Depois de ter enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, um vídeo que mostra a execução de uma pessoa, o Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária da UFRJ voltou atrás e pediu que o gabinete do magistrado desconsidere as imagens. Inicialmente, a informação era de que o vídeo havia sido gravado no dia da operação no Jacarezinho, na quinta-feira (10). No entanto, a ação ocorreu em fevereiro, no Rio Grande do Sul.
Baseado no material que recebeu, Fachin determinou que o Ministério Público do Rio investigasse indícios de execuções sumárias na ação que terminou com 28 mortos. Mesmo após ser alertado sobre a inautenticidade do vídeo, o ministro manteve o pedido de investigação.
O governador do Rio, Cláudio Castro, disse nesta terça (11) que o estado fará uma investigação transparente sobre a operação no Jacarezinho.
Foi Fachin quem determinou, em junho do ano passado, que as ações policiais nas comunidades do Rio fossem suspensas durante a pandemia e só ocorressem em casos excepcionais, devendo ser informadas e acompanhadas pelo MP.
A Polícia Civil garante que não houve nenhuma execução e que a ação foi feita de acordo com o que determina o STF. Ainda segundo a secretaria, os policiais revidaram de forma legal às agressões que sofreram de criminosos armados ao entrar na comunidade.
Morador disse que a polícia soube identificar os suspeitos
Em depoimentos, alguns moradores disseram que a polícia soube diferenciar quem eram os suspeitos. Um deles afirmou que gritou para alertar os agentes de segurança.
Outro morador viu pela TV que criminosos estavam em sua laje. Ele teria sido mantido como refém por 20 minutos.
O delegado Rodrigo Oliveira contou que além da troca de tiros, os homens armados ainda detonaram granadas durante a fuga.
Ação sem planejamento, era pra colocar na linha de frente uma equipe dos direitos humanos, em seguida a linha do MPRJ, aí sim, entraria a polícia na retaguarda. Só pra contar.
Só no Brasil canalhas e vagabundos, traficantes e assassinos são protegidos por UF, ministros e pela imprensa vagabunda! Levem pra casa de vocês essas pragas!!
Esse STF do Brasil é uma lástima. Cheio de incompetentes. Mais preocupados com as regalias que o cargo oferece do que em serem os guardiões da Constituição brasileira.
Coitado do povo brasileiro, hoje são julgados por notas da mídia podre. Hoje mesmo vi o capa da veja várias vezes por corrupção, citando trechos da mesma revista, no sentido de condenar um cidadão de bem.
Então… Ele vai chamar o autor da denúncia com o vídeo falso para responder no processo das fakes? Vai ficar por isso mesmo? Ele vai proibir definitivamente que a polícia possa atuar nas comunidades (favelas)?
Como um ministro que sabe das fakes criadas diariamente, não tem o cuidado de averiguar a denuncia que recebeu?
“Se é lindo em silêncio, imagina cantando”. A frase seguida da foto de um fuzil foi postada em uma das contas do Twitter identificada como sendo do traficante escreveu Isaac Pinheiro de Oliveira, conhecido como “Perturbado”.
Ele foi um dos 27 mortos na operação Exceptis, realizada pela Polícia Civil na favela do Jacarezinho, na última quinta-feira (6). Logo após ser morto pela polícia, ele recebeu mensagens de uma série de pessoas, como um amigo que disse “nós sabemos da sua revolta e o porquê entrou, hoje vai restar saudade”.
Um mês antes da operação da polícia civil do Rio de Janeiro no Jacarezinho, Maurício Ferreira da Silva, conhecido como “Magneto”, postou um vídeo em sua conta do Twitter.
A imagem mostrava ele e outro rapaz usando lança-perfume durante uma festa na comunidade. “Tbt com meu irmãozao liberdade já pra ti solta juiz” (sic.) era a legenda. Maurício também foi um dos mortos pela polícia durante a ação.
“Tbt” é uma expressão em inglês que significa “throwback thursday”, algo como “quinta-feira nostálgica” em português, utilizada no compartilhamento de fotos e vídeos antigos.
Assim como ele, a maior parte dos suspeitos citados em um relatório da inteligência policial entregue ao Ministério Público usava a rede social como meio de comunicação, para ostentar armas e drogas.
Eles se gabavam de pertencerem ao tráfico de drogas passaram a recebem pelo próprio Twitter homenagens dos parentes, amigos e namoradas que continuam a compartilhar mensagens. Alguns até mudaram a foto de perfil para a imagem de um jacaré, com palavras de luto e homenagens ao que chamam de “família Jacaré”.
Foto: Reprodução
No dia 30 de janeiro, Isaac anunciava um “feirão da droga” na localidade invadida pelos policiais. “Maconha de galo, boca do fundão, é ela, pedação do quilo, quadradão”, exibindo tijolos de maconha prensada a R$ 50.
“Começou o feirão da droga”, fala em vídeo que foi printado pela polícia e incluído no relatório. Quinze dias antes, a oferta era de tijolos menores, “tá forte!”, dizia ele.
Parte das postagens que ostentam drogas, armas e apologia ao crime continuam disponíveis para acesso no Twitter. Pelo menos 12 contas que são citadas ou relacionadas às citadas no relatório foram excluídas ou suspensas. Contas de pessoas que homenagearam os mortos e são citadas no relatório também foram fechadas para impedir visualizações de quem não é seguido pelas páginas após a preparação do relatório.
O Twitter tem usado inteligência artificial para ajudar no controle de postagens abusivas. Em nota enviada à CNN, a empresa diz que “tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma” e que as violações a essas regras “estão sujeitas às medidas cabíveis”. “Temos sido cada vez mais proativos em detectar possíveis comportamentos abusivos, mas também contamos com as denúncias das pessoas nesse esforço”, completa a nota.
Questionados se as contas foram apagadas por conta do relatório ou se fizeram uma parceria com a Polícia Civil, eles não responderam. A plataforma também não informou quantas contas apontadas como relacionadas com os suspeitos de tráfico no Jacarezinho foram removidas ou suspensas.
As imagens e propagandas divulgadas pelo Twitter ainda revelam que festas eram realizadas no “pistão do Jacarezinho”, mesmo durante o isolamento social e as restrições impostas pelas autoridades municipal e estadual do Rio de Janeiro. Como uma festa que aconteceu no dia 12 de dezembro, com 11 artistas, queima de fogos e “bebidas à venda no local”.
“É o Jacaré! Se nós não pode ir à praia, nós faz a praia, melhor gestão” (sic.), diz um homem em outro vídeo mostrando drogas e notas de R$200. As fotos e vídeos ainda mostram os traficantes uniformizados com chapéus, coletes, roupas camufladas, camisetas personalizadas, abadás com a imagem do jacaré e cifrão de dinheiro e usando comunicadores e armas.
Algumas imagens que trazem armas escondem os rostos com ‘emoticons’ [desenhos utilizados para ilustrar reações nas redes sociais] para não caracterizar crime, mas fica evidente que se trata dos detentores dos perfis mapeados pela polícia.
Os perfis apontados pela polícia e acessados pela CNN ainda mostram que traficantes de diferentes comunidades se comunicavam. As mensagens de apoio vem de lugares como os complexos do Alemão e da Penha.
Também no Twitter, uma homenagem aos que morreram foi feita em forma de composição musical. “Nós do ‘Jaca’ tá boladão, nossa luta não é em vão, que saudade dos amigos que se foi pela facção” (sic.), diz um trecho da música.
Além dos apelidos, ainda há referências a localidades, como a ‘boca do Fundão’ e a ‘boca da Vasco’ nos perfis mantidos na rede. Alguns suspeitos fazem postagens pornográficas com cenas de sexo explícito e compartilham imagens do cotidiano da comunidade.
Esses são os “meninos inocentes” de família, que a mídia quer esconder e incriminar quem foi subir lá e fazer cumprir sua obrigação em determinação da justiça.
Esse é o lindo saldo da incompetência de 14 anos de governo do PT, onde a liberdade nas fronteiras e os amigos produtores tinham liberdade total, bem com, complacência do PT realidade, a isso se alia a liberalidade instituída pelo supremo, resultado? As facções criminosas com um estacionamento, que institui o fique em casa, a rua é um perigo.
E o Twitter não cancela suas postagens nem suas contas. Mas, persegue os conservadores e suas postagens apenas por suas opiniões. Tempos muito estranhos.
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Procuradoria-Geral de Justiça no Rio de Janeiro tomem providências sobre a ação policial na favela do Jacarezinho que deixou 25 mortos nesta quinta-feira (6).
O ministro enviou às duas instituições fotos e vídeos atribuídos à ação no Rio de Janeiro pelo Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Luiza Mahin – um projeto da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
No entanto, um dos vídeos é de uma execução que ocorreu no Rio Grande do Sul, e já circulava desde fevereiro (leia mais abaixo). No ofício, o ministro, com base no que viu nas imagens que recebeu, afirma que “em um dos vídeos, há indícios de atos que, em tese, poderiam configurar execução arbitrária”.
Com base no que ocorreu no Rio de Janeiro, o ministro Edson Fachin irá decidir se a ação no Jacarezinho descumpriu determinação do próprio STF que limitava ações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.
Fachin decidirá também se pede esclarecimentos ao governador fluminense, Claudio Castro, sobre os procedimentos adotados para impedir ações abusivas das forças policiais.
Para a entidade, houve violação da decisão tomada pela Corte no ano passado, que permitia ações somente em casos excepcionais e justificados ao Ministério Público. De acordo com o Núcleo, essa decisão vem sendo “deliberadamente descumprida pelas polícias Civil e Militar do estado, resultando sempre em ações de enorme violência, com frequentes abusos de autoridade e nenhum controle por parte do Ministério Público Estadual do Rio”.
No caso específico da ação no Jacarezinho, a entidade cobra que o governo do Rio de Janeiro apresente justificativas para a realização da operação e também um relatório do resultado da ação, com dados sobre número de armas apreendidas, detenções e o total de mortes.
Vídeo do Rio Grande do Sul
Um dos vídeos enviados pelo Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Luiza Mahin ao STF mostra imagens de homens fardados que invadem uma casa e efetuam disparos na cabeça de um morador, sem dar chances de defesa.
Segundo o delegado titular, Gabriel Zanella, da Delegacia de Homicídios de Santa Maria (RS), o vídeo é de uma execução ocorrida em 6 de dezembro no estado do Rio Grande do Sul. “A investigação de homicídio consumado está em andamento. Não são policiais. São bandidos com vestimenta de Polícia Militar”, disse.
Procurado pela CNN, o gabinete do ministro Edson Fachin não tratou diretamente do equívoco. Informou que “recebeu o material da entidade, e repassou aos órgãos competentes – PGR e MP do Rio – inclusive com a cautela de que são fatos relatados e que em tese poderiam configurar execução arbitrária. Caberá agora a esses órgãos avaliarem, inclusive, a veracidade do conteúdo”.
A CNN aguarda um posicionamento do núcleo jurídico ligado à UFRJ, responsável pelo envio das imagens ao STF.
Talvez os elementos nefasto do STF que agora tomaram partido pelo lado do banditismo em detrimento em defender a sociedade , tá na hora de conter as ações criminosas desses elementos nocivos à sociedade.
A única observação a ser feita é SE todos eram bandidos, independente de terem ficha criminal, se eram todos bandidos, eram pra morrer mesmo, mas se havia algum inocente, aí tem algo errado, pois a vida de um inocente não paga a de 30 bandidos, ou alguém queria perder um pai ou filho só para exterminarem 30 bandidos? Creio que não.
É nisso que o judiciário se transformou? Pedir investigação baseado em vídeos sem perícia? Sem analisar a localize onde foi filmado? Pode vir asteróide!!!
Já tem varios vídeos rolando , dos suposto estudantes de Jacarezinho onde deveria está com caderno ou coisa do tipo . Era na realidade armas , granadas e fuzil … todo vagabundo mesmos …. e ninguém fala do rapaz era policial mal entrou na favela já levou tiro na cabeça ( deixa principalmente sua mãe com problemas AVC )
Fachon vá in loco. Suba a comunidade sozinho e vá saber do chefe do tráfico ou de seus subordinados.
Onde já se viu proibir a polícia de prender ladrão?
Que inversão de valores estamos vivendo!
Vsa Excelência e o STF parece que trabalham para bandidos ao invés de serem guardiões da Constituição Federal e servir ao povo brasileiro de bem.
Canalhas!
E você parece que só vê favela por trás do vidro do teu carro, passando de longe, achando que alí só tem vagabundo.
Aluísio, pare de repetir clichês dos anos 80.
As favelas viraram universidades do crime.
Pra escapar disso tem que ter muito caráter e base familiar sólida.
Aluísio ou você é um péssimo leitor ou tem sérias limitações em interpretação de texto.
Em momento algum do meu texto falei algo do que você argumenta no seu texto.
Apenas, disse que se o Exmo juiz quisesse saber sobre a operação policial deveria ele mesmo ir ao chefe do tráfico, e pedir explicações. E que os ministros do STF, sob minha ótica, não estão cumprindo seu papel constitucional.
Entendeu? Não? Então lamento sua ignorância.
A Polícia Civil apreendeu seis fuzis, uma sub-metralhadora MP5, 16 pistolas, 12 granadas e até munição anti-tanque — que seria usada pelos criminosos como demonstração de força para a disputa de poder com outras facções. A operação da Polícia Civil que deixou 25 mortos na comunidade do Jacarezinho (Zona Norte) nesta quinta-feira (6)
A Polícia Civil também informou que para a munição anti-tanque ser usada é necessário um lançador específico. Os agentes vão investigar a origem da munição, que é usada por militares.
Segundo os investigadores, todos os fuzis apreendidos eram “Frankenstein”, que no jargão policial significa que foram adaptados. Os criminosos chegaram a usar peças de airsoft para adaptarem os armamentos.
Além do armamento, drogas, comunicadores e um vasto material do tráfico também foi apreendido, de fornecedores a logística.
Você sabe ler!? A operação foi da POLÍCIA CIVIL, a Pm e estava no quartel, porque o STF falou que ela não pode subir
Todas as pessoas de bem sabem o que ocorre nas favelas do Rio, dominadas pelo tráfico, que é sustentado por quem consome seus produtos. E também sabemos quem são esses consumidores e até mesmo defendem a liberação dessas drogas. O tráfico alimenta toda uma cadeia criminosa e financia muitos políticos, que defendem sua ação. É um ciclo vicioso do mal, que se retroalimenta constantemente. Portanto, precisamos expurgar essa escória da vida pública, se quisermos realmente combater a criminalidade.
Dessa vez, concordo com você, a única observação a ser feita é se todos os mortos eram bandidos, independente de terem ficha criminal ou não. Pois a vida de um inocente não paga a de 30 bandidos. Ou você estaria disposto a morrer para que 30 bandidos sejam mortos?
A PM tem que adaptar cadeiras do lado externo do CAVERAO e quando tiver tiroteio colocar o pessoal do direitos humanos sentado para eles pedirem aos traficantes para parar com os tiroteios.
Fico observando os especialistas em segurança criticando uma operação dessa complexidade. Pergunta se algum desses,tem coragem de adentrar em uma comunidade dessas sem a polícia?
Parabéns aos policiais. Ótimo trabalho!
Acredito que dava pra ter morrido mais um cadimmm.
O policial civil André Leonardo de Mello Frias, de 48 anos, deve ser enterrado nesta sexta-feira (7). Baleado durante operação no Jacarezinho, na quinta (6), ele estava casado desde 2018 com uma policial civil e tinha um enteado de 10 anos.
O policial também era responsável pelo sustento da mãe que sofreu um AVC há três anos e vive sobre uma cama.
Entre várias operações, Frias participou da apreensão de 60 fuzis no Galeão, em 2017.
O agente foi atingido por um tiro na cabeça pouco depois das 6h, quando começou a operação. Ele tinha acabado de descer do Caveirão, o veículo blindado da Polícia Civil.
Às 6h30, o policial chegava para ser atendido no Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos. O agente foi uma das 25 pessoas que morreram na operação desta quinta-feira (6), na comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. De acordo com a polícia, 24 eram traficantes.
A decisão de descer do Caveirão e seguir a pé pela favela aconteceu após a equipe que estava no interior do veículo se deparar com barreiras colocadas por traficantes no meio da rua.
Seis policiais desceram do veículo e entraram na comunidade do Jacarezinho a pé. André Frias era um dos últimos da fila de agentes. A partir do momento em que deixaram o Caveirão, a equipe começou a ser alvo dos disparos.
Segundo a polícia, havia uma espécie de casamata, feita de concreto com um buraco para que o criminoso coloque o fuzil e realize os disparos. Foi de lá que partiu o tiro que atingiu o policial.
“O policial baleado na cabeça foi alvejado de uma construção de concreto. Havia várias dessas na favela. Eles se planejaram. Tiveram tempo. Fizeram um bunker de defesa para atacar a polícia”, contou Rodrigo Oliveira, subsecretário Operacional da Polícia Civil.
Dois policiais já estavam abrigados e um terceiro ferido no braço quando um disparo bateu no chão, ricocheteou e atingiu a cabeça de André Frias que estava agachado.
“Se tivéssemos o helicóptero, com câmera e todo o suporte, talvez o policial não tivesse morrido. Talvez tivéssemos menos mortos. Porque ele protege a todo. O helicóptero diminui confronto. Com o helicóptero há menos letalidade”, disse Ronaldo Oliveira, assessor especial da Secretaria de Polícia Civil.
É muito triste ver um policial morrendo em plena atividade, mais triste ainda é ver que as autoridades não dão o devido apoio a essas operações, pelo contrário chove críticas, querem o Brasil entregue a bandidagem, a sociedade tem de fazer isso parar, a polícia tem de exigir respeito os governantes devem servir a sociedade e não a si próprios.
Uma perda irreparável. Espera-se que o sacrifício tenha válido a pena. Parede que após uma reunião com bolsonaro, o governador do Rio descobriu que o tráfico estava aliciando crianças. Isso é a grande novidade, ninguém sabia e nem nunca na história do tráfico no Rio isso tinha acontecido. Esse parece ser o fato novo que justificou a operação. Então, espera-se que a operação tenha acabado com o aliciamento de crianças pelo tráfico, senão fica cheirando a apenas o desejo de matar por matar e arriscar a vida de policiais sem um resultado esperado.
Não tem 1 FDP se solidarizando com a morte desse POLICIAL, nas imagens na TELEVISÃO, aparece vários bandidos altamente armados, queriam que a POLÍCIA , chegasse pedindo POR FAVOR ??? A bala comendo no centro , BANDO DE FDP
Infelizmente, sua colega de bancada, Mariana Vieira, prefere chorar a morte de 24 bandidos! O discurso dela deu ânsia de vômito e nó no estômago. Ela é BA adoram fazer discurso pra platéia.
Lamentável!
Ao comentar a operação policial no Jacarezinho que deixou 25 mortos, vice-presidente Hamilton Mourão comparou a situação do Rio de Janeiro a de uma guerra, com a presença de “narcoguerrilhas”, e afirmou que as vítimas eram “bandidos” e “marginais”. Apesar da fala de Mourão, a identidade de 24 dos mortos não foi divulgada, então não é possível saber quais crimes são atribuídos a eles.
— Tudo bandido. Entra um policial, em uma operação normal, leva um tiro na cabeça de cima de uma laje. Lamentavelmente essas quadrilhas do narcotráfico, elas são verdadeiras narcoguerrilhas, que tem controle sobre determinadas áreas — disse o vice-presidente, ao chegar no Palácio do Planalto, na manhã desta sexta-feira.
Mourão afirmou que o Rio de Janeiro tem uma “problema sério” na área de segurança que precisa ser resolvido:
— É um problema da cidade do Rio de Janeiro, que já levou várias vezes que as Forças Armadas fossem chamadas a intervir. É um problema sério da cidade do Rio de Janeiro que vamos ter que resolver um dia ou outro.
A operação foi montada após a Justiça determinar a prisão de 21 pessoas acusadas de tráfico de drogas. Dos mandados de prisão, três foram cumpridos e outros três procurados acabaram mortos durante os confrontos. Outros três suspeitos foram presos, totalizado seis detenções durante a ação.
Moradores do Jacarezinho relataram abusos durante a operação. Uma equipe da Defensoria Pública foi à comunidade e ouviu denúncias sobre essas supostas arbitrariedades por parte dos policiais.
Mais tarde, em uma entrevista à rádio O Povo CBN, Mourão voltou a comentar a operação e disse ter quase “certeza absoluta” de que os mortos eram “marginais”, apesar de admitir não ter “todos os dados”. O vice-presidente também disse que a situação no Rio é “quase a mesma coisa” de um combate em um país inimigo.
— Isso é a mesma coisa que se a gente tivesse combatendo no país inimigo. Quase a mesma coisa. A partir daí houve esse combate de encontro e tenho quase que absoluta certeza, não tenho todos os dados disso, que os mortos eram os marginais que estavam lá, armados, enfrentando a força da ordem.
Proxima vez que o caverao entrar na comunidade com
Tiroteio deveria adaptar cadeiras na parte externas e levar sentados o pessoal que defende BANDIDOS.
Proxima vez que o caverao entrar na comunidade com Tiroteio deveria adaptar cadeiras na parte externas e levar sentados o pessoal que defende BANDIDOS.
Queria ver vcs por engano entrasse em uma dessas comunidades ….o que esses homenzinhos de bem faria com vcs….. só bandido … entre lá para ver o que acontece vão te receber com bolinho e guarana…. falar é fácil …PARABENS Vice presidente.
Proxima vez que o caverao entrar na comunidade com
Tiroteio deveria adaptar cadeiras na parte externas e levar sentados o pessoal que defende BANDIDOS.
Por isso que sou contra o impeachment de Bolsonaro.
Trocar uma besta quadrada por outra…
Parabéns aos comentários do vice-presidente Mourão! Não tem que se comemorar como bem disse o delegado da PC do RJ, mas tem sim que se fazer um combate aos traficantes! Tem que revidar e tem que atirar na mesma proporção, se eles atiram para matar, o que precisa ser feito? Parar de sensacionalismo! Palhaçada, a “esquerda” se perde com discurso de complacência, temos que combater o crime e isso envolve milicianos que são em sua maioria formado por membros da segurança pública. Fato notório no RJ!
O artigo dessa globolixo é tão tendencioso (pró bandidos, claro), que levanta dúvidas sobre os crimes cometidos logo no início mas, no seu 5° parágrafo, esclarece que 3 dos mortos faziam parte dos 21 elementos que a justiça mandou prender por tráfico de drogas. O jornalismo dessa gente acabou faz tempo.
Botem p cima dessa bandidagem que escraviza a população. É só ter um pouco mais de cuidado para não atingir um inocente. De resta é sentar fogo nessas pragas.
Vixe, aí vc complica muita gente cara! Pq o que tem de bandido condenado por corrupção ou investigado por peculato de rachadinha por aí cheio de apoiadores…
Depois quando sair a lista descobriremos que inocentes morreram e descobriremos que alguns traficantes foram mortos para dá lugar a outros traficantes amigos da milícia. É só questão de tempo.
Blindado incursiona no Jacarezinho Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
A Polícia Civil informou ter apreendido, durante a operação com 25 mortos no Jacarezinho, nesta quinta-feira, um relatório com detalhes sobre a ação. Segundo a corporação, o documento, que levava o timbre do Ministério Público do Rio (MP-RJ), foi encontrado dentro de uma casa onde cinco suspeitos foram baleados e não resistiram. O local funcionava, de acordo com as investigações, como um esconderijo para chefes do tráfico de drogas que atuam na comunidade. A informação sobre os documentos apreendidos foi publicada primeiramente pelo portal “Metrópoles” e confirmada pelo GLOBO.
O material encontrado dentro da casa pode indicar, na avaliação da polícia, um possível vazamento de informações sobre a operação, que se tornou a mais letal da História do estado do Rio. Entre os 25 mortos, está um policial civil lotado na Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), que foi baleado na cabeça. Procurado pelo GLOBO, o MP-RJ ainda não havia se manifestado até a publicação desta reportagem.
O desfecho da operação rendeu questionamentos por parte de especialistas e alertas de entidades ligadas aos direitos humanos. Ex-secretário nacional de Segurança Pública, o coronel reformado da PM José Vicente da Silva Filho criticou o planejamento e disse que não foram levados em consideração o potencial de reação dos bandidos e a segurança da população.
— Não importa que (os mortos) sejam bandidos ou não. Nesse caso, morreu um policial. É uma operação mal planejada. Nunca vi em nenhum lugar uma operação com tamanha quantidade de mortos; me parece uma operação lá no Afeganistão — afirmou o coronel.
A Human Rights Watch do Brasil pediu que o MP-RJ faça uma investigação minuciosa e independente para apurar o que de fato aconteceu na comunidade. A entidade observou que, apenas no primeiro trimestre deste ano, a polícia do Rio matou 453 pessoas, e ao menos quatro policiais morreram em confrontos – um número que não condiz com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que, em meio à pandemia, as incursões só ocorressem em casos excepcionais. A Defensoria Pública, por sua vez, afirmou que constatou flagrantes descumprimentos dos direitos humanos, que já está colhendo depoimentos de moradores da comunidade e que vai levar o caso ao conhecimento do Supremo.
— A população pode ficar tranquila que a investigação será realizada com todos os critérios. Se for constatado abuso, será instaurado um inquérito criminal — disse o procurador-geral do Rio, Luciano Mattos.
Pesquisador de segurança pública da UFRJ, Michel Misse observou que, além de contrariar a decisão do STF, a Polícia Civil está sendo acusada por moradores de ter executado suspeitos que teriam se rendido.
— A operação em si mesma é inadequada, nas condições de pandemia e em desrespeito à decisão do Supremo Tribunal Federal. Além do mais, uma operação em que morrem 25 pessoas, entre elas um policial, não pode ser considerada bem-sucedida. Uma operação bem-sucedida é a que você prende os suspeitos, os leva a julgamento e esclarece a ocorrência. Nesse caso, não houve nada disso. Só há mortos — criticou.
A Human Rights Watch do Brasil e o Pesquisador de segurança pública da UFRJ, Michel Misse, deveriam ir na frente e pedir educadamente as armas e as drogas para o traficantes, tenho certeza de que eles ser arrependerá e vai calmamente entregar tudo…. Vão procurar defender a excludente de ilicitude urgente isso sim! O Brasil não será um México onde o crime organizado domina! Parabéns bravos POLICIAIS, e meus sentimentos ao Guerreiro que foi assassinado!
O ministério público do RJ antes a investigar sobre a operação, precisa investigar sobre o vazamento da operação, conforme foi achado no local documento sobre a operação com o timbre do MP-RJ
Se tivesse ocorrido a morte de 25 policiais, nem a imprensa de esquerda, nem o MP, nem essas organizações fajuta de Direitos Humanos estariam se manifestando. Estariam possivelmente comemorando.
A POLÍCIA DO RJ AGIU CORRETAMENTE REVIDANDO UMA INJUSTA AGRESSÃO!!! NÃO SE PODE TRATAR BANDIDO COM CAFEZINHO E ÁGUA GELADA, POIS ELES REAGIRAM E MATARAM UM POLICIAL CIVIL E NINGUÉM FALA NADA? TRÁFICO DE DROGAS ENVOLVENDO CRIANÇAS E ADOLESCENTES DEVEM SER COMBATIDAS CONSTANTEMENTE!!!
Os “especialistas” dão o pitaco deles como se estivéssemos na Suíça. Quem conhece a realidade dessas comunidades do RJ, ainda que minimamente, sabe como é a realidade. Devemos chorar pelo policial morto, isso sim.
Tu sabe de nada Mourão, quem sabe é o ministro do STF que proibiu a Polícia Militar de subir nas comunidades. Nas comunidades (que substituiu o nome das favelas) tudo é ordem e lei, lá não precisa de polícia, tem a milícia do tráfego que educa com aulas de boas maneiras, reprime com conversa e permite que você errer 3, 4 , 5x. Nas comunidades não existe violência, por lá ninguém anda armado, não existe assassinato, nunca houve tráfego de drogas, então a polícia não tem o que fazer nessa área, o ministro está certo.
Fica tão bonito, parece um conto de fadas, vc dá voz de prisão, o bandido larga o fuzil e as granadas no chão e levanta as mãos para ser preso, julgado e condenado. Só um retardado acha que as coisas são dessa forma, vai lá delirante junto com a policia, já que vc acha que é fácil subir um morro com uma chuva de balas em direção a sua cabeça, acorda manezinho, a realidade é outra, em que mundo vc vive, só pode ser no mundo de Bob. Seu lesado.
Foto: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
A operação policial mais letal da história do Rio aconteceu nesta quinta-feira (6) no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, deixando 25 pessoas mortas. Às 15h45, a operação seguia em andamento.
O levantamento foi feito pelo G1 com informações do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da plataforma Fogo Cruzado.
Um dos mortos foi o policial civil André Leonardo de Mello Frias, da Delegacia de Combate à Drogas (Dcod). A Polícia Civil diz que os outros 24 assassinados são suspeitos de integrar o crime organizado, mas não revelou as identidades ou as circunstâncias em que foram mortos.
O sociólogo Daniel Hirata, do Geni/UFF, classifica a operação como inaceitável e diz que é mais grave do que chacinas como a de Baixada Fluminense, em 2005, ou a de Vigário Geral, em 1993.
“Foi a operação mais letal que consta na nossa base de dados, não tem como qualificar de outra maneira que não como uma operação desastrosa (…) É uma ação autorizada pelas autoridades policiais, o que torna a situação muito mais grave”.
Ele diz que, segundo os moradores, a ação se tornou mais violenta após a morte do policial e que ficou “incontrolável”.
Em nota, a Polícia Civil disse que fez uma operação contra o crime organizado e que comunicou o Ministério Público sobre a ação, como determina o Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde junho do ano passado, o STF suspendeu operações em favelas durante a pandemia. A decisão permite ações apenas em “hipóteses absolutamente excepcionais”, com o Ministério Público sendo avisado.
“Temos uma cadeia de responsabilizações que precisa ser apurada. Se trata de uma operação policial, um caso gravíssimo de violência de Estado. Não é grupo de extermínio, maus policiais, milicianos. É uma operação autorizada pelas autoridades. E tudo isso em um momento em que há a determinação de suspensão das operações policiais nas comunidades pelo Supremo Tribunal Federal”, diz o especialista.
Em nota, o MP informou que foi comunicado “logo após o seu início, sendo recebida às 9h”. A operação, segundo o MP, foi feita para cumprir prisão preventiva e buscas e apreensão contra traficantes.
O MP afirmou ainda que está investigando o caso e que recebeu ocorrências de abuso policial em seu plantão de atendimento
ficam falando que foi um massacre? pq querem tanto esses 24 bandidos vivos? bandidos que nao tem mais jeito de viver em sociedade. Massacre seria se fossem de policiais mortos por esses bandidos! Olhem a quantidades de armas que estavam com esses bandidos? É MUITO FALSO MORALISMO NESSE NOSSO PAÍS DESSE TAL DE POLITICAMENTE CORRETO VIU! As nações europeias chamam de massacre porque la nao tem traficante com arma de guerra, mas aqui tem e o traficante aqui que usa arma de guerra ele vai p/ matar policial. Aí essas ONGs esperam o que? Que o policial consiga algemar um traficante que lhe aponta um fuzil? Não tem outro jeito nao p/ um bandido assim nao, senao levar um tiro da policia. Por que é tao dificil de raciocinar assim? a operação ta de parabens, precisar ter mais operações, senao esses bandidos vao continuar dominando o país!
Civil é a infeliz mãe que pariu um imbecil desse que questiona a morte de bandidos! Não morreram civis! Morreram pessoas que escolheram ser a escória da humanidade! Que morram cada vez mais delinquentes!
Quando um cidadão de bem é assassinado por traficantes, nenhuma ONG de Direitos Humanos se pronuncia sobre o assunto. Essas organizações são defensoras de bandidos.
É por esses motivos que o país está nesse buraco sem volta, a polícia apenas revidou uma injusta agreção, o crime organizado protegido por autoridades de todos os segmentos da sociedade, sem contar essas ONGs protetoras de bandidos. Parabéns a PMERJ.
Uma operação da Polícia Civil do RJ contra o tráfico de drogas no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, deixou 25 pessoas mortas e provocou um intenso tiroteio no início da manhã desta quinta-feira (6).
O policial civil André Farias foi baleado na cabeça e morreu, segundo a polícia. A corporação afirma ainda que 24 suspeitos foram mortos, mas não esclareceu quem são as vítimas e a situação em que foram atingidas.
Dois passageiros do metrô foram baleados dentro de um vagão da linha 2, na altura da estação Triagem, e sobreviveram. Um morador foi atingido no pé, dentro de casa, e passa bem. Dois policiais civis também se feriram.
Vídeos registraram o som de rajadas, e explosões de bombas foram registradas em diferentes pontos da favela (veja vídeo AQUI em matéria na íntegra).
Moradores contaram que não conseguiam sair de casa — como uma noiva de casamento marcado e uma grávida com cesariana agendada, ambas para esta manhã (veja vídeo sobre a noiva AQUI).
Aliciamento de crianças e adolescentes para o crime
A Operação Exceptis investiga o aliciamento de crianças e adolescentes para ações criminosas, como assassinatos, roubos e até sequestros de trens da Supervia. A polícia afirma que o tráfico da região adota táticas de guerrilha, com armas pesadas e “soldados fardados”.
O Jacarezinho é considerado uma base do Comando Vermelho, a maior facção do tráfico de drogas em atividade no Rio. A comunidade é predominantemente plana, repleta de ruelas e cercada de barricadas instaladas pelo crime — o que dificulta o acesso de blindados, por exemplo.
O Globocop flagrou às 6h45 policiais avançando pelos trilhos da Supervia e do metrô — que cortam o Jacarezinho na superfície — e se abrigando em postes. Helicópteros da polícia, em apoio às equipes em terra, davam rasantes na comunidade (veja abaixo).
Às 7h30, criminosos com fuzis foram vistos pulando de laje em laje, em fuga. Os homens passavam as armas de mão em mão pelos muros enquanto corriam pelos telhados das casas.
Não havia movimentação de moradores nas ruas e vielas do Jacarezinho.
A troca de tiros afetou a circulação da Linha 2 do metrô e dos ramais de Saracuruna e de Belford Roxo da Supervia — trens da Central não partiam para esses destinos.
Escutas identificaram 21 criminosos
Com a quebra dos dados telemáticos autorizada pela Justiça, foram identificados 21 integrantes do grupo criminoso, todos responsáveis por garantir o domínio territorial da região com utilização de armas de fogo.
A polícia identificou uma estrutura típica de guerra provida de centenas de “soldados” munidos com fuzis, pistolas, granadas, coletes balísticos, roupas camufladas e todo tipo de acessórios militares.
O tráfico de drogas vai proibir a venda de crack nas favelas do Jacarezinho, Mandela e de Manguinhos. A informação foi publicada na coluna de Ancelmo Gois de hoje com a foto acima. A medida, decidida pela maior facção do tráfico no Rio, ocorre dois meses depois de lançado no Rio o programa “Crack, é possível vencer” — do governo federal.
A ordem de proibir a venda de crack partiu de chefes do tráfico, que estão presos. A informação vinha circulando pelas comunidades, mas ontem pela primeira vez apareceu o cartaz anunciando a proibição, “em breve”, ao lado da cracolândia da favela Mandela, na Rua Leopoldo Bulhões, na chamada Faixa de Gaza. Os traficantes ainda têm ali cerca de dez quilos de crack. Cada pedra custa R$ 10,00. Há informações de que os criminosos temem que a Força Nacional de Segurança ocupe aquelas favelas, como ocorreu na comunidade Santo Amaro, no Catete, onde está há um mês e já apreendeu 1.513 pedras.
— Gostaria que essa decisão se espalhasse por todas as favelas do Rio porque o crack é uma droga devastadora e tem produzido só dor e sofrimento — diz o líder do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, que desde 2009 faz trabalhos sociais na Mandela.
Durante muito tempo o crack era vendido apenas em São Paulo. Dizia a lenda que os traficantes do Rio não queriam produzir “zumbis”. Dependentes de crack vivem nas imediações das bocas de fumo, atraindo a atenção da mídia e de operações do poder público. O tráfico no Rio alegava que a clientela de crack — miserável — traria problemas à venda de maconha e cocaína, mas capitulou após supostas alianças com a facção paulista, e começaram a oferecer o entorpecente vendido junto com a cocaína.
O combate ao crack virou uma questão de honra para o governo Dilma, que anunciou investimentos da ordem de R$ 4 bilhões no programa lançado em dezembro do ano passado. A grande dificuldade, segundo o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, é a falta de pessoal capacitado para lidar com os dependentes de crack em todo o país. No Rio o programa foi implantado em abril, com a participação do governo do estado e da prefeitura. Só no Estado do Rio, a previsão de verbas da União é de R$ 240 milhões.
De alguma forma a prioridade dada pelo governo ao combate ao crack chegou ao conhecimento dos chefes da maior facção criminosa, que vende a droga nas favelas. Um sinal de que o governo federal vai combater com firmeza o problema pode estar no envio da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) ao Rio, apesar do desinteresse inicial manifestado pelo governo do estado. No domingo fez um mês que integrantes da Força Nacional de Segurança — a tropa de elite subordinada ao Ministério da Justiça — ocuparam a comunidade de Santo Amaro, que ainda não foi pacificada, na Zona Sul do Rio. Em um mês de ocupação, a Força Nacional realizou na favela 6.929 abordagens e apreendeu 650 papelotes de cocaína, 1513 pedras de crack, 840 gramas de maconha. Além disso, foram recolhidas munições, explosivos e armas.
Durante 180 dias, serão realizadas ações de polícia ostensiva, judiciária, bombeiros e perícia, em apoio às Secretarias de Saúde, Assistência Social e de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, nas áreas onde serão desenvolvidas as ações de implantação do Programa Crack, é Possível Vencer.
Nas favelas de Manguinhos, traficantes foram informados que a área poderia ser ocupada pela Força Nacional se o crack não fosse retirado de lá. Isso pode ter motivado a decisão dos traficantes. A decisão agradou muitos moradores da favela Mandela. Eles são testemunhas diárias do estrago causado pelo crack na comunidade. No Jacarezinho é possível ver usuários de crack na entrada da favela, mesmo por quem passa no asfalto. As operações policiais têm sido recorrentes, mas o problema está longe de ser resolvido.
Há três anos fazendo trabalhos sociais na favela Mandela, o líder do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, afirma que tem visto a tragédia causada pelo crack na comunidade. Ele lembra que já teve que solicitar ajuda da Justiça para levar a um abrigo três crianças que eram abandonadas pelos pais, usuários de crack. A ONG Rio de Paz — que nasceu envolvida cm a redução de homicídios — tem um projeto social, que prevê a construção de uma padaria-escola e o apadrinhamento de crianças por famílias de classe média — até a universidade.
Assista ao vídeo em que Antônio Carlos entrevista dona Veruska, uma usuária de crack. Ela confessa que é “uma droga maldita”:
— Eu fumo para deitar e acordo para fumar — diz a moradora da favela Mandela.
Falsin!
Como o nome já diz, faz tudo dessa forma.” Falsin; Falsin!: inclusive as anulações das condenações do luladrão.
Vamos aguardar!
Ação sem planejamento, era pra colocar na linha de frente uma equipe dos direitos humanos, em seguida a linha do MPRJ, aí sim, entraria a polícia na retaguarda. Só pra contar.
O vídeo é antigo e não precisa ser especialista para saber que no vídeo não são policiais.
Só no Brasil canalhas e vagabundos, traficantes e assassinos são protegidos por UF, ministros e pela imprensa vagabunda! Levem pra casa de vocês essas pragas!!
Esse STF do Brasil é uma lástima. Cheio de incompetentes. Mais preocupados com as regalias que o cargo oferece do que em serem os guardiões da Constituição brasileira.
Coitado do povo brasileiro, hoje são julgados por notas da mídia podre. Hoje mesmo vi o capa da veja várias vezes por corrupção, citando trechos da mesma revista, no sentido de condenar um cidadão de bem.
Então… Ele vai chamar o autor da denúncia com o vídeo falso para responder no processo das fakes? Vai ficar por isso mesmo? Ele vai proibir definitivamente que a polícia possa atuar nas comunidades (favelas)?
Como um ministro que sabe das fakes criadas diariamente, não tem o cuidado de averiguar a denuncia que recebeu?