Polícia

Fundador do WikiLeaks, Julian Assange é preso em Londres

Assange estava na embaixada do Equador desde 2012. Foto: Peter Nicholls/Reuters – 19.5.2017

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, foi preso nesta quinta-feira (11), em Londres, após o governo do Equador retirar o asilo político dele, que estava na embaixada do país desde 2012.

As relações de Assange com seus anfitriões esfriaram desde que o Equador o acusou de vazar informações sobre a vida pessoal do presidente Lenin Moreno. Moreno disse que Assange violou os termos do seu asilo.

Foram as próprias autoridades equatorianas que entregaram o fundador do site à polícia de Londres.

Assange fez manchetes internacionais no início de 2010, quando o WikiLeaks publicou um vídeo militar dos EUA mostrando um ataque de helicópteros Apache em 2007, que matou 12 pessoas em Bagdá, incluindo duas equipes de notícias da Reuters.

Mais de 250 mil telegramas classificados de embaixadas dos EUA seguiram, depois quase 3 milhões datados de 1973.

Para alguns, Assange é um herói por expor o que os defensores expressam como abuso de poder pelos estados modernos e por defender a liberdade de expressão. Para outros, ele é um rebelde perigoso que minou a segurança dos Estados Unidos.

Assange se refugiou na embaixada para evitar ser extraditado para a Suécia, onde as autoridades queriam interrogá-lo como parte de uma investigação de agressão sexual.

Essa investigação foi mais tarde descartada, mas o WikiLeaks teme que os Estados Unidos queiram processá-lo.

R7, com Reuters

 

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Jornalismo

Fundador do WikiLeaks acusa EUA de tentar "lavar" espionagem

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, acusou na sexta-feira os Estados Unidos de tentar “lavar” as atividades de espionagem, através de acordos confidenciais com operadoras de telefonia e empresas de internet.

Em entrevista à agência de notícias France Presse, ele condenou o monitoramento de milhões de telefones nos Estados Unidos e dados de internet de usuários de todo o mundo. As duas informações foram reveladas pelos jornais “Guardian” e “Washington Post” na última quinta (6).

“O governo americano tem gravações telefônicas de todo o mundo nos Estados Unidos e a NSA [Agência Nacional de Segurança] as tira diariamente das mãos das operadoras em virtude de acordos confidenciais. Isto é o que se entende”.

Sobre a vigilância de jornalistas e personalidades por Washington, Assange lamentou o “colapso catastrófico do direito” americano.

“As pessoas têm o direito de saber o que o governo faz em seu nome. Isso não significa que cada detalhe deva ser tornado público, mas é preciso conhecer elementos suficientes para compreender o que realmente acontece”.

Assange manifestou preocupação com a fonte que forneceu as informações sobre o amplo programa de espionagem americano na internet, que segundo ele pode acabar na mesma situação que Bradley Manning, soldado americano julgado pelo vazamento de milhares de documentos secretos ao WikiLeaks.

“Nós nos perguntamos se a pessoa que revelou essa informação –e as que estão prestes a vir à tona– não estará exatamente na mesma posição que Bradley Manning hoje”.

O soldado Bradley Manning está no início de seu julgamento em um tribunal militar, sob acusação de conluio com o inimigo. O ex-analista de inteligência no Iraque, que admitiu ter divulgado mais de 700 mil documentos militares e diplomáticos confidenciais pelo site WikiLeaks, pode ser condenado à prisão perpétua.

INTERCEPTAÇÃO

Na quinta, os jornais “Guardian” e “The Washington Post” informaram sobre as operações de interceptação de ligações da companhia telefônica Verizon e de dados de usuários de grandes empresas de internet, como Google, Facebook, Microsoft e Apple.

A interceptação dos dados provocou fortes críticas a Obama, que, durante a campanha para seu primeiro mandato como presidente, prometeu manter a privacidade dos americanos. Na sexta (7), o mandatário disse que mudou de ideia e viu que o programa era eficaz no combate ao terrorismo.

“Quando assumi meu mandato, me comprometi com duas coisas: o respeito à Constituição e a proteção dos cidadãos americanos. Não podemos ter 100% de segurança com 100% de privacidade e sem nenhum inconveniente”.

Da Folha

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Jornalismo

Fundador do Wikileaks, Julian Assange, será extraditado para a Suécia

Agência Estado

Um tribunal de apelação do Reino Unido determinou que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deve ser extraditado para a Suécia para enfrentar uma investigação sobre agressão sexual. O tribunal rejeitou o recurso de Assange contra a sentença de extradição de um tribunal mais baixo.

A Suécia não acusou formalmente Assange, mas quer questioná-lo sobre as acusações de que ele teria estuprado uma mulher e molestado outra durante uma visita a Estocolmo no verão (do hemisfério Norte) passado. Ele nega as acusações.

A decisão do tribunal é um revés para o fundador do WikiLeaks, que vinha lutando contra a extradição desde que foi detido em dezembro no Reino Unido.

A sentença do tribunal é dada num momento em que o WikiLeaks afirma que está enfrentando sérias dificuldades financeiras. No mês passado, o WikiLeaks afirmou que vai fechar em seis meses se as companhias de serviços financeiros não suspenderem as restrições às doações para a organização.

O site, que divulga documentos sigilosos vazados, disse que está suspendendo temporariamente todas as operações de publicação para que possa dedicar seus recursos a lutar contra companhias como Visa, MasterCard, PayPal, do eBay, e Bank of America, que proibiram os pagamentos para o WikiLeaks desde dezembro.

O WikiLeaks irritou Washington ao publicar milhares de documentos sigilosos do governo norte-americano sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque, assim como telegramas diplomáticos secretos. As informações são da Dow Jones.

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Jornalismo

WikiLeaks anuncia que suspenderá 'vazamentos' no site por falta de dinheiro

Do G1

O site de vazamento de documentos WikiLeaks informou nesta segunda-feira (24) em comunicado que vai parar de publicar conteúdo, com o objetivo de concentrar os esforços em arrecadar dinheiro.

O bloqueio, segundo o comunicado, foi imposto por empresas como Visa, Mastercard, Western Union e Paypal.

O comunicado afirma que, para garantir a própria sobrevivência, o WikiLeaks deve “arrecadar fundos agressivamente para lutar contra este bloqueio e seus responsáveis”.

Empresas financeiras com base nos EUA cortaram negócios com o WikiLeak logo após eles começarem a publicar cerca de 250 mil documentos diplomáticos do Departamento de Estado americano, provocando indignação.

(mais…)

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