Saúde

FOTO: Protesto joga tinta vermelha na frente da rampa do Palácio do Planalto

FOTO: CLÁUDIO REIS/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

No início da manhã desta segunda-feira, 8, parte da rampa do Palácio do Planalto ficou coberta por tinta vermelha, jogada em sinal de protesto contra o governo Jair Bolsonaro. Funcionários foram acionados imediatamente para limpar o local. Não há confirmação sobre a autoria do ato e a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom) ainda não havia se manifestou sobre o episódio até a publicação desta matéria.

Inicialmente, não havia informações sobre o responsável pela ação. Cerca de 40 minutos depois, no entanto, um homem não identificado apareceu em frente ao Palácio sujo de tinta vermelha gritando “genocídio”. Ele foi levado por seguranças da Presidência para dentro do prédio.

Em vídeo publicado pela BandNews, o homem afirma que há um “genocídio contra a juventude brasileira”. “Estou aqui pelo povo brasileiro, pela juventude brasileira. É a sétima juventude mais assassinada do mundo. Não tem uma política pública, isso é um protesto”, afirmou ao ser levado pelos seguranças.

Após o ocorrido, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, foi até o local onde foi jogada a tinta para observar a situação. A tinta, no entanto, já havia sido praticamente toda removida.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Além de responder a um processo e pegar uns dias de cadeia teria que, ou limpar ou indenizar o Estado pelo custo da limpeza.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Após briga, federação proíbe entrada de Mancha Verde e Gaviões da Fiel em estádios

A Federação Paulista de Futebol proibiu nesta segunda-feira (26) a entrada das torcidas organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde nos estádios até que sejam apurados os fatos da briga que resultou na morte de um palmeirense na manhã deste domingo (25) na Zona Norte de São Paulo. Segundo a federação, a decisão vale até que os responsáveis sejam punidos.

A delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), pediu nesta tarde a proibição para a FPF.  Cerca de 300 torcedores das organizadas se envolveram na confusão. A polícia apura se o confronto foi organizado pela internet.

A briga ocorreu horas antes do jogo entre os clubes pelo Campeonato Paulista. Na briga, o estudante André Alves Lezo, de 21 anos, levou um tiro na cabeça. Ele morreu horas mais tarde e foi enterrado na tarde desta segunda.

Em nota, a federação diz que, “considerando que é dever da entidade preservar a disciplina nos campos de futebol, resolve proibir a entrada nos estádios, até que sejam apurados os fatos e os responsáveis punidos nos termos da legislação em vigor (Estatuto do Torcedor)”. A federação não informa como será feita a proibição da entrada das torcidas nos jogos.

Segundo a Margarette Barreto, o pedido de restrição de acesso aos estádios das duas torcidas foi feito apenas à Federação Paulista de Futebol e ainda não é analisado pela Justiça. Vinte e sete torcedores já estavam impedidos de entrar nos estádios. As sanções aplicadas pela federação, no entanto, são apenas administrativas.

A torcida Gaviões da Fiel informou que não foi oficialmente comunicada sobre a proibição e que, por isso, não irá se manifestar. O G1não conseguiu entrar em contato com a Mancha Alviverde na tarde desta segunda para comentar o caso.

Contra proibição

O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, esteve no enterro do jovem e disse nesta que a proibição da entrada de torcidas organizadas nos estádios paulistas pode não inibir a violência entre os adeptos.

“Os torcedores sendo proibidos de ir ao estádio pode até inibir [a violência], mas isso não inibe que eles se encontrem. Esse problema não foi no estádio, foi antes do jogo”, disse Sampaio.

Fonte: G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cultura

Faxineira destrói obra de arte ao tentar remover 'mancha'.

Com o intuito de realizar seu trabalho com perfeição e deixar impecável a sala pela qual era responsável, uma funcionária da limpeza de um museu alemão deteriorou parcialmente e de maneira irreparável uma obra do artista germânico Martin Kippenberger (1953-1997), comunicou nesta quinta-feira a direção do Museu Ostwald de Dortmund, ao oeste da Alemanha.

A peça integra o acervo permanente da instituição e é composta por uma torre de pranchas de madeira em cuja base há um recipiente de borracha com uma grande mancha de cal branca.

Pensando em acabar com a mancha, a empregada eliminou totalmente essa característica da obra, para o desgosto da direção do museu, que informou que o dano é irreversível.

Um porta-voz da galeria ressaltou que todas as funcionárias da limpeza são minuciosamente instruídas sobre seu trabalho e advertidas sobre quais peças não devem tocar de forma alguma.

“É como acontece nas casas, quando dizemos: ‘limpe tudo, mas não toque na mesa do escritório'”, disse Dagmar Papajewski, porta-voz do Departamento de Cultura de Dortmund, acrescentando que o caso está sendo analisado pela companhia de seguros.

Em 1986 uma faxineira apagou do teto de uma sala a já famosa “Mancha de Gordura” de Joseph Beuys (1921-1986) na Academia das Artes de Dusseldorf, dano que o estado da Renânia do Norte-Vestfália compensou com o pagamento de 20 mil euros.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *