Política

Bolsonaro remove lesões da face e da orelha, diz Planalto; material retirado vai para laboratório

Foto: Isac Nóbrega/PR

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou em nota nesta quinta-feira (12) que o presidente Jair Bolsonaro retirou lesões na face e na orelha e que o material foi enviado para exame laboratorial. O procedimento foi feito na quarta (11). Na ocasião o presidente relatou a jornalistas que foi ao hospital investigar um “possível câncer de pele”.

Ainda de acordo com a nota, Bolsonaro fez crioterapia (aplicações de gelo) em lesões no tórax e no antebraço, “provocadas pelo excesso de exposição solar”.

Quando o presidente deixou o hospital, na quarta, a secretaria informou que Bolsonaro apresentava “boas condições de saúde, sem qualquer indicativo de câncer de pele, e manteria a previsão de agenda para a semana conforme programado.”

A nota do Planalto ainda informou que Bolsonaro recebeu recomendação de fazer avaliação semestral, em razão do “excesso de exposição solar prévia”, dos pontos do corpo do presidente em que as lesões foram retiradas.

Leia a íntegra da nota divulgada nesta quinta:

A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República informa que:

O presidente Jair Bolsonaro esteve nessa quarta-feira, 11, em Brasília, no Hospital de Força Aérea de Brasília, em consulta médica dermatológica previamente agendada, com o objetivo de reavaliação de atendimento feito seis meses atrás. Foram realizados alguns procedimentos como retirada de lesão verrucosa na face e na orelha, além de crioterapia em lesões no tórax e no antebraço, provocadas pelo excesso de exposição solar. O material segue para análise laboratorial, como é de rotina. Convém, segundo orientação do especialista, fazer avaliação semestral em face do excesso de exposição solar prévia, o que já está sendo seguido.

O presidente Jair Bolsonaro cumpre normalmente as agendas previstas, entre elas, as viagens ao Tocantins e ao Rio de Janeiro no dia de hoje.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

G1

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Laudo de índio morto no Amapá não encontra indícios de agressão; MPF investiga morte acidental

Foto: Ilustrativa

O laudo necroscópico do corpo do líder indígena Emyra Waiãpi , não apontou evidências de que ele morreu durante algum tipo de confronto e constatou que a causa provável da sua morte foi afogamento. O resultado do exame, ainda preliminar, foi divulgado nesta sexta-feira pela Polícia Federal e contradiz a versão inicial de que Emyra teria sido assassinado a facadas por invasores da terra indígena localizada no Oeste do Amapá. Para o Ministério Público Federal (MPF ), que também apura o caso, a principal hipótese investigada agora é a de morte acidental.

O corpo de Emyra Waiãpi foi encontrado na mata no dia 23 de junho. Ele era uma das principais lideranças da etnia.

No início desse mês, no entanto, o corpo de Emyra foi exumado e periciado por uma equipe da Polícia Técnica do Estado do Amapá. Segundo nota divulgada pela Polícia Federal, o laudo não encontrou evidências de que Emyra foi morto em uma situação de conflito.

O laudo, segundo a PF, “não encontrou lesões de origem traumática que pudessem ter ocasionado o óbito”.

Ainda de acordo com a PF, os peritos afirmaram que a lesão encontrada na cabeça de Emyra era superficial e que não gerou nenhuma fratura no local.

O exame do tórax do indígena também não teria, segundo a PF, localizado nenhuma lesão penetrante, coincidente com a versão de que Emyra teria sido esfaqueado.

“O exame do tórax do indígena também não evidenciou a existência de lesões penetrantes, desmentindo as primeiras notícias que davam conta de que a liderança teria sido atacada a facadas”, diz um trecho da nota divulgada pela PF.

Para os peritos que examinaram o corpo do líder, a causa provável de sua morte é afogamento.

“O Laudo conclui que o conjunto de sinais apresentados no exame, corroborado com a ausência de outras lesões com potencial de causar a morte, sugere fortemente a ocorrência de afogamento como causa da morte de Emyra Waiãpi”, diz a PF em nota.

A reportagem procurou o Conselho das Aldeias Waiãpi (Apina), entidade que reúne as lideranças da etnia, mas foi informada por telefone de que os índios estão em uma atividade no interior da terra indígena e que não haveria ninguém que pudesse comentar o resultado do laudo.

Reviravolta

A constatação do laudo necroscópico sobre a morte do indígena é uma reviravolta no caso. Logo após a divulgação do suposto assassinato de Emyra, diversos políticos de oposição e movimentos sociais fizeram alertas sobre a invasão da terra indígena e do avanço de garimpeiros na região.

A suposta invasão da terra indígena Waiãpi chegou a ser detalhada em um documento interno da Fundação Nacional do Índio (Funai) baseado em relatos dos próprios índios. Segundo o memorando, um grupo de aproximadamente 15 invasores teria entrado na terra indígena e estaria se concentrando na aldeia Aramirã, obrigando os índios a se concentraram na comunidade vizinha, Marity.

Em meio à comoção causada pela morte de Emyra, a PF enviou uma equipe ao local, mas os agentes não encontraram indícios da existência de invasores na área.

A morte de Emyra acontece em meio à polêmica causada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) que vem prometendo regulamentar a mineração dentro de terras indígenas, atividade criticada por diversas lideranças.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Mais uma narrativa de esquerda desfeita, pense em uma turminha sem limites de caráter. Usaram mais uma morte para fazer política.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Lesões musculares põem em risco o futuro de Messi, dizem médicos

13316687A sequência de contusões musculares sofridas por Lionel Messi nos últimos sete meses ameaça o futuro do craque argentino no futebol.

Não que o astro do Barcelona, de 26 anos, terá uma aposentadoria precoce. Mas especialistas ouvidos pela Folha apontam que ele corre risco de não conseguir voltar a ter o rendimento do jogador tetracampeão da eleição de melhor do mundo da Fifa.

Messi sentiu no último domingo, contra o Betis, pelo Espanhol, sua quinta e mais grave lesão desde abril, quando passou a sofrer com problemas físicos.

A ruptura do bíceps femoral da perna esquerda, um músculo localizado na parte posterior da coxa, deixará o argentino longe dos campos por até oito semanas. Para o craque, o ano de 2013 já acabou. E o prognóstico para 2014 pode ser assustador.

As cinco contusões foram no mesmo tipo de músculo: duas na perna esquerda e as outras na coxa direita.

“A gente torce para que não seja o começo do fim. Mas ele já chegou ao ápice físico. A tendência é de declínio. É muito difícil que fique sem sequelas”, disse Turíbio Leite de Barros, fisiologista da Unifesp e ex-São Paulo.

“Muitas lesões musculares podem levar a uma fibrose, que é quando o músculo perde a capacidade de se regenerar. Esse é o risco”, disse Beny Schmidt, professor-adjunto da Unifesp e chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular da entidade.

Foi depois de sofrer com fibroses que o meia Valdivia, do Palmeiras, e o atacante Luis Fabiano, do São Paulo, passaram a sofrer com constantes lesões musculares e perderam a capacidade de participar de várias partidas consecutivas.

Mas para Schmidt, que ajudou o Corinthians a recuperar o atacante Alexandre Pato, sempre envolto em contusões musculares no Milan, Messi ainda pode se recuperar completamente.

Segundo ele, é preciso corrigir o desequilíbrio existente entre seus músculos anteriores e posteriores da coxa e amenizar a carga de jogos a que ele é submetido.

“Olha o que fizemos no Corinthians. [Por prevenção] Qualquer dorzinha que o Pato sente, ele já para.”

Mas dosar forças é um problema para Messi. O argentino disputou nas quatro temporadas anteriores à atual 258 partidas, mais que qualquer outro jogador do Barça.

Como comparação, o meia espanhol Iniesta jogou 241 vezes, mesmo disputando as finais da Copa do Mundo, Eurocopa e Confederações.

Era cena comum até o início da temporada ver o Barcelona em um jogo de pouca importância com um time cheio de reservas e Messi, sedento na disputa por recordes com o atacante português Cristiano Ronaldo.

Por quatro anos, o argentino não teve lesão muscular. Agora, paga o preço, enquanto o europeu, tão fominha quanto, mas com porte mais atlético, ‘voa’ no Real Madrid.

Folha

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *