Judiciário

Câmara Criminal nega Habeas Corpus para acusado da matar universitário Máximo Augusto

martelo_da_justicaA Câmara Criminal do TJRN, na sessão desta terça-feira, 9, apreciou recurso relacionado ao caso da morte do universitário, Máximo Augusto Medeiros de Araújo, de 23 anos, encontrado morto no dia 3 de maio, quando os rumores de mero desaparecimento tiveram fim. O corpo foi localizado na Zona rural de São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal. O órgão julgador não deu provimento ao Habeas Corpus, movido pela defesa de Jean de Araújo Rocha, apontado como o autor da morte do estudante.

A defesa moveu o HC requerendo a concessão liminar, sob o argumento de incompetência da autoridade judicial e ausência de elementos autorizadores da prisão temporária e que, desta forma, fosse expedido o Alvará de Soltura em favor de Jean Rocha, o qual foi indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte), enquanto os outros envolvidos, Rafael do Nascimento e Erik da Silva, vão responder na Justiça por receptação do material roubado do universitário.

No entanto, o relator do recurso, desembargador Glauber Rocha, destacou que a prisão temporária, que foi o elemento principal, atacado pela defesa, deixou de existir no momento em que foi convertida em preventiva, no dia 19 de maio.

“Diante da alteração do cenário fático processual – conversão da temporária em preventiva – ficam superadas as alegações da defesa”, enfatizou o desembargador, que manteve a prisão de Jean Rocha.

O Caso

A vítima foi vista saindo de uma boate na Zona Sul de Natal, com um homem que segurava um capacete. O segurança suspeitou da situação e chegou a perguntar ao estudante se estava tudo bem com ele. Ao receber uma resposta positiva de Máximo, viu o jovem deixar o local.

Segundo a sentença inicial, o crime de latrocínio cometido – roubo qualificado pelo resultado morte –, atribuído ao acusado, que já apresenta-se por si só como grave, acentua os seus contornos de gravidade quando observadas as circunstâncias e os pormenores que o envolveram, pelo menos em apuração preliminar, tendo em vista que o réu empregou extrema violência contra a vítima, sufocando-a até matar por asfixia.

Habeas Corpus com Liminar Nº 2015.006250-1

TJRN

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Polícia

CASO MÁXIMO AUGUSTO – (FOTOS): Itep analisa carro de estudante na manhã desta quarta e aponta próximos passos

d60933a5e440451220057a22c19b35be e1cc80d7b6a9acb298f6f80024cd67d3Fotos: cedidas

O Instituto Técnico-Científico de Polícia(ITEP), através dos peritos criminais Lindyce Guerra Paulo Vale, iniciou na manhã desta quarta-feira(6) as buscas no veículo Fiat Palio, por digitais e outros sinais que possam trazer novas pistas do(s) suspeito(s) pela morte do estudante Máximo Augusto, 23 anos, desaparecido no fim de semana e encontrado já sem vida, com sinais de violência, no domingo(3), em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.

Preliminarmente, foram encontradas porções de areia, provavelmente do local onde a vítima foi encontrada. Também foram encontradas duas vestes, uma calça jeans e uma camisa, que serão analisadas. Manchas de sangue visíveis não foram visualizadas. A necessidade do uso do luminol, caso possíveis manchas tenham sido removidas, serão avaliadas se as investigações solicitarem.

Lindyce Guerra confirmou que a busca por material biológico, como manchas de sangue, semên e fios de cabelo serão aprofundadas durante esta quarta-feira(6), com todo cuidado para que, em caso do encontro de qualquer indício, seja comparado ao DNA da vítima. Não havendo compatibilidade, as análises serão aprofundadas para o trabalho de investigação e identificação do(s) suspeito(s).

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Polícia

Máximo Augusto: tese de latrocínio ganha força na Polícia; ausência de objetos em carro do estudante e roupas podem dar pistas

4ef1a4b7f122c1ad6b5b0aea06f0f585Após encontrar o veículo do estudante universitário Máximo Augusto, de 23, no fim da manhã desta terça-feira (5), no bairro de Candelária, Zona Sul de Natal, a Polícia Civil teve reforçada a tese de que o estudante foi vítima de um latrocínio – roubo seguido de morte. De acordo a perícia do Itep, dentro do Palio branco foi observado que o som do automóvel desapareceu, assim como o pneu de estepe, e ainda a carteira do estudante também não estavam no local.

Segundo as primeiras observações, também havia muita areia no carro e ainda foram encontradas roupas que podem ser da vítima. As confirmações só poderão ser comentadas após a perícia. Ainda segundo a Polícia Civil, através do delegado Fábio Rogério,  os primeiros depoimentos de conhecidos de Máximo Augusto contribuíram para que um perfil da vítima fosse traçado, apontando pessoas com quem ele tinha proximidade e podem colaborar com a elucidação do crime. Na mesma linha de investigação, a Polícia acredita que o encontro do carro também pode colaborar para que o autor do crime seja identificado.

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Polícia

Sob forte comoção, Máximo Augusto é enterrado; delegado é designado para o caso

O delegado Fábio Rogério da Silva, da Delegacia Especializada de Homicídios (Dehom), assume as investigações da morte de Máximo Augusto. O estudante de Administração desapareceu na madrugada de sexta-feira (1º) e o corpo foi encontrado com marcas de espancamento, ontem (3) em um terreno baldio  localizado entre os municípios de Macaíba e São Gonçalo do Amarante. O jovem teria sido visto saindo de uma boate da Zona Sul de Natal acompanhado de um homem que estava com um capacete. O carro do estudante, um Palio branco de placas OWC-8357, ainda está desaparecido.

Sob forte comoção, com a maioria dos presentes vestidos de branco e com flores e mãos, o corpo de Máximo Augusto foi enterrado na manhã desta segunda-feira(4), no cemitério de Nova Descoberta. A causa da morte do estudante ainda não foi revelada  pelo Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).

Opinião dos leitores

  1. Não o conhecia, porém tenho amigos em comum, meus sentimentos a família, que Deus o receba, pelo que vi, era um rapaz cheio de vida e tinha um futuro brilhante, que Deus conforte o coração dos familiares.

    ESTE CRIME NÃO PODE FICAR IMPUNE!

  2. Máximo Augusto vc não merecia uma morte tão trágica e violenta, nem muito menos seus pais e sua família…Fique com Deus e descanse em paz. E que a Polícia consiga prender o assassino e ele seja condenado pela Justiça com pena máxima. Sou primo e quero agradecer todo o empenho das polícias Civil e Militar pra tentar desvendar este crime bárbaro. Quero agradecer a todos os funcionários do ITEP no apoio a família e quero agradecer do fundo do meu coração a todas as pessoas anônimas que estão nos apoiando de alguma forma. ESTE CRIME NÃO PODE FICAR IMPUNE!

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