Polícia

FOTO(COISA DE FILME DE TERROR): Homem confessa ter matado 41 pessoas no Rio de Janeiro

sailsonPoliciais da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam em flagrante um homem que confessou ter matado 41 pessoas na região, a maioria mulheres e uma criança. Identificado como Sailson José das Graças, de 26 anos, ele foi detido após esfaquear e matar uma mulher em Nova Iguaçu, identificada como Fátima Miranda. Na delegacia, ele confessou outros assassinatos cometidos ao longo de 9 anos. Segundo ele, as vítimas foram 37 mulheres, três homens e uma criança, todos moradores da Baixada. As vítimas eram mortas, após serem observadas por semanas. Os crimes eram cometidos em média a cada três meses.

Durante as investigações para apurar homicídio ocorrido em Nova Iguaçu, policiais da DHBF identificaram e prenderam, mais duas pessoas, Cleusa Balbina, José Messias, acusadas de envolvimento na morte de Fátima Miranda.

Os agentes foram até a Rua Eduardo Pacheco Vilena, nº568, em Corumbá, no município de Nova Iguaçu, para apurar a morte de Fátima Miranda. Ao longo das investigações, os policiais chegaram à identificação dos três presos que estiveram com a vítima na noite anterior. Segundo a polícia, os três apresentaram informações contraditórias sobre a vítima e forma levados para a delegacia. Em depoimento, Sailson revelou ser matador profissional e assumiu a execução da vítima, apontando Cleusa Balbina e José Messias como mandantes do crime.

As vítimas preferenciais eram mulheres brancas e estudantes. Sailson contou em depoimento que não se preocupava em ser preso e que, para isso, não carregava documentos que o identificasse e tomava o cuidado de observar se havia câmeras nas casas, onde as vítimas eram atacadas e mortas. Caso a residência fosse monitorada, Sailson vestia um capuz. O criminoso também contou que usava luvas para não deixar digitais na cena do crime e que somente usa facas para praticar os crimes. Sailson confessou que já foi preso três vezes, mas que “a cadeia não funciona” porque “sai de lá pior”.

– Ficava observando a vítima, estudando. Esperava um mês, às vezes, uma semana, dependendo do local. Eu procurava saber onde ela mora, como é a família dela, se ela passava na rua. Via, dava uma olhada na casa, ficava estudando. De madrugada, numa brecha da casa, numa facilidade, eu aproveitava, entrava – detalhou o preso na delegacia.

Sailson confessou que assassinou uma criança porque, ao matar a mãe, não queria ser descoberto pelo choro da criança. Ele acrescentou que também cometia assassinatos por encomenda. Contou que, em troca de casa, comida e dinheiro, matava vítimas indicadas por Clauda e José. Durante o depoimento à polícia, manteve-se impassível e afirmou gostar de cometer os crimes. Disse que não se arrepende e quando deixar a prisão voltará a matar mulheres.

No depoimento, afirmou ainda que começou a matar aos 17 anos, quando já praticava roubos e furtos. Ao assassinar uma mulher, contou que “deu uma adrenalina” e que a partir daí não conseguiu mais parar.

De acordo com Marcelo Machado, delegado assistente da DHBF, a polícia começou a pesquisar os assassinatos confessados por Sailson e concluiu que somente uma pessoa que tenha participado da cena do crime poderia dar tantos detalhes. Após levantamento inicial, os policiais localizaram mais quatro inquéritos policiais da DHBF que apuram homicídios com o mesmo modus operandi apresentado por Sailson. Equipes da especializada realizam investigações para apurar os fatos narrados pelo acusado.

O Globo

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