Economia

Secretaria de Tributação do RN notifica 1,2 mil empresas inscritas no Simples Nacional por inadimplência

Foto: Reprodução / SET

Mais de 1,2 mil contribuintes do Rio Grande do Norte inscritos no Simples Nacional correm o risco de serem excluídos do regime fiscal em 2022 por inadimplência.

A Secretaria de Tributação do Rio Grande do Norte informou que começou a notificar as pequenas empresas inadimplentes na semana passada e estabeleceu um prazo de 30 após a notificação para a regularização do débito. Ao todo, as empresas devem mais de R$ 3,9 milhões.

Os valores em aberto são posteriores a 2016 e se referem à falta de pagamento do boleto mensal, o Documento de Arrecadação do Simples (DAS), e à inscrição na Dívida Ativa do Estado pelo não repasse da diferença de alíquota (Difal) nas compras de mercadorias feitas em estados onde a alíquota de ICMS é menor que no Rio Grande do Norte.

As notificações ocorrem via Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTe-SN).

“Após constatação do recebimento e ciência do comunicado, as empresas têm 30 dias para quitar ou negociar o débito. Caso a situação não seja regularizada, o CNPJ é desenquadrada do Simples Nacional a partir de primeiro de janeiro de 2022, conforme consta no Termo de Exclusão. Estima-se o Simples reduz em até 40% a carga tributária com o recolhimento de oito impostos em uma guia única”, informou a SET.

No comunicado de débito, os contribuintes receberam um link que remete à Unidade Virtual de Tributação (UVT), onde será possível verificar as dívidas presentes no Extrato Fiscal. No documento, constam todos os débitos, tanto os do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), quanto os inscritos na Dívida Ativa, cuja gestão fica a cargo da PGE.

G1 RN

Opinião dos leitores

  1. Fiquem em casa.
    A economia agente vê depois.
    NÃO É FACIL EMPREENDER NO RIO GRANDE DO NORTE.
    Além de coices, a queda.
    PQP…
    Essa merda parece que gosta de ser pequeno.
    O povo não sabe votar.
    Tenha santa paciência.
    Esse governo Fatão não cria empregos e ainda fode os que consegue empregar.
    Imoral.

  2. Olha aí o resultado do fique em casa, que a economia a gente vê depois. Os cobradores de impostos não perdoam, ainda mais com eleições se aproximando, a ordem é arrecadar …

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Diversos

DPE/RN recomenda suspensão de cortes de água e luz por inadimplência durante pandemia do coronavírus

Foto: Ilustrativa

A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) emitiu recomendação às empresas concessionárias de água, esgoto, energia elétrica e gás do Rio Grande do Norte para que suspendam as ordens de corte dos serviços durante o período de situação de emergência e calamidade em saúde pública. A recomendação será publicada no Diário Oficial deste sábado (21) e tem por finalidade resguardar a prestação desses serviços essenciais de forma ininterrupta durante os períodos de isolamento social e, em alguns casos, de quarentena recomendados pela Organização Mundial de Saúde, pelo Ministério da Saúde e pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

A recomendação é válida enquanto perdurar a situação de emergência em saúde pública declarada pela Lei de nº 13.979/2020 e pelo Decreto Estadual de nº 29.534, de 19 de março de 2020.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Mais do que justo! com a renda de praticamente todos trabalhadores em riso, nada mais que bom senso para amenizar as incertezas …

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Finanças

Crediário e cartão são os maiores responsáveis pela inadimplência

Os principais responsáveis pela inadimplência no país são o crediário (65%) e o cartão de crédito (63%), segundo estudo divulgado nesta segunda-feira(3) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Outros tipos de dívidas que levaram ao registro do nome em entidades de proteção ao crédito são empréstimo pessoal em bancos ou financeiras (61%), crédito consignado (60%), cheque especial (57%), financiamento de automóvel (45%), mensalidades escolares (26%), conta de telefone (20%), boletos de TV por assinatura e internet (18%), conta de água e luz (11%), aluguel (10%) e condomínio (8%).

As contas em atraso que não levam à negativação, segundo o levantamento, são empréstimos com parentes e amigos (38%), parcelas do cartão de crédito (20%), crediário (20%) e cheque especial (20%).

Quando falta dinheiro para honrar todos os compromissos, o brasileiro prioriza o plano de saúde (89%), o boleto do condomínio (86%), o aluguel (82%), as contas de água e luz (79%), a televisão por assinatura e internet (75%), a conta de telefone fixo e celular (65%) e a mensalidade escolar (58%).

O educador financeiro do SPC Brasil José Vignoli aponta o desemprego em alto nível, a renda achatada e a falta de controle financeiro como causas da inadimplência. “O mais grave é o fato de que as dívidas bancárias se posicionam entres os primeiros colocados, porque os juros elevados por atraso contribuem para que os valores dessas dívidas cresçam até o ponto de o consumidor não conseguir honrar seus compromissos financeiros”, disse.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. O fator que mais provoca a inadimplência no RN é o atraso no pagamento dos servidores estaduais. O governador ainda não pagou o 13° de 2017 para uma parcela do funcionalismo e não há previsão de pagar o 13° de 2018. Já os salários vêm sendo pagos, com atrasos, há 30 meses. Não há economia que resista e fica difícil da população honrar com os seus compromissos financeiros.

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Diversos

Inadimplência sobe 4,22% em um ano e atinge 62,89 milhões de pessoas

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) apontam que o número de inadimplentes cresceu 4,22% no mês de outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2017. Em números absolutos, estima-se que 62,89 milhões de brasileiros estejam com o CPF restrito para fazer compras a prazo ou contratar crédito.

De acordo com a pesquisa, o aumento da inadimplência foi puxado pelo Sudeste, cuja alta observada em outubro foi de 13,30%, além de ser a região do país com o maior número de negativados – 26,10 milhões, o que representa 39% da população adulta da localidade.

Nas demais regiões, as altas foram menos intensas, com o Norte registrando 5,31%, a região Sul 4,11%, o Nordeste 3,91%, e o Centro-Oeste 1,61%. Em números absolutos, o Nordeste aparece com 17,42 milhões de negativados, o Sul com 8,48 milhões, o Norte com 5,86 milhões, e o Centro-Oeste com 5,02 milhões.

O indicador revela ainda que pouco mais da metade (52%) dos brasileiros que têm entre 30 e 39 anos estão negativados, o que equivale a 17,9 milhões de consumidores. Na sequência, estão os consumidores de 40 a 49 anos (14,2 milhões); de 50 a 64 (13,1 milhões); de 25 a 29 (7,7 milhões); de 65 a 84 (5,45 milhões); e dos 18 a 24 (4,3 milhões).

Tipos de dívidas

O SPC Brasil calculou também o aumento de pessoas endividadas em determinadas modalidades de serviço. De acordo com a entidade, o crescimento mais expressivo foi o das dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, cuja alta foi de 7,74%. Também houve alta em atraso de contas com empresas do setor de comunicação (7,56%), enquanto as contas atrasadasd de serviços básicos, como água e luz, sofreram aumento de 4,46%.

Na avaliação do SPC Brasil, a inadimplência do consumidor continua elevada mesmo com o fim da recessão, pois a recuperação econômica segue lenta e ainda não há impacto considerável no mercado de trabalho. A entidade afirma ainda que os consumidores que quiserem gastar com as festas de final de ano devem aproveitar os bônus, como o décimo-terceiro salário, para renegociar suas dívidas em condições mais vantajosas.

O indicador de inadimplência do consumidor reúne todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil e a CNDL têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. A turma que acreditou na proposta de Ciro Gomes que iria tirar as pessoas do SPC kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Parece que vão ficar no prejuízo…

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Diversos

Desemprego dispara como principal causa da inadimplência

2014-704640902-2014-695899517-2014-679686318-2014-679606557-2014011312968.jpO desemprego disparou como principal motivo que levou o consumidor à inadimplência no 4º trimestre de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, de acordo com uma pesquisa realizada pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Pelo levantamento, 41% dos consumidores entrevistados declararam que o desemprego causou a inadimplência, o que representa um salto de 5 pontos percentuais.

Depois do desemprego, o segundo motivo causador da inadimplência foi o descontrole financeiro, apontado por 23% dos entrevistados. Já a alimentação gerou a inadimplência para 18% dos consumidores, seguido por compra de vestuário e calçados, com 18% e pagamento de contas diversas, com 17%. A aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que foi apontada como principal causa nos últimos trimestres, desta vez foi citado por 16% dos entrevistados.

O levantamento da Boa Vista SCPC mostrou também que os consumidores estão mais cautelosos na hora de gastar. Segundo a pesquisa, 78% dos consumidores não pretendem realizar novas compras e apenas 21% pretendem fazer novas aquisições depois de saldar seus compromissos, o que representa uma redução de 11 pontos percentuais em comparação com o ano anterior.

A forma de pagamento mais utilizada na compra que gerou a inadimplência foi o carnê/boleto, com 34% das citações; seguida por cartão de crédito, com 28%; cheque, com 14%; empréstimo pessoal, 12%; cartão da loja, 7%; e cheque especial, com 5%.

Quanto ao valor das dívidas, 31% dos consumidores disseram que a soma das dívidas em atraso é de até R$ 500, enquanto 51% têm entre R$ 500,01 e R$ 5 mil e 18% devem mais de R$ 5 mil.

32% MUITO ENDIVIDADO

A pesquisa aponta que 32% dos entrevistados se declararam muito endividados. Outros 32% mais ou menos endividados, enquanto 36% se declararam pouco endividados. Já a renda familiar dos consumidores está comprometida em até 25% com o pagamento de dívidas para 46% dos entrevistados, de 25% a 50% para 30% dos consumidores, e acima de 50% de comprometimento para 24% dos pesquisados.

A maioria dos entrevistados (81%) declarou possuir condições de pagar as dívidas vencidas e que geraram a restrição. Nesse tópico, 11% têm condição de pagar parte da dívida e 8% não têm condições de pagar. Dos que vão pagar totalmente, 57% irão regularizar a dívida de forma parcelada, dos quais 67% irão regularizar nos próximos 30 dias.

O levantamento revelou também que 37% dos consumidores declararam que a quantidade de dívidas continuavam iguais em comparação ao mesmo período do ano de 2014. Para 32% deles as dívidas aumentaram e, em 31% dos casos elas diminuíram.

PESSIMISMO AUMENTA

No entanto, o pessimismo aumentou, em relação à percepção da renda versus gastos para os próximos 12 meses: 70% responderam que a situação melhorará, seguida por 18% que acreditam que estará tudo igual e 12% que esperam piorar. Esse pessimismo representava apenas 2% dos entrevistados no 4º trimestre de 2014, ou seja um salto de 10%.

A Pesquisa do Perfil do Inadimplente é aplicada trimestralmente em consumidores inadimplentes, que possuem alguma dívida vencida e não paga registrada no banco de dados da Boa Vista SCPC. As entrevistas foram realizadas presencialmente de 23 de novembro a 2 de dezembro de 2015, com 1.017 consumidores.

O Globo

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Economia

Inadimplência do consumidor aumenta 16,9% no período de janeiro a agosto

A inadimplência do consumidor apresentou alta de 16,9% no acumulado dos oito primeiros meses de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado.

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado hoje (14), mostra que, em agosto, houve aumento de 16,7% em relação ao mesmo mês de 2014. Já na variação mensal, isto é, na comparação com julho de 2015, a inadimplência apresentou queda de 2,8%.

“A alta da inadimplência neste ano em relação ao ano passado, característica que vem predominando deste o início de 2015, é causada pelo cenário econômico bastante adverso à quitação das dívidas do consumidor: taxas de inflação, de juros e de desemprego bem mais altas neste ano de 2015. Já a queda em relação a julho de 2015 é explicada pela menor quantidade de dias úteis em agosto, 21 contra 23”, destaca a Serasa, em nota.

O valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica) aumentou 22,5%, ao passar de R$ 363,17 (de janeiro a agosto de 2014) para R$ 445,02 (janeiro a agosto de 2015).

No acumulado dos oito primeiros meses de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado, os valores médios dos cheques sem fundos e da inadimplência com os bancos também cresceram: 9,7% (de R$ 1.715,50 para R$ 1.882,47) e 1,4% (de R$ 1.265,15 para R$ 1.282,87), respectivamente. Já o valor médio dos títulos protestados registrou queda de 2,9% (de R$ 1.428,39 para R$ 1.387,24).

Fonte: Agência Brasil

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Diversos

SPC Brasil divulga concentração da inadimplência em setembro por gênero, idade e valor da dívida

O indicador ampliado do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) detalha como se comporta a inadimplência no comércio brasileiro, segundo os critérios de gênero, idade e valor das dívidas em atraso. O resultado do balanço no mês de setembro mostra que há um ligeiro equilíbrio da inadimplência entre os sexos feminino e masculino. As mulheres representaram 54,72% dos casos de negativados em setembro, ao passo que os homens 45,28%.

De acordo com os especialistas do SPC Brasil é natural que as mulheres sejam ligeiramente mais inadimplentes do que os homens, porque são elas também as que mais consomem a prazo. Segundo dados da entidade, 58,76% das compras no mês se setembro foram realizadas com CPFs cujos titulares eram do sexo feminino enquanto que as demais (41,24%) foram feitas por homens.

Faixa etária

O levantamento também revela que a maior parte dos cadastros negativos concentra-se em CPFs de consumidores entre 30 e 39 anos de idade (27,32%) seguido pelos que tem entre 40 e 49 anos  (19,23%)  e pelos que tem entre 50 e 64 anos (15,75%).

Valor da dívida

No mês de setembro, 18% dos consumidores possuíam dívidas entre R$ 100 e R$ 250 reais, seguido pelos que devem entre R$ 1.000 e R$ 2.500 reais, que representou 16,13% dos casos.

Detalhamento: dívidas acima de R$ 500 (Set/2013)

A pesquisa

O SPC Brasil e a CNDL divulgam, desde janeiro de 2013, informações segmentadas sobre o indicador mensal de inadimplência no comércio brasileiro. No mês de setembro, a inadimplência apresentou uma retração de -0,34% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado é reflexo do baixo índice de confiança do consumidor influenciado pela alta da inflação e pela retomada do encarecimento do crédito, que têm inibido o consumo no varejo.

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Economia

Banco central: 8% dos brasileiros que fizeram empréstimos estão inadimplentes

A inadimplência dos consumidores voltou a subir em maio. Dados divulgados hoje pelo Banco Central mostram que 8% dos empréstimos a pessoas físicas apresentam atraso no pagamento superior a 90 dias, acima dos 7,8% registrados em abril. No caso da inadimplência das empresas, o percentual se manteve em 4,1% no mês passado.

Os calotes cresceram na categoria financiamento de veículos (de 5,9% para 6,1%), cheque especial (de 10,1% para 11,3%), crédito pessoal (de 5,6% para 5,7%) e aquisição de bens (de 13,5% para 13,9%).

Apesar desse cenário de alta do calote, as taxas de juros cobradas do consumidor continuaram em queda. A taxa média para pessoas físicas no mês passado caiu de 41,8% ao ano para 38,8% ao ano. No caso dos financiamentos para pessoas jurídicas, a queda foi de 26,3% para 25%.

O BC informou ainda que o spread bancário -que é a diferença entre o custo de captação de recursos pelos bancos e a taxa cobrada dos consumidores- atingiu 24,7 pontos percentuais em maio, ante 26,3 pontos no mês anterior.

O volume de crédito (por meio de empréstimos e financiamentos) atingiu R$ 767 bilhões em maio, com avanço de 1,7% em maio.

A taxa de inadimplência do crédito referencial (para empréstimos e financiamentos com atrasos superiores a 90 dias) alcançou 6% em abril, levemente acima do mês de abril (5,8%).

Segundo relatório do BC, a relação do crédito com o PIB alcançou 50,1%, ante 49,6% em abril último e 45,7% em maio do ano anterior.

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Economia

Inadimplência no comércio sobe 4,32% no Brasil

A inadimplência do consumidor registrou alta de 4,32% em maio de 2012, na comparação com o mesmo mês de 2011, segundo dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Essa é a 15º elevação em 16 meses do indicador de dívidas, tendo como base a comparação intra-anual. Apenas em março deste ano houve queda da inadimplência nessa base de comparação, em função da comemoração do Carnaval em fevereiro, e não no mês três, como ocorreu em 2011.

Conforme avaliação da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), a alta da inadimplência em maio é ainda consequência do cenário macroeconômico mais favorável ao consumo em 2012, que combina política fiscal expansionista com afrouxamento monetário. A inflação em aparente controle também reforça esse quadro favorável à demanda interna, trazendo os juros reais para próximo a 2,8% ao ano, o que dá maior poder de compra ao consumidor.

Vale mencionar que a manutenção do consumo das famílias, que permanece como o motor propulsor econômico brasileiro, demonstra descolamento do enfraquecido Produto Interno Bruto (PIB), ainda em fraca recuperação após o tímido resultado de 2011. Nesse sentido, cabe ressaltar que o resultado da inadimplência mais alto em maio é apenas reflexo de duas fotografias diferentes, comparando-se os cenários macroeconômicos apresentados nos cinco primeiros meses de 2011 e no acumulado do ano até maio de 2012.

A avaliação sem ajuste sazonal, que mostra apenas a passagem de abril para maio, reflete, por exemplo, um cenário mais confortável para o endividamento do consumidor, algo que a CNDL já projetava para este início de ano. Entre abril e maio de 2012, segundo dados do SPC Brasil, a inadimplência registrou forte recuo de 8,03%. Com isso, o acumulado do ano já mostra uma desaceleração da inadimplência na comparação intra-anual, com uma queda de 0,53%.

Vendas

Em relação às consultas no SPC Brasil, que refletem em certa medida o nível de atividade no varejo, maio apresentou alta de 4,09% ante o quinto mês de 2011, a décima quarta elevação seguida na mesma base de comparação.

A comparação entre maio e abril, com alta de 13,70% nas vendas a prazo, é mais um indicativo dessa resiliência da demanda interna brasileira, o que reforça o otimismo do varejo para o restante do ano. No acumulado do ano, o indicador já mostra evolução de 4,23%.

Considera-se venda a prazo compras feitas com cheque ou no crediário.

Recuperação de crédito

Os números de cancelamento de registros, que dão medida ao nível de recuperação de crédito no varejo, foram positivos em maio, apresentando alta de 1,70% ante o mesmo mês de 2011. Já a comparação com o mês de abril, sem ajuste sazonal, revelou expansão ainda maior do indicador, de 9,5% nos cancelamentos de registros junto ao SPC Brasil.

No acumulado do ano, a recuperação de crédito registra alta de 2,08%.

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Economia

Governo do Estado é o mais inadimplente com a Cosern

Por interino

A inadimplência à Companhia de Energética do Rio Grande do Norte é de 72%, a maior no Nordeste, sendo 62% referentes a atrasos de mais de 90 dias, informa reportagem do Valor Econômico desta sexta-feira (2).

A publicação mapeou o serviço das distribuidoras de energia de seis empresas: Celpa (Pará), Cemat (Mato Grosso), Coelba (Bahia), Celpe (Pernambuco), Cosern (Rio Grande do Norte), Coelce (Ceará) e Cemar (Maranhão). Na média, esse grupo de companhias teve margem operacional (lucro) entre 25% e 22% desde o começo de 2010 até o terceiro trimestre de 2011.

Segundo o texto, enquanto em outros estados, a maior parte da inadimplência é gerada pelo comércio, residências ou indústria, no Rio Grande do Norte é o Governo do Estado. A secretária de Administração, Suely Pimentel, não foi localizada para comentar o caso.

Fonte: Nominuto

 

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Economia

Inadiplência dos brasileiros chega a 7,6% em janeiro

Por interino

A inadimplência das pessoas físicas começou 2012 em alta. Segundo dados divulgados há pouco pelo Banco Central (BC), os empréstimos e financiamentos com atraso de mais de 90 dias atingiram 7,6% das operações de crédito em janeiro. Foi o maior nível desde dezembro de 2009 (7,7%) e 0,2 ponto percentual acima do registrado em dezembro de 2011. Em relação a janeiro do ano passado, houve aumento de 1,9 ponto percentual.

A inadimplência das empresas, no entanto, iniciou o ano em queda. A proporção de operações de crédito não pagas há pelo menos 90 dias caiu de 3,9% em dezembro para 3,7%, o menor percentual desde abril do ano passado.

As medidas de afrouxamento monetário em vigor desde o segundo semestre do ano passado não surtiram efeito em janeiro. No mês passado, os juros médios das operações de crédito subiram para 38% ao ano, contra 37,1% registrados em dezembro. Foi a primeira vez desde novembro do ano passado que as taxas voltaram a crescer.

Em relação ao crédito para pessoas físicas, os juros médios subiram de 43,8% ao ano para 45,1%, acompanhando a alta da inadimplência. Apesar de os empresários estarem honrando as operações de crédito com mais frequência que as pessoas físicas, a taxa média para as pessoas jurídicas também subiu, de 28,2% ao ano em dezembro para 28,7% em janeiro.

Fonte: Agência Brasil

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Denúncia

Senado aprova projeto que permite burlar Lei de Responsabilidade Fiscal

Sem discussão e em votação simbólica, o Senado Federal  aprovou na noite desta terça-feira (20) Resolução do senador Casildo Maldaner (PMDB-SC), que abre brechas para burlar à Lei de Responsabilidade Fiscal.

A disposição permite que estados e municípios inadimplentes contratem operações de crédito junto às próprias instituições credoras para regularizar os débitos pendentes.

Dito de outro jeito: é pedir dinheiro emprestado para pagar dívidas.

A oposição alega que o projeto afronta o artigo 359-A do Código Penal, que diz que é crime refinanciar débitos descumprindo a resolução do Senado.

Os senadores afirmam que a aprovação da resolução vai abrir brechas para que estados e municípios corram aos bancos para refinanciar suas dividas, alegando isonomia de tratamento, com a jurisprudência criada.

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Política

Natal já perdeu mais de R$ 1 Milhão em emendas de Rogério Marinho por causa da Inadimplência

Prefeitura do Natal já perdeu R$ 1 milhão em emendas de Rogério Marinho

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) esclarece que não faz parte dos parlamentares apontados pela prefeita Micarla de Sousa (PV), que teriam virado as costas para Natal. Apenas do tucano, o município já perdeu R$ 1 milhão em emendas, que já haviam sido empenhadas, ou seja, liberadas pelo governo federal.

O dinheiro foi cancelado porque a Prefeitura está com pendências no Cadastro Único de Convênios (CAUC), instrumento de transparência fiscal que aponta ou não a possibilidade de irregularidades nas administrações municipais, uma espécie de Serasa das Prefeituras.

Desse total de recursos, metade foi desperdiçado em 2009, dinheiro que viria do Ministério do Turismo para realização de programas de capacitação para os natalenses. Outros R$ 500 mil tiveram seu empenho cancelado em janeiro desse ano pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, este serviria para a implantação de um Centro de Atendimento Tecnológico de Inclusão Social (CATIS) na cidade.

Natal pode perder mais R$ 300 mil

A situação pode piorar ainda mais. Outros R$ 300 mil, mais uma emenda do deputado federal Rogério Marinho, podem ser cancelados pela presença da Prefeitura no CAUC. Este recurso vem do Ministério do Turismo para a reforma do Mercado da Redinha.

Preocupado com a possibilidade de ver mais uma de suas emendas canceladas, Rogério Marinho enviou um ofício a prefeita Micarla de Sousa há cerca de um mês, para saber se Natal terá condições de sair do CAUC a tempo de não perder os novos recursos. Caso contrário, o deputado tentará transferir o recurso para outro órgão do Rio Grande do Norte, com o objetivo de manter o benefício no Estado. Até agora o tucano não recebeu nenhuma resposta.

(mais…)

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