiamento da loja se dava devido ao esforço dos vendedores. Sobre os valores cobrados pela Platinum, ele disse que se um cliente chegasse dizendo que encontrou um veículo de modelo “X” numa determinada loja, Rhandson ofertava uma nova proposta com descontos de até R$ 2 mil quando comparados com o valor original. Segundo o vendedor, esta prática não influenciava nos lucros da loja.

Mateus Salviano concluiu seu depoimento explicando ao juiz federal que tipos de funções desempenhou no Supermercado É Show após ter saído da loja de carros, em fevereiro de 2011. Ele passou pelo estoque, setor de informática, pista (salão de vendas) até chegar ao setor financeiro. Mateus disse que recolhia o dinheiro apurado nos caixas e o repassava para Rhandson, que separava em determinadas quantias e depositava no Banco Safra. Segundo ele, Rychardson participou desta operação por algumas vezes.

Fonte: Tribuna do Norte

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Jornalismo

Menina bebe gasolina por vício. Essa sim é a verdadeira Maria Gasolina

Foto: Reprodução/Site Mail Online

 

Para a maior parte das pessoas, apenas o cheiro de gasolina já é suficiente para causar sensação de enjoo. Mas para uma americana chamada Shannon, o combustível tem outro efeito. Personagem do programa “My Strange Addiction” (meu estranho vício, em português), da TV TLC, a garota aparece diante das câmeras bebendo o líquido no gargalo de um galão. “Mesmo me machucando, queimando minha garganta, isso me faz bem”, disse ela, que afirma ingerir até 12 colheres de chá por dia do líquido. Segundo o “Mail Online”, Shannon também tem o hábito de lamber a tampa do reservatório e, no ano passado, ela teria consumido mais de cinco litros do combustível.

As informações são do “Mail Online”, que também ouviu o Departamento de Saúde de Nova York. Em nota, a organização afirmou que beber gasolina pode causar queimaduras, vômitos, diarreia e, em grandes quantidade, sonolência ou morte.

O episódio completo sobre o estranho caso de Shannon está previsto para ir ao ar neste domingo, nos Estados Unidos. O programa também mostrará outros vícios incomuns, como o de uma mulher que carrega uma cabeça de boneca para onde vai, e o de outra que cheira líquido de limpeza a cada 15 minutos.

A história de Shannon vem à tona dias depois de um homem da Carolina do Norte morrer após, acidentalmente, beber um frasco contendo gasolina e acender um cigarro, em seguida.

Fonte: Extra

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Comportamento

Homem explode ao acender um cigarro depois de tomar gasolina

Foto: Divulgação

Cuidado com o que você faz na casa dos seus amigos. O americano Gary Allen Banning, de 43 anos, teve seu corpo incendiado depois de um acidente bizarro. Ele foi tomar um drink, mas logo que percebeu que não era uma bebida comum, e tentou cuspir o líquido. Ele tinha bebido gasolina acidentalmente. Depois de um tempo, desceu do prédio para fumar um cigarro e acabou em chamas.

Ele ainda ligou para os bombeiros e foi levado ao hospital, mas não resistiu às queimaduras.

(Via SRZD) / Estadão

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Economia

Combustível deve ficar mais caro. Defasagem no preço chega a 20%

(Por interino)

O consumidor pode preparar o bolso para um novo aumento na gasolina.

Com o petróleo em ritmo de alta, acima de US$ 120 o barril, o governo já admite que não conseguirá barrar o reajuste. O preço do combustível no país não acompanha, em tempo real, a alta do mercado externo e a Petrobras está impedida de repassá-lo automaticamente, a não ser que tenha autorização de seu maior acionista, a União.

E, por isso, a companhia voltou a bater na mesma tecla nesta semana. Conforme cálculos feitos por economistas a pedido do Correio, a defasagem na gasolina oscila entre 20% e 25%.

Mal assumiu o cargo, a nova presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, levantou a bandeira para que o reajuste dos combustíveis seja obrigatório quando o barril do petróleo ultrapassar os US$ 100.

A resistência do governo, no entanto, é quanto ao impacto desse aumento na inflação, que fechou 2011 em 6,5%, no teto da meta estipulada para o ano.

(mais…)

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