Tecnologia

Facebook anuncia Meta, novo nome para sua controladora

Foto: Reprodução / Facebook

O Facebook anunciou nesta quinta-feira (28) uma mudança em seu nome. A rede social continuará com o mesmo nome, mas a empresa que controla a plataforma e aplicativos como o Instagram e o WhatsApp será chamada Meta.

O anúncio foi feito pelo cofundador da empresa, Mark Zuckerberg, durante evento sobre realidade virtual e o chamado ‘metaverso’.

“O Facebook é um dos produtos mais usados na história do mundo. É uma marca icônica de rede social”, disse o executivo. “Mas cada vez mais, não engloba tudo o que fazemos”.

“Construir nossos aplicativos de redes sociais sempre será um foco importante para nós. Mas, nesse momento, nossa marca está tão ligada a um produto que não pode representar tudo o que fazemos hoje”, continuou Zuckerberg.

“A partir de hoje, nossa empresa agora é Meta”, disse Zuckerberg. Segundo ele, a empresa ainda tem a missão de aproximar as pessoas.

A situação é parecida com o Google, que tem a Alphabet como controladora.

G1

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Economia

Inflação fica acima da meta do governo e mínimo deverá ser maior; na prática, valor poderá ser reajustado em até R$ 2

Foto: LIDIANNE ANDRADE/MYPHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira (12) o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que bateu 5,45% no acumulado de janeiro a dezembro de 2020.

Com o resultado, o salário mínimo, fixado anteriormente em R$ 1.100, deve ser reajustado pelo governo neste início de 2021 em até R$ 2.

É o que afirma Juliana Inhasz, professora de economia do Insper. Para ela, no entanto, reajuste deve ser discreto, “uma vez que aumentos no salário mínimo acarretam aumentos consideráveis nos gastos em aposentadorias, pensões e seguros-desemprego”. “Em um ano onde o governo encontra-se em situação fiscal complicada, correções deverão ser bem ponderadas”, analisa Juliana.

O INPC é usado para o reajuste do piso salarial, pois é um índice que representa a inflação de uma parcela considerável da população.

O indicador é muito fiel à variação de preços sofrida pela população com rendimentos mensais entre 1 e 5 salários mínimos, com abrangência em dez regiões metropolitanas do país. Ou seja, a utilização do INPC, em tese, leva à manutenção do poder de compra.

“Uma vez que o salário mínimo é apenas um salário de referência, a utilização de um índice que seja fiel às perdas de poder de compra garante uma continuidade na demanda dos trabalhadores, aposentados, pensionistas, entre outros”, pontua a professora do Insper.

André Braz, economista do IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getúlio Vargas), explica que o INPC não traz exatamente um aumento, ele devolve o poder de compra corroído pela inflação.

“Ele mantém o equilíbrio econômico e financeiro. Você coloca a pessoa na mesma posição que ela estava em 2020. A gente sabe que a renda é corroída pela inflação, o nosso poder aquisitivo diminui a medida que a inflação aumenta. Então o que se faz através do INPC é devolver o poder de compra do ano passado. Então, a família não vai ficar numa situação melhor, ela vai ficar numa situação semelhante à do ano passado”, explica o economista.

Segundo André Braz, o índice de preços é apenas uma média para tentar fazer com que “a gente registre, por meio de um indicador, como essas famílias de menor renda percebem a inflação”.

Seguro-desemprego e aposentadorias

O reajuste do salário mínimo também afeta os pagamentos de seguros-desemprego e aposentadorias no Brasil, visto que os benefícios são calculados sobre o salário mínimo. Juliana explica que isso se dá porque a composição do INPC reflete onde a população gasta, em média, a maior parte de seu rendimento, como alimentos, bebida e transporte.

“Por isso, é conveniente utilizar, para reajustes nacionais, um índice que faça a média de variação de preços de bens que são adquiridos pelo consumidor em caráter nacional”, explica Juliana a professora de economia do Insper.

A influência do INPC no seguro-desemprego se dá na medida que as faixas do benefício serão reajustadas segundo o reajuste do salário mínimo. “Portanto, uma vez que a previsão de reajuste do SM é de 5,26% (indo de R$1.045 para R$1.100), as faixas deverão ser reajustadas nesse mesmo montante”, afirma Juliana.

Como o INPC veio acima da expectativa do governo (5,45%), caso haja um novo reajuste no piso salarial, deverá haver impactar no cálculo das faixas do seguro-desemprego.

Apesar dessa possibilidade, as regras para o pagamento do seguro-desemprego continuam as mesmas: utiliza-se a média dos últimos salários mínimos para determinar em qual faixa o trabalhador se enquadra, e é feito o cálculo por meio de porcentuais. Portanto, considerando que não haja reajuste:

– para quem tinha faixa de rendimento médio máximo de R$1.599,62, deve-se considerar agora o máximo de R$1.683,76;

– para quem tinha rendimento médio entre R$1.599,62 e R$2.666,29, deve-se considerar intervalo entre R$1.683,76 e R$2.806,53

– para quem tinha rendimento médio acima de R$2.666,29, deverá considerar agora o valor R$2.806,53.

Anos anteriores

Entre 2015 e 2019, o salário mínimo foi calculado, por lei, com base na expectativa para o INPC do ano e a taxa de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e serviços produzidos no país — de dois anos antes. A determinação buscava garantir uma reposição real da renda dos profissionais remunerados com o mínimo.

Esse cenário, no entanto, não é viável para este ano, visto que, como André Braz relembra, as previsões para o PIB são de queda de até 4,5%. “Então, não seria o caso de usar esse mecanismo para ampliar o poder de compra das famílias de baixa renda”, afirma o economista.

No entanto, há um ano, os reajustes se deram da mesma forma que em 2021. O salário mínimo foi reajustado de acordo com o INPC de 2019, lembrando que o governo reajustou o mínimo de R$ 1.039 para R$ 1.045, quando o índice foi divulgado e superou o que havia sido projetado.

“Isso fez com que os demais benefícios também fossem reajustados, levando em consideração esse mesmo critério. No caso das aposentadorias, o governo também utilizou o INPC, no entanto, o aumento das aposentadorias foi feito com base na expectativa do índice no final do ano de 2019”, completa Juliana a professora do Insper.

R7

Opinião dos leitores

  1. Os servidores federais, sem data-base, e sem recomposição, amargando mais essa inflação em seus salários.

    1. Titi Cacá tá dando credibilidade ao UOL? Não acredito. Quando fala mal do Bozo é um portal de esquerda mas quando fala bem tem credibilidade? Olha a coerência Titia Cacá.

    2. Para quem não leu a notícia indicada por titia Cacá, reproduzo o título da matéria:

      Inflação fecha 2020 a 4,52%, acima do centro da meta; é a maior desde 2016…

  2. Agora sim um mínimo de vergonha.

    Essas notícias nosso "amigo" Calígula passa direto e não comenta. Não sei como, fala bosta em todas as notícias, até quando não dá pra justificar as ações do governo tá lá ele falando as asneiras.

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Saúde

COVID: Pazuello diz que governo almeja vacinar toda a população brasileira em 2021

Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Em mais uma sinalização de mudança no discurso do Ministério da Saúde sobre a vacinação contra a Covid-19, o chefe da pasta, ministro Eduardo Pazuello, declarou nesta quinta-feira em entrevista à rádio Jovem Pan que o Brasil pretende imunizar toda a população brasileira em 2021. Ontem, menos de 24 horas após uma tensa reunião com governadores sobre o Plano Nacional de Imunização (PNI), Pazuello sugeriu que os trabalhos poderiam começar ainda neste mês.

O prazo foi fixado pelo ministro quando indagado durante a entrevista sobre a meta do governo para a imunização de todos os brasileiros:

— (Teremos toda a população vacinada em) 2021. Acreditamos que a gente chegue à metade de 2021, no início do segundo semestre, já com bastante cobertura. Temos que compreender que quando conseguirmos vacinar o suficiente para reduzir o contágio, a gente começa a entrar na normalidade.

Pazuello, no entanto, sublinhou que o ministério entende ser possível uma “volta à normalidade” antes da cobertura total ser atingida.

— Não tem que esperar vacinarmos 215 milhões de pessoas para termos os efeitos de uma estratégia de vacinação, que visa imunizar os grupos de pessoas que vão trazer a contaminação para níveis (de transmissão) mais razoáveis — disse Pazuello. — Teremos que conviver com o coronavírus, assim como convivemos com o HIV e o H1N1. Precisamos vacinar para reduzir o contágio até atingir níveis razoáveis, dentro de uma normalidade de casos

Em mais um contraste com declarações recentes, o ministro da Saúde enfatizou que o governo brasileiro pretende fazer uso do dispositivo legal previsto na chamada “Lei Covid” para regulamentar, via Anvisa, o uso emergencial de uma vacina aprovada por outras grandes agências reguladoras estrangeiras em até 72 horas. Em reunião com governadores nesta semana, no entanto, Pazuello havia dito que a agência seguiria o prazo padrão de 60 dias.

CoronaVac

Na mesma entrevista, o ministro da Saúde reforçou que a pasta poderá comprar a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech e testada no Brasil pelo Instituto Butantan, vculado ao governo de São Paulo, caso a fórmula seja autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante virou pivô de um cabo de guerra entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador paulista, João Doria (PSDB).

— Em português claríssimo: sim, vamos comprar as vacinas caso sejam registradas e comprovadas com preço dentro da lógica correta. Quando chegar registrado, certificado, dentro do preço, e dentro da qualidade e quantidade prevista, compraremos não só do (Instituto) Butantan como de qualquer produtora que esteja nesse nível. O Butantan já é o grande fabricante de vacinas do ministério e do SUS — pontuou o ministro.

Pazuello, no entanto, criticou Doria indiretamente ao ser questionado pelos entrevistadores sobre uma data precisa para o início da vacinação. O governador de São Paulo anunciou nesta semana que a imunização com a CoronaVac terá início no dia 25 de janeiro.

— A data depende, por exemplo, de registro da Anvisa. Essas declarações de que serão feitas vacinas no “dia tal”, (com um) plano (de imunização) paralelo, não podemos entrar dessa forma. Não posso vender um sonho que não possa bancá-lo — afirmou Pazuello.

Pressão de governadores

Na última semana, após a aprovação da vacina da Pfizer pelo governo do Reino Unido e a publicação de indicativos promissores da vacina CoronaVac, cresceu a pressão de governadores e prefeitos eleitos sobre o Ministério da Saúde por novas frentes de estratégia. Até o momento, o governo federal firmou acordo apenas com o laboratório britânico AstraZeneca.

Além disso, o Brasil aderiu à Covax Facility, coalizão internacional liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que poderá abrir caminho para a vacina da Moderna no país, caso a fórmula seja comprovadamente eficaz e segura contra o novo coronavírus.

Ontem, Pazuello disse à CNN Brasil que o um acordo entre o governo e a farmacêutica americana Pfizer, ainda está em negociação, mas sugeriu que um martelo batido poderia viabilizar o início da imunização do país em menos de um mês, mediante o registro para uso emergencial do imunizante. Segundo o ministro, 500 mil doses da vacina da Pfizer serão entregues em janeiro.

— Se a Pfizer conseguir a autorização emergencial e a Pfizer nos adiantar alguma entrega, isso (o início da vacinação) pode acontecer no final de dezembro ou em janeiro. Isso em quantidades pequenas, de uso emergencial — afirmou Pazuello na entrevista à CNN Brasil. — Isso pode acontecer com a Pfizer, com o Butantan (referindo-se à vacina CoronaVac), com AstraZeneca (referindo-se à vacina de Oxford), mas é foro íntimo da desenvolvedora, não é uma campanha de vacinação.”

Em pronunciamento na terça-feira, o ministro já havia dito que a previsão era para que as primeiras doses da vacina da Pfizer chegassem ao Brasil em janeiro. No plano preliminar apresentado na semana passada, a campanha começaria em março com grupos específicos.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esses mesmos governos dos estados fecharam os olhos na campanha política , podia tudo, carreata, passeata, aglomeração, Agora tão aperriado porque o bicho pegou, tão se valendo do governo federal.
    Bando de irresponsáveis.

    1. Na sua cabecinha maniqueísta Bolsonaro não quer resolver esse problema, né?

  2. Dória já disse, esteve em S. Paulo, se quiser se vacinar contra a covid, pode pedir.
    Na vdd, Dória é o predidente em exercício.
    É dificil dizer isso, mas: "menos mau".
    kkkkkkkkkkkkkkk

    1. Só se for PREDIDENTE mesmo. Tem cego para tudo nesse mundo!Se acham tão espertos e não conseguem enxergar o óbvio.

  3. Palmas para os governadores dos estados que estão pressionando o governo federal, em especial o governador de São Pulo, João Doria, que está sendo bem proativo nessa questão. Se dependesse do senhor ministro ou do seu superior, o senhor presidente da república o Brasil não teria saído do lugar nesta discussão. Vamos em frente para ver no que vai dar.

    1. Cara, as pessoas querem politizar em tudo. Esse gov. de SP tá querendo a fina força aparecer em cima dessa vacina chinesa. Devia ter uma postura mais equidistante entre as vacinas que estão se apresentando e sendo avaliadas. A Anvisa tá certa na postura que se apresenta, onde tem que agir entre justificável pressa e a devida prudência científica. As pessoa ficam fazendo esse espantalho de que Bolsonaro não tá ligando, que quer matar todo o mundo…. bora amadurecer, né? claro que tá ligando… até mesmo por uma questão de sobrevivência política (esqueça as itenções foque no pragmatismo como cidadão). Vamos ter mais ponderação.

    2. O Governo Federal tem feito a sua parte sim, como POR EXEMPLO, o contrato da Fiocruz com o AstraZeneca. Tem várias vacinas sendo estuadadas e testadas. Pode ser que essa não seja a melhor, mas pode ser que sim. Menos fanatismo, né?

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Saúde

RN atinge 66,17% da cobertura vacinal da pólio, meta é vacinar 95%

O Rio Grande do Norte atingiu 66,17% da cobertura da campanha de vacinação da Poliomielite até o momento. A meta é que 95% das crianças sejam vacinadas contra a doença. O Estado aparece na 11ª posição no ranking do Brasil e na 6ª posição na região Nordeste, conforme dados do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI/DATASUS).

No Rio Grande do Norte, temos o seguinte panorama: 38 municípios (22,75%) alcançaram a meta; 120 municípios (71,85%) estão entre 50 e 95% de cobertura; e, ainda 9 municípios (5,38%) estão abaixo de 50%.

Para atingir a meta, a campanha de vacinação da Poliomielite segue até a próxima segunda-feira (30) em todos os municípios do RN. Devem se vacinar as crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade. A Poliomielite é uma doença que afeta o sistema nervoso central e pode causar a paralisia permanente ou transitória dos membros inferiores. A única forma de prevenção é a vacinação.

Além da vacinação contra a pólio, os pais e familiares devem levar crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade aos postos de vacinação para participar da Campanha de Multivacinação e realizar a atualização da caderneta de vacinação. Estão sendo ofertadas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente visando diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis, assim como, reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal.

A Sesap continua unindo esforços e buscando estratégias para atingir a meta preconizada em todos os municípios do RN, e assim continuarmos livres da paralisia infantil. É importante salientar que os municípios devem adotar estratégias para ampliar a cobertura vacinal, realizando uma busca ativa das crianças não vacinadas, a vacinação de casa a casa, disponibilizando postos de vacinação em postos estratégicos e, nas maiores cidades, a realização de “drive thru” de vacinação, respeitando as orientações e cuidados para evitar o contágio e a disseminação da Covid-19.

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Saúde

Natal atinge meta de vacinação para idosos e desativa postos volantes

Foto: Ilustrativa

O município de Natal atingiu nesta quinta-feira (02), a meta do Ministério da Saúde de vacinação contra influenza, com imunização de 90% dos 82mil idosos da capital. A boa participação das pessoas permitiu que esse número fosse alcançado antes do término da primeira etapa, que segue até 15 de abril, destinada ao público idoso maior de 60 anos e profissionais da saúde.

Com isso, a partir de segunda-feira (06), a vacina contra influenza passa a ser ofertada exclusivamente nas salas de vacina das 63 unidades básicas (UBS) da cidade. Os postos volantes criados com auxílio de parceiros, como os drives na Arena das Dunas, Nélio Dias, Via Direta e pontos da Cruz Vermelha, Hospital Varela Santiago e Praça Augusto Leite, deixam de funcionar a partir de hoje. A SMS Natal ainda ressalta que as doses não combatem o novo coronavírus.

“Vamos continuar a vacinação nas unidades básicas para atender a demanda remanescente de 10% do público idoso e profissionais da saúde que ainda não compareceram nessa primeira etapa. Também vamos garantir as doses destinadas para os condomínios cadastrados na plataforma do Lais onde os síndicos solicitaram a imunização nos imóveis, que recebe até 05 de abril novas solicitações; é possível requisitar esse serviço através do site natalvacinacaoidosos.lais.huol.ufrn.br “, destaca Juliana Araújo, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Natal.

A campanha continua até 22 de maio de acordo com o cronograma pré-estabelecido pelo Ministério da Saúde, sendo de 16/04 a 08/05 destinada a profissionais das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários; de 09/05 a 22/05 voltada a professores, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, grávidas, mães no pós-parto até 45 dias, pessoas de 55 a 59 anos sem doenças crônicas, pessoas com deficiência e população indígena em geral. Mais de 250mil pessoas estão aptas a receber a vacina em Natal.

Opinião dos leitores

  1. Cadê a preocupação com o Coronavírus? Se já haviam filas de espera dentro dos veículos, e que chegavam até uma hora, porque sujeitar idosos ao confinamento dentro de um unidade de saúde para escapar do sol e da chuva? A coisa está feia para os idosos, pois correrão o risco de adoecer pegando calor e chuva além do risco de contágio do Coronavírus dentro da própria unidade de saúde.

    1. Nem todo idoso tem carro pra seguir no esquema drive thru, que funcionou bem. Qual a sua sugestão? Ficar só apontando problemas imaginários é irresponsabilidade.

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Economia

Governo deve anunciar hoje mudança da meta fiscal

O presidente Michel Temer e os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, terão hoje (14) a reunião final para definir em quanto vai aumentar a meta de déficit primário para este ano e para 2018. Em nota conjunta enviada na última quinta-feira (10), as duas pastas informaram que qualquer decisão será anunciada imediatamente depois de tomada.

O déficit primário é o resultado negativo nas contas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública. Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para o próximo. No entanto, a arrecadação ainda em queda e uma série de frustrações de receitas dificultaram o cumprimento da meta original.

Primeiramente, o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) refazer o edital do leilão de renovação de concessão de usinas hidrelétricas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que renderia R$ 11 bilhões aos cofres federais este ano.

A segunda versão do programa de regularização de ativos no exterior, conhecida como repatriação, arrecadou apenas R$ 1,61 bilhão, contra R$ 13 bilhões inicialmente previstos. As alterações na medida provisória que criou a renegociação especial de dívidas com a União também podem diminuir a previsão de arrecadação, caso o governo não consiga reverter essas mudanças.

Por fim, o governo teve de recuar de duas medidas que elevariam as receitas. O aumento do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre o etanol foi parcialmente revertido, reduzindo a previsão de arrecadação em R$ 501 milhões.

Na semana passada, o governo revogou a medida provisória (MP) que acabaria com a desoneração da folha de pagamento para 46 dos 52 setores beneficiados pela política. A MP, que trancava a pauta da Câmara dos Deputados, perdeu a validade na última quinta-feira (10) e foi revogada sem passar por votação. O governo enviará um projeto de lei sobre o assunto. A revogação resultará em perda de R$ 4,8 bilhões.

Incertezas

O governo enfrenta ainda incertezas com receitas extraordinárias. Em julho, o TCU emitiu um alerta de que a União terá dificuldades em arrecadar R$ 19,3 bilhões por causa de receitas de concessões que podem não entrar no caixa do governo em 2017. Além dos R$ 11 bilhões dos leilões de hidrelétricas, que não vão mais entrar nos cofres federais este ano, o governo fará um leilão de R$ 8 bilhões de concessões de petróleo e gás no próximo mês.

A equipe econômica também pretende concluir a venda de ações do Tesouro no IRB-Brasil, empresa que detém o monopólio do mercado de resseguros no país, e privatizar a Caixa Seguridade e a Lotex, empresa de loterias. As vendas, no entanto, precisam ser concluídas até outubro para que os recursos ingressem no caixa do governo ainda este ano.

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