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FOTO: Diante de Temer, Moro recebe medalha concedida pelo Exército

BRASÍLIA, DF, 19.04.2017: DIA-EXÉRCITO – O presidente Michel Temer e o juiz federal Sérgio Moro se cumprimentam em solenidade comemorativa ao Dia do Exército, nesta quarta-feira (19) em Brasília. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Com oito ministros investigados no rastro da Operação Lava Jato, o presidente Michel Temer participou nesta quarta-feira (19) de solenidade com o juiz federal Sergio Moro em comemoração ao Dia do Exército.

Na tribuna de honra, o peemedebista fez questão de cumprimentar o magistrado, mas eles não conversaram e não se sentaram próximos. O presidente foi embora do evento antes do magistrado, que se retirou na sequência.

O juiz foi um dos agraciados com a medalha de Honra do Mérito Militar, entregue pelo Exército a pessoas que tenham prestado serviços relevantes à nação brasileira.

A condecoração também foi concedida a militares, políticos, personalidades e juristas, como o apresentador Luciano Huck e os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin e Luís Roberto Barroso. Os dois últimos não participaram do evento.

Em discurso no evento, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, afirmou que o país passa por uma “aguda crise moral”, expressa, segundo ele, “em incontáveis escândalos de corrupção”, que “comprometem o futuro” do país.

Ele ressaltou ainda que o momento de crise “embaça a percepção” do projeto de nação, que se dispersa “em lutas por interesses pessoais e corporativos sobrepostos aos interesses nacionais”.

Segundo ele, contudo, isso não pode “servir para disputas paralisantes” e a Constituição Federal deve ser respeitada, assim como “os valores da democracia”.

“O momento exige do povo e de suas lideranças a união de propósitos que nos catalise o esforço de regeneração, para restabelecer a esperança”, disse. “Não há atalhos fora da Constituição Federal”, acrescentou.

Ao todo, Fachin autorizou a abertura de inquéritos contra oito ministros, 24 senadores e 39 deputados federais, incluindo os presidentes da Câmara e do Senado.

Como presidente da República, Temer não pode ser investigado por episódios anteriores ao seu mandato. Ele, contudo, é citado em delações premiadas da Odebrecht.

Em uma delas, é acusado de ter comandado em 2010 reunião em que se acertou o pagamento de US$ 40 milhões de propina de um contrato da empreiteira com a Petrobras.

O presidente negou ter tratado de valores no encontro em São Paulo.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Uma imagem vale por mil palavras, diz um provérbio chinês.
    E a cada imagem vemos as companhias de Moro e Gilmar Mendes: Temer, Aécio, Serra, etc, frequentando sempre os mesmos eventos promovidos pele Rede Globo, Governo ou pelo Dória.
    E muitos ainda querem tapar o sol com a peneira sobre toda a trama sinistra e bem orquestrada que tomou o poder de Dilma por um Golpe, como o próprio Temer confessou em entrevista na V bandeirantes ao vivo e a cores.

    1. Petebas têm visão seletiva ou são cegos, mas eu vou te ajudar a enxergar. A Anta caiu por que era burra, o mantra "esquerdista" que ela proferia estava fadado a quebrar o país. Esse povo ( PT&Cia ) não sabem o que é PIB, só sabem o que é propina. Pare de defender bandido e vá trabalhar pra gente sair dessa crise que você ajudou a nos enfiar com o seu voto.

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