Economia

Confiança da indústria chega em julho ao maior nível desde o começo do ano, aponta FGV

Foto: Ahsanization / Unsplash

A confiança da indústria brasileira registrou em julho leve avanço e chegou ao nível mais elevado desde o começo do ano depois do terceiro aumento seguido, apontou nesta quarta-feira (28) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os dados mostraram que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ganhou 0,8 ponto e foi a 108,4 pontos em julho, chegando ao maior valor desde janeiro (111,3 pontos).

“A confiança da indústria avança pelo terceiro mês consecutivo influenciada por uma acomodação das avaliações sobre o momento em patamar alto mas com desaceleração do otimismo das empresas em relação aos próximos meses”, explicou em nota Claudia Perdigão, economista do FGV IBRE.

No mês de julho, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu pela segunda vez, em 0,5 ponto, indo a 111,8 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção dos empresários sobre os próximos meses, teve alta de 0,9 ponto, a 104,9 pontos, no terceiro mês seguido de ganho mas desacelerando o ritmo de altas.

Mas Perdigão alertou para uma série de obstáculos que podem prejudicar o cenário à frente.

“As empresas ainda enfrentam um cenário de escassez de insumo, possibilidade de racionamento energético e alta incerteza econômica que tendem a limitar uma alta mais expressiva da confiança nos próximos meses”, disse ela.

CNN Brasil

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Diversos

Ação Pela Vida: Começa vacinação dos trabalhadores da indústria em Natal

Fotos: Divulgação

Teve início nesta sexta-feira (11), a vacinação dos trabalhadores das indústrias localizadas em Natal. A imunização contra Covid-19 para os industriários, a partir dos 50 anos, será realizada exclusivamente no posto de atendimento do projeto Ação Pela Vida, no SESI.

Isso tornou-se possível após um acordo entre a Prefeitura de Natal e o Governo do Estado, mediado através da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte – FIERN.

Para se vacinar, o trabalhador vai precisar apresentar os seguintes documentos: Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, declaração de vínculo e cartão de vacinação. Não é necessário apresentar comprovante de residência, pois a vacinação será baseada pelo local de trabalho.

Para baixar um modelo de declaração clique aqui.

Dúvidas se a sua empresa se encaixa como indústria?

Acesse o GUIA DA INDÚSTRIA <https://guiaindustrial.fiern.org.br/login>

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Diversos

Espaço Empresarial: FIERN reúne vasto leque de serviços para a indústria

Foto: Divulgação

O Espaço Empresarial do Sistema FIERN reúne uma série de serviços de assessoramento, orientação e de apoio que podem facilitar as atividades das empresas industriais ao reunir, no mesmo local físico e ambiente digital, atividades como assessorias técnicas, certificação digital (Certising), Centro Internacional de Negócio (CIN), Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) e ações para o fortalecimento do associativismo das entidades representativas das indústrias.

Com isso, os empresários do setor industrial encontram, no Espaço Empresarial — que funciona presencialmente na Casa da Indústria (sede da FIERN) e tem seu site eletrônico no portal da Federação das Indústrias (fiern.org.br/espaco-empresarial), equipes técnicas nas áreas jurídicas, ambientais, de certificação, comércio exterior e financiamento.

Entre os serviços disponíveis estão orientações jurídicas online voltadas ao Direito do Trabalho — relações do empregador com o empregado e as entidades sindicais; de Direito Empresarial — legalização de empresas, pesquisa de nome, verificação de documento a ser registrado, acompanhamento do registro empresarial; Direito Administrativo e Direito Previdenciário.

Os empresários também podem ter acesso à Assessorias Técnicas, uma das quais na área ambiental, com relação aos acompanhamentos de processos das indústrias em instituições como IBAMA, IDEMA, SEMURB, SEMSUR, IGARN, Corpo de Bombeiros e junto ao CONEMA. Esse trabalho que envolve o meio ambiente inclui a Coordenação do Projeto da Unidade de Triagem de Resíduos do município de Arez.

Outra Assessoria diz respeito à prestação de consultoria relacionados com o PROEDI (Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte), conforme demanda dos sindicatos filiados à Federação das Indústrias. Além disso, está integrada ao Espaço Empresarial, a Coordenação da Câmara de Arbitragem.

Certificação digital entre os serviços

Há também o serviço de Certificação Digital (Certisign), disponível nas terças e quintas-feiras, presencialmente das 8 às 17 horas, uma iniciativa em parceria com a FECOMÉRCIO. O Certisign viabiliza que serviços possam ser realizados on-line proporcionando às empresas agilidade, redução de custos e sustentabilidade e, por consequência, às pessoas mais tempo e dinheiro para que possam fazer o que realmente importa

O Espaço Empresarial da FIERN disponibiliza assessoramento e presta consultoria às empresas industriais na área tributária e, especificamente, com relação a projetos para o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte, conforme demanda dos associados à Federação.

Também está no mesmo ambiente o Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), com orientações ao empresário sobre linhas de financiamento e divulgação de oportunidades de crédito. O NAC mantém parcerias e convênios com instituições financeiras (BNDES, CEF, Banco do Nordeste) para realização de cursos, palestras e seminários e faz o atendimento aos interessados para orientar onde encontrar o tipo de opção de crédito mais adequado às suas necessidades.

 

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Diversos

Indústria petrolífera pode ser beneficiada por processo patenteado no RN

Anne Gabriela, professora da UERN, destaca que o desenvolvimento e inovação se deu no processo de síntese e obtenção desses materiais. Foto: Divulgação/UFRN

Cientistas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) receberam a patente do processo de desenvolvimento de nanomateriais aplicáveis na indústria petrolífera, sobretudo para a produção de biocombustíveis e bioaditivos. Contudo, a utilização pode ser mais ampla. É o que destaca a pesquisadora Anne Gabriella Dias Santos, integrante do grupo de inventores.

Segundo ela, o material pode ser utilizado em diferentes aplicações ambientais, como tratamento de efluentes, bem como, na indústria de produção de catalisadores. “A patente foi focada no processo de produção do catalisador, e com as características que o material apresenta, a gama de aplicabilidade é bem ampla. O próprio processo pode ser utilizado para modificar esses catalisadores e adequar-se a alguma situação específica, apresentando-se como outro fator de aumento da área de aplicação”, pontuou.

Um catalisador é uma substância que faz com que uma reação química precise de menor energia para acontecer, ao mesmo tempo em que aumenta a sua velocidade de reação, sem, contudo, participar dela. Por sua vez, os nanomateriais têm uma grande área de superfície específica, o que faz com que tenham propriedades de absorção mais fortes para outras substâncias. Assim, a utilização de nanomateriais como catalisadores é a junção do útil ao agradável: altera a taxa de reação, melhora a eficiência da reação, com excelente seletividade e com temperatura da reação menor.

“Nós usamos uma peneira molecular composta por sílica com a qual, a partir dela, consegue-se a produção de nanomateriais. Esses nanomateriais podem ser utilizados como catalisadores, em várias áreas. O desenvolvimento e inovação se deu no processo de síntese e obtenção desses materiais”, especifica Anne Gabriela, atualmente docente na UERN.

O registro da propriedade do invento foi concedido no mês de fevereiro pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), sob a denominação Processo de Obtenção de Niobiosilicatos (Nbs-15) Nanoporosos com ajuste de PH via solução de HCl/KCl. Além de Gabriella, figuram como autores os pesquisadores Luiz Di Souza, Antônio Souza de Araújo e Valter José Fernandes Júnior. Os dois últimos são do Programa de Pós-Graduação de Química da UFRN, unidade onde a tese que deu origem ao pedido foi desenvolvida.

“Depois de tentarmos obter esses materiais por sínteses e métodos convencionais, que já tinham na literatura, e não obter sucesso, veio a ideia de fazer a pesquisa, em conversas com o professor Luiz Di Souza. Fizemos o estudo e chegamos com êxito ao resultado obtido. Então, foi feito todo um apanhado na literatura e visto que não havia nada sobre esse processo de síntese, demos entrada com o pedido de patente”, conta.

Um dos inventores envolvidos, Luiz Di Souza faleceu ano passado, primeira vítima da Covid no RN. Foto: Divulgação/UFRN

As cartas-patentes conferem a propriedade intelectual dos inventos de titularidade da UFRN, para uso aplicado pelos interessados, mediante licenciamento. Como retorno, a Universidade recebe royalties, divididos com os inventores. Daniel Pontes, diretor da Agência de Inovação (AGIR), frisou contudo que o depósito já permite que a tecnologia esteja disponível para o setor produtivo aproveitá-la a fim de melhorar seus processos e fluxos de trabalho.

A proteção das tecnologias desenvolvidas por inventores da UFRN tem como objetivo resguardar os direitos patrimoniais da instituição frente aos investimentos intelectuais e financeiros despendidos durante o seu desenvolvimento, mas também permitir que estes novos produtos e processos sejam licenciados por empresas que possam explorá-los comercialmente, gerando recursos para a instituição na forma de royalties que novamente serão investidos em inovação. Para Anne Gabriella, a obtenção da carta patente representa uma conquista para os pesquisadores, pois dá ânimo para seguir pesquisando e buscando sempre inovar e contribuir para o desenvolvimento da ciência e inovação do Brasil.

Com UFRN

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Diversos

Indústria mossoroense se destaca em mercado nacional

Fotos: Divulgação

Despontando entre as maiores fábricas de pré-moldados do Nordeste, a Mossoró Premoldados, não mediu esforços, não poupou investimentos e aliou produtos e tecnologia no seu portfólio, sempre de olho no futuro e no projeto de expansão da empresa. Hoje, a empresa chega ao Sul do país com produtos inovadores, duráveis, além de excelência em qualidade e tecnologia, com os novos postes de fibra de vidro.

Com atuação no mercado de pré-moldados há 20 anos, a Mossoró Premoldados é uma empresa genuinamente mossoroense, localizada no Distrito Agro Industrial da Barrinha, Zona Rural do Município de Mossoró, a comunidade se beneficia com os mais de 300 empregos diretos gerados atualmente pela fábrica, se tornando a empresa que mais gera empregos entre os dois distritos industriais do Município de Mossoró.

Com o aumento da demanda gerada pelos novos mercados, faz-se necessário constantes investimentos para novas unidades de produção. Para isso, o incentivo do poder público na cessão de área para a construção das novas fábricas é necessário e imprescindível. Serão mais 2 modernas unidades de produção.

A outra, é fábrica concreto protendido, produto que é usado em estruturas onde existem esforço de flexão como pontes e viadutos. Os investimentos nas duas novas unidades de produção serão de cerca de R$ 12 milhões e toda a mão-de-obra a ser contratada para as novas fábricas, será prioritariamente da comunidade onde a indústria será instalada. Todo esse investimento e ampliação irá gerar mais 120 novos empregos diretos e indiretos.

Apesar de atender a todas as regiões do Brasil, e vir recebendo inúmeros convites para se instalar em outros distritos industriais: Ceará, Pernambuco, Paraíba e Bahia, a empresa prioriza os investimentos na cidade de Mossoró, onde tem sua história plantada a mais de 20 anos!

A Mossoró Premoldados vem pleiteando junto ao poder público municipal, uma nova área para imediata continuidade do projeto de
expansão do seu parque industrial, o que garantiria a manutenção dos novos investimentos no munícipio e a geração de novos postos de trabalho para a região.

Fotos: Divulgação

 

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Economia

Setembro registra o maior uso da capacidade de produção da indústria dos últimos 5 anos, diz CNI

As horas trabalhadas na produção na indústria, indicador do nível de atividade, subiram pelo quinto mês seguido em setembro. Ao mesmo tempo, o nível de uso do parque fabril atingiu o patamar de 79,4% – o maior desde abril de 2015.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (6) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio dos indicadores industriais. A pesquisa é feita em parceria com 12 federações estaduais da indústria.

A CNI explica que o nível de uso do parque industrial mostra quanto os equipamentos e os trabalhadores das empresas estão ocupados na produção em relação ao máximo que pode ser produzido por um longo período sem dificuldades.

“A atividade industrial de setembro foi excepcionalmente forte. As horas trabalhadas na produção praticamente voltaram ao patamar pré-pandemia [de fevereiro deste ano]”, acrescentou a entidade.

De acordo com o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca, a recuperação registrada em setembro foi mais forte do que o esperado.

Segundo Fonseca, a indústria conseguiu se recuperar, mas ainda enfrenta problemas como o alto custo de energia e um alto custo tributário pela “complexidade do sistema tributário nacional”.

“O grande desafio é voltar a agenda de competitividade, principalmente a da reforma tributária, para que o Brasil tenha realmente uma indústria competitiva e volte a crescer mais de 2% ao ano, para o bem de sua população”, declarou.

Faturamento e emprego

Segundo a CNI, o faturamento industrial cresceu 5,2% em setembro e ficou 6,1% acima do patamar registrado em fevereiro. Esse também é o maior resultado desde outubro de 2015.

“Apesar da grande variação na análise mensal, o faturamento ainda é negativo na comparação do acumulado de janeiro a setembro. E registra queda de 1,9% no acumulado do ano”, informou a CNI.

O emprego industrial registrou o segundo mês consecutivo de alta em setembro e avançou 0,5% no período.

Na comparação com setembro de 2019, acrescentou a CNI, o emprego recuou 1,7%, enquanto no acumulado dos nove primeiros meses deste ano caiu 2,6%.

G1

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Economia

Confiança da indústria atinge maior nível em nove anos, diz FGV

Foto: José Paulo Lacerda/CNI/Direitos reservados

O Índice de Confiança da Indústria, da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 4,5 pontos na passagem de setembro para outubro deste ano. Com isso, o indicador, que mede a confiança do empresário da indústria brasileiro, atingiu 111,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde abril de 2011 (111,6 pontos).

Dezesseis dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança. O Índice de Situação Atual, que mede a percepção do empresariado em relação ao presente, subiu 6,4 pontos, para 113,7 pontos, o maior valor desde novembro de 2010 (13,8 pontos).

O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 2,7 pontos, para 108,6 pontos, o maior patamar desde maio de 2011 (110,0 pontos).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 1,6 ponto percentual, de 78,2% para 79,8%, maior valor desde novembro de 2014 (70,3%).

“A sondagem de outubro mostra que o setor industrial está mais satisfeito com a situação atual e otimista que esse resultado será mantido nos próximos três meses. Chama a atenção, contudo, o retorno do Nuci a um nível próximo da média anterior à pandemia e o percentual de empresas indicando estoques insuficientes, o maior valor desde o início da série. Entre as categorias de uso, os bens intermediários merecem destaque por alcançarem o maior nível de confiança do setor, influenciado principalmente pela melhora dos indicadores de situação atual”, afirma a pesquisadora da FGV Renata de Mello Franco.

Segundo a pesquisadora, no entanto, há uma demora na recuperação do indicador de tendência dos negócios, o que sinaliza uma certa preocupação dos empresários sobre a sustentação desse nível de otimismo por um período maior considerando o fim dos programas de auxílio emergencial.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Saiu de 11,2 em abril para 11,6
    Parece piada essa agência Brasil (agência governo, na verdade)
    A todo custo tenta passar um ar otimista com o país q só existe na terra plana deles.

    1. Você foi 'alfabetizado' por um desses métodos paulofreireanos, né?

    2. ERRO 1: não são 11,2 e 11,6, são 111,2 e 111,6………………..ERRO 2: A ordem temporal é de 111,6 para 111,2, e não o contrário………………ERRO 3: só que o abril que serve de comaparação não é o de 2020, mas sim de 2011.

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Economia

Confiança da indústria atinge maior nível desde janeiro de 2013

CNI/Miguel Ângelo/Direitos reservados

O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 8 pontos na passagem de agosto para setembro deste ano. Com o resultado, o indicador chegou a 106,7 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o maior nível desde janeiro de 2013, quando também registrou 106,7 pontos.

Dezoito dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram aumento da confiança de agosto para setembro.

O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, cresceu 9,5 pontos e chegou a 107,3 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, subiu 6,3 pontos e atingiu 105,9 pontos.

“Na opinião dos empresários, a demanda estaria satisfatória, o nível de estoques está confortável e haveria expectativa de aumento de produção e do quadro de pessoal no curtíssimo prazo. Esse resultado sugere que o pior da crise já foi superado e que o setor teria fôlego para continuar a apresentar resultados positivos no próximo trimestre”, afirma a economista da FGV Renata de Mello Franco.

Há no entanto, uma preocupação do setor com relação aos próximos seis meses. “Uma cautela possivelmente motivada pela incerteza com relação aos rumos da economia após a retirada dos programas emergenciais do governo”, diz Renata de Mello Franco.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Cadê os esquerdopatas de plantão?
    A meta deles agora é ir contra o renda cidadã, medida que irá ajudar a mais 6 milhões de desassistidos.

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Economia

Dados de junho e julho mostram retomada em V na indústria e comércio, comemora Ministério da Economia

Foto: Marcela Ayres

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia avaliou nesta quinta-feira que os dados de atividade de junho e julho mostram rápida recuperação da economia, com o desempenho de indústria e comércio confirmando a retomada em V.

Segundo a secretaria, os bons resultados vistos recentemente podem ser explicados pelas políticas do governo federal de proteção ao emprego formal e concessão do auxílio emergencial em meio à pandemia de coronavírus. Os dados “indicam forte recuperação da atividade no começo do terceiro trimestre”, complementou.

A leitura veio após o IBGE divulgar mais cedo que as vendas no varejo tiveram em julho alta de 5,2% na comparação com o mês anterior, bem acima da alta de 1,2% estimada pelo mercado, segundo pesquisa Reuters.

A SPE chamou a atenção para as vendas em V –rápida ascensão após queda abrupta– em materiais de construção, fármacos e eletrodomésticos. E destacou que o volume de vendas no comércio em julho ficou 5,3% acima do nível de fevereiro, com alta de 5,5% sobre igual mês do ano passado.

“O desempenho de diversos setores está acima do verificado em fevereiro deste ano, mês anterior à pandemia. Deve-se salientar também que os resultados dos últimos meses excedem os maiores valores históricos da série divulgada pelo IBGE”, afirmou.

Em relatório nesta quinta-feira o UBS também avaliou que os dados do varejo indicam retomada em V, creditada principalmente à elevação da demanda após a forte injeção de recursos do governo com o auxílio a informais e vulneráveis.

O banco projeta uma alta de 9% para o Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, seguida por um desempenho menor nos últimos três meses do ano. Com isso, o PIB em 2020 sofreria retração de 4,5%, subindo 3% em 2021.

A expectativa do governo, por ora, é de recuo de 4,7% do PIB neste ano e avanço de 3,2% no próximo. Recentemente, contudo, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que as estimativas para a economia em 2020 seriam revisadas após avaliação de que o pior teria ficado para trás.

SERVIÇOS

Em sua nota, a SPE reconheceu que a performance do setor de serviços não tem sido comparável à da indústria e comércio.

“A recuperação desde o vale, em maio, foi de 5,0%, ou seja, para retomar o nível anterior à pandemia, a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) ainda terá que crescer 17,0%”, disse.

“Diversos segmentos como restaurantes, alojamento e transportes foram severamente abalados pelas medidas de distanciamento social. No entanto, indicadores de alta frequência mostram que o setor segue sua trajetória de recuperação e as expectativas indicam que haverá um bom desempenho no último trimestre deste ano”, acrescentou.

A SPE também reforçou que, independentemente dos dados positivos, é necessário retomar a agenda de reformas e consolidação fiscal, “de modo que a recuperação pujante da economia seja firmada”.

Nesse sentido, a secretaria citou como importantes as medidas ainda em tramitação no Congresso para modernização da lei de falências, para o setor de gás e para estímulo ao transporte por cabotagem.

Reuters

Opinião dos leitores

  1. Parabéns Paulo Guedes e equipe pelo resultado, rumo a um país melhor para todos, para desespero dos esquerdopatas que torcem para o quanto pior melhor.

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Economia

Confiança da indústria brasileira cresce 12,5 pontos na prévia de julho

Foto: © CNI/José Paulo Lacerda

O Índice de Confiança da Indústria brasileira cresceu 12,5 pontos na prévia de julho deste ano, na comparação com o resultado consolidado de junho. Com isso, o indicador atingiu 90,1 pontos na prévia, em uma escala de zero a 200.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (22) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A prévia mostra que o indicador recuperou 74% das perdas observadas em março e abril devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresário da indústria brasileira no futuro, subiu 14,6 pontos e chegou a 90,8 pontos. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, cresceu 10,2 pontos e atingiu 89,4 pontos.

O resultado preliminar mostrou crescimento de 5,8 pontos percentuais do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria no mês, para 72,4%.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. Poxa !!!! Buaaaaaaa..,,,, Essa notícia nao é boa para mim. Quero que Bolsonaro saia para eu voltar a roubar o Brasil!!!!!

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Economia

Indústria apoia criação de tributo sobre pagamentos eletrônicos, diz presidente da CNI

Foto:Ilustrativa

O setor industrial apoia a criação de um tributo sobre pagamentos eletrônicos, defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, desde que seja vinculado à desoneração da folha de pagamento. “Acho que tem apoio da indústria, sim, se em contrapartida o governo ir retirando a contribuição previdenciária da folha”, disse ao blog o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.

Andrade, juntamente com outros líderes da indústria, tiveram uma reunião com Guedes na última sexta-feira (17) para tratar de temas como a reforma tributária. “A ideia do ministro é criar o novo tributo e ir, aos poucos, desonerando a folha. Talvez começando com até um salário mínimo e meio, o que daria uma desoneração em torno de R$ 30 bilhões”, afirmou o presidente da CNI.

Robson Andrade fez questão de ressalvar que a indústria pode apoiar a proposta do ministro, mas quer a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em tramitação na Câmara dos Deputados sobre a reforma tributária.

“A proposta do ministro Paulo Guedes é importante, mas nós apoiamos principalmente a PEC do [economista] Bernard Appy, em tramitação na Câmara, porque é mais ampla e vai garantir uma melhora para o ambiente de negócios no país”, acrescentou.

A PEC da Câmara é defendida pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como a melhor reforma tributária para reduzir o custo tributário do setor privado, atrair investimentos ao país e garantir uma recuperação da economia.

Nesta terça-feira (21), Guedes vai entregar a Maia e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a primeira etapa de suas sugestões para a reforma tributária. Um projeto de lei complementar simplificando a legislação do PIS/Cofins e criando a Contribuição sobre Bens e Serviços. A criação do tributo sobre pagamentos eletrônicos seria encaminhada numa segunda etapa.

Blog do Valdo Cruz – G1

Opinião dos leitores

  1. Claro q eles apoiam, quem vai pagar é o consumidor.
    Quero ver apoiar imposto sobre os lucros e redimentos de investimentos deles.

  2. É logico q apoia. Obvio. É condição para governo livrar a empresa de pagar 20 por cento de contribuição ao INSS. Ou seja quer dividir a despesa de pessoal dela(industria) para toda a sociedade. O q aumentara seus lucros. A desoneração da folha, tem o mantra, canto de sereia, q irá gerar empregos. Nao criará. Se uma indústria tem 100 empregados é pq so precisa de 100, em virtude da sua producao, em função da demanda. Ela so empregara mais, caso sua produção aumente, em virtude do aumento da procura, e isso somente ocorre quando existe aumento do consumo. Portanto, a desoneração da folha so aumentara lucros. O governo fez uma reforma previdencia, alegando estava quebrada, e agora quer desonerar a folha de pagamento, o q irá prejudicar exatamente as receitas da previdencia. O sonho de Paulo Guedes é esse. Quebrar a previdencia publica e entregar a aposentadoria dos brasileiros aos bancos de uma vez.

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Economia

Confiança da indústria mantém recuperação, revela CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) voltou a se recuperar em julho, após atingir seu menor patamar em abril, quando a crise da pandemia do novo coronavírus mostrou-se mais aguda, informou nesta sexta-feira (10) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador teve a terceira alta seguida e chegou aos 47,6 pontos, 6,4 pontos acima do registrado em junho. Ainda assim, o indicador situa-se abaixo de 50 pontos, refletindo falta de confiança. O Icei varia de 0 a 100 e valores abaixo de 50 denotam falta de confiança.

Segundo a CNI, o Icei se recuperou principalmente devido às expectativas para os próximos seis meses. O Índice de Expectativas, componente do Icei, subiu 6,2 pontos e alcançou 54,1 pontos, ou seja acima dos 50 pontos, o que divide expectativas pessimistas e otimistas.

Situação da economia

Já a situação econômica atual, segundo a percepção dos empresários industriais, continua pior que a dos últimos seis meses, o que já era esperado. O Índice de Condições Atuais chegou a 34,5 pontos. A alta de 6,8 pontos ante a última pesquisa mostra uma percepção menos negativa com o cenário atual dos negócios.

“O início da reabertura das atividades econômicas na maioria das cidades brasileiras alimenta as expectativas de recuperação da economia, embora a atividade industrial continue desacelerada”, disse o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca.

Agência Brasil

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Economia

Produção de veículos contribuiu, e indústria cresce em 12 de 15 locais pesquisados em maio, aponta IBGE

Produção industrial mensal — Foto: Economia G1

A produção industrial registou alta, na passagem de abril para maio, em 12 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados divulgados nesta quarta-feira (8).

Os maiores avanços foram no Paraná (24,1%), em Pernambuco (20,5%) e no Amazonas (17,3%). Já as quedas foram registradas no Espírito Santo (-7,8%), Ceará (-0,8%) e Pará (-0,8%).

No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 7% em maio na comparação com o mês anterior, mostrando recuperação após dois meses seguidos de queda e de um tombo recorde em abril, de 18,8%.

Veja o resultado em cada um dos locais:

Amazonas: 17,3%
Pará: -0,8%
Região Nordeste: 12,7%
Ceará: -0,8%
Pernambuco: 20,5%
Bahia: 7,6%
Minas Gerais: 6,3%
Espírito Santo: -7,8%
Rio de Janeiro: 5,2%
São Paulo: 10,6%
Paraná: 24,1%
Santa Catarina: 5,4%
Rio Grande do Sul: 13,3%
Mato Grosso: 4,4%
Goiás: 3,0%
Média Brasil: 7%

Produção de veículos influenciou

Segundo o IBGE, a alta de 10,6% registrada em São Paulo levantou a média nacional, que também foi influenciada pelas altas expressivas no Paraná (24,1%) e Rio Grande do Sul (13,3%). Nos dois primeiros estados, a produção automotiva serviu como alavanca.

O setor de veículos, muito forte em São Paulo e no Paraná, teve atuação importante neste aumento de maio”, aponta em nota Bernardo Almeida, analista da pesquisa. Segundo ele, os setores de alimentos e de derivados do petróleo também exerceram influências positivas no índice.

Comparação com maio de 2019

Se os resultados de maio mostram uma recuperação após as fortes perdas dos meses anteriores, apontam também que a produção industrial segue muito abaixo da registrada no ano passado. Na comparação com maio de 2019, a indústria teve queda de 21,9% – com todos os locais pesquisados, exceto Goiás, apresentando contração na produção.

“Em São Paulo, mesmo com a taxa positiva perante abril, maio apresentou o segundo pior patamar da indústria na série histórica, perdendo exatamente para o mês anterior, abril de 2020″, aponta o analista da pesquisa. O início da série histórica da pesquisa foi em janeiro de 2002.

De acordo com o IBGE, além dos efeitos da pandemia e do isolamento social para conter a propagação do vírus, houve também efeito calendário nesse resultado, já que maio de 2020 teve dois dias úteis a menos que o mesmo mês do ano passado.

Já o resultado de Goiás, com avanço de 1,5%, foi impulsionado em grande parte pelo ramo de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal, óleo de soja refinado e em bruto, extrato, purês e polpas de tomate, leite condensado e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja).

G1

Opinião dos leitores

  1. Vai bombar,quem tem,deixou na poupança,como o Brasil é desigual,muitos não puderam gastar,não vai poder gastar na europa,USA,São Paulo,RJ,Gramado,Argentina,Chile,Vão trocar de carro.

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Economia

Indústria do Brasil volta a crescer em junho com aumento de demanda e produção

Foto: Reuters

A indústria brasileira voltou a crescer em junho pela primeira vez desde fevereiro, com aumento na produção, nas novas encomendas e na confiança, em sinais de retomada após impactos da pandemia do novo coronavírus no país, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O levantamento publicado pelo IHS Markit nesta quarta-feira mostrou que o PMI de indústria saltou a 51,6 em junho, de 38,3 em maio, com as empresas se recuperando de efeitos das medidas de isolamento.

Entretanto, os ganhos foram moderados por evidências de excesso de capacidade no setor, com empresas ainda buscando reduzir gastos, o que as levou a cortar as compras e diminuir o número de funcionários.

O IHS Markit informou que os entrevistados citaram a reabertura das empresas e o aumento da demanda como motivos para o retorno à expansão tanto da produção quanto das novas encomendas.

Contudo, os ganhos foram puxados pelo mercado doméstico, uma vez que as vendas de exportação continuaram a cair e os volumes totais de novos negócios permaneceram extremamente baixos em relação aos níveis pré-pandemia, segundo os consultados.

De fato, as empresas continuaram a operar em níveis bem abaixo da capacidade em junho e também seguiram cortando empregos e reduzindo a atividade de compras. A ideia era diminuir os custos nas plantas, buscando elevar a produtividade ou utilizar estoques quando possível.

“Temos que colocar esses números no contexto do colapso da produção em abril e maio. O crescimento modesto compensa apenas uma pequena parte das perdas recentes, e as empresas —diante de grande excesso de capacidade— continuam a cortar vagas e compras a um ritmo rápido”, destacou o diretor de economia do IHS Markit, Paul Smith.

As pressões de custos se intensificaram em junho diante de uma taxa de câmbio desfavorável, o que aumentou os preços de insumos denominados em dólar no ritmo mais acelerado em 21 meses. Em resposta, os preços cobrados foram elevados à mais alta taxa já registrada pela pesquisa desde setembro de 2018.

Ainda que o cenário permaneça desafiador, os entrevistados se mostraram animados com o retorno ao crescimento tanto na produção quanto nas encomendas, e a confiança sobre o futuro atingiu o nível mais alto desde fevereiro, com projeções positivas para demanda e vendas nos próximos 12 meses.

O Globo

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Diversos

Cientistas da UFRN buscam patentear produto que pode ser aplicado na indústria, visando reduzir custos de produção do biodiesel

Instalações do Laboratório de Tecnologias Energéticas (LABTEN), unidade onde o estudo está vinculado. Foto: Divulgação

A utilização em larga escala de combustíveis derivados do petróleo causa diversos problemas ao meio ambiente como, por exemplo, o aumento das taxas de dióxido de carbono na atmosfera. Em virtude disso, a indústria e governos ao redor do mundo têm procurado por novos combustíveis baseados em fontes renováveis e que não poluam o meio ambiente.

Dentre estas alternativas, está o biodiesel como uma alternativa viável ao óleo Diesel, já que é um produto renovável, não tóxico, biodegradável e pode ser usado em motores de ignição por compressão, ou seja, motores diesel. Contudo, durante a produção do biodiesel, uma das principais questões ainda em estudo é o uso de um catalisador adequado com a natureza do óleo utilizado.

Pensando nisso, cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) buscam patentear o desenvolvimento de um produto que pode ser aplicado na indústria, visando reduzir os custos de produção do biodiesel. Desenvolvida pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Tecnologias Energéticas da Universidade, a tecnologia traduz-se em um catalisador, substância proveniente de sílica oriunda da cinza in natura da casca da banana e obtida com metodologia modificada através de misturas físico-químicas.

“Cada vez mais busca-se a utilização de biocombustíveis em diversas áreas como, por exemplo, automobilística, agrícola e em indústrias. Especificamente, no que tange ao biodiesel, por ser um dos mais utilizados em âmbito nacional e mundial, se faz necessária a busca de metodologias que usem materiais e parâmetros reacionais que façam o custo do produto se torna mais viável economicamente, bem como que o processo de produção seja menos danoso ao meio ambiente”, explicou a professora Luciene da Silva Santos.

Sendo assim, continua a professora, o catalisador produzido atende a essas necessidades, pois usa reagentes de baixo custo para sua produção. “A sílica é proveniente de resíduo agrícola, o catalisador heterogêneo pode ser reutilizado, além de produzir menos resíduos no processo de purificação do biodiesel”, complementou Luciene, uma das autoras do pedido de patente. Além dela, José Alberto Batista da Silva, Keverson Gomes de Oliveira, Ramoni Renan Silva de Lima e Clenildo de Longe também atuaram na pesquisa que deu origem à invenção, estudo este vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ).

O grupo identifica ainda que a aplicação do catalisador pode ser avaliada no desenvolvimento de outras reações básicas, visando a obtenção de outros bioprodutos, situação que abre ainda mais o leque de aplicação do dispositivo. No documento que embasa o pedido para patentear o produto, o grupo de cientistas listou alguns dos diferenciais.

Primeiro, a fonte precursora de baixo custo, por se tratar de sílica obtida de resíduo vegetal. Segundo, a utilização de reagentes usuais torna o produto viável economicamente com metodologia de fácil aplicação. Terceiro, o tempo de produção relativamente curto, comparado a metodologias inseridas em diversas patentes. Além disso, a formação do catalisador ocorre em uma única etapa, com baixo consumo de energia, comparado a processos tradicionais.

Por fim, o produto apresenta características satisfatórias na utilização como catalisador em reações de transesterificação para produção de biodiesel, podendo ser, em parte, reutilizado em novas reações. Pode ainda ser utilizado em reações que envolvam diferentes matrizes oleaginosas, inclusive quando da utilização de óleo residual de cozinha, obtendo, ainda assim, elevados rendimentos reacionais.

Denominado “Processo de produção de um catalisador proveniente da cinza in natura da casca da banana (musa paradisíaca l.)”, o pedido desta patente passa a integrar o portfólio de ofertas tecnológicas da UFRN, disponível para acesso em www.agir.ufrn.br. O diretor da Agência de Inovação (Agrir) da UFRN, Daniel de Lima Pontes, explicou que as orientações e explicações a respeito dos aspectos para patentear uma determinada invenção são dadas na própria Agir, unidade localizada no prédio da Reitoria.

Daniel de Lima Pontes é diretor da Agência de Inovação da UFRN. Foto: Divulgação

Contudo, durante o período de suspensão do atendimento presencial, as demandas devem ser enviadas através do e-mail [email protected]. “Temos percebido nos últimos anos que os professores estão com maior cuidado em proteger suas invenções através do patenteamento. Aqui na Universidade eles contam com um cenário amplamente favorável, haja visto o suporte que a UFRN propicia neste processo”, afirmou o diretor.

Agir/UFRN

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Economia

Confiança da indústria cresce 15,2 pontos na prévia de junho, diz FGV

Foto: © CHINA DAILY/Reuters/direitos reservados

O Índice de Confiança da Indústria, divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve um aumento de 15,2 pontos na prévia de junho deste ano, em comparação com o dado consolidado de maio deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu 76,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

Caso a prévia se confirme no resultado consolidado de junho, essa será a maior alta mensal da história da pesquisa.

O avanço da confiança em junho é resultado da melhora da avaliação dos empresários em relação ao presente e, principalmente, da confiança para os próximos três e seis meses.

Segundo a FGV, o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, teve crescimento de 20,6 pontos, para 75,5 pontos, recuperando nos últimos dois meses mais da metade da queda observada em abril.

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança no presente, cresceu 9,2 pontos, para 77,8 pontos, o equivalente a um terço da perda de abril.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci) teve crescimento de 5,9 pontos percentuais e chegou a 66,2%.

Agência Brasil

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