Saúde

SP bate recorde e contabiliza 679 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas

Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF – AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

O estado de São Paulo registrou 679 novas mortes provocadas pela Covid-19 nesta terça-feira (16), o recorde em 24 horas desde o início da pandemia. Isso equivale a uma nova morte confirmada a cada 2 minutos e 6 segundos. O estado agora totaliza 64.902 óbitos causados pelo coronavírus.

O recorde anterior, registrado na semana passada, era de 521 mortes em um dia, e representava pouco mais de uma morte a cada 3 minutos.

Os novos registros não significam, necessariamente, que as mortes aconteceram de um dia para o outro, mas que foram computadas no sistema neste período. As notificações costumam ser menores em finais de semana, feriados e segundas-feiras, por conta do atraso na contabilização.

A média móvel de mortes, que considera os registros dos últimos sete dias, também foi recorde nesta terça-feira (16) e chegou a 400 óbitos diários. O valor é 50% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica forte tendência de alta da epidemia.

Como o cálculo da média móvel leva em conta um período maior do que o registro diário, é possível medir de forma mais fidedigna a tendência da pandemia.

O estado teve ainda 17.684 novos casos da doença confirmados nas últimas 24 horas. No total, São Paulo chegou a 2.225.926 casos de Covid-19 confirmados desde o início da epidemia.

A média móvel de casos foi recorde nesta segunda-feira e chegou a 13.129 casos por dia, um número 39% maior do que o verificado 14 dias atrás, o que também indica tendência de alta.

Explosão da Covid-19 em SP

Em postagem nas redes sociais, o secretário-executivo do Centro de Contingência para o coronavírus do governo paulista, João Gabbardo, comentou a explosão de casos registrados no país e pediu ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que não se posicione contra medidas mais rígidas de isolamento social.

Mais cedo, em entrevista à GloboNews, o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia, disse que João Doria não descarta decretar um lockdown, mas afirmou que o governo não tem condições de determinar o fechamento do estado sem que tal medida seja coordenada nacionalmente.

Levantamento feito pelo G1 e pela TV Globo aponta que ao menos 75 pessoas com Covid ou suspeita da doença morreram na fila de espera por leito de UTI no estado.

O colapso da saúde também atinge a rede particular da capital paulista. Nesta terça, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, disse que os hospitais privados estão solicitando leitos do SUS porque não conseguem atender a demanda. “Algo inédito”, afirmou Aparecido.

Municípios em colapso

O estado tem 69 municípios com 100% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19, segundo anunciou nesta segunda-feira (15) o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn.

O total corresponde a pouco mais de 10% das cidades paulistas, já que o estado tem 645 municípios. Nem todas as cidades possuem leitos de UTI porque, em municípios menores, os pacientes mais graves são encaminhados para hospitais regionais de referência.

O total de internados em UTI nesta segunda-feira (15) foi 60% maior do que o pico da primeira onda da pandemia, em 2020. No domingo, foram registradas 24.285 pessoas internadas, sendo 10.507 em UTIs e 13.778 em enfermaria. O número total de internados no estado, incluindo leitos de UTI e de enfermaria, está batendo recordes todos os dias desde 27 de fevereiro.

A taxa média de ocupação de UTIs em São Paulo, contando leitos particulares e públicos, chegou a 89% nesta segunda-feira (15).

Esgotamento do sistema

Especialistas alertam para a possibilidade de colapso do sistema, já que a capacidade de criação de leitos, especialmente de UTI, é limitada.

Neste domingo, o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, disse que a próxima semana será a mais difícil de toda a pandemia na cidade e admitiu o risco de colapso no sistema de saúde.

“O que a gente deve enfrentar esta semana vai ser o momento mais difícil dessa pandemia, nestes últimos 14 meses”, alertou o secretário.

Um cálculo matemático mostra que São Paulo pode chegar ao colapso de seu sistema de saúde nos primeiros dias de abril, caso o atual ritmo de avanço da pandemia permaneça o mesmo.

Todos os leitos de UTI disponíveis para Covid-19 nas redes pública e privada do estado devem acabar nesse prazo, se o ritmo atual de internações pela doença e de abertura de novos leitos se mantiver em crescimento.

G1

Opinião dos leitores

  1. Ao ter assistido hoje no jornal do meio dia 96 que em SP e o estado com maior número de leitos de urgencias do mundo, o que está acontecendo com está praga que se propaga cada vez mais, estamos errando no time das ações preventivas? Errando na forma preventiva? Ou simplesmente estamos ouvindo governantes que com sua arrogância, desrespeito e egoísmo para com a sociedade, só tornam cada vez mais indiferentes para o que nós precisamos, uma forma segura de irmos trabalhar e um amparo caso precisarmos de um socorro! Já estamos a um ano nesta falta de tudo, principalmente de uma líder, para levar este país para o êxito das necessidades econômicas e sanitárias.

  2. Copa do mundo e Olímpiadas promovidas por luladrão, foram os maiores responsáveis pelas mortes do covid. Bilhões investidos em estádios ao invés de construção e equipar hospitais. Repugnante a cara de pau de luladrão, disfarçando a autoria desses crimes cometido contra a população morrendo por falta de assistência.

  3. Rapaz!!
    Ontem meio milhão de Reais de respiradores achados no mato, hoje sai uma coisa dessas.
    Porque esse incompetente não pede renuncia??
    É imoral!!
    Até quando o povo de São Paulo vai aguentar isso??
    Cabra de pêia esse Doriana.

  4. Os fica em casa desapareceram do Blog do BG com a notícia, se esconderam no armário, essa cambada gosta de passar vergonha.

    1. Deixe de escrever merda !!!! se tem alguém inepto nessa pandemia é o Presidente da República, que sempre desdenhou desse vírus maldito e só levantou a bunda da cadeira para fazer alguma coisa quando viu seu nome derretendo nas pesquisas.
      Isso nada tem a ver com política ou preferências políticas, tem a ver com respeito ao ser humano.

  5. A solução não é o lockdown?
    A medicação preventiva não funciona?
    Cadê o hospital de campanha de SP?
    Nenhum protocolo médico pode ser seguido em SP e o que vem ocorrendo por lá? Recorde de mortes.
    Os estados do nordeste seguindo o que o ditador Dória faz e só tem resultado em mais mortes.
    Aí aparecem os zumbis e ficam rugindo que o genocida é o presidente.

  6. Eh… bolsonaro deve está satisfeito agora.
    Trabalhou diuturnamente pra que isso ocorresse. Não se preocupou com a saúde do povo brasileiro, apenas com a política visando uma reeleição.
    A preocupação dos lideres do mundo inteiro, exceto do Brasil, era com a circulação do virus e a contaminação em massa provocando colapso no sistema de saúde e, conseqüentemente, muito mais mortes. Pois bem! Missão macabra está sendo cumprida.
    Está aí o resultado trabalho diário do presidente pelo descumprimento das medidas básicas pra evitar a contaminação.

    1. Exatamente! Os governadores e prefeitos do Brasil TODO (independente de partido de esquerda, de centro ou de direita) estão sendo obrigados a decretar medidas mais restritivas para evitar que pacientes morram à míngua sem oxigênio ou atendimento como ocorreu em Manaus! Certamente esses governantes, assim como o MINTOmaníaco de nosso presidente inepto, serão julgados nas urnas em 2022 devido às medidas ou omissões praticadas durante esta pandemia…

    2. Santos e Manoel F as redes sociais tem essa vertente, pessoas como vocês que vivem de narrativas para culpar quem não tem culpa.
      SP tem a maior quantidade de mortes devido ao governador ter proibido o uso da medicação que vem, comprovadamente salvando vidas.
      Outro detalhe, deformados mentais, o STF ordenou que a responsabilidade pelo combate ao covid era dos governadores e prefeitos.
      Mas não se preocupe, vou enviar seus comentários aos advogados que estão processando quem mente nas redes sociais e difamam criminosamente Bolsonaro.

    3. Advogados Associados Ltda.
      Tem certeza que és advogado? Certamente sem clientes.
      Tenho dúvidas que sejas ao menos ser vivo.

  7. Governador merda incompetente.
    Só leva o tempo em fazer politicagem, e esqueceu do povo.
    Inventa umas cores, lockdoria, fazes, mas tudo não pasda de puro marketing.
    A realidade é essa aí, caos.
    Esse calça colada é um safado.
    Tranca o povo, e vai passear nos Estados Unidos, semana passada, dizem que rolou festa na casa dele.
    Vagabundo, ja mais um cara desses presidirá uma nação.

  8. Cade o plano sao paulo do ditadoria? Funcionou ? Isolamento funcionou ? Fases coloridas funcionou ? Só fez ficar dando entrevista todo santo dia na TV , funcionou ? Fudeu a economia tbm funcionou ? Depois da fase rosa vem a preta ?

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Polícia

Alunos são presos após mortes em queda de 4º andar em universidade da Bolívia

Foto: Reprodução

Sete estudantes da Universidade Pública de El Alto em La Paz, Bolívia, foram presos por, supostamente, convocar uma assembleia estudantil que terminou com sete mortos na terça-feira (2), depois que um grupo de pessoas caiu do quarto andar quando uma grade cedeu.

“As investigações realizadas permitiram a identificação de lideranças que incitaram a aglomeração de pessoas e os confrontos que desencadearam os fatos em que 7 estudantes perderam a vida”, informou a polícia no Twitter.

Segundo Agência Boliviana de Informação (ABI), os presos serão acusados de homicídio culposo e lesões graves e gravíssimas. A agência acrescentou que ainda não foram detidas duas pessoas. Não foi especificado se eram alunos.

“A autoridade indicou que a convocação de uma assembleia estudantil violou os regulamentos atuais que proíbem concentrações de massa para evitar a disseminação do Covid-19”, disse a ABI.

Autoridades e professores investigados

O coronel Johnny Aguilera, comandante geral da Polícia, disse que “as autoridades e professores da Universidade Pública de El Alto também estão sendo investigados para estabelecer se há um vínculo com a assembleia estudantil que terminou em tragédia”.

Investigações preliminares indicam que muitos alunos subiram até o local para um curso no Centro de Estudantes da Faculdade de Economia.

Aguilera havia se referido à estrutura afetada pelo incidente na universidade na quarta-feira e disse que faz parte da investigação.

“Consideramos, a priori, que os elementos de fixação que esses guarda-corpos deveriam ter, considerando a altura, são inadequados e insuficientes, pois estão amarrados ao chão, não como uma estrutura, digamos, contundente”, disse o comandante.

Ele também acrescentou que será feita uma análise estrutural.

A Universidade ainda não respondeu ao pedido de comentários da CNN.

O reitor da Universidade, Freddy Medrano, negou nessa quarta-feira que a instituição tenha aprovado a reunião. “De forma alguma permitimos essa aglomeração”, disse Medrano em entrevista coletiva.

CNN Brasil

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Saúde

“TEMPESTADE PERFEITA”: Cúpula do Ministério da Saúde prevê até 3 mil mortes diárias por covid-19 em março

Foto: AP Foto/Edmar Barros/Arquivo

A cúpula do Ministério da Saúde espera que o Brasil atravesse nas próximas duas semanas o pior momento da pandemia. O Valor apurou que, no entorno do ministro Eduardo Pazuello, a expectativa é que haja uma explosão de casos e mortes no período, com os óbitos ultrapassando a barreira dos 3.000 por dia.

O diagnóstico decorre de uma tempestade perfeita: o alastramento do vírus em todo o país, impulsionado pelas aglomerações no fim do ano e no Carnaval; a dificuldade da população de manter-se em isolamento social; a circulação no país de novas variantes mais contagiosas e com grande carga viral; a iminência de um colapso do sistema hospitalar em diversos Estados ao mesmo tempo; e a falta de vacinas disponíveis para imunizar os brasileiros.

As atenções da pasta estão voltadas sobretudo para a região Sul. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a ocupação de leitos de UTI tem estado próximo ou acima de 100% durante toda a semana. Na região Norte, embora o número de casos seja menor, há preocupações quanto à pouca disponibilidade de leitos. Os alertas também já dispararam quanto à situação de Estados como Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

Na visão da equipe de Pazuello, São Paulo tem conseguido até o momento evitar o pior por possuir a maior rede hospitalar do Brasil. Principal porta de entrada do país, o Estado mais populoso da federação registrou 60 mil das cerca de 260 mil mortes pelo coronavírus em solo brasileiro. Para a equipe de Pazuello, se um colapso hospitalar ocorrer ali, os números dessa “tragédia anunciada” podem subir exponencialmente.

A cúpula da Saúde entende que não há muito no momento o que fazer, a não ser estimular a reabertura de hospitais de campanha nos Estados. O governo federal também cogita novas instalações desse tipo já nos próximos dias.

As ações de fechamento e restrições à circulação de pessoas estão nas mãos dos Estados. O governo federal não vai decretar lockdown nacional, escorado em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e também por acreditar que as decisões devem ser tomadas levando em critérios regionais.

Para o médio prazo, as projeções da equipe de Pazuello são mais otimistas. A estimativa é que a vacinação começará a se acelerar a partir deste mês, com a maior produção do Butantan e da Fiocruz. Em abril, ambos já deverão estar produzindo 1,4 milhão de doses diárias.

Com as diversas vacinas importadas começando a chegar, a expectativa de Pazuello é vacinar 70 milhões de pessoas até o fim de junho. Fazem parte desse grupo prioritário idosos com mais de 60 anos, pessoas com comorbidades e médicos, professores, policiais, indígenas, entre outros.

Na quarta-feira, o Ministério da Saúde anunciou a intenção de comprar 100 milhões de doses da vacina da Pfizer e outras 38 milhões de doses da vacina da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson.

Segundo um cronograma ao qual o Valor teve acesso, o ministério espera para o primeiro semestre a chegada de apenas 9 milhões de doses desse total, todas da Pfizer. Outras 30 milhões de doses da fabricante americana devem chegar entre julho e setembro. As entregas se aceleram no último trimestre, com 61 milhões de doses.

Já a Janssen deve entregar 16,9 milhões de doses em setembro e 21,1 milhões de doses em dezembro, segundo ficou apalavrado entre o ministério e a farmacêutica.

O Ministério da Saúde pretende autorizar a compra de vacinas por empresas e entes privados somente quando os grupos prioritários estiverem imunizados. Isso será feito por decreto, e as empresas terão que doar metade dos lotes para o Plano Nacional de Imunização (PNI).

O governo, porém, jogará toda sua força política para evitar que Estados façam o mesmo. O ministério já sinalizou aos laboratórios, com quem mantém contratos bilionários, que negociar com governadores individualmente ou em grupo não agradaria o governo federal. A impressão de governadores que estiveram reunidos com Pazuello nesta semana foi a mesma: dificilmente conseguirão adquirir vacinas separadamente ou em consórcios.

Planalto e Saúde tentam evitar que o governo federal perca o protagonismo na imunização – como aconteceu em janeiro, quando o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vacinou a primeira pessoa em território nacional com transmissão ao vivo pela TV.

Ontem, um grupo de 14 governadores enviou carta a Jair Bolsonaro pedindo a providências “imediatas” para a compra de novas doses de vacinas contra a covid-19. Eles citaram um “aumento exponencial dos casos de infecção e do número de óbitos” nos últimos dias. E disseram que estão “no limite de suas forças e possibilidades”.

Pazuello espera que toda a população esteja vacinada até o fim do ano. E pretende deixar o cargo somente quando isso acontecer. Segundo interlocutores, os partidos do Centrão já entenderam que dificilmente Bolsonaro trocará o auxiliar, de sua extrema confiança, durante a pandemia.

O número diário de 3.000 mortes, caso seja alcançado, não será um recorde mundial. Os Estados Unidos já chegaram a registrar mais de 5.000 mortes por dia no início de fevereiro, segundo a Universidade Johns Hopkins.

Bolsonaro desistiu nesta semana de fazer um pronunciamento em cadeia de rádio e TV sobre vacinação. A fala seria veiculada inicialmente na terça-feira, dia em que as mortes pelo coronavírus atingiram um recorde de 1.726, segundo o consórcio de veículos de imprensa. Foi, então, adiada para a quarta. Mas, diante de um novo recorde de 1.840 mortes, ele desistiu de vez da ideia.

Com Valor

 

Opinião dos leitores

  1. bolsonaro vai ter que demitir a cúpula do Mimisterio da Saúde.
    Já cabe mais uns processos por crime de responsabilidade contra o presidente, já que o ministério reconhece que o descumprimento às medidas de isolamento aumenta as mortes.
    Bora tire esse irrespomsável de lá, pq se deixar até dezembro não vai sobrar um brasileiro vivo.

  2. Desde maio 2020 foi dito que o uso da ivermectina, cloriquna e zinco ajudavam a combater o vírus. A oposição negou e exigiu a comprovação científica. Hoje tem mais de 45 estudos provando e vários países adotando a medicação devido a eficácia dela, mas os governadores e prefeitos da esquerda continuam negando, tendo mais respeito a ideologia política que as vidas.
    A hipótese de adiar as eleições foram descartadas e a mídia disse que o povo poderia ir votar e fazer campanha que era seguro.
    O STF determinou que os governos e prefeituras iriam comandar o combate na pandemia, mas os criadores de caso e apoiadores da desordem, culpam o Presidente que foi impedido de atuar pelo STF.
    Quais os estados com maior números de mortes no Brasil? É só listar e a resposta fica estabelecida.

    1. Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. João 8:44

    2. Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. João 8:44

  3. Então, o tal isolamento social imposto por muitos estados e municípios NADA resolveu e só serviu mesmo para destruir empresas e empregos. E o presidente Bolsonaro, MAIS UMA VEZ, teve razão. E a criação de hospitais e leitos? E a compra de respiradores? O que mesmo a governadora do RN (dentre tantos outros opositores do presidente) fez a respeito? O STF esvaziou, lá atrás, os poderes de ação do governo federal. E o que veio a seguir? Um festival de corrupção e de incompetência de governadores e prefeitos irresponsáveis, que usam a desgraça do povo brasileiro para tentar se dar bem politicamente. Mas, o povo está vendo.

    1. A decisão do STF foi: sobre a quarentena e se houver conflito, será mais Brasil e menos Brasília. Promessa campanha do Bolsonaro. Essa semana ele barrou a tentativa de governadores e prefeitos de comprarem vacina. Isso mostra claramente aos mal informados que o poderes dele continuam normalmente.

  4. Essa quantidade de Infectados só vai diminuir quando as autoridades Entenderem que tem que AGIR com RIGOR e DETERMINAÇÃO em cima dessa população Irresponsável e Inconsequente. Quanto as autoridades se houvesse a Lei de olho por olho e dente por dente, aí eles deixariam de serem NEGACIONISTA e Usariam de Todo Poder, INTERESSE e VONTADE POLÍTICA para EXIGIR da população o ISOLAMENTO e Distânciamento Social, bem como o USO Obrigatório de Máscaras. Chega de FAZ de CONTA. Que DEUS tenha MISERICÓRDIA de NÓS.

  5. A cutucação és seguinte os simpatizantes da esquerda torcendo para as ações do governo federal darem errada e os simpatizantes da direita torcendo para que as ações do judiciários, prefeitos e governadores deem errado. Resultado, podem comemorar os dois lados, as suas torcidas estão dando certo. E em ainda insistindo nisso ainda iremos chorar muito

  6. É impressionante ainda ter gente querendo por a culpa no presidente. O STF, lá no início da epidemia, deu PRIMAZIA a estados e municípios na adoção de medidas e o governo federal repassou "rios" de dinheiro a esses entes. O que vimos foi uma sucessão de medidas absurdas, sem eficácia científica comprovada (como isolamentos e "lockdowns"), que deveriam apenas evitar o tal "pico" da curva, enquanto o sistema de saúde seria adequado à situação. Eis que, UM ANO DEPOIS, essas medidas NADA resolveram e QUASE NADA foi feito para melhorar o atendimento na rede hospitalares pública. Ao contrário, estados como o RN chegaram a FECHAR HOSPITAIS e leitos e desviaram os recursos em operações no mínimo questionáveis (estou sendo bonzinho). O "covidão" está por aí e muitos gestores estão sendo pegos na roubalheira. O governo federal vem fazendo o que lhe foi permitido, adquirindo vacinas, repassando recursos e cuidando para que a economia do país não seja destruída, trazendo efeitos nefastos para todos.

    1. Mande ao menos ele usar máscara ? não aglomerar e deixar de falar besteira . Depois disso vá para o cocho comer capim .

    2. Essa conversa mentirosa não engana ninguém. Mostre o decreto do STF para provar sua honestidade.

  7. Crônica anunciada em verso e prosa , um presidente insensível que negou deste o começo a gravidade da situação .
    Taí a tua gripizinha presidente sei que o senhor não é coveiro, mas é o maior causador dessa catrastofe humanitária . Não faltou ao senhor gestão, orientação, estratégia ou plano de ação , o que faltou presidente foi o básico , faltou humanidade e empatia. Na sua arrogância insana e da arminha na mão o senhor nos levou literalmente para as trevas . Boicotou as vacinas, promoveu aglomerações, tripudiou e fez chacota típicas de um insano. E agora ? Deus proteja o Brasil ??.

  8. Bolsonaro tem uma boa dose de culpa nesses números, por confundir a população, por desdenhar da pandemia, por inoperância, por incompetência, por insensibilidade, por ignorância, por maldade mesmo.
    Alguém viu algum pronunciamento sincero do presidente lamentando pelas famílias que estão perdendo entes queridos? Alguém testemunhou o bostético presidente da república visitar algum hospital?

    1. O presidente tem culpa. Era para ter construído estádios de futebol.

  9. Que o Sangue de Jesus Cristo nos cubra de misericórdia e que, mais uma vez, o homem esteja errado. Somente Deus sabe do futuro.
    EM NOME DE JESUS!

  10. Vou soletrar e quem tiver dúvida procure o 'pai dos burros' para aprender o significado… GE-NO-CI-DA.

  11. Gostaria de saber quem tá mentindo e tbm quem é o maior hipócrita nessa história! O presidente manda ir para a rua trabalhar e que não precisa de vacina com essa urgência toda e tanto que não se importou lá atrás de comprar-las.
    E alguns ministros até mesmo o da saúde e outros diz que precisa de vacina e até que fiquem em casa.
    Estamos no mato sem cachorro a cada dia mais………

  12. Parabéns aos envolvidos: presidente inepto e ministro da saúde que não sabe nada de logística nem geografia: negaram vacinas e apostaram em placebos sem efeito contra covid! Agora estamos colhendo os mortos da segunda onda e só teremos vacinas pra amenizar a terceira onda e olhe lá…

  13. Doria é muito incompetente. Segundo o texto 23% das mortes do país foram em SP.. o que os decretos fascistas de Doria comprovaram? As pessoas estao procurando se tratar nos primeiros sintomas?

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Judiciário

COVID: “Algumas dessas mortes eram, como em toda parte do mundo, inevitáveis, mas, muitas, evitáveis”, diz Barroso, que ainda cita ‘sentimento de abandono Brasil afora’

FOTO: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse nesta quinta-feira (4), na abertura da sessão da corte eleitoral, que muitas das mortes por Covid-19 no país eram evitáveis e que é legítimo o “sentimento de abandono Brasil afora”.

Barroso disse ainda que o país passa por um momento de desvalorização da vida. O ministro lembrou o recorde negativo de 1.840 mortes registradas em 24h na quarta-feira (3). O Brasil passa pelo pior momento desde que a pandemia começou, no início de 2020.

“Nós tivemos na data de ontem [quarta-feira] 1.840 mortos pela Covid-19 no Brasil. Nós estamos batendo recordes negativos. Algumas dessas mortes eram, como em toda parte do mundo, inevitáveis, mas, muitas, evitáveis. Nós estamos, infelizmente, vivendo um momento de desvalorização da vida, em que pessoas nos deixam e passam a ser tratadas puramente como números. É muito triste o que está acontecendo no Brasil, e é legitimo o sentimento de abandono que as pessoas têm pelo Brasil afora”, disse o ministro.

A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias chegou a 1.332. A variação foi de 29% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Já são 42 dias seguidos com a média móvel de mortes acima da marca de 1 mil; 7 dias acima de 1,1 mil; e, pelo quarto dia, a marca aparece acima de 1,2 mil. Foram cinco recordes seguidos de sábado até a quarta.

Diversos estados enfrentam escassez de vagas em UTIs, correndo o risco de ver o sistema de saúde entrar em colapso. Em meio à crise sanitária, governos estaduais e o governo federal não conseguem se entender sobre uma estratégia comum para combater a pandemia.

O presidente Jair Bolsonaro é contrário às medidas de restrição de mobilidade, que foram intensificadas por diversos governadores nos últimos dias para conter o avanço da doença. Bolsonaro tem dito que o governo federal faz sua parte na pandemia e, para reforçar o argumento, publicou em redes sociais uma lista com os repasses de verbas da União para estados em 2020. A atitude gerou revolta dos governadores, que alegaram que a maior parte dos repasses é obrigatória, e não tem a ver com gastos para a pandemia.

Estados também cobram do governo federal mais agilidade na compra de vacinas. Até a quarta-feira, 7.351.265 pessoas haviam recebido a primeira dose de vacina contra a Covid. O número representa 3,47% da população brasileira.

‘Desorganização’

Na sessão do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, também se manifestou sobre a pandemia. Ele disse que o Brasil é o único país em que a segunda onda foi pior que a primeira e que isso é fruto da desorganização do país.

“Nós chegamos, único país do mundo em que a segunda onda da pandemia vem sendo muito pior que a primeira. E isso lamentavelmente em face de desorganização, em face de ausência de liderança, em face de diferenças políticas que vem infelizmente deixando de lado o mais importante, que é cuidar da população”, disse Moraes.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A culpa é desses caras.
    Entregaram a responsabilidade a quem não tem.
    Bote mais poderes na mão do consórcio Nordeste.
    E vire as costas, deixem eles deitarem e rolarem que melhora bastante.
    Estão se fazendo de doido é??
    O povo sabe porque está assim, essa cachorrada.
    Se encontramos nas urnas em 2022.
    Fátima e um monte desses governadores, vão rodar.
    Vcs vão vê!!

  2. Culpa o STF e da inércia dos Estados, tomaram pra si a responsabilidade não vemos nada de extraordinário em atitudes tomadas pelos estados. Pelo contrário, no lugar de amplia a rede de atendimento com mais leitos, terminaram foi diminuindo. Não dá pra entender.

  3. O STF deu poder a 5.568 Prefeitos e 27 Governadores, é óbvio que isso não iria dar certo. Mas querem atribuir a culpa ao Presidente. SÓ OS HIPÓCRITAS NÃO VEEM ISSO!!!

    1. Mentira! Só o presidente que boa fez nada, maior exemplo é não usar máscara e não gerar aglomeração.

  4. Tática do bolsonarismo para se enganar:
    1a. Mentir;
    2a. Xingar;
    3a. É falar mau dos outros pra justificar dos erros de bolsonaro;
    4a. É burrice mesmo.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  5. Tenha calma CIDADAO INDIGNADO, com isso vc pode ter um AVC, infartar, etc. Temos que acreditar em algo ou alguém, eu não acredito em ladrões condenados, sinto verdadeira alergia deles, tento então errar menos, ademais, quem não acreditar não deve votar mesmo, fique só na mítica e vê viver.

  6. O que temos de loucos alienados políticos. Pessoas defendendo esses trastes que estão no poder ou outros políticos. Bando de indecentes. Aberrações! Ainda conseguem defender esse louco que está no poder. Se tratem, trastes!

  7. Para as pessoas que sabem interpretar texto, reproduza a decisão do STF: " a União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavirus "

  8. Para as pessoas que sabem interpretar texto, essa foi a decisão do STF no início da pandemia: " União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões."

  9. Derem mais poder a João calça colada pra ele fazer politicagem com a doença alheia que melhora.
    Não esqueçam do consórcio Nordeste.
    Eles sabem comprar respiradores inexistentes e ventiladores pulmonar quebrados.
    Pronto feito isso, vai salvar muitas vidas.

  10. Não se pode cobrar de uma pessoa aquilo que ela não tem. O presidente não tem capacidade administrativa e nem noção de nada. É injusto colocar a culpa nele. Ele mesmo já falou que só sabia ser militar.

  11. Culpa sua que liberou as eleições 2020 seu crápula. Se tivesse adiado as eleições o aumento dos casos aqui no Brasil não teria começado em novembro/2020.

  12. Acredito verdadeiramente que poderíamos culpar o governo federal, por várias razões na condução dessa pandemia, mais o STF deu a faca e o queijo aos governadores e prefeitos, aí o angu se formou, se politizada uma questão de saúde pública, assim, podemos afirmar categoricamente, que não temos um, mais vários culpados, inclusive o STF, que foi se meter onde não devia, tem culpa ainda a população extremamente sem educaçao.

  13. A carapuça serviu no gado. A culpa é de vcs que aglomeram, não usam máscara e gritam mito. Receba! Aí papai, agora é mansão de seis ?? ???

  14. Vocês sabem que no governo Bolsonaro, o Brasil perdeu seu assento no bloco dos 10 países mais ricos do mundo? Pesquisar…
    Além de mais pobre, o Brasil foi o único país do mundo que a 2z° onde, estar matando mais do a primeira.

  15. Israel vacinou em massa, mais de 80%. Esse é o exemplo que vem de lá, mas Bolsonaro vai atrás do Spray.

  16. Dê mais poderes a prefeitos e governadores que melhora sr ministro.
    O plano agora é quebrar empresas e destruir empregos.
    Satisfeitos??

  17. A culpa é desses caras.
    Estão tirando a bunda da seringa.
    Foram eles que botaram as ações nas mãos de prefeitos e governadores.
    Foi, ou não foi??
    Panela que muitos mexem ou sai, ensossa ou salgada.
    Agora aguenta.
    Seus incompetentes.
    Desastratos.
    Aqui fexaram leitos e hospitais.
    E vcs vão fazer o que??
    Não vem que não tem.
    Vcs os culpados juntos com a galera da política.

    1. Quem colocou as ações nas mãos dos prefeitos e governadores foi a CONSTITUIÇÃO. Não se esqueça da carga de culpa de quem promove aglomerações, desincentiva o uso de máscaras e ridiculatiza quem tenta se proteger.

    2. Vivemos em um Estado Democrático de Direito, uma Federação, composta por União, Estados e Municípios. Bastar estudar, ler um livro, a Constituição.

  18. Realmente é desoladora nossa situação.
    Ministros do supremo afrontam o senso comum diariamente e os analfabetos funcionais não percebem.
    O cabeça de ovo diz q há desorganização.
    Como se organiza? Concentra a decisão no governo federal ou deixa sob responsabilidade de 27 estados e 5.500 prefeitos?
    Mas a culpa é do bozo….

    1. Verdade. Estão tirando o braço da seringa. Fizeram a merda e agora não tem como consertar.

    2. Você realmente acha que a turma do general desorientado lá em Brasília conhece os problemas da sua cidade mais do que as equipes da prefeitura? Que lógica é essa? Eles nem sabem que você existe!

    3. Claro que a culpa é do presidente, ele até hoje insiste na cloroquina e no uso de medicamentos sem eficácia para combater o Covid-19. A irresponsabilidade dele é vista pelo simples gesto de não usar máscaras.
      Acho que ele deve passar por um exame de sanidade mental, urgente.

  19. Não é um problema de desordem social, é algo parecido com a gripe espanhola, ninguém sabe como surgiu e nem sabe como agir.

    1. Até sabe como agir. A humanidade venceu a Gripe Espanhola, mas, o presidente da república, se nega a reconhecer a existência da pandemia, como ato negacionistas, deixa de usar o item mínimo de prevenção ou de segurança: máscara facial, tipo N95.

    1. Fátão, um santo do pau ôco, que deu sumiço em 5 milhões de reais destinados a compra de respiradores. Infelizmente muitos potiguares não usaram esses respiradores para salvar suas vidas. Muito triste e revoltante.

    2. David ???? que crítica o mito não está elogiando outra pessoa não.

    3. O sr. Tem que provar o tal "sumiço", isso cabe a justiça julgar. Porém, o simples fato do cara negar a pandemia e suas consequências pelo simples fato de não suar máscaras, já prova categoricamente a ausência de capacidade cognitiva mínima, daí vem a expressão: gênio sem cérebro.

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Saúde

Em 16 dias, 39 pessoas morrem à espera de UTI para o coronavírus no RN

O portal G1-RN destaca em reportagem nesta segunda-feira(01) que em 16 dias, 39 pacientes morreram antes mesmo de conseguirem acesso a um leito destinado ao tratamento da Covid-19 no Rio Grande do Norte. Desse total, 23 (58%) foram somente na região metropolitana de Natal.

Segundo a reportagem, os números refletem casos em que o pedido de regulação para um leito foi suspenso pelo falecimento do paciente. Além dos óbitos, o estado teve 43 pedidos de regulação para leitos suspensos por falta de transporte. A região metropolitana foi responsável por 28 cancelamentos desse tipo. Os dados compilados entre os dias 12 e 28 de fevereiro constam do documento “Rio Grande do Norte: ‘uma nova onda'”, construído por um grupo de pesquisadores do Laboratório de Inovação Tecnológico em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que analisam a situação recente no estado. Leia mais AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Leitos de UTI pra quê? Uma gripizinha dessa basta ivermectina, cloroquina,Anita, desinfetante americano e ozônio furical. Máscara nem pensar e vamos aglomerar.

  2. Amigo pode mudar de alcunha, de sabiçhao para BURRAO, vc sabe ler? Luciano sabe, George sabe, Silva, etc. É muita ignorância, por culpa em um presidente que só ajudou os Estados, vá lá, conversou besteira e falou tem demais. Mais muito do que previu estamos vendo, e de novo, essa história de verme ! É mesmo? Toma quem quer, toma onde é quando quer, deixa de ser imbecil, essa política sebosa e o nosso comportamento é que está deixando a coisa feia.

  3. Amigo pode mudar de alcunha, de sabiçhao para BURRAO, vc dá ler? Luciano sabe, George sabe, Silva, etc. É muita ignorância, por culpa em um presidente que só ajudou os Estados, vá lá, conversou besteira e falou demais. Mais muito do que previu estamos vendo, e de novo, essa história de verme ! É mesmo? Toma quem quer, toma onde é quando quer, deixa de ser imbecil, essa política sebosa e o nosso comportamento é que está deixando a coisa feia.

  4. Enquanto as pessoas acharem que tem pumão de aço, e que nada vai acontecer essa pandemia não vai passar tão cedo, a ivermectina pode até funcionar, mas se eu tomo, o que vai acontecer é que vou ter uma carga viral menor, vou ter menos sintomas, e transmitir menos, mas se eu passar o virus para alguém que não toma, o que irá acontecer, é que ela pode ter o quadro grave da doença, enquanto comerciantes, igrejas, puteiros, e todos os setores não pararem de pensar em sí próprio, Bolsonaro pode mandar 1 trilhão, o governo do estado pode abrir 1 milhão de leitos, nunca será o suficiente.

  5. Vão na onda do falso mesias.. vão farrar, tomar cachaça.. vão trabalhar pra dar dinheiro a empresario e tomar remédio de verme! O falso mesias vai tomar sua alma!!!

  6. Não consigo entender… Nunca desde o início da pandemia, os leitos do RN nunca chegou a 100% , hoje salvo engano tá 90% e como morre gente por falta?

    1. Acho que esse percentual é geral (Estado toda), mas pode ser que em alguma região/cidadeesteja lotado.

      Mas djabo de quem sabe qual é a verdade

      Valeu Luciano!

    2. O camarada já buscou se informar sobre o processo de liberação e reocupação de leitos?

  7. Isso é uma vergonha.
    Culpa de quem fechou os leitos achando que a pandemia tinha acabado.
    Genocidas
    Incompetentes.
    Taí o prefeito fe São Gonçalo de testemunha.
    Lá mandaram fechar também.

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Saúde

Inimigo poderoso e invisível: 8,7 milhões de pessoas morreram devido à poluição em um só ano, diz estudo

A PIOR - Homem caminha em meio a um nevoeiro em Délhi, na Índia: o país tem 21 das trinta cidades mais poluídas do planeta – Jewel Samad/AFP

Elas são invisíveis a olho nu, esgueiram-se pelas vias respiratórias e matam em prestações. Nos casos mais graves, chegam aos pulmões das vítimas, provocando falta de ar e, por consequência, menos oxigenação dos órgãos, com resultados muitas vezes fatais. Seria a descrição do novo coronavírus? Poderia ser, mas, nesse caso, estamos falando de micropartículas de poluição atmosférica identificadas em um estudo conjunto realizado por universidades de reputação internacional: Harvard, Birmingham, Leicester e College London. Divulgada agora, a pesquisa revelou que em 2018, em razão da queima de combustíveis fósseis, 8,7 milhões de pessoas morreram, quase 20% de todas as mortes ocorridas naquele ano.

Para entender a gravidade da situação, é essencial mostrar como age o assassino. Grande parte da poluição provém da queima de carvão em usinas de energia, da gasolina em veículos, de produtos químicos na indústria e de incêndios florestais. Essas combustões produzem gases de efeito estufa que retêm a radiação solar na atmos­fera. Consequências futuras são as mudanças climáticas, mas há um efeito muito mais premente na saúde pública: o processo libera partículas venenosas conhecidas como MP2.5 — a sigla antes dos números significa micropartícula. De diâmetro igual ou inferior a 2,5 micrômetros, elas são 100 vezes mais finas que um fio de cabelo e penetram nos pulmões, agravando problemas respiratórios como asma. Podem provocar câncer de pulmão, doenças coronárias, derrames, abortos e natimortos. A pesquisa também encontrou correlação entre altos níveis de poluição de longo prazo e mortes por Covid-19. Em outras palavras, pulmões minados pela poluição são presas fáceis do vírus.

A precisão do trabalho foi obtida graças a dados reais aplicados a um modelo 3D do globo terrestre, o que permitiu estudar de forma detalhada cada região. Os pesquisadores pegaram como ponto de partida as informações de emissões e meteorológicas de 2012, um ano que não teve a influência do El Niño, fenômeno que aquece o Oceano Pacífico, mexendo com o clima da Terra. A atualização para 2018 foi necessária para refletir uma queda de 44% na poluição por combustíveis fósseis registrada na China entre os dois períodos. A política chinesa de corte de emissões seria responsável por salvar 2,4 milhões de vidas em âmbito global, o que inclui 1,5 milhão de pessoas dentro de suas fronteiras. Apesar de ainda ser uma das nações mais poluídas e poluidoras do mundo, ela apresentou avanços notáveis em uma década — atalho para esperança de contenção do problema.

Há um nó, porém, ainda a ser desatado. O debate em torno da queima de combustíveis fósseis sempre se dá no contexto das emissões de gases para as mudanças climáticas. O impacto para a saúde de outros poluentes emitidos a reboque, no entanto, é negligenciado. “Esperamos que, ao quantificar as consequências da queima de combustíveis fósseis para a saúde, possamos enviar uma mensagem clara sobre os benefícios de uma transição para fontes alternativas de energia”, disse Joel Schwartz, professor de epidemiologia ambiental na Escola de Saúde Pública de Harvard e signatário do estudo.

Não há dúvida de que o tema é fundamental para os países em desenvolvimento, com populações gigantescas. De acordo com o Relatório Mundial de Qualidade do Ar, publicado pela IQAir, empresa suíça de tecnologia da qualidade do ar, das trinta cidades mais poluídas, 21 estão localizadas na Índia. Duas ficam na China. No Brasil, as capitais com pior performance são Rio Branco e São Paulo, e mesmo assim, felizmente, elas nem se aproximam da lista das 100 mais afetadas. Não se trata, portanto, de acender o sinal vermelho, ainda. A advogada Patrícia Iglecias, presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, diz que a situação da capital paulista está bem equacionada em razão de políticas públicas de contenção de emissão de vários tipos de poluente, incluindo gases de efeito estufa e micropartículas. Patrícia destaca os controles impostos às indústrias e aos veículos. “Desde 2008, São Paulo não ultrapassa os limites de monóxido de carbono previstos pela Organização Mundial da Saúde”, diz ela.

Em outro estudo publicado no periódico The Lancet, que analisou dados climáticos de Brasil, China, Alemanha, Índia, Indonésia, Nigéria, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos, pesquisadores postulam que milhões de mortes serão evitadas até 2040 se esses países empregarem reais esforços para a redução do uso de combustíveis fósseis. Juntos, eles representam 50% da população mundial, mas produzem 70% das emissões de gases e micropartículas. Nessa toada, a eleição de Joe Biden nos EUA é uma possibilidade de pé no freio, ao avesso do que preconizava Trump. Em 2020, a comunidade científica celebra o surgimento de vacinas de alto índice de eficiência contra a Covid-19 — uma invenção que, de fato, merece celebração. Porém, por mais gratificantes que tenham sido esses esforços, é imperativo que a sociedade pare de ignorar outro inimigo invisível ceifador de vidas, insidioso, que está aí, pelos ares.

Veja

Opinião dos leitores

  1. Matou muito mais que o Coronavirus! Melhor é decretar um lockdown nas cidades grandes pra proteger os cidadãos da poluição!!!! #Fiqueemcasa

    1. De fato, o Brasil, pelo porte e importância deveria necessariamente tomar a dianteira e ser líder mundial na defesa do meio ambiente. Não é pela ineficiente da política externa. Bolsonaro perde oportunidade e erra por omissão ao incentivar o desmatamento e desmantelamento dos órgãos fiscalizadores de preservação dos ecossistemas. O próprio já foi adepto de pesca predatória em área de proteção ambiental, inclusive, primeiro ato como presidente foi cancela a própria multa que sofreu do órgão ambiental. Basta pesquisar.

  2. BG
    A poluição SONORA aqui em Natal de carros/motos e caminhões está INSUPORTÁVEL. Por onde anda STTU / CPRE / PRF???????. Apreensão de infratores do sossego publico, multas e pontos nas CNH , reter os veiculos com pgto de estadias e obriga-los a retirarem os canos diretos e colocarem os SILENCIOSOS originais de fabrica.

    1. ONDE ESTÃO???
      RESPOSTA:
      OU FAZENDO NADA OU ESTÃO MULTANDO OS CIDADÃOS DE BEM!!!!

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Saúde

Casos de Covid-19 e mortes caem globalmente, mas ritmo é diferente em cada país

Voluntária desinfeta a entrada de um abrigo do Exército da Salvação no Texas; os EUA são um dos países que vêm apresentando queda de casos na comparação com final do ano passado Foto: SHELBY TAUBER / REUTERS

O número de novos casos da Covid-19 no mundo vem caindo nas últimas semanas. De acordo com o boletim semanal mais recente da Organização Mundial da Saúde, do dia 16 deste mês, houve uma redução de 16% nas infecções em relação à semana anterior. A queda, segundo afirmam especialistas, é resultado do endurecimento das medidas restritivas implementadas no fim do ano passado e do início da campanha de vacinação contra o vírus, além de imunidade coletiva — embora este último, segundo apontam estudos, seja um fator transitório.

Desde que os primeiros casos do novo coronavírus foram confirmados, em janeiro do ano passado, o mundo já registrou mais de 111 milhões de infecções e quase 2,5 milhões de mortes provocadas pela doença altamente contagiosa. Segundo o relatório da OMS, a semana encerrada no dia 16 também registrou uma queda de 10% nos novos óbitos. Essa tendência aparece desde meados de janeiro, pelo menos. No entanto, apesar de ser uma boa notícia a respeito da crise sanitária, há muitas ressalvas.

Sem uniformidade

A redução de casos e mortes não é um fenômeno homogêneo. Das seis regiões examinadas pela OMS, uma apresentou aumento do número de novos casos: o Mediterrâneo Oriental, que engloba países do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central, e registrou um crescimento de 7% nas infecções. Além disso, embora a Europa e o continente americano tenham apresentado queda em seus números, essas regiões continuam a registrar um alto índice de casos diariamente, que ainda é maior do que os números de setembro do ano passado. Na sexta-feira, as médias móveis nas duas regiões eram, respectivamente, de 170 e 310 novos casos por milhão de habitantes.

— Quando falamos de valores globais, eles precisam ser quebrados em regiões e países para entendermos o que significam. Um número único não nos diz muita coisa — ressalta Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão Ciência (IQC) e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

Segundo Gabriel Maisonnave, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, ao analisar a curva da pandemia desde o início, o mundo já teve três “degraus” de contaminação, isto é, o número de casos já teve um aumento expressivo três vezes, sinalizando o início de cada onda. Desta vez, a redução de infecções é mais significativa, apesar de seu número absoluto ser maior do que nas ondas anteriores. No entanto, a tendência não reflete o real cenário nos países.

—Vemos que há surtos muito fortes do coronavírus nas Américas e na Europa, enquanto na Ásia e na África os casos são mais controlados. O que temos na verdade são epidemias locais com ritmos diferentes — explica o professor.

Os Estados Unidos, que de longe são o país mais afetado em números absolutos, com 28 milhões de casos e mais de 498 mil mortes, também vivem uma queda nas infecções e óbitos. Isso se deu principalmente após a posse do novo presidente americano, Joe Biden, em 20 de janeiro. Desde então, como uma nova orientação federal no combate à pandemia, o país passou a adotar mais medidas restritivas obrigatórias, como o uso de máscaras e o distanciamento físico, e acelerou a campanha de imunização.

— A troca de Presidência teve um efeito muito positivo no combate à pandemia. Saiu uma pessoa que era negacionista e entrou alguém mais favorável à ciência — afirma Pasternak, referindo-se ao presidente Donald Trump.

Brasil na contramão

Por diversas vezes, o republicano adotou uma postura errática em relação à crise sanitária, menosprezando a gravidade do vírus. A conduta levou a mortes que poderiam ter sido evitadas, apontou um relatório da revista científica Lancet.

Enquanto alguns países acompanham a tendência global de queda nos casos e mortes, outros seguem na direção contrária. É o caso do Brasil, que desde o dia 21 de janeiro registra uma média de mortes acima de mil por dia. O Brasil é o segundo país no mundo com mais mortes pela Covid-19 — 244 mil ao todo — e o terceiro com mais casos, tendo registrado mais de 10 milhões de infecções.

Com os gargalos na produção e distribuição da vacina contra a Covid-19, o país só conseguiu imunizar com uma dose 2,74% da população, segundo dados do consórcio de veículos do qual O GLOBO faz parte. Aqueles que receberam a segunda dose somam 0,53%, muito longe da proporção necessária para a volta da normalidade.

— Estimamos que é preciso ter 30% da população vacinados para começar a ver os efeitos da imunização. E 70% para podermos voltar à normalidade — explica Gabriel Maisonnave.

Taxas de 30% da população vacinados com duas doses foram atingidas em poucos lugares, como Israel, onde já foi possível verificar uma relação direta da imunização com a queda de casos.

O aumento da cobertura vacinal e a adoção de medidas mais rígidas para conter o contágio são as únicas soluções para a pandemia, apontam os especialistas. E embora haja uma redução nos casos e nas mortes por Covid-19 no mundo, este não é o momento para aliviar as restrições nem diminuir os esforços pela imunização, ressalta Paulo Petry, doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

— Numa metáfora, é como se estivéssemos num incêndio e alguns países tivessem conseguido diminuir o fogo. Mas ele não apagou. Se a gente se descuidar, o fogo volta a acender — explica Petry, que alerta para as consequências das aglomerações e desrespeito das medidas restritivas. — Quanto mais tempo a gente permite que o vírus circule, maior é a chance de ele sofrer mutações que podem pôr em xeque a eficácia das vacinas.

Risco das variantes

Esse é o mesmo alerta feito pela epidemiologista-chefe da OMS, Maria Van Kerkhove, responsável técnica pelo combate à pandemia na organização.

— Agora não é hora de baixar a guarda. Não podemos entrar em uma situação em que os casos voltem a subir — afirmou Kerkhove na semana passada, sobre a circulação das novas variantes do coronavírus por diversas regiões do mundo.

Até o momento, são três as principais variantes detectadas e com um potencial maior de contágio do que o vírus original: a britânica, a sul-africana e a brasileira. De acordo com o relatório da OMS, a mutação britânica já foi detectada em 94 países e é responsável, pelo menos na Europa, por frear uma queda maior no contágio. Já as variantes oriundas da África do Sul e de Manaus foram encontradas em 46 e 21 países, respectivamente.

Segundo Maisonnave, o surgimento de novas variantes é o principal risco decorrente dos diferentes estágios da pandemia em países e regiões. Sem o controle mais uniforme, casos e mortes sempre poderão voltar a aumentar.

— Ou o mundo inteiro controla a pandemia, ou ainda vamos viver essa situação por muito tempo.

O Globo

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Diversos

Dois homens morrem afogados nesse domingo nos litorais norte e sul do RN

Dois homens morreram afogados nesse domingo (14) no litoral potiguar. De acordo com informações preliminares, um dos casos foi em Maxaranguape, no litoral Norte, enquanto o outro, na Lagoa de Arituba, no litoral sul potiguar.

No caso do afogamento na lagoa, equipes da PM e dos Bombeiros foram até o local e os guarda-vidas tentaram reanimar o homem até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, mas ao chegar ao local, os socorristas constataram a morte da vítima. Já as circunstâncias do afogamento em Maxaranguape não foram divulgadas.

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Saúde

Anti-inflamatório tocilizumabe é eficaz na redução de mortes entre pacientes internados com Covid grave, aponta estudo preliminar de Oxford

Foto: Jeff Pachoud/AFP

O medicamento anti-inflamatório tocilizumabe, usado para tratar artrite reumatoide, foi eficaz em reduzir mortes entre pacientes internados com Covid grave, apontaram resultados preliminares divulgados nesta quinta-feira (11) pela Universidade de Oxford.

Os cientistas também descobriram que o medicamento conseguiu diminuir o tempo de internação dos pacientes e reduzir a necessidade de ventilação mecânica (intubação).

O estudo faz parte dos ensaios “Recovery”, que envolve milhares de pacientes no Reino Unido e testa várias drogas que já existem para descobrir se fazem efeito contra a Covid. A pesquisa ainda está em fase de revisão por outros cientistas e não foi publicada em revista científica.

O médico Marcio Bittencourt, pesquisador do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), enfatiza que a indicação é apenas para casos graves de Covid. “Só para caso grave. Indicação restrita”, afirma.

Veja os principais pontos da pesquisa:

Os cientistas compararam 4.116 pacientes no ensaio, que foram divididos em dois grupos de forma aleatória. O primeiro grupo, de 2.022 pessoas, recebeu o tocilizumabe por infusão intravenosa. Os outros 2.094 não receberam.

82% dos pacientes estavam tomando um esteroide sistêmico, como a dexametasona. Até o momento da análise, estavam disponíveis os resultados de 92% dos pacientes envolvidos.

O tratamento com tocilizumabe reduziu significativamente as mortes: depois de 28 dias de estudo, 596 pacientes que estavam tomando o medicamento morreram, o equivalente a 29%. No grupo que não tomou, esse número foi de 694, o equivalente a 33%.

Isso significa que, para cada 25 pacientes tratados com tocilizumabe, uma vida a mais seria salva no grupo que recebeu o medicamento.

O medicamento também aumentou a probabilidade de alta dentro de 28 dias de 47% para 54% (a outra possibilidade considerada foi o paciente falecer).

Esses benefícios foram observados em todos os subgrupos de pacientes – desde os que receberam oxigênio por meio de uma máscara facial até os que foram intubados.

Entre os pacientes que não estavam intubados quando foram incluídos no estudo, o tocilizumabe reduziu a chance de morrer ou de precisar de intubação de 38% para 33%.

No entanto, não houve evidência de que, uma vez que o paciente já estivesse intubado, o medicamento ajudasse a parar a necessidade de ventilação mecânica.

No ano passado, o “Recovery” também constatou que a hidroxicloroquina não era eficaz contra a Covid e que podia agravar os casos da doença. O mesmo ensaio também viu benefícios no uso da dexametasona, um corticoide, em pacientes graves com o coronavírus.

Com os novos resultados, os pesquisadores concluíram que os benefícios do tocilizumabe se somam aos dos esteroides, como a dexametasona. Os dados, segundo eles, sugerem que em pacientes com Covid que precisam de suporte de oxigênio e têm inflamação significativa podem se beneficiar com a combinação dos dois medicamentos.

De acordo com os cientistas, pacientes que recebam ambos os tipos de remédio podem ter a mortalidade reduzida em um terço, se não precisarem de intubação, e em quase metade se estiverem intubados.

Para Peter Horby, professor de Doenças Infecciosas Emergentes da Universidade de Oxford e investigador-chefe adjunto do “Recovery”, os resultados são positivos.

“Agora sabemos que os benefícios do tocilizumabe se estendem a todos os pacientes com Covid com baixos níveis de oxigênio e inflamação significativa. O duplo impacto da dexametasona mais tocilizumabe é impressionante e muito bem-vindo”, afirmou.

Martin Landray, professor de Medicina e Epidemiologia de Oxford e investigador-chefe adjunto, afirmou que os resultados “mostram claramente os benefícios” de ambos os medicamentos.

“Os resultados do ensaio ‘Recovery’ mostram claramente os benefícios do tocilizumabe e da dexametasona no combate às piores consequências da Covid-19 – melhorando a sobrevida, encurtando a internação hospitalar e reduzindo a necessidade de ventiladores mecânicos. Usados em combinação, o impacto é substancial”, avaliou.

“Esta é uma boa notícia para os pacientes e para os serviços de saúde que cuidam deles no Reino Unido e em todo o mundo”, afirmou Landray.

“Nós simplesmente não saberíamos disso se não fosse pelo incrível apoio dos pacientes e funcionários do NHS [serviço de saúde público britânico que inspirou o SUS] nas mais desafiadoras das circunstâncias”, concluiu o pesquisador.

G1

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Saúde

Mesmo com lockdown, Portugal registra recorde de mortes por covid em janeiro

Foto: Daryan Dornelles

Além do recorde de novos casos (42% do total de todos os registrados desde o começo da pandemia), janeiro em Portugal também ficou marcado pelas mortes.

O mês concentrou quase 45% de todos os mortos por Covid-19 no país. Foram 5.576 óbitos em 31 dias, contra 6.906 entre março e dezembro.

Esperança para o controle efetivo da Covid-19, a vacinação em Portugal, assim como em outros países europeus, tem enfrentado atrasos. Na mesma reunião de especialistas, o governo assumiu que a primeira fase de imunização prioritária, prevista para acabar em março, deve se prolongar até abril.

Segundo dados da DGS (Direção-Geral da Saúde), quase 400 mil portugueses já receberam ao menos uma dose da vacina.

Desde o começo da pandemia, Portugal acumula 770.502 casos e 14.557 mortes por Covid-19.

Número de casos apresenta queda

Após enfrentar um cenário de descontrole da pandemia em janeiro —com o país no topo do ranking mundial de novos casos e mortes por Covid-19 por milhão de habitantes—, Portugal apresenta agora uma queda acentuada nas infecções pelo coronavírus.

Com cerca de 10 milhões de habitantes, o país, que chegou a um recorde de 16.432 novas infecções em 28 daquele mês, somou 2.583 nesta terça-feira (9). A média semanal de infecções caiu mais de 50% em comparação ao fim de janeiro.

O resultado, no entanto, ainda é considerado frágil, e o confinamento deve durar até meados de março, sinalizou o governo, após reunião virtual com os principais especialistas do país no tema.

Com acréscimo de informações da Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Faz quase 01 ano que insistem no lockdown e todas as cidades que adotaram essa prática, tem índices altíssimos de mortes. Isso mostra que não é solução e não funciona. Vejam outro exemplo, a Argentina. Precisa ter "comprovação científica" para isso também?

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Saúde

Mais de 97% da mortes em Israel por Covid-19 foram de pessoas não vacinadas, diz primeiro-ministro

Foto: Miriam Elster – 9.jan.2021/Reuters

Mais de 97% das mortes causadas pela Covid-19 em Israel nos últimos 30 dias foram de pessoas não vacinadas contra a doença, disse nesta terça-feira (9) o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

“Quero dar-lhes um fato chocante: no último mês – nos últimos 30 dias – 1.536 pessoas – morreram (de Covid-19) no Estado de Israel. Mais de 97% delas não foram vacinadas. Menos de 3% foram vacinados”, disse Netanyahu.

A campanha de vacinação em Israel começou em 19 de dezembro com foco em israelenses com mais de 60 anos e outros grupos de alto risco.

O país, desde então, reduziu a idade mínima de vacinação para 16 anos, mas vê menos urgência entre os mais jovens que são menos propensos a complicações perigosas do novo coronavírus.

As autoridades israelenses também acreditam que algumas pessoas são influenciadas por rumores de possíveis efeitos colaterais duradouros das vacinas.

Afirmando que o ceticismo sobre a vacina é “notícia falsa”, Netanyahu acrescentou: “Somos uma nação de vacinação. Temos vacinas para todos os cidadãos, para todos … Se você for se vacinar, estará salvando sua vida”.

“Estamos em uma emergência nacional”, completou Netanyahu, em sua fala aos repórteres.

Cerca de 38% da população de 9 milhões de Israel recebeu pelo menos uma dose da vacina, disse o Ministério da Saúde israelense.

Mas a meta do governo de alcançar 50% de cobertura e reabrir a economia no mês que vem está mais distante agora à medida que o ritmo diário de vacinação diminui.

CNN Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. Impressiona ver uma matéria com essa afirmativa, é inacreditável o nível de manipulação que a mídia tem feito, chega s a ser irresponsável.
    Se as vacinas começaram a ser aplicadas agora em janeiro/2021 e o vírus vem matando a quase 01 ano, é evidente que a grande maioria das mortes não tinham sido vacinadas.
    O que não significa, nem dá eficácia as vacinas, como a notícia parece querer imputar.
    Morreu muito mais gente nas localidades onde não foram adotadas as medidas preventivas através de medicação, pois o lockdown tem falhado em muitos locais, a exemplo da Argentina que o adotou de forma radical e percentualmente tem um dos maiores percentuais de mortes com o vírus.

    1. Israel eh comunista talkei! País que faz lockdown só pode ser isso…

  2. Tem q agilizar a vacinação urgentemente!!!
    O governo Bolsonaro tem q correr atrás de mais vacinas suficiente p toda população.
    A economia só se recupera depois q a população estiver vacinada.

    1. Vc estar certíssimo, o que temos que fazer é cobrar dos governantes mais ações, empenho, investimentos, entre outras, não pode é alguns governantes tentando tirar proveito político em seu benefício e um monte de trouxas aplaudindo, enquanto isso à população mais carente sofre.

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Saúde

Ministério da Saúde apura mortes de crianças Yanomami em Roraima com sintomas de Covid, segundo ‘Conselho indígena’

Foto: Júnior Hekurari Yanomami/Condisi-YY/Divulgação

Um ofício do Conselho de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuanna (Condisi-YY) aponta que nove crianças morreram com sintomas de Covid-19 em duas comunidades na Terra Indígena (TI) Yanomami, em Roraima. O documento, assinado pelo presidente do órgão, Júnior Hekurari Yanomami, pede ajuda para o envio de profissionais de saúde à região.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que recebeu do Condisi-YY a comunicação das mortes e que “está verificando junto ao Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Yanomami a veracidade das informações. O Dsei encaminhou uma equipe aos locais para averiguar a situação, mas ressalta que, até o momento, os óbitos não foram confirmados para Covid-19.” (Leia a nota na íntegra abaixo)

O relato, segundo o presidente do Condisi-YY, é de que foram registradas quatro mortes na comunidade Waphuta, duas delas no último dia 25, e outras cinco em Kataroa, região do Surucucu, em Alto Alegre, Norte de Roraima.

Os postos de saúde da região estão fechados há cerca de dois meses, ainda de acordo com o presidente. No mesmo ofício em que ele solicitou providências à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e ao Dsei-Y sobre as mortes, Hekurari também cobrou, com urgência, o envio de profissionais de saúde para a região.

A Terra Indígena Yanomami é a maior do Brasil e também a mais vulnerável à Covid-19 na Amazônia. Em três meses, o vírus avançou 250% nas comunidades, segundo relatório produzido por uma rede de pesquisadores e líderes Yanomami e Ye’kwana. As crianças, segundo Herkurari, tinham entre um e cinco anos e não há como precisar a data exata de todas as mortes. Ele diz, contudo, que todas ocorreram no mês de janeiro.

A informação sobre a morte chegou até o presidente do Conselho na terça-feira (26) via radiofonia, por meio de relato de um agente de saúde da comunidade Waphuta e de um professor de comunidade Kataroa.

“Ontem, dia 26, fui chamado pelo rádio onde o agente de saúde [de Waphuta] me informou que tinham morrido quatro crianças, duas crianças anteontem, dia 25. Perguntei o motivo, ele me informou que na comunidade está tendo surto de coronavírus, que essas crianças estavam com 39 graus de febre e com dificuldade de respirar. ‘Então, tenho certeza que morreram de coronavírus, essa ‘xawara’ [doença] que está aí na cidade’, foi isso que ele me disse”, contou Hekurari.

Diante da situação, Hekurari enviou ofício, ainda na noite de terça-feira, ao secretario da Sesai, Robson Santos da Silva, e ao coordenador Dsei-Y, Rômulo Pinheiro, relatando as informações que recebeu. O documento também cita que há “ao menos vinte e cinco (25) crianças com os mesmos sintomas e em estado grave.”

“No mesmo tempo, o professor [de Kataroa] me informou que lá morreram cinco crianças e disse que a situação era a mesma, sem equipe, que estava tendo surto de coronavírus na comunidade, pessoas com muita tosse, febre. Então, ele disse que as cinco também morreram de coronavírus. Disse que o povo está doente, pedindo socorro, pois o posto está fechado”, afirmou o presidente.

No ofício à Sesai, o presidente relatou que as unidades básicas de saúde das duas comunidades estão fechadas por falta de helicóptero para enviar profissionais de saúde aos locais. “Pedi que envie profissionais urgente para essas comunidades, que estão sem atendimento há cerca de dois meses”, reforçou Hekurari.

Hekurari espera apuração do que ele classificou como “falta de assistência ao povo Yanomami.” Em Boa Vista, o coordenador do Dsei-Y, confirmou o recebimento do relatos e disse que enviaria equipes “para verificar a situação in loco”.

“O que aconteceu na Terra Indígena Yanonami tem que ser apurado, investigado. As comunidades ficaram sem assistência por mais de dois meses. Então, a responsabilidade do Dsei-Yanomami, da Sesai, governo federal, é dar assistência. Não deixar isso acontecer. Nove vidas morreram e não têm como voltar, mas mãe estão morrendo, não há justificativa”, disse Hekurari.

O presidente do Condisi-YY também disse ter informado a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Ministério Público Federal (MPF) sobre as mortes das crianças. As duas instituições também foram contatadas, mas ainda não enviaram resposta.

Região de difícil acesso

As duas comunidades, de acordo com Hekurari, ficam no meio da floresta amazônica, em região de difícil acesso. Para chegar até as duas é necessário viajar de avião de Boa Vista a Surucucu, e de lá pegar um helicóptero. “Do contrário, leva de três a quatro dias andando na mata”, disse.

Vivem em Kataroa cerca de 412 indígenas Yanomami e em Waputha são 816. O Dsei-Yanomami atende 28.141 indígenas distribuídos em 371 aldeias.

Maior reserva indígena do Brasil, a Terra Yanomami fica entre os estados de Roraima e Amazonas, e em boa parte da fronteira com a Venezuela. Desde o ano passado, indígenas denunciam o avanço da Covid-19 entre as comunidades, causado, principalmente, pelo garimpo ilegal em algumas regiões.

Contaminação por coronavírus entre indígenas

De acordo com boletim epidemiológico da Sesai, desde o começo da pandemia, o país registrou 41.251 casos e 541 óbitos por Covid-19 entre indígenas até a última quarta-feira (27). Entre yanomami atendidos pela Sesai na área do Dsei-Y, foram computados 1.256 diagnósticos e 10 mortes causadas pela doença no mesmo período. Já segundo a Articulação de Povos Indígenas do Brasil (Apib), até quarta-feira foram computados 47.148 casos e 940 mortes causadas por Covid-19 entre indígenas em todo o país.

O boletim da Sesai contabiliza apenas os casos de Covid-19 verificados em indígenas assistidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, não considerando aqueles que buscam atendimento em outros sistemas de saúde. Os dados da Apib, por sua vez, incluem tanto casos ocorridos entre indígenas que vivem nos territórios tradicionais quanto aqueles diagnosticados entre pessoas que vivem em contexto urbano e se autodeclaram indígenas.

Nota do Ministério da Saúde sobre o relato do Conselho

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), informa que recebeu a comunicação do Conselho Distrital de Saúde Indígena (CONDISI) Yanomami e está verificando junto ao Distrito Sanitário Especial indígena (DSEI) Yanomami a veracidade das informações. O DSEI encaminhou uma equipe aos locais para averiguar a situação, mas ressalta que, até o momento, os óbitos não foram confirmados para covid-19.

A pasta esclarece ainda que, todos os óbitos em área indígena com suspeita de covid-19 são investigados. Esses processos seguem as diretrizes de vigilância epidemiológica estabelecidas pelo Ministério da Saúde:

● LABORATORIAL: caso suspeito com resultado positivo em teste RT-PCR e/ou teste rápido para covid-19.

● CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito com histórico de contato próximo ou domiciliar com caso confirmado laboratorialmente para covid-19, que apresente febre ou pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios, nos últimos 14 dias após o contato, e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica.

Os dados são lançados no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do Sistema Único de Saúde (SASI/SUS) e passam por processos criteriosos de qualificação dos Distritos e da SESAI, garantindo a consistência da informação sobre a infecção por covid-19 em povos indígenas. Já os indígenas que residem nas cidades são atendidos pelas Secretarias Municipais de Saúde, desta forma os números referenciados entram nos cálculos gerais da população brasileira do Sistema Único de Saúde (SUS).

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Pesquisem "médica do programa mais médico foi agredida e teve os braços quebrados pela tribo Yanomami". Isso nenhuma grande imprensa noticiou. Agora dizer que estão sem médico noticiam rapidinho…

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Saúde

Cidade no interior do AM registra 7 mortes por falta de oxigênio, e culpa Secretaria do Estado de Saúde por falhas de planejamento

A prefeitura de Coari, distante 450 km de Manaus pela via fluvial, divulgou uma nota em que afirma que sete pacientes internados com Covid-19 no Hospital Regional da cidade morreram por falta de oxigênio, nesta terça-feira (19). Segundo o texto, Coari deveria ter recebido 40 cilindros de oxigênio na segunda-feira (18), mas a aeronave que levaria os tanques acabou viajando para Tefé (AM) e ficou impossibilitada de retornar, pois o aeroporto não aceita voos noturnos.

O texto culpa falhas de planejamento da Secretaria de Saúde do Amazonas pela falta do insumo, o que prejudicaria as medidas de combate à Covid-19 no município. Segundo a nota, 200 cilindros do Hospital Regional de Coari estão retidos pela Secretaria da Saúde — e parte deles estaria aguardando o abastecimento. A prefeitura acusa a o governo de distribuir a outra parte a Unidades Básicas de Saúde ou (UBS de Manaus.

Após as mortes, uma multidão foi até a porta do hospital para protestar contra as mortes.

O G1 questionou a Secretaria da Saúde do Amazonas sobre as acusações, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Crise do oxigênio

Com mais de 232 mil casos e 6,3 mil mortes decorrentes da Covid-19, o Amazonas vive um caos no sistema de saúde com hospitais lotados. As unidades de saúde não têm oxigênio suficiente para todos os pacientes, o que fez o governo adotar medidas emergenciais para receber o insumo. O governo da Venezuela é um dos que enviou ajuda ao Amazonas.

A situação é tão dramática que, desde a semana passada, o estado está enviando pacientes para receber atendimento em outros estados. No total, 115 pacientes foram transferidos. O transporte dos passageiros é feito em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), que foram adaptadas para essa finalidade.

Um decreto suspende as atividades econômicas não-essenciais até o dia 31 de janeiro. A circulação de pessoas em todos os municípios do Amazonas está restrita entre 19h e 6h.

Com hospitais lotados e o número de mortes aumentando, os cemitérios registraram aumento de sepultamentos. Desde a semana passada, esses locais já operam com horário de funcionamento ampliado e, no Cemitério do Tarumã, há câmaras frias para os corpos serem preservados e não necessitarem ser enterrados em valas coletivas – como no primeiro pico da pandemia, em abril e maio de 2020.

Foto: Reprodução

G1

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Segurança

RN registra queda no número de mortes violentas nos últimos dois anos

A violência está em queda no Rio Grande do Norte. Dados da Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análise Criminal (COINE) da Secretaria Estadual da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED) mostram que ocorreram 712 Condutas Violentas Letais Intencionais (CVLIs) a menos que o total registrado nos dois primeiros anos da administração passada. Somando os anos de 2015 e 2016, foram 3.666 mortes violentas em todo o estado. No biênio 2019/2020, foram 2.954 – o que representa uma redução de 19,4%.

Ainda de acordo com a COINE, do total de pessoas mortas durante a gestão 2015/2016, 3.445 vítimas foram do sexo masculino e 219 do sexo feminino. Já no biênio 2019/2020, foram mortos 2.762 homens e 188 mulheres, ou seja, houve uma diminuição de 19,8% nos casos de mortes de homens e uma redução de 14,2% nos casos de mulheres assassinadas.

Em 2015/2016, é importante explicar, dois casos de homicídio ficaram sem a determinação do sexo das vítimas. Já no biênio 2019/2020, são quatro casos que ainda estão em análise pericial.

Violência contra a mulher tem maior redução

Entre os tipos de conduta letal com maior diminuição está o feminicídio, que é qualificado pela questão de gênero e ocorre quando a vítima é morta pelo simples fato de ela ser do sexo feminino. Na gestão 2015/2016, foram registradas 74 mortes de mulheres em todo o estado. Já no biênio 2019/2020, foram contabilizados 34 casos, o que significa uma redução de 54,1%.

“Quando comparados somente os dois primeiros anos de administração da professora Fátima Bezerra, é importante ressaltar que não houve apenas redução nos casos específicos de feminicídio, mas também devemos enfatizar que houve ainda uma diminuição no total de homicídios de mulheres, que são os chamados femicídios”, reforçou o secretário da SESED, coronel Francisco Araújo Silva.

Dos 34 casos específicos de feminicídio registrados no biênio 2019/2020, por exemplo, 21 ocorreram em 2019. Já em 2020, foram 13 (-38,1%). Já no caso dos femicídios, 104 mulheres perderam suas vidas de forma violenta em 2019, sendo que este número caiu para 84 em 2020 (-19,2%).

Outras reduções

Em todo o estado, somando ambos os sexos, os casos de homicídio doloso (quando há a intenção de matar) tiveram uma redução de 25,8%. Foram registrados 3.095 crimes desta natureza na gestão 2015/2016, contra 2.296 contabilizados no biênio 2019/2020.

Outra conduta letal que também registrou uma queda considerável no RN foi a de lesão corporal seguida de morte. Foram registrados 232 ocorrências deste tipo na gestão 2015/2016, contra 185 no biênio 2019/2020, o que dá uma diminuição de 20,3%.

Menos mortes na Grande Natal

Os números da violência letal intencional também caíram em municípios polos do estado, principalmente na capital e em outros importantes municípios da Região Metropolitana. Em Natal, a redução foi expressiva: 46,1%. Na gestão 2015/2016, foram registrados 1.077 mortes, contra 580 no biênio 2019/2020.

Em Parnamirim, a redução foi ainda maior: 51,9%. Na gestão 2015/2016, foram registradas 312 mortes, contra 150 no biênio 2019/2020.

Outra cidade com redução na violência letal é São Gonçalo do Amarante. Lá, a redução no total de CVLIs foi de 2,7%. Foram 182 mortes violentas na gestão 2015/2016, contra 177 registradas no biênio 2019/2020.

Levando-se em consideração todos os 15 municípios que compõem a Grande Natal, as ações integradas realizadas pelos órgãos de segurança pública conseguiram diminuir em 33,6% os casos de morte violenta. Foram 2.145 mortes violentas na gestão 2015/2016, contra 1.425 registradas no biênio 2019/2020. Fazem parte da Região Metropolitana: Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Extremoz, Ceará-Mirim, Arez, Goianinha, Ielmo Marinho, Maxaranguape, Monte Alegre, Nísia Floresta, São José de Mipibu, Vera Cruz e Bom Jesus.

“Precisamos enaltecer a abnegação de todos os homens e mulheres que integram o sistema de segurança pública do Estado do Rio Grande do Norte, como a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e o Itep, assim como também devemos agradecer pelo empenho, dedicação e esforço de todos que fazem parte da Polícia Penal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas e das guardas municipais”, acrescentou Araújo.

Resolutividade acima da média

Outros dados que merecem total destaque nestes primeiros 731 dias da atual gestão são referentes aos índices de resolutividade dos crimes de homicídio. Segundo dados do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a média nacional de solução para os casos de assassinato é de apenas 8%. No Rio Grande do Norte, o índice de resolutividade atingido no ano passado foi praticamente o dobro: 15,3%.

Em Natal, o índice de resolutividade em 2020 foi ainda melhor: 26,4%. Em outras palavras, mais que o triplo da média nacional.

Em Mossoró, o índice de resolutividade das investigações de crimes de homicídio foi de 14%, também quase duas vezes mais que a média nacional.

Opinião dos leitores

  1. Pandemia , muita gente em casa. Fluxo de pessoas circulando menor .
    Não comemorem, estamos longe de uma redução importante. Torço por isto.

    1. Pois é. Sem um nhonho entregando a relatoria de projetos de lei a extremistas de esquerda, deve melhorar o trâmite.

    2. Qual foi a ação do governo federal que contribuiu com essa diminuição? Agora fiquei curioso.

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Diversos

Puxado por EUA, mundo tem recorde de mortes por Covid

Número de casos e mortes por Covid-19 em todo o mundo segundo a Johns Hopkins — Foto: Reprodução/jhu.edu

Puxado pelos Estados Unidos, o mundo registrou na terça-feira (12) novo recorde de mortes pelo novo coronavírus, aponta balanço da Universidade Johns Hopkins.

Foram 4.327 óbitos no país mais afetado pela pandemia e 17.186 em todo o planeta. Os recordes anteriores eram de 4.195 mortes nos EUA (7 de janeiro) e 15 mil no mundo (30 de dezembro).

Foi o quarto recorde de vítimas da Covid-19 nos últimos oito dias nos EUA, que também confirmou mais de 215 mil novos casos (o recorde de 302 mil infectados foi registrado no dia 2).

Os EUA são o país mais afetado pela pandemia, com mais de 380 mil óbitos e 22,8 milhões de casos confirmados até o momento.

Na sequência vêm Brasil (204 mil mortes e 8,1 milhões de casos) e Índia (151 mil e 10,4 milhões, respectivamente).

Ao todo, são quase 2 milhões de mortes pelo novo coronavírus em todo o mundo e mais de 91 milhões de infectados.

Hospitalizações e vacinas

Cerca de 131 mil pessoas estão hospitalizadas atualmente nos EUA devido ao novo coronavírus, de acordo com o Covid Tracking Project.

Os Estados Unidos são o país que mais aplicou vacinas contra a Covid-19 no mundo (9,33 milhões de doses), segundo o Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford.

Em seguida vêm China (9 milhões), Reino Unido (2,84 milhões) e Israel (1,93 milhões). Proporcionalmente, Israel é o país que mais aplicou doses em relação à população (22%).

Recorde de casos no Brasil

Segundo país com mais mortes e terceiro em infectados, o Brasil registrou 1.109 óbitos e 61.660 casos confirmados nas últimas 24 horas, segundo o consórcio de veículos da imprensa.

Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias foi de 993, alta de 49% na comparação com a média de 14 dias atrás.

Catorze estados estão com alta no número de óbitos e, pelo quinto dia consecutivo, nenhum apresenta queda de mortes.

Já a média móvel de casos foi de 54.784 novos diagnósticos diários, alta de 51% em duas semanas e um novo recorde desde o início da pandemia.

G1

Opinião dos leitores

    1. O probleme meu amigo é a loteria, ninguem sabe quem vai cair na estatistica de mortos ou rechuperados.

    2. O número de curados é proporcional ao número de infectados, TITIA. E proporcional ao número de mortos, TITIA. É sempre bom comemorar a cura, mas esse número só expressa a ignorancia e a incapacidade do BOZO em tomar conta da situação.

    3. Curados que 1/6 deles vem com sequelas de saúde…enfim…fica doentes mesmo assim: rins, coração, pulmões, asmáticos e tome herança maldita do Covid.

  1. Este é o único blogueiro que está de fato mostrando a realidade da covid e da necessidade de uma vacina.
    Alguns outros beiram a sandice, indicando remédio ao invés de uma vacina. Parabéns, BG. A história vai lembrar das pessoas que tentaram desestabilizar o país às custas da vida dos seus cidadãos.

    1. BG tem trazido dados de forma ampla. Mas esse papo de remédio x vacinas é um falso dilema.

    2. Na maioria dos países a sociedade se une contra o vírus.
      No Brasil, a esquerda tem tentado tomar o poder usando a pandemia como trampolim pois são abutres e comemoram tanto cada óbito quanto o desemprego.
      Por exemplo, no México são 130 mil óbitos e não estão atacando o presidente por causa disso.
      Na França, 60 mil óbitos.
      Inglaterra, 80 mil óbitos.
      Colocar a culpa em Bolsonaro é estratégia nefasta de abutres que querem se promover com a desgraça alheia.
      Se idosos e pessoas com comorbidades tivessem se isolado, como Bolsonaro sugeriu desde o início, o número de óbitos seria bem menor.

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Saúde

Rússia revisa dados de Covid e divulga número de mortes três vezes maior

Foto: Alexander Avilov/Moscow News Agency/Handout via Reuters

A Rússia anunciou a revisão de dados sobre Covid-19 no país e divulgou nesta segunda-feira (28) um número de mortes três vezes maior. Foram 186 mil mortes por coronavírus, mais que o triplo das 55 mil registradas até então. Os dados são do órgão de estatísticas Rosstat, de acordo com a agência France Presse.

Esses números tornam a Rússia o terceiro país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (mais de 330 mil mortos) e Brasil (mais de 190 mil), segundo a AFP.

Eles contradizem o discurso do presidente russo Vladimir Putin que, até então, dizia ter controlado a pandemia de forma mais efetiva que os países ocidentais.

Segundo o Rosstat, o número de mortes “a mais” (excesso de mortalidade) registradas entre janeiro e novembro deste ano chegou a 229,7 mil pessoas, na comparação com o mesmo período de 2019.

E “mais de 81% da alta da mortalidade neste período se deve à Covid-19, ou às consequências da doença”, afirmou a vice-primeira-ministra, Tatiana Golikova.

Os dados atualizados da Rússia ainda não foram computados no ranking da universidade norte-americana Johns Hopkins, que monitora os casos e mortes por Covid-19 registrados pelos órgãos oficiais de diversos países. No ranking da universidade, a Rússia aparece na manhã desta terça-feira (29) com 55.107 mortes relacionadas à doença. O número coloca a Rússia em oitavo lugar, atrás dos EUA, Brasil, Índia, México, Itália, Reino Unido e França.

G1

Opinião dos leitores

  1. Com toda transparência que existe nos regimes comunistas, ninguém vai duvidar das informações fornecidas pela China, principalmente em relação ao covid.
    Mas eles podem vir ao mundo explicar como o covid NÃO chegou em Xangai, Pequim, Cantão e demais metrópoles e cidades da China?
    Os chineses podem explicar ao mundo qual a razão de NÃO existir a segunda onda em Wuhan, cidade onde o covid foi inicialmente encontrado?

    1. Só para acrescentar, podem ainda explicar por não estão vacinando sua população e nem anunciaram datas para tal. À esquerda corrupta piram, entram em desespero aqui na terrinha.

  2. Piada é a China computar (informar) 4600 mortes para uma população de 1,4 bi de pessoas. Dá para acreditar?

  3. Se esses números forem confirmados, a Rússia irá superar em muito o Brasil em mortes por milhão.
    Assim o Brasil passará a ser o 23º pior país no enfrentamento da doença.
    Mesmo assim estará melhor do que muitos países ricos da Europa e das Américas.
    Ao contrário do que os ESQUERDOPATAS dizem, estamos enfrentando a pandemia muito melhor que outros países que seguem adotando medidas demasiadamente rígidas e sendo aplaudidos como modelo no combate a doença, no entanto chegam a apresentar mortes por milhão de quase o dobro do Brasil.

    1. Um belo comentário. Uma pena não servir de nada já que morte não se justifica com ranking. Ainda mais sabendo que o enfrentamento por parte do Governo Federal se deu apenas por envio de verba, tendo sido feito único e exclusivamente por parte dos Estados e Municípios, enquanto o Presidente da República passeava de lancha e tomava cerveja em barzinho.

    2. Ficamos em 11º lugar. A mentira tem perna curta.
      Enquanto os outros países já estão vacinando, o Brasil ainda não começou. A doença não tem ideologia, inteligente!

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