Diversos

Diário Oficial publica lei que inclui autismo nos censos do IBGE

O Diário Oficial da União publica em sua edição desta sexta-feira (19) a Lei nº 13.861/2019, sancionada nessa quinta-feira (18) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. Ela trata da inclusão de informações específicas sobre pessoas com autismo, nos censos demográficos realizados a partir deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Atendendo à necessidade da comunidade autista no Brasil e reconhecendo a importância do tema, sancionamos hoje a Lei 13.861/2019 que inclui dados específicos sobre autismo no Censo do IBGE. Uma boa tarde a todos!”, escreveu o presidente da República, em sua conta no Twitter.

A lei sancionada pelo presidente altera a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, para incluir as especificidades inerentes ao transtorno do espectro autista nos censos demográficos. Atualmente, não existem dados oficiais sobre as pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) no Brasil.

A expectativa inicial era que presidente vetasse o texto e tentasse incluir eventuais questionamentos sobre os autistas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Pelo Twitter, Bolsonaro chegou a compartilhar, na semana passada, um vídeo da presidente do IBGE, Susana Guerra, em que ela defendia a inclusão dos autistas na PNAD e não no censo demográfico.

Os dois levantamentos são organizados pelo IBGE, mas o censo é realizado a cada dez anos e apura a totalidade dos dados demográficos. Nesta quinta-feira pela manhã, no Palácio do Alvorada, o presidente chegou a dizer, a um grupo de pessoas que pediam a sanção do projeto, que seguiria a orientação de sua equipe, favorável ao veto.

Autismo

O Transtorno do Espectro Autista resulta de uma desordem no desenvolvimento cerebral e engloba o autismo e a Síndrome de Asperger, além de outros transtornos, que acarretam modificações na capacidade de comunicação, na interação social e no comportamento. A estimativa é que existam 70 milhões de pessoas no mundo com autismo, sendo 2 milhões delas no Brasil.

Agência Brasil

 

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Economia

Taxa de desemprego fica em 12,3% e atinge 13 milhões de pessoas, diz IBGE

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,3% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio igual à mediana calculada pelo Projeções Broadcast a partir do intervalo de estimativas do mercado financeiro que iam de uma taxa de desemprego de 12,1% a 12,5%.

Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,7%. No trimestre até abril, a taxa foi de 12,5%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.289 no trimestre encerrado em maio, segundo o IBGE. O resultado representa queda de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 207,499 bilhões no trimestre até maio, alta de 2,4% ante igual período do ano anterior.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. O desemprego foi herdado dos (des) governos do PT. Está diminuindo, embora em ritmo aquém do necessário. Vejam que todo mês é anunciada a criação de vagas de trabalho.

    1. Em maio, segundo o CAGED, foram criados 32 mil empregos. E isso vem se repetindo mês a mês. Pouco, é verdade. Convençam os parlamentares e o STF a não boicotarem os projetos do governo Bolsonaro.

    2. A propósito, no sentido OPOSTO ao Brasil, o RN não obteve saldo positivo na criação de empregos em NENHUM mês deste ano. O Brasil obteve em todos. CaPTou?

    3. Lula tá preso, temer vem fazendo a linha liberal desde que assumiu, pare de olhar para o retrovisor, nem Olavo ou Carluxo olham tanto quanto você.

  2. Mas o nosso querido Rogério Marinho num disse que seriam gerados milhões de empregos com a reforma trabalhista??!! Estamos esperando, pq até agora …

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Economia

NEM-NEM: Quase 1/4 dos jovens brasileiros não estuda nem trabalha, revela IBGE

Quase um quarto dos jovens brasileiros (23%) nem estuda nem trabalha, segundo os novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua) sobre educação, divulgados na manhã desta quarta-feira, 19. O porcentual é ainda mais alto na faixa etária que vai dos 18 aos 24 anos, idade em que, teoricamente, deveriam estar na universidade, chegando a 27,7%.

“Mas não chamem esses jovens de ‘nem, nem'”, pediu a pesquisadora Marina Águas, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento (Coren) do IBGE, responsável pela apresentação da pesquisa. “O fato de nem estarem estudando, nem trabalhando não significa que sejam inúteis. Uma grande parte das mulheres, por exemplo, está ocupada com o trabalho doméstico, com o cuidado de idosos e crianças. Há questões de gênero importantes por trás dessa estatística.”

A família Santos conhece bem essa realidade. Naturais do Recife, os gêmeos Maurício e Maurílio dos Santos, de 29 anos, já tiveram três filhos cada um. Por isso, suas mulheres tiveram que largar os estudos e os trabalhos para cuidar dos filhos e da casa. Elas ainda aceitaram morar em cima da casa da sogra, no bairro do Pina, zona sul da capital pernambucana, para se livrar do aluguel e fazer com que o pequeno rendimento dos maridos dure o mês inteiro.

“Moro aqui porque as contas são apertadas”, explicou Karla Campos da Silva, de 29 anos, admitindo que o que queria mesmo era trabalhar como enfermeira e ter uma casa própria. Esse sonho, no entanto, ficou pelo caminho quando engravidou de Maurício, sem planejar, aos 18 anos. “Eu estava no segundo ano do colégio, mas desisti porque não tinha com quem deixar a bebê”, conta a dona de casa, que, depois da gravidez, até chegou a concluir o ensino médio, mas nunca teve condições de começar o curso de enfermagem que tanto queria.

Com a primeira filha pequena, ela partiu, então, para outras ocupações. Não demorou muito para sair do trabalho, pois engravidou novamente. “Com três filhos, fica impossível arrumar um emprego. Não dá para pagar creche para três. E também não sobra tempo para estudar”, argumenta Karla, que hoje é cuida dos filhos de 11, 7 e 4 anos e da casa.

Ela depende do salário do marido, que é balconista de um supermercado, para pagar as contas. A cunhada Jéssica Cândido de Souza, de 28 anos, por sua vez, não tem a mesma sorte, pois o marido não tem um emprego fixo. Maurílio vive de bicos. Por isso, nem sempre consegue pagar as contas de casa, onde Jéssica passa o dia cuidando dos três filhos, de 11, 4 e 1 ano de idade, e dos afazeres domésticos.

“Queria trabalhar para ajudar. Faria qualquer coisa. Mas não consigo. Minha vida é cuidar dos meninos e limpar a casa”, diz Jéssica, admitindo que já teve que pedir ajuda à família e aos amigos nos dias mais críticos, quando chegou a faltar até comida dentro de casa. “Não voltei para a escola, porque não tinha com quem deixar o bebê.”

Jovens

A Pnad revela que o Brasil tem 47,3 milhões de jovens, de 15 a 29 anos de idade. Desse total, 13,5% estavam ocupados e estudando; 28,6% não estavam ocupados, porém estudavam; 34,9% estavam ocupados e não estudavam. Finalmente, 23% não estavam ocupados nem estudando. Os percentuais aferidos em 2018, segundo os pesquisadores, são similares aos de 2017.

“É importante ressaltar que elevar a instrução e a qualificação dos jovens é uma forma de combater a expressiva desigualdade educacional do País”, sustenta a pesquisa. “Além disso, especialmente em um contexto econômico desfavorável, elevar a escolaridade dos jovens e ampliar sua qualificação pode facilitar a inserção no mercado de trabalho, reduzir empregos de baixa qualidade e a alta rotatividade.”

A desigualdade se revela ainda mais acentuada quando aplicado o recorte por raça e gênero. Entre as pessoas brancas, 16,1% trabalhavam e estudavam – mais do que entre as pessoas autodeclaradas de cor preta ou parda (11,9%). Os percentuais de pessoas brancas apenas trabalhando (36,1%) e apenas estudando (29,3%) também superou o de pessoas pretas e pardas, 34,2% e 28,1%, respectivamente. Consequentemente, o porcentual de pessoas pretas ou pardas que não trabalhavam nem investiam em educação é de 25,8%, 7 pontos percentuais mais elevado que o de brancos.

Comparando homens e mulheres, o problema se repete de forma ainda mais grave. Entre as mulheres, a pesquisa mostrou que o porcentual das que não trabalhavam nem estudavam era de 28,4%. O de homens é bem menor: 17,6%.

De acordo com a pesquisadora, parte da explicação para este fenômeno está nos trabalhos domésticos. A realização de afazeres domésticos ou o cuidado com outras pessoas foram os motivos alegados por 23,3% das mulheres para não estarem estudando nem trabalhando. Entre os homens, esse porcentual é de meros 0,8%. Os números se mantêm estáveis desde 2017.

Águas cita como exemplo um outro indicador levantado pela pesquisa. A Pnad contínua divulgada nesta quarta aferiu pela primeira vez a frequência a creches, entre crianças de até um ano de idade (a educação é obrigatória no Brasil a partir dos 4 anos). No total, somente 12,5% frequentavam a creche. E os piores índices estavam, justamente, no Norte (3,0%) e no Nordeste (4,6%) – lugares onde a participação das mulheres no mercado de trabalho também é mais baixa.

Analfabetismo

Segundo a Pnad contínua, o Brasil tem 11,3 milhões de pessoas (com 15 anos ou mais) que são analfabetas – uma taxa de analfabetismo de 6,8%. Em relação a 2017, houve uma queda de 0,1 ponto porcentual, o que corresponde a uma redução de 121 mil analfabetos. Mais uma vez, os negros são mais afetados que os brancos: são 9,1% contra 3,9%.

O analfabetismo no País está diretamente associado à idade. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos; refletindo uma melhora da alfabetização ao longo dos anos. Segundo os números de 2018, eram quase 6 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais, o que equivale a uma taxa de analfabetismo de 18,6% para este grupo etário.

“A taxa de analfabetismo em geral vem caindo, a situação melhorou para o Brasil todo”, afirmou Marina Águas. “O que a gente observa é uma questão de idade importante, um componente demográfico. Com esse grupo mais velho falecendo, a tendência é cair ainda mais.”

No Brasil, a proporção de pessoas de 25 anos ou mais que finalizaram a educação básica obrigatória, ou seja, concluíram, no mínimo, o ensino médio, manteve uma trajetória de crescimento e alcançou 47% da população. O estudo chama atenção para o porcentual de pessoas com o ensino superior completo, que passou de 15,7% em 2017 para 16,5% em 2018.

A média de anos de estudos dos brasileiros é de 9,3 anos – um número que vem crescendo, em média, 0,2 ao ano. A diferença em relação à raça permanece. Os brancos têm 10,3 anos de estudo, contra 8,4 dos negros. As diferenças regionais também acentuam a desigualdade. O número mais baixo é no Nordeste, 7,9, e o mais alto, no Sudeste, 10,0.

Rede Pública

A rede pública de ensino formou 74,3% dos alunos na creche e na pré-escola. O porcentual aumenta no ensino fundamental, chegando a 82,3%. No ensino superior, no entanto, a situação se inverte. A maior parte dos alunos é formada por escolas privadas, 74,2%.

“É natural que tendo cada vez mais gente com o ensino médio completo haja uma pressão para a expansão do ensino superior”, constata a pesquisadora. “E quem tem a maior capacidade de resposta é a rede privada.”

Opinião dos leitores

  1. É normal que a mulher que casa jovem e já tem varios filhos, não tenha mais tempo pra trabalhar nem estudar. Quem tem obrigação de sustentar o lar é o HOMEM. As mulheres do Recife citadas acima já deveriam estar realizadas. Casa, marido e filhos. Reclamar do que? Não era o sonho delas?

  2. mira rato não ne coelho e mais delicado mais voçe queria o que esse povo não tem o que fazer nao tem lazer ai vai foderrr!!! eo que e pior não se previne!!!

    1. O PT saiu distribuindo diploma a rodo enquanto enriquecia as elites das mantenedoras com crédito subsidiado ( dinheiro de pobre) e ainda fazia discurso vagabundo de que a elite não quer pobre estudando.

  3. Esse povo pobre procria igual a rato. Eu tenho 28 anos, sou pobre, porém tenho outra mentalidade e se for para colocar outro fudido no mundo estou fora.

    1. Mira, deixe de canalhismo e atribua sua "inteligenstia" somente aos anticoncepcionais. E para efeito de comparação, o Brasil está gerando menos de 2,1 filhos por casal, o que se mostra insustentável para previdência.

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Diversos

IBGE: RN tem a 9ª maior expectativa de vida entre os estados e a maior do Norte-Nordeste

Em 2017 a Esperança de Vida ao Nascer no Rio Grande do Norte era de 76 anos. Igual à esperança de vida do brasileiro. O RN tem a 9ª maior expectativa de vida entre os estados e a maior do Norte-Nordeste. Dado pelo IBGE na manhã desta quinta-feira(29).

Em análise do economista Aldemir Freire, no microblog Twitter, aos 60 anos, a expectativa de um potiguar do sexo masculino é de viver mais 22,4 anos, ou seja, até os 82,4 anos. Para uma mulher essa expectativa é de viver até os 84,3 anos.

Ainda segundo a análise, no RN a esperança de vida ao nascer de um homem em 2017 foi de 71,6 anos. Para as mulheres a expectativa chegou a 80 anos (a 8ª mais elevada do país).

Opinião dos leitores

  1. Se o potiguar sofrido fosse um povo morredor, a esta altura já não teríamos nenhum barnabé sobrevivente para contar sua história.
    Aqui se sobrevive a todo tipo de "estiagem" prolongada, sobretudo à seca de lideranças e ideias.
    Aqui vive-se soterrado por problemas recorrentes, como a corrosão ética na política, a inoperância dos partidos, a corrupção endêmica e sistêmica e a tibieza moral das elites dirigentes e do próprio povo, já acostumado a viver sem rumo nem prumo, ao deus-dará.
    Entra governo e sai governo e o cenário é sempre o mesmo: no próximo ano Fulano de Tal paga o nosso décimo-terceiro e coloca o salário em dia…
    Pelo menos de uma coisa não se pode duvidar: o barnabé potiguar é reencarnacionista. Morre no apagar de luzes de um governo e reencarna no limiar do governo seguinte.
    Parece até carma de quem consome cabeça de camarão.

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Diversos

IBGE: Mais ricos recebem 36 vezes acima do que ganham os pobres em 2017

Em 2017, os ricos do país ganharam 36,1 vezes mais do que metade dos mais pobres. Este grupo 1% mais rico da população brasileira, em 2017, teve rendimento médio mensal foi de R$ 27.213. O valor representa, em média, 36,1 vezes mais do que a metade dos mais pobres – cujo renda mensal foi de R$ 754. Em 2016, o grupo mais rico ganhava 36,3 vezes que a média do rendimento de metade dos mais pobres.

Os dados fazem parte da pesquisa Rendimento de todas as fontes 2017, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A publicação revela que a massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita, em 2017, foi de R$ 263,1 bilhões. Deste total, os 10% da população com os maiores rendimentos ficavam com 43,3% do total. Os 10% menores rendimentos detinham apenas 0,7% da renda.

Para o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, os números mostram que a desigualdade ainda é grande no país. “Vamos separar a população inteira, do mais baixo ao mais alto. Se você pega metade dela, verá que a média de rendimento médio dos 50% que ganham menos é de R$ 754, valor mais que 36 vezes menor do que o rendimento da população que ganha os maiores salários, e que chega a R$ 27.213. Os 10% com os maiores rendimentos chegam a deter 43% do total recebido”, afirmou.

Concentração

Na região Sudeste, a concentração de renda foi ainda maior. Nesta região, está a maior parcela da população e reúne rendimento médio mensal real do grupo de 1% mais ricos. No Sudeste, este grupo chegou a ter concentração 33,7 vezes superior ao rendimento médio mensal real de 50% da população com os menores rendimentos – em 2016 era de 36,3 vezes.

A região que apresentou a menor relação foi a Sul (25 vezes, em 2017 e 24,6 vezes em 2016). Em 2016, o número era 36,3 vezes maior.Também foi o Sul que teve a menor desigualdade com 25 vezes, em 2017 e 24,6 vezes em 2016.

O estudo do IBGE compara o rendimento da população do ponto de vista da distribuição por Grandes Regiões, tipo de rendimento, sexo, cor ou raça, nível de instrução, levando em consideração os indicadores de concentração de renda. Também são avaliados os programas de transferência de renda do governo federal.

Rendimento do trabalho

Os dados do IBGE indicam que, em 2017, as pessoas que tinham rendimento de todos os trabalhos correspondiam a 41,9% da população residente, o equivalente a 86,8 milhões de pessoas, percentual afetado pela crise econômica que afetou o país. Em 2016, o percentual chegava a 42,4% Em 2017, 24,1% dos residentes (50 milhões) possuíam algum rendimento proveniente de outras fontes. Em 2016 este percentual era menor: 49,3 milhões de pessoas tinham rendimento de outras fontes, o equivalente a 24% dos residentes.

O rendimento de outras fontes, mais frequente na população, vinha de aposentadoria ou pensão. Em 2017, 14,1% da população recebia por aposentadoria ou pensão; 2,4%, por pensão alimentícia, doação ou mesada de não morador; 1,9%, por aluguel e arrendamento; enquanto 7,5% recebiam outros rendimentos, como seguro-desemprego, programas de transferência de renda do governo, rendimentos de poupança, valores similares aos de 2016.

Para o coordenador da Pnad Contínua, os números derrubam o mito de que principalmente nas regiões Norte e Nordeste, os programas de transferência renda respondem pela maior parte do rendimento das famílias.

“Isso não é verdade. Quando olhamos o país como um todo, observamos que 73,8% da composição do rendimento da família vem do trabalho, !9,4% de aposentadoria ou pensão e outros rendimentos como aluguel (2,4%), e o restante de pensões, doação de não morador.”

Bolsa Família

Com relação aos programas de transferência de renda do governo federal, a pesquisa constatou que o percentual das famílias brasileiras que recebiam o Bolsa Família caiu 0,6 ponto percentual entre 2016 e 2017, ao passar de 14,3%para 13,7%.

Segundo a pesquisa, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita dos domicílios que recebiam o Bolsa Família em 2017 foi de R$ 324, bem inferior ao rendimento médio mensal real domiciliar per capita dos que não recebiam, que era de R$ 1.489.

Os dados indicam que os maiores percentuais de famílias que recebiam algum tipo de benefício dos programas de transferência de renda do governo estavam localizados, no ano passado, nas regiões Norte e Nordeste, com respectivamente 25,8% e 28,4% dos domicílios.

Já o Benefício de Prestação Continuada (BPC) era recebido por 3,3% dos domicílios do país, que tinham rendimento médio real domiciliar per capita de R$ 696 reais. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os maiores percentuais (5,6% e 5,2%, respectivamente).

Desigualdade por cor, sexo e instrução

Os números da pesquisa Rendimento de todas as fontes 2017 mostram a continuidade de distorção histórica do mercado de trabalho do país: a desigualdade salarial entre homens e mulheres, cor e raça e por nível de escolaridade.

A pesquisa retifica a persistência do salário maior para os homens do que para as mulheres. Enquanto o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos, no Brasil, foi de R$ 2.178; entre os homens, esta média chegou a R$ 2.410. Já para as mulheres, o rendimento médio mensal registrado foi de R$ 1.868, ou seja: o equivalente a 77,5% do rendimento masculino. Em 2016, essa proporção era ainda menor: 77,2%.

As regiões Nordeste e Norte, apesar de terem os menores valores de rendimento médio mensal real para ambos os sexos dentre todas as demais regiões, apresentaram as maiores proporções de rendimento das mulheres em relação aos homens: Isto é, as maiores taxas de proximidades.

No Nordeste, o salário da mulher equivalia a 84,5% do salário do homem em 2017, enquanto no Norte este percentual era de 87,9%. Em 2016, o salário da mulher equivalia a 88,4% do homem no Nordeste e a 89,2% no Norte.

A Região Sudeste, que registrou a segunda maior média salarial para as mulheres (R$ 2.053) e a maior para os homens (R$ 2.810), foi, paralelamente, a região onde as mulheres registraram a menor proporção do rendimento masculino (73,1% em 2017 ante 71,7% de 2016).

“O Brasil é um país bastante desiguais quando se leva em conta os cortes por sexo, cor e raça, nível de instrução e regiões distintas do país. “Nós somos praticamente cinco país em um só demonstrados pelo retrato de cada uma das cinco regiões”, afirmou o coordenador da pesquisa.

Do ponto de vista da cor e da raça, o IBGE constatou que o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas era, em 2017, de R$ 2.814, maior que os rendimentos observados para as pessoas pardas (R$ 1.606) e pretas (R$ 1.570).

As mulheres brancas apresentaram rendimentos 29,2% superiores à média nacional de R$.2 178, enquanto as pardas e pretas receberam rendimentos 26,3% e 27,9%, respectivamente, inferiores a essa média.

A mesma distorção foi observada quando a análise é feita sob o ponto de vista do grau de escolaridade, com o nível de instrução se mostrando indicador importante na determinação do rendimento médio mensal real de todos os trabalhos, apresentando uma relação positiva, ou seja: quanto maior o nível de instrução alcançado, maior o rendimento.

“As desigualdades pelos cortes de cor (preta ou parda em relação a Branca) chega a quase à metade. A diferença persiste porque há, no Brasil, como em outras partes do mundo, maior rendimento para aqueles que tem nível superior. Só que a participação de pessoas de cor de nível superior no Brasil é muito baixa”, acrescentou Azeredo.

Segundo o levantamento, as pessoas que não possuíam instrução apresentaram o menor rendimento médio: R$ 842. Por outro lado, o rendimento das pessoas com ensino fundamental completo ou equivalente foi 67,3% maior, chegando a R$ 1.409.

Por fim, aqueles que tinham ensino superior completo registraram rendimento médio aproximadamente 3 vezes maior que o daqueles que tinham somente o ensino médio completo e mais de 6 vezes o daqueles sem instrução.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

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Diversos

IBGE: mulheres ganham menos que homens mesmo sendo maioria com ensino superior

Mesmo em número maior entre as pessoas com ensino superior completo, as mulheres ainda enfrentam desigualdade no mercado de trabalho em relação aos homens. Essa disparidade se manifesta em outras áreas, além do item educação. É o que comprova o estudo Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Tomando por base a população de 25 anos ou mais de idade com ensino superior completo em 2016, as mulheres somam 23,5%, e os homens, 20,7%. Quando se comparam os dados com homens e mulheres de cor preta ou parda, os percentuais são bastante inferiores: 7% entre os homens e 10,4% entre mulheres.

Em relação ao rendimento habitual médio mensal de todos os trabalhos e razão de rendimentos, por sexo, entre 2012 e 2016, as mulheres ganham, em média, 75% do que os homens ganham. Isso significa que as mulheres têm rendimento habitual médio mensal de todos os trabalhos no valor de R$ 1.764, enquanto os homens, R$ 2.306.

A economista Betina Fresneda, analista da Gerência de Indicadores Sociais do IBGE explica que os resultados educacionais não se refletem necessariamente no mercado de trabalho. Segundo ela, as mulheres, por terem nível de instrução maior do que os homens, não deveriam ganhar o mesmo salário, em média, deles. “Deveriam estar ganhando mais, porque a principal variável que explica o salário é educação. Você não só não tem um salário médio por hora maior, como na verdade essa proporção é menor.”

Também a taxa de frequência escolar líquida ajustada no ensino médio em 2016 exibe maior percentual de mulheres (73,5%) que de homens (63,2%). A média Brasil atingiu 68,2%. Estudos mostram que o ambiente escolar é mais adequado ao tipo de criação dado às meninas, em que se premia a disciplina, por exemplo, disse a analista. “Tem mais a ver então com características da criação das meninas. Outros estudos mostram que, a partir do ensino médio, por exemplo, os homens começam a conciliar mais estudo e trabalho do que as mulheres. Diversos fatores que estão associados a papéis de gênero.”

Em termos de rendimentos, vida pública e tomada de decisão, a mulher brasileira ainda se encontra em patamar inferior ao do homem, bem como no tempo dedicado a cuidados de pessoas ou afazeres domésticos. A pesquisa confirma ainda a desigualdade existente entre mulheres brancas e negras ou pardas.

No tópico da educação, o estudo procurou ressaltar também que entre as mulheres, as desigualdades são marcantes. As mulheres brancas alcançam superior completo em proporção duas vezes maior que as pretas ou pardas. “Então, existe um efeito também da cor da pessoa na chance de concluir o ensino superior”, destacou a economista.

O IBGE reuniu informações de três pesquisas no levantamento: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), partindo da base do Conjunto Mínimo de Indicadores de Gênero (Cmig), proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU). Somaram-se a isso dados do Ministério da Saúde, do Congresso Nacional e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação (Inep). Os indicadores apurados foram agrupados em cinco temas: estruturas econômicas e acesso a recursos; educação; saúde e serviços relacionados; vida pública e tomada de decisões; e direitos humanos de mulheres e crianças. Dependendo do indicador, o período analisado vai se 2011 a 2016.

Estruturas econômicas

De acordo com o estudo, o tempo dedicado aos cuidados de pessoas ou a afazeres domésticos é maior entre as mulheres (18,1 horas por semana), do que entre os homens (10,5 horas por semana). Na média Brasil, são dedicadas por homens e mulheres 14,1 horas por semana a esse tipo de trabalho. “Por qualquer nível de desagregação que a gente faça, seja por regiões, como por raça ou por grupo de idade, há mulheres se dedicando com um número de horas bem maior do que os homens a esse tipo de trabalho”, ressaltou a pesquisadora do IBGE, Caroline Santos.

Para Caroline, esse indicador é importante porque dá visibilidade a um trabalho não remunerado, que é executado pelas mulheres, dentro de casa. E tem pouca visibilidade. Por regiões, verifica-se que no Nordeste, as mulheres dedicam um número maior de horas a cuidados, nesse tipo de atividade (19 horas por semana, contra 10,5 horas semanais dos homens).

Caroline destacou que por cor ou raça existe o agravante histórico, característico da formação do país, em que as mulheres pretas ou pardas se dedicam mais a esse tipo de trabalho não remunerado. De acordo com o estudo, as mulheres pretas ou pardas dedicam 18,6 horas semanais para cuidados de pessoas ou afazeres domésticos, contra 17,7 horas entre as mulheres brancas.

Tempo parcial

Segundo o estudo do IBGE, a dupla jornada fica nítida para as mulheres quando elas têm que se dividir entre os afazeres domésticos e o trabalho pago. Isso faz com que elas sejam obrigadas a aceitar, em alguns casos, trabalhos mais precários, afirmou Caroline.

Para mostrar como a carga horária é um diferencial na inserção de homens e mulheres no mercado de trabalho, quando se aborda o tempo parcial, verifica-se que o número de mulheres apresenta um percentual maior (28,2%) do que o de homens (14,1%).

Por cor ou raça, 31,3% das mulheres pretas ou pardas estão no trabalho por tempo parcial, ante 25% de mulheres brancas.

Representatividade

No que se refere à questão da representatividade, o estudo divulgado pelo IBGE evidencia que as mulheres são sub-representadas em várias áreas, não só na vida política, como no Congresso Nacional e cargos ministeriais, mas também nos cargos gerenciais, nos cargos públicos e privados e na instituição policial.

De acordo com a pesquisadora do IBGE Luanda Botelho, o Brasil está mal posicionado no ranking de países que informaram à organização Inter-Parliamentary Union (IPU) o percentual de cadeiras em suas câmaras de deputados ocupadas por mulheres em exercício. Em dezembro de 2017, o Brasil ocupou a 152ª posição entre 190 países, com 10,5%, atrás de nações com histórico de violência contra a mulher, inclusive. Na comparação mundial, Luanda definiu como grave a situação do Brasil, que mostra o pior resultado entre os países sul-americanos.

A pesquisadora destacou que o Brasil há ainda uma participação feminina reduzida nos cargos ministeriais. Em 13 de dezembro do ano passado, dos 28 cargos de ministro, apenas dois eram ocupados por mulheres.

Segundo o IBGE, as mulheres estão em desigualdade com os homens no que se refere aos cargos gerenciais, tanto no setor público quanto no privado. Considerando cargos gerenciais por sexo, segundo os grupos de idade e cor ou raça, 62,2% dos homens ocupavam cargos gerenciais, em 2016, contra 37,8% das mulheres. Nas faixas etárias mais jovens, entre 16 a 29 anos de idade, em especial, as mulheres apresentam melhor desempenho: 43,4% contra 56,6% de homens.

A participação de mulheres no efetivo das polícias civil e militar no Brasil é um indicador importante para avaliar a representatividade da mulher e também está associada à política nacional contra a violência contra a mulher. A lei prevê que a mulher vítima de violência seja atendida, preferencialmente, por policiais do sexo feminino. Mas ainda é pequena a participação feminina nas duas corporações. Em 31 de dezembro de 2013, as mulheres representavam 13,4% do efetivo ativo das polícias militares e civis no país, de acordo com dados da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic).

No total Brasil, a proporção de mulheres no efetivo das polícias civis dos estados brasileiros atingia 26,4%, em dezembro de 2013, enquanto a participação nas polícias militares era de 9,8%.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Eu quero saber pq uma mulher q cursa Serviço Social ou Sociologia ou Pedagogia ou Ciências Biológicas… e etc, q são a grande maioria das mulheres, tem que ganhar igual ou superior a homens que cursam Engenharias, tecnológicas e afins… que são as maiorias dentro desses cursos. se a mulher quer ganhar igual ao homem, que vão cursos áreas que pagam mais, igual os homens, ora… que falácia essa historia que mulher ganha menos!

  2. Tá na hora da mulherada vira esse jogo. O justo é elas ganharem dinheiro acima dos marmanjos. Kkkkk

  3. Existe discriminação até na hora de publicar os 100 mais ricos do mundo, quase todos homens, mulher só as herdeiras. rsrsrs

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Diversos

IBGE: inflação do mês é a menor desde Plano Real

Foto: Marcos Alves – O Globo

Os preços subiram, em média, 0,29% em janeiro, frente ao mês anterior, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial no país. É resultado mais baixo para meses de janeiro desde o início do Plano Real. O fim da cobrança da bandeira vermelha nas contas de luz, que tinha vigorado em dezembro, ajudou na desaceleração dos preços.

Em janeiro de 2017, a taxa tinha sido de 0,38%. Em 12 meses, a inflação, que havia encerrado 2017 em 2,95%, desacelerou para 2,86%.

Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira. Em dezembro, a variação havia ficado em 0,44%, em relação a novembro. A mediana prevista por analistas consultados pela Bloomberg previa uma inflação oficial de 0,41% em dezembro e de 2,98% no acumulado em 12 meses.

O Brasil fechou 2017 com a menor inflação em duas décadas, graças principalmente à queda dos preços dos alimentos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 2,95%, foi a menor taxa desde 1998 (1,65%) e a segunda menor da série histórica. O número ficou abaixo do piso da meta estabelecida pelo governo, que era de 3%. É a primeira vez que isso acontece desde que o sistema de metas foi implantado, em 1999.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Excluindo itens de maior aumento como a gasolina, gás de cozinha, etc realmente esse índice nunca vai ser ruim.

  2. O cara tentando convencer que a inflação está baixa mesmo, não basta o bandido golpista. A lógica dos golpistas é a mesma que um pai de família cortar duas refeições por não comprar alimentação e ainda comemorar a perda de peso da sua família. Com salário em queda, desemprego em alta, quem pode comprar? se não compra não tem inflação. Essa é a lógica dos bandidos que tomaram o poder. Claro que a mídia, sempre bem paga, faz a parte de convencimento de comemorar a perda de peso por passar fome. Já fizeram apologia ao fogão de lenha e a lamparina, fazer apologia à fome é coisa simples.

    1. Não é o cara não, quem está dizendo é o IBGE. Lembra na época de querida?? 15% ao ano 12 milhões de desempregados. Para de torcer para o PT feito um time de futebol, pense no Brasil deixe esses desonestos de lado.

  3. hoje pela manhã, fui abastecer o meu carro, um HB 20 e paguei, acreditem, 183,01 para encher o tanque… 4,28 o litro no Posto Jaguarari !!!!
    Só pode ser um pesadelo, antes do carnaval….

  4. Eu gostaria de saber como uma inflação em que :
    a gasolina sobe todos os dias, a energia tambem etc pode ser baixa … isso é a maior mentira que eu já vi !!

    1. Gasolina e energia não são os únicos componentes dos índices de inflação. Além disso os aumentos recentes já foram contabilizados. No caso do preço da gasolina, esse passou a seguir mais de perto a equação valor dólar/barril do petróleo. O que inclusive tá tirando a Petrobras da lama em que o PT deixou (já que querem ter uma estatal mesmo). Fato que inclusive beneficia quem pegou o FGTS para se arriscar comprando ações da empresa.

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Diversos

IBGE: 30,9% dos jovens no RN não trabalham nem estudam

Pelo menos 30,9% dos jovens potiguares de 16 a 29 anos não estudam e nem trabalham. Os dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados são referentes a 2016 e revelam ainda que 25% dos jovens do RN só estudam e 36,2% só trabalham.

Em todo o país, o número de jovens que não estudam nem trabalham subiu de 34,2 milhões em 2012 para 41,25 milhões em 2016 – o equivalente a 25,8% do total de jovens brasileiros nessa faixa etária.

 

Opinião dos leitores

  1. se eu disser q isso é reflexo do governo assistencialista do PT, vão dizer q é pq eu sou do contra, mais faz q eu prego q essa é a geração PT, veja a idade!

    1. Não, Quem vai dar escola pros jovens é a iniciativa privada e o DEM/PSDB q quando governou construiu uma escola técnica no RN.

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Diversos

IBGE: 1% da população ganha 36 vezes a renda média da metade mais pobre

Dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2016, 1% dos trabalhadores com os maiores rendimentos recebia por mês, em média, R$ 27.085 – o equivalente a 36,3 vezes mais do que a metade da população com os menores rendimentos, que ganhava, em média, R$ 747.

A massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita alcançou R$ 255,1 bilhões em 2016. A parcela dos 10% com os menores rendimentos da população detinha apenas 0,8% do total, enquanto os 10% com os maiores rendimentos ficaram com 43,4%. O grupo dos que têm maior rendimento tem uma parcela da massa de rendimento superior à dos 80% da população com os menores rendimentos (40,8%).

O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares pelo total de moradores.

No país, o rendimento médio real domiciliar per capita foi R$ 1.242. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores (R$ 772) e a região Sudeste o maior, R$ 1.537.

Da remuneração média mensal domiciliar per capita, 74,8% provêm do trabalho e 25,2% vêm de outras fontes, principalmente aposentadoria e pensão (18,7%).

Homens e mulheres

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, também apontou diferenças salariais entre homens e mulheres. No ano passado, elas receberam, em média, R$ 1.836, o que equivale a 22,9% menos do que os homens (R$ 2.380).

O Sudeste registrou a maior média de rendimento para homens, R$ 2.897, e mulheres, R$ 2.078. No entanto, a região também teve a maior desigualdade salarial do país: as mulheres ganham 28,3% menos do que os homens.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Engraçado que no governo do PT eu ouvia se falar em distribuição de renda, e oque houve ? Está as estáticas mostram o processo inverso, nunca se concentrou tanta renda na mãos de uma minoria !
    Os métodos adotada pelo PT só.servoram para escravizar o povo e gerar uma forma de legalizar o voto de cabresto , viva o coronelismo moderno!

  2. O IBGE passou 13 anos sem poder informar dados negativos do governo, era proibido sob ameaça de demissão imediata.
    Então podemos entender que esse é o resultado dos 13 anos e meio de poder do PT.
    Quanta diferença entre o discurso e a realidade

  3. Essa informação deve está errada. O PT não diz todo dia que diminuiu a desigualdade salarial no Brasil?
    O PT não afirma que elevou milhões a classe média? Onde estão todos esses novos bem sucedidos que o PT deixou? Cadê os novos brasileiros que estão bem por terem entrado nas universidades devido as cotas? Cadê os milhões de empregos que o PT afirmar ter gerado?
    Será que tudo isso que é dito não passa de mais mentiras pregadas pelo PT?

  4. Mais uma destas "pesquisa comprova que pesquisas realmente comprovam". Não trazem nada de nov e só serve para colocar merd@ na cabeça do povo.

  5. É essa desigualdade que os conservadores querem preservar?
    É essa situação social de injustiça e exploração que a direita deseja manter intocada e até agravar?

    1. E por 14 anos no poder a esquerda (PT) não mudou esse quadro? Porque?

    2. Advinha em que degrau da pirâmide está boa parte dos funcionários públicos, tão caros (sem trocadilho) às esquerdas? Advinha quem não quer mexer com isso?

    3. Voootz… Passou os últimos anos na Europa é amigo? Quem você acha que estava no governo na última década e meia? (Perdida por sinal)

    4. Só falta esse insensato "cumpanhero" (desculpem a redundância) dizer que a culpa é do Temer (mesmo sabendo que foram eles que levaram ele ao poder). Realmente, se não soubesse que essa gente age de má fé, imaginaria que esse camarada teria vivido os últimos 15 anos num lugar bem distante daqui e sem comunicação nenhuma.

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Diversos

IBGE: No RN, 10% mais pobres precisam trabalhar quase 20 anos para levar o salário de 1 mês do 1% maior

Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE, em 2016 no RN os 10% com maiores rendimentos do trabalho no estado abocanhava 46% das rendas do trabalho. Os 50% mais pobres ficaram com apenas 17%.

No estado, enquanto o 1% com maiores rendimentos do trabalho recebem mensalmente cerca de R$ 22 mil, os 10% com menor rendimento recebem apenas R$ 95. A relação é 232,5 para um. Ou seja, os 10% mais pobres precisam trabalhar quase 20 anos para levar o salário de 1 mês do 1% maior.

O 1% mais bem remunerado leva 14,1% de todos os rendimentos do trabalho. Uma fração maior do que aquela com a qual fica os 40% com menores remunerações.

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Diversos

IBGE: Número de casamentos entre homens cresce 64% no RN; entre mulheres caiu 3,23%

Estatísticas do Registro Civil feita pelo IBGE revela que em 2016 o número de casamentos entre homens cresceu 64,71% no Rio Grande do Norte em relação a 2015. De acordo com o levantamento, no ano passado o Rio Grande do Norte registrou 28 casamentos entre dois homens, superando os 17 de 2015.

Os números ainda revelam que o casamento entre mulheres caiu 3,23% no estado. Em 2016 foram 32 e e em 2015, 31.

Opinião dos leitores

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Eu mesmo estou a procura de um parceiro a pelo menos 2 anos, tem muito "homem", mas falta comprometimento entre os homossexuais, a promiscuidade desse segmento é altíssima.

    1. Tem que ver onde procura. Sofro do mesmo mal por não saber.

    1. Ora, Maria, tem nada fim dos "tempo". É o começo de um novo tempo. Vá se acostumando .

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Economia

IBGE divulga movimentação do varejo no RN

Dados divulgados nesta terça-feira, 15, pelo IBGE mostram que o varejo restrito do RN cresceu 2,1%, em relação ao mês de maio. Quando comparado com o mesmo período de 2016, esse percentual sobe para 2,2%. Um acúmulo de -1,3% no ano e -5,3%, nos últimos 12 meses.

Já o varejo ampliado registrou em junho deste ano queda de 0,5% sobre junho do ano passado. No ano acumula queda de -4,3% e de -6,9% em 12 meses. No segundo trimestre de 2017 o varejo restrito do RN recuou -0,5% em relação ao primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal.

Amanhã serão divulgados dados do setor de serviços e na quinta-feira sairão os dados do mercado de trabalho.

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Diversos

IBGE: PIB cai 0,8 % no terceiro trimestre e tem a sétima queda seguida; no acumulado, recuo de 4% em relação a igual período em 2015

O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou o terceiro trimestre do ano com queda de 0,8% em relação ao trimestre anterior. Com isso, o país registra o sétimo trimestre seguido de retração da economia. Já no resultado acumulado do ano até setembro, o PIB apresentou recuo de 4% em relação a igual período de 2015, maior queda para este período desde o início da série em 1996.

Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,580 trilhão. Os dados das Contas Nacionais Trimestrais foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na análise dos subsetores da economia, a agricultura teve retração de 1,4% no período, a indústria caiu 1,3% e o setor de serviços registrou queda de 0,6%.

Os dados do IBGE mostram ainda que o consumo das famílias caiu 0,6% e o do governo, 0,3%. Já a Formação Bruta de Capital Fixo, que são os investimentos, recuou 3,1%.

No setor externo, as exportações de bens e serviços caíram 2,8% e as importações recuaram 3,1%.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

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Diversos

IBGE: RN é o maior gerador de energia eólica do Brasil, e o maior produtor de petróleo da região nordeste

É destaque no portal G1-RN. O Rio Grande do Norte é o maior produtor de energia eólica do Brasil. É o que aponta o estudo ‘Logística de Energia 2015 – Redes e fluxos do território’ do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, o estado é responsável por mais de 30% da energia eólica produzida no país. O estudo também revela que o RN também é o maior produtor de petróleo de toda a região nordeste. Confira todos os detalhes, com números, em reportagem completa AQUI

Opinião dos leitores

  1. Sem nenhuma vantagem para o estado, já que continua com altos índices de desemprego, preços elevados de combustíveis e energia elétrica. Onde está o trabalho de nossos representantes?

  2. RN é o maior gerador de energia eólica do Brasil, e o maior produtor de petróleo da região nordeste, PORÉM….KKKK

  3. Energia e Petróleo quando enviado a outros Estados não geram pagamento de ICMS. Norma Constitucional. Imunidade. As eólicas quando adquirem turbinas e pás para se instalarem aqui no RN, também não são pagam ICMS. Isenção.

  4. Maior Produtor ok ! mais com Relação ao preço da GASOLINA sempre repassados com valor alto. já os nossos vizinhos da PB a Gasolina e mais barata kkkkkk

  5. Por isso que não saio daqui: o Rio Grande do Norte é um eldorado adormecido…
    Porém, quando ele entrar em eupção, salve-se quem puder!

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Economia

Marcelo Queiroz: “Nossa estimativa é de retração de vendas na casa dos 4%”

Convidado por Robinson Faria, Marcelo Queiroz participa de reunião na Escola do GovernoO Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomercio), Marcelo Queiroz, repercutiu os números da pesquisa do IBGE sobre o desempenho de vendas do comércio varejista potiguar em novembro de 2015, divulgados nesta quarta-fera (13).

De acordo com Marcelo, os dados já eram previstos e a própria Federação já vinha fazendo alertas sobre o fraco desempenho do setor de vendas desde o ano passado.

“Desde o ano passado vimos alertando para uma queda considerável nas vendas do varejo, com repercussões diretas e negativas em toda a economia – sobretudo na nossa capacidade de geração de emprego e renda. E os números que o IBGE divulgou nesta quarta-feira, 13, comprovam isto. Segundo o instituto, as vendas caíram, naquele mês, 12,3%, sobre o mesmo mês do ano anterior. Com isso, o acumulado do ano indica retração de 5%. Para efeito de comparação, de janeiro a novembro de 2014 o varejo do estado havia registrado aumento de 2,15% nas vendas. Diante desse número, nossa estimativa para o fechamento do ano (quando saírem os dados de dezembro) é de retração de vendas na casa dos 4% a 5%”, analisou.

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Economia

Primeiro semestre de 2015 registra pior resultado para o comércio nos últimos anos

A crise financeira enfrentada pelo país já é sentida diretamente no comércio. Os seis primeiros meses desse ano foram os piores para o setor desde 2011, segundo dados do IBGE. Pior, foi o primeiro ano em que houve retração no balanço do primeiro semestre.

Em 2011, o comércio varejista registrou um crescimento de 7,55%. No ano seguinte, um novo crescimento de 5,18%. Em 2013, o maior crescimento da economia no setor do comércio varejista com 9,37%. No ano passado, os seis primeiros meses registraram um crescimento de 3,20%. Agora, em 2015, houve uma queda -1,90%.

E apesar do otimismo do setor, os números continuam sendo desfavoráveis. O mês de julho registrou uma queda de 3,4%. Puxando a parcial anual para -2,11%.

Opinião dos leitores

  1. Isso é mentira das zelites golpistas….. O Brasil esta uma maravilha., segundo Dilmalvadesa e tem alienados que acreditam nela.KKKKK

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