Foto: Chico de Gois, O Globo
O Irã tem interesse em investir na construção das refinarias Premium I, no Maranhão, e Premium II, no Ceará, cujos projetos foram abandonados pela Petrobras no ano passado, após uma longa busca por investidores, disse à Reuters uma fonte do governo brasileiro que acompanha o assunto.
Mais cedo, nesta quinta-feira (11), o ministro de Minas e Energia do Brasil, Eduardo Braga, afirmou a jornalistas que ao longo dos últimos meses o governo “está tratando com iranianos a questão de refinarias no Brasil”. Mas ele não deu mais detalhes.
Braga esteve reunido nesta quinta com a presidente Dilma Rousseff e um grupo de ministros, incluindo o da Fazenda, Nelson Barbosa, para discutir sobre possíveis parcerias comerciais com o Irã.
A fonte no governo salientou, no entanto, que as discussões sobre parcerias na área de refino estão numa fase muito inicial.
“Para esse assunto ser tratado como embrionário, ainda tem de evoluir muito”, disse a fonte, na condição de anonimato.
A ideia dos iranianos seria trazer o óleo até o Brasil, refiná-lo no Nordeste e vender os derivados no mercado brasileiro, segundo a fonte, que não detalhou se os atuais preços controlados dos combustíveis poderiam ser um problema.
Não havia clareza imediatamente se o investimento poderia envolver a Petrobras, que retirou os projetos das duas refinarias premium de seu plano de negócios, em meio a dificuldades financeiras e a um escândalo bilionários de corrupção que afetou a empresa.
A Petrobras não comentou imediatamente a informação.
ESTÍMULOS AO SETOR DE PETRÓLEO
A mesma fonte disse à Reuters que o lançamento do pacote de medidas para estimular o setor de petróleo pelo governo depende apenas de uma palavra final da presidente Dilma.
Dentre as medidas previstas, segundo a fonte, está a prorrogação de contratos de exploração assinados entre 1998 e 2008 e o cancelamento dos diretos de exploração em áreas que estão sem produzir.
Outra medida seria a extensão do regime conhecido como Repetro, que tem regras aduaneiras especiais para importação e exportação de bens destinados ao setor, e que acabaria em 2019.
A iniciativa do governo de estimular o setor foi bem recebida pela indústria de petróleo, que vinha pedindo à União uma atenção especial para o segmento, duramente atingido pelos baixos preços do petróleo no cenário global.
Época Negócios
Se isso acontecer mesmo, temos que ficar de olho para não acontecer de novo…… vocês sabem………..
O vício ainda não acabou eles estão apenas hibernando………..
O virus ainda esta ativo………………………
Não existe preço controlado do petróleo. Acontece que nenhuma das "grandes" petroleiras do mundo quer fazer refinaria no barato pois gasta muito e o retorno financeiro é demorado. O mercado no Brasil é aberto, inclusive para se fazer refinarias e se vender ao preço q achar viável. Só a BR, que alguns querem q seja vendida, faz refinaria e investe no Brasil. Como só ela refina no Brasil e tem mais de 50% das ações nas mãos do estado, ele praticamente define o preço.
BG
Se fosse outros governantes que estivessem no poder os ptRALHAS iam fazer o maior barulho etc e tal. Quem te viu que teve. Seriam as zelistes entregando o País.