Televisão

Jornal Nacional cai 18% sem Fátima Bernardes e tem o pior ano da história

625_315_1386751949Jornal_Nacional_tem_o_pior_ano_da_históriaDois mil e treze vai ser o pior ano da história do Jornal Nacional. O principal telejornal do país vai fechar o ano com média de audiência em torno dos 26 pontos na Grande São Paulo, referência do mercado publicitário. Pelo segundo ano consecutivo, o JN ficará com médias inferiores a 30 pontos.

Em dez anos, o Jornal Nacional acumula uma perda de quase um terço de sua audiência. Mas foi nos últimos dois anos que essa queda se acentuou. Em 2012 e 2013, o telejornal teve perdas anuais na casa dos 10% (18,4% na média dos dois anos). É muita coisa. Desde 2011, William Bonner não dá seu “boa noite” para mais da metade dos brasileiros com televisores ligados (share). A queda coincide com a saída de Fátima Bernardes e a entrada de Patrícia Poeta, no final de 2011. Veja o gráfico:
Quadro 1
Dezembro de 2013 também deverá ser o pior mês de todos os tempos do Jornal Nacional. O noticiário da Globo sofre com o mau desempenho de Além do Horizonte. O gráfico abaixo mostra que quanto maior a audiência da novela das sete, maior a do JN. Mas se a novela das sete não vai bem, o JN cai.

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UOL

Opinião dos leitores

  1. Eis a questão. As pessoas têm dificuldade de pensar fora da "caixa", de sair do modelo de pensamento já conhecido e que um dia deu certo. Creditar a queda do JN à baixa audiência da novela das 19h é tão antigo quanto filme mudo. Digo e afirmo que a saída de Fátima Bernardes é apenas uma coincidência. A derrocada da Globo vem se acentuando desde a saída do último cara que realmente entendia de televisão, que é José Bonifácio Sobrinho, pai desse Boninho aí, um zé-mané. É difícil ser simples e ver o óbvio. Quando um programa começa a patinar, a Globo demora pelo menos dez anos para tirá-lo do ar; vide Casseta & Planeta e outros que a preguiça não me deixa pesquisar, mas que você pode completar (quanta rima). Da minha parte, eu que via o Faustão, assim de esguelha, já faz uns 15 anos que eu corro até da voz ao longe, desse cidadão. Como é difícil ver o óbvio, vamos ao óbvio já por demais conhecido: o mundo mudou; a maneira de fazer comunicação, mudou; agilidade, convergência, pluralidade de acessos, novos formatos; o mundo numa caixinha de de celular ou computador; mais poder ao cidadão-receptor. E aí?, fazer o que com tudo isso? O tão decantado padrão Globo de qualidade, faz tempo foi para o beleléu. Na verdade, nada disso é novo, nada deve ser visto com espanto. Talvez estejamos assistindo a morte de mais um império. É assim desde que o mundo é mundo: nascimento, vida e morte.

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