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Governo prepara programa PROGREDIR para incentivar saída de beneficiários do Bolsa Família; conheça

O Governo federal deve lançar na próxima semana um novo programa social, cujo objetivo é elevar a renda de 1 milhão de famílias para que elas possam deixar o Bolsa Família em 2 anos,. A informação foi adiantada ao G1 pelo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra.

Batizada de Progredir, a ação oferecerá cursos de qualificação profissional, ajudará na seleção de oportunidades de trabalho e disponibilizará R$ 3 bilhões em microcrédito para famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal, explicou Terra.

“É um programa vinculado ao público do Bolsa Família, a população mais pobre do Brasil, que visa criar oportunidade de emprego e renda para essa população. Não é um programa para tirar as pessoas do Bolsa Família”, disse o ministro.

Apesar disso, o ministro trata o novo programa do governo como uma “forma de emancipação” do Bolsa Família. “Ninguém pode passar fome, mas o Bolsa não deve ser um projeto de vida”, afirmou Terra ao G1.

Terra fechou detalhes do programa nesta quinta (21) em reunião com Temer, após o retorno do presidente de Nova York.

Segundo ele, o programa será voltado para jovens e adultos da cidade e do campo. O universo de pessoas que poderão ser atendidas pode ir além das 13,4 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família atualmente, já que há mais de 28,2 milhões de famílias inscritas no Cadastro Único.

A expectativa de Terra é lançar o Progredir na próxima semana, em cerimônia no Palácio do Planalto com Temer. A solenidade está pré-agendada para terça-feira (26).

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Progredir terá ações conjuntas com outras pastas, como Educação; Trabalho; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; e Ciência e Tecnologia, e será dividido em três eixos (leia mais abaixo detalhes sobre cada um dos eixos):

Qualificação profissional: Criação de cerca de 1 milhão de vagas em cursos de formação inicial ou continuada e de qualificação profissional.

Intermediação de mão de obra: Cruzamento de currículos e de vagas de empregos de forma regionalizada. Cerca de 20 milhões de trabalhadores estão no público-alvo.

Microcrédito e educação financeira: Oferta de R$ 3 bilhões em microcrédito e de cursos de educação financeira para 100 mil famílias e 1,7 milhão de autônomos.

Em 2 anos, segundo o ministro, o governo pretende “emancipar” 1 milhão de famílias do Bolsa Família

“A gente precisa trabalhar para que essas pessoas tenham renda e não precisem mais do benefício, que tem um valor médio de R$ 179 por família. Isso, sim, é desenvolver socialmente o país”, completou.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Como faço pra mim candidata a uma vaga de emprego. Sou uma beneficiada do programa bolsa família.

  2. Mas os auxílios Moradia, Saúde, Alimentação, Creche e Palitó, niinguém se importa, não é mesmo?
    E as milhares de cessões para a Assembleia, Tribunais e Prefeituras, ninguém sabe e ninguém viu.
    As Gratificações estratosféricas, as diárias para quem sequer viaja, os inúmeros casos de nepotismos diretos e indiretos, as nomeações de centenas de cargos comissionados sem nenhuma necessidade e qualificação técnica, os enquadramentos sem concurso público…
    Isso parece não incomodar ninguém, não é mesmo?

  3. A função do Estado é gerar emprego e renda para populção,como não o faz,haja bolsa ……..

  4. Aqui no RN não vai dar certo a parte dos empregos. o mpt não vai deixar gerar emprego, para eles é melhor esmola da bolsa ser eterna.

    1. Seu comentário sobre o bolsa família está coberto de ignorância, de cara vê-se que nunca procurou se aprofundar sobre o tema. Antes que algum energúmeno surja apontando dedos, não, não sou petista, nem tucano, nem ladrão. Já pensou em se colocar no lugar de quem recebe a assistência social? O bolsa família é um programa, do Estado(não, não é de governo a ou z) brasileiro, de transferência de renda, os chamados programas de renda mínima… Existem programas parecidos em boa parte do mundo desenvolvido. Consiste em garantir o MÍNIMO que uma pessoa precisa para COMER e ter condições físicas de buscar vender sua força de trabalho. Corresponde a 0,5% do orçamento federal. Esse dinheiro por vezes entra na própria economia local, em mercadinhos, farmácias etc. Quem já leu Keynes sabe que a economia precisa girar de alguma forma, nem que seja por intervenção estatal através de endividamento. Se estiver com preguiça de procurar algo e LER no google, procure, pelo menos, algum vídeo explicativo no youtube.

      Aos demais colegas que sempre comentam, vamos tentar de nos desarmar de discussões e provocações tolas que só levam ao ódio. Precisamos ser parte da solução! Vamos tentar passar nossos conhecimentos aos outros de forma neutra, sem passionalidade, para que vozes roucas não se levantem do abismo e atentem contra nossas liberdades. É muito bom PODER comentar qualquer tipo de notícia na internet, não é mesmo?

    2. Pois bem caro Anderson, eu concordo que a discussão construtiva é o que mais o Brasil precisa.
      CONCORDO que deva existir uma rede de segurança social para amparar famílias em situação de pobreza e extirpar a miséria.
      DISCORDO plenamente da forma como tem sido implementado o bolsa família.
      Deveria-se investir em distribuição de "RENDA" ao invés de distribuição de "RIQUEZA", são coisas totalmente diferentes; a primeira busca a emancipação, já a segunda é instrumento de alienação dos mais pobres, no melhor estilo: "Amigo, vou quebrar suas pernas, mas como sou generoso vou te presentear com uma cadeira de rodas".

    3. O brasileiro morre pagando imposto "de renda" na fonte, como se salário fosse coisa rentável.

    4. Anderson, Minha família é de origem no interior, sei exatamente o que são os programas da seguridade social. Não concordo que o benefício seja eterno, buscar as portas de saída são essenciais. Meu objetivo foi reforçar que enquanto não tivermos um ambiente de negócio que favoreça a geração de empregos, a tendência é os poucos que trabalham serem duramente taxados para equilibrar as finanças públicas. No caso do nosso estado, temos um caso atual, onde ao invés de buscar opções de gerar empregos, a postura do mpt levará a mais desemprego, e mais pessoas serão dependentes do bolsa.

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