Saúde

Sesap terá apoio das Forças Armadas para combate ao aedes aegypti

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirmou, durante coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (09), a participação das Forças Armadas no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e microcefalia. A Secretaria vai contar com um contingente de militares (ainda a ser definido), que será distribuído em nove municípios prioritários: Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Mossoró, Assu, Caicó, Pau dos Ferros e Santa Cruz.

Os municípios foram escolhidos com base no índice de infestação predial, no déficit em agentes de endemias e pelo fato de serem responsáveis por 80% dos casos de ocorrência de dengue no RN. De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Kristiane Fialho, a Sesap deverá se reunir, nos próximos dias, com as Secretarias de Saúde desses municípios para ter a adesão das Prefeituras e definir o número de militares necessário à ação.

A proposta da Secretaria é de que cada agente atue em conjunto com dois militares, potencializando a atuação dos agentes de endemias na identificação e eliminação de focos do mosquito, em domicílios e áreas vulneráveis. A Sesap vai capacitar todo o contingente militar que participará da operação. A Capacitação será dias 22, 23, 29 e 30 de dezembro (terças e quartas-feiras), no CEFOPE.

Durante a reunião, foram divulgados os novos números de microcefalia, dengue, zika vírus e chikungunya registrados no Rio Grande do Norte. Até 5 de dezembro de 2015, foram notificados no estado 106 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika, dos quais 96,1% dos casos (101) foram em recém-nascidos e 3,8% (4) intra-uterino. Até o momento, são 07 óbitos confirmados de microcefalia. As notificações são provenientes de 35 municípios do RN. Natal reuniu o maior número de ocorrências (34), seguido de Mossoró (10) e Parnamirim (6).

O Brasil registra 1.761 notificações de casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika, distribuídas em 14 Unidades Federadas (Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).

Opinião dos leitores

  1. Se vão combater a larva do mosquito, o problema seria da Marinha.
    Se vão abater o mosquito em pleno voo, aí o problema seria da Aeronáutica.
    Então, o que danado tem a ver o Exército com o aedes aegypti?

  2. Ainda bem que as Forças Armadas irão combater um mosquito, porque se fosse combater um país agressor estaríamos ferrados.
    O governo do PT deixou as FA's com munição para apenas uma hora de guerra e pouquíssimos projetos de modernização e reaparelhamento saíram do papel.

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