Diversos

Nasa descobre primeiro planeta em galáxia fora da Via Láctea

Foto: lakshmipathi lucky / Getty Images

A Nasa divulgou nesta segunda-feira (25) o que classificou como a primeira evidência de um “candidato a planeta” em outra galáxia que não a Via Láctea, onde está a Terra. O “exoplaneta” teria o tamanho aproximado de Saturno e orbita um astro fora do nosso Sistema Solar, na galáxia Messier 51 (M51), conhecida como Galáxia do Rodamoinho, por causa do seu formato.

A agência define como “exoplaneta” qualquer um que esteja fora do nosso Sistema Solar, mas é a primeira vez que um desses exemplos é visto em outra galáxia que não a Via Láctea. A maioria das descobertas até agora estavam a cerca de 3 mil anos-luz da Terra, enquanto que o planeta descoberto nesta segunda estaria pelo menos 28 milhões de anos-luz distante.

Pesquisa

A imagem do novo exoplaneta foi analisada pelo Observatório de Raio-X Chandra, lançado pela Nasa em 1999. “Estamos tentando abrir um campo completamente novo para a descoberta de outros mundos com a busca por candidatos a planeta através dos comprimentos de ondas de raio-x, uma estratégia que possibilita descobri-los em outras galáxias”, explicou Rosanne Di Stefano, do Centro de Astrofísica de Harvard.

O resultado foi possível graças ao acompanhamento do “trânsito” de um planeta, quando sua passagem em frente a uma estrela bloqueia parte da luz do astro e causa uma inclinação característica. A técnica utilizada pela equipe de Rosanne se baseia nas inclinações de brilho e superaquecimento vistas nos raios-x.

O novo candidato a planeta foi encontrado em um sistema binário da galáxia M51, onde uma estrela de nêutron orbita um astro que tem 20 vezes a massa do nosso Sol. Com base no tempo que o “exoplaneta” levou para “transitar” por esse astro, os astrônomos estimam que ele tenha aproximadamente o tamanho de Saturno, o segundo maior planeta do nosso Sistema Solar.

Décadas para confirmação

A descoberta foi publicada na Nature Astronomy, mas ainda precisa de mais dados para que seja definitiva. O problema é que, devido ao seu tamanho, o novo candidato a planeta só deve transitar pela órbita do astro novamente daqui a 70 anos. “Infelizmente, para confirmar que estamos olhando para um planeta teríamos que provavelmente esperar décadas para vermos outro trânsito”, explicou Nia Imara, da Universidade da Califórnia. “E por causa das incertezas sobre quanto tempo ele leva para orbitar, nós não saberíamos exatamente quando olhar.”

Julia Berndtsson, da Universidade de Princeton e coautora do estudo, não se abala com a dificuldade de confirmação de sua hipótese. Segundo ela, “esse processo é como a ciência funciona”. “Sabemos que estamos fazendo uma alegação emocionante e ousada, então esperamos que os outros astrônomos olhem para isso com muita cautela”, completou a pesquisadora.

De acordo com a Nasa, se o objeto observado na outra galáxia for realmente um exoplaneta, tudo indica que ele teve uma “história tumultuada” e um “passado violento”. Isso porque ele teria sobrevivido a uma explosão de supernova que criou a estrela de nêutron ou o buraco negro com que divide o sistema binário. Seu futuro, frisou a agência, também pode ser complicado, uma vez que o “astro companheiro” pode explodir a qualquer momento e atacar novamente o planeta com níveis extremamente altos de radiação.

Terra

Opinião dos leitores

    1. Amigo, a humanidade precisa progredir e há recursos suficientes para tudo.

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Meio Ambiente

ALERTA: As imagens que mostram como maior lago da América do Sul está ficando verde, com consequências fatais

Fotos: Nasa via BBC

Uma tragédia econômica, de saúde pública e ambiental.

É assim que especialistas e cientistas ambientais descrevem o Lago de Maracaibo, o coração da indústria petrolífera da Venezuela e que já foi o motor econômico do país. É considerado por alguns o maior lago da América do Sul — apesar de certos especialistas classificarem Maracaibo como uma baía ou até mesmo uma lagoa.

As declarações são uma reação a imagens de satélite divulgadas pela Nasa, a agência espacial americana, em 25 de setembro, que mostram o lago verde com manchas de óleo em sua superfície.

Com uma área de 13 mil quilômetros quadrados, esse corpo d’água com acesso ao Mar do Caribe não tem sido apenas o suporte econômico da Venezuela e de sua segunda cidade mais importante em décadas.

Também é lar e fonte de trabalho para muitas comunidades pesqueiras que dali tiram seu sustento.

As imagens da Nasa mostram redemoinhos de cor verde, marrom e cinza que obedecem às próprias correntes naturais e que, segundo especialistas, dispersam os poluentes por todo o lago.

A bióloga Yurasi Briceño, que atua na área desde 2017, aponta várias causas para o fenômeno.

A cor verde é causada pelas algas que se alimentam dos nutrientes presentes nas águas do lago.

À primeira vista isso não parece ser problemático, “mas para os pescadores é uma tragédia”, diz Briceño à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

Essas algas são constituídas por uma cianobactéria, tipo de bactéria capaz de fazer fotossíntese e que cresce com o consumo de nutrientes como nitrogênio e fósforo.

Esses nutrientes vêm de descargas domésticas e industriais de cidades costeiras e instalações próximas que fazem com que o nitrogênio se acumule e essas algas se multipliquem na superfície do lago.

As algas formam uma camada que “bloqueia a luz do sol e impede que a vegetação do leito do lago cresça naturalmente”, explica Briceño.

Eles também impedem que outras plantas façam fotossíntese, limitando assim o oxigênio e reduzindo a população de peixes e de outras espécies.

“Quando há uma explosão dessas algas, elas passam a consumir o oxigênio dissolvido que está na água e a zona anóxia (ausência quase total de oxigênio) retorna. Não existe mais a mesma disponibilidade de oxigênio para os organismos que precisam dele”, diz Briceño.

“Aí começamos a observar uma mortandade de peixes”, acrescenta.

Outro problema dessas algas, destaca Briceño, é que elas podem ter componentes tóxicos para o homem. “Quando os peixes comem essas algas e depois são consumidos pelas pessoas, esses componentes passam para o corpo dos pescadores, num efeito cumulativo”, afirma.

Para ler a matéria na íntegra acesse AQUI.

Opinião dos leitores

  1. Exemplo mundial de como a esquerda trata economia social e meio ambiente. O governante venezuelano cada vez mais rico e o pobre cada vez mais lascado. Lembram como Lula, Dilma e, principalmente, seus filhos saíram bem financeiramente quando deixaram o governo?
    Qualquer semelhança deve ser mera coincidência, né?

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Geral

Nasa é surpreendida com asteroide mais próximo da Terra este ano

Foto: Ilustração/Nasa/Arquivo/2012

Um pequeno asteroide, identificado pela Nasa como 2021 RS2, se tornou o fragmento a passar o mais próximo à Terra no ano de 2021 apenas horas após ter sido localizado pelos sistemas da agência espacial americana.

Segundo o Centro de Pequenos Objetos Próximos à Terra (CNEOS), que faz o monitoramento constante de asteroides e outros fragmentos espaciais, o 2021 RS2 aproximou-se ao máximo no dia 7 de setembro, às 04h28 (horário de Brasília).

A distância foi realmente curta em termos astronômicos: o asteroide estava a 15,340 km da superfície da Terra, medida um pouco maior do que o diâmetro do planeta.

Porém, o 2021 RS2 é um fragmento pequeno, com apenas 3,5 metros de diâmetro. Segundo o pesquisador Eddie Irizarry, que colaborou com uma análise do caso para o site especializado “EarthSky”, o asteroide provavelmente se desintegraria assim que atingisse a atmosfera da Terra.

O momento poderia causar, ao menos, algum espetáculo visual.

Segundo Irizarry, asteroides como estes são difíceis de serem detectados com antecedência, mas geralmente todos acabam eventualmente sendo identificados pelos monitoramentos altamente tecnológicos da Nasa e outras agências espaciais.

CNN Brasil

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Geral

Nasa recruta candidatos para simulação de vida em Marte

Foto: NASA – 7.mai.2021/JPL-Caltech

A Nasa está procurando candidatos para serem membros da tripulação da expedição para simulação de vida em Marte. A missão terá a duração de um ano e irá começar a partir de setembro de 2022.

Quem desejar se inscrever deve ser cidadão norte-americano ou ter residência permanente nos Estados Unidos, ter entre 30 e 35 anos, não ser fumante e ter fluência em inglês para comunicação entre a tripulação e o controle da missão. A seleção seguirá os critérios padrão da NASA para candidatos a astronautas.

Ainda é necessário ter mestrado em áreas como engenharia, matemática ou ciências biológicas, físicas ou da computação em uma instituição credenciada com pelo menos dois anos de experiência profissional ou um mínimo de mil horas pilotando uma aeronave.

Candidatos que completaram dois anos de trabalho para um programa de doutorado em engenharia, ou formados em medicina também serão considerados. Além disso, com quatro anos de experiência profissional, os candidatos que concluíram o treinamento de oficial militar ou um bacharelado em uma área engenharia podem ser aptos.

As três simulações programadas irão fazer os membros da tripulação viverem e trabalharem em um módulo de 157 m² impresso em 3D, chamado Mars Dune Alpha. O local irá mostrar os desafios de uma missão no planeta vermelho, incluindo limitações de recursos, falha de equipamento, atrasos de comunicação e outros problemas ambientais.

As tarefas da tripulação podem incluir caminhadas espaciais simuladas, pesquisa científica, uso de realidade virtual e controles robóticos e troca de comunicações. Os resultados fornecerão dados científicos importantes para validar sistemas e desenvolver soluções.

Eles ainda irão apoiar pesquisas para desenvolver métodos e tecnologias para prevenir e resolver problemas potenciais em futuras missões de voos espaciais humanos à Lua e Marte.

“O analógico é fundamental para testar soluções que atendam às necessidades complexas de vida na superfície marciana”, disse Grace Douglas, cientista-chefe do esforço de pesquisa de Tecnologia de Alimentos Avançada da NASA no Johnson Space Center da NASA em Houston. “As simulações na Terra nos ajudarão a compreender e combater os desafios físicos e mentais que os astronautas enfrentarão antes de partir.”

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Espero que não leve os bichos de chifres. Nenhum planeta merece essa gente. São almas penadas que vivem a causar mal aos outros. Que marte tenha vida inteligente, para o bem do universo.

  2. O Brasil possui uma boiada imunda, que a NASA pode fazer o favor de levar, vai ser uma limpeza para o país.

  3. Falou em recruta Zezinho Tomaz, Bolsovirus, Mané Fuleiro se animaram, vão ter o que fazer, uma viagem dessas sai na hora.

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Diversos

BENNU: Missão da Nasa revela detalhes sobre asteroide que pode colidir com a Terra

Foto: Nasa/Goddard/University of Arizona

O asteroide Bennu é um dos mais “ameaçadores” em nosso sistema solar. Graças à visita de uma espaçonave da Nasa, os cientistas têm agora uma compreensão muito maior do asteroide, próximos movimentos mais perto da Terra – e se ele poderia impactar nosso planeta.

Em mais de dois anos orbitando Bennu, a missão OSIRIS-REx da Nasa foi capaz de reunir informações sem precedentes, bem como uma amostra que está voltando para a Terra. A amostra chegará em setembro de 2023.

Os dados coletados pela “Explorador de Regolito, de Origens, de Interpretação Espectral, de Identificação de Recursos e de Segurança” – uma tradução livre para a sigla em inglês que dá nome à missão – permitiram o rastreamento preciso dos movimentos do asteroide até 2300 – descobertas que reduzem as incertezas que os cientistas tinham sobre a futura órbita do asteróide.

O asteróide tem 1 chance em 1.750 de impactar a Terra até 2.300.

Bennu fará sua próxima aproximação da Terra em 2135. Embora o asteroide não chegue perto o suficiente para representar uma ameaça à Terra, saber sua trajetória exata pode ajudar os cientistas a entender melhor como a gravidade do nosso planeta mudará sua futura órbita em torno do sol. Isso também pode afetar as chances de Bennu impactar a Terra após 2135.

Sabe-se ainda que o corpo celeste fará sua aproximação de fechamento mais significativa em 24 de setembro de 2182, com uma chance de 1 em 2700 de impactar a Terra naquele dia. Os pesquisadores concordam que o risco de Bennu impactar a Terra é baixo, e a Nasa continuará a observar a órbita do asteroide nos próximos anos, diz um estudo baseado nas descobertas e publicado na revista Icarus.

“A missão de defesa planetária da Nasa é encontrar e monitorar asteroides e cometas que podem se aproximar da Terra e representar um perigo para o nosso planeta”, disse Kelly Fast, gerente do programa de observação de objetos próximos à Terra na sede em Washington, em uma demonstração.

“Realizamos esse esforço por meio de pesquisas astronômicas contínuas que coletam dados para descobrir objetos anteriormente desconhecidos e refinar nossos modelos orbitais para eles. A missão OSIRIS-REx forneceu uma oportunidade extraordinária para refinar e testar esses modelos, ajudando-nos a prever melhor onde Bennu irá seja quando ele se aproximar da Terra mais de um século a partir de agora.”

Estudando um asteróide de perto

A missão OSIRIS-REx chegou a Bennu em dezembro de 2018 e partiu em maio deste ano, carregada com a amostra que coletou da superfície do asteroide. Mesmo que a espaçonave esteja a alguns anos de retornar à Terra, ela tem enviado dados que revelam o que aprendeu sobre Bennu o tempo todo. Isso permite aos cientistas aprender que se trata de um asteróide com a forma de um peão, composto de rochas unidas pela gravidade, com cerca de 500 metros de largura.

“Os dados do OSIRIS-REx nos fornecem informações muito mais precisas, podemos testar os limites de nossos modelos e calcular a trajetória futura de Bennu com um alto grau de certeza até 2135”, disse o principal autor do estudo, Davide Farnocchia, cientista da Centro de Estudos de Objetos Perto da Terra da Nasa, em um comunicado. “Nunca modelamos a trajetória de um asteróide com essa precisão antes.”

O Centro, baseado no Jet Propulsion Laboratory em Pasadena, Califórnia, pode usar dados de asteróides para calcular suas trajetórias, prever seu movimento futuro e avaliar se há ou não a possibilidade de um impacto.

As órbitas dos asteróides ao redor do Sol se alteram com o tempo e as menores coisas podem mudá-las.

Especificamente, os pesquisadores queriam determinar se Bennu experimentaria um “buraco de fechadura gravitacional” durante sua primeira aproximação da Terra em 2135. Um “buraco de fechadura” é uma pequena região do espaço onde a gravidade de um planeta pode alterar a órbita de um asteróide que passa.

Se Bennu passar por um deles em um determinado momento devido à gravidade da Terra, isso pode colocá-lo no curso de um impacto futuro em nosso planeta. “A gravidade da Terra ajustaria o movimento na medida certa para colocá-lo em uma trajetória de colisão em uma data posterior no século 22”, disse Farnocchia.

Antes deste estudo, os cientistas estavam preocupados que Bennu pudesse ter 26 buracos de fechadura gravitacionais potenciais para passar. Agora, eles estão preocupados apenas com dois deles.

“Mas devemos ter em mente que a probabilidade de impacto, em geral, é muito pequena”, disse Farnocchia. “Na verdade, existe uma probabilidade de 99,94% de que não haja uma trajetória de impacto. Portanto, não há motivo específico para preocupação.”

Bennu em movimento

O calor do sol pode causar algo chamado efeito Yarkovsky nos asteróides. Conforme orbitam ao redor do Sol, eles se aquecem e resfriam repetidamente enquanto giram. Conforme o asteróide gira durante essa mudança de temperatura, ele libera energia e o asteróide, por sua vez, recebe um pequeno impulso.

“O efeito Yarkovsky atuará em todos os asteroides de todos os tamanhos e, embora tenha sido medido para uma pequena fração da população de asteróides de longe, o OSIRIS-REx nos deu a primeira oportunidade de medi-lo em detalhes enquanto Bennu viajava ao redor do Sol, “disse o co-autor do estudo Steve Chesley, um cientista pesquisador sênior do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em um comunicado.

“O efeito no Bennu é equivalente ao peso de três uvas agindo constantemente no asteróide – minúsculo, sim, mas significativo ao determinar as chances de impacto futuro do Bennu nas décadas e séculos vindouros.”

Outras forças podem alterar o movimento dos asteróides, incluindo a gravidade do sol, outros planetas, luas e outros asteróides. A poeira no sistema solar e o fluxo carregado de partículas do sol, chamado de vento solar, também podem afetar a órbita de Bennu. E durante a missão OSIRIS-REx, a equipe ficou surpresa ao observar a superfície de Bennu ejetando partículas para o espaço, o que também poderia desempenhar um papel.

Embora o objetivo da missão fosse coletar uma amostra de Bennu e devolvê-la à Terra, a percepção obtida dos asteróides próximos à Terra e a obtenção de melhores cálculos de suas órbitas são cruciais.

“Os dados orbitais desta missão nos ajudaram a avaliar melhor as chances de impacto de Bennu nos próximos dois séculos e nossa compreensão geral de asteróides potencialmente perigosos – um resultado incrível”, disse Dante Lauretta, pesquisador principal da OSIRIS-REx e professor da Universidade de Arizona, em comunicado.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vai vê é culpa do Bolsonaro,só perguntar aos chefe da quadrilha,ôps,da CPI da Covid que eles irão mostrar que foi Bolsonaro a 100 milhões de anos que rebolou essa pedra no espaço.

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Diversos

Asteroide gigante passará ‘próximo’ à Terra neste sábado, indica Nasa

Foto: QAI Publishing/Getty Images

O observatório de objetos próximos à Terra da NASA, agência espacial americana, registrou que um asteroide gigante, que pode medir até cinco vezes o Cristo Redentor em diâmetro, deve passar “próximo” ao planeta no próximo sábado (24).

A distância “próxima” é relativa quando se trata de medidas astronômicas. O asteroide, identificado como 2008 GO20, possui entre 97 e 220 m de diâmetro, deve passar a 12 “distâncias lunares” da Terra – cerca de 4.7 milhões de quilômetros – e tem velocidade calculada de 8.20 km/s.

A passagem de asteroides e cometas é amplamente monitorada pelos pesquisadores da NASA, que disponibilizam um portal no qual é possível verificar qual é o calendário de passagem dos próximos objetos do espaço.

De acordo com os últimos dados atualizados no portal, há asteroides menores que passarão a uma distância menor do planeta, mas nenhum deles chega a acender, de fato, uma preocupação sobre possíveis colisões.

Isso porque se um objeto de fato entrar em rota de colisão com a Terra, os equipamentos de monitoramento espacial devem identificar a trajetória com “muitos anos” de antecedência. “Com todo esse tempo de alerta, as tecnologias existentes poderiam ser utilizadas para afastar qualquer objeto da Terra”, explica a NASA.

Diariamente, a agência americana também atualiza a possibilidade de visualização dos asteroides de alguns pontos da Terra. Não há previsão de que o 2008 GO20 seja visível.

O que são asteroides?

Os asteroides são fragmentos de rocha existentes desde a formação do Sistema Solar há cerca de 4.6 bilhões de anos. A maior parte deles orbita o Sol em um raio similar ao de Marte e Jupiter. Cientistas acreditam que existem milhões de asteroides com variações de tamanho de milhares de quilômetros a poucos metros.

Ocasionalmente, a força gravitacional existente entre os planetas pode influenciar na rota original desses asteroides, que já exerceram papel fundamental, há milhões de anos, na evolução da vida na Terra. O episódio mais famoso, claro, foi a extinção dos dinossauros.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Eita que agora tem sentido o soluço do genocida tá próximo vão descobrir tudo aí o rei do gado vai se internar novamente vamos ver vão descobrir tudo os milicianos filhos tão bem caladinhos

    1. A esquerda do ponto de vista ideológico/político, comunista ladrão

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Geral

VÍDEO: Nasa registra fenômeno que pode afetar atmosfera terrestre

Foto: Reprodução/CNN Brasil. Vídeo AQUI

O Sol emitiu uma explosão solar significativa com picos registrados pela Nasa, agência espacial norte-americana. O Solar Dynamics Observatory, que observa o Sol constantemente, capturou uma imagem das explosões na manhã do dia 3 de julho e divulgou vídeo e imagens em seu site.

As explosões solares são poderosas explosões de radiação. A radiação, no entanto, não chega à atmosfera da Terra a ponto de afetar fisicamente os seres humanos, apesar de serem capazes de causar alterações na camada da atmosfera terrestre onde os sinais de GPS e comunicações orbitam, explicou a Nasa.

É possível ver imagens em tempo real do Sol e como o clima espacial pode afetar a Terra no Centro de Previsão do Clima Espacial, a fonte oficial do governo dos Estados Unidos para previsões, avisos e alertas do clima espacial.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Vixe, foi bem a chuva de ovos que Lula tomou no Sul do país.
    a NASA vem já já estudar esse fenômeno.

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Geral

Elon Musk rebate Nasa sobre simulação de impacto de asteroide na Terra: ‘Precisamos de foguetes maiores’

Foto: Peter Carril/ESA

O empresário mais famoso e polêmico do ramo da tecnologia, Elon Musk, respondeu através de sua conta no Twitter os resultados de uma simulação recente da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), que concluiu ser impossível evitar o impacto de um grande asteroide com a Terra usando a tecnologia disponível atualmente.

Na simulação, foi criado um asteroide fictício de tamanho entre 35 e 500 metros, inicialmente a mais de 56 milhões quilômetros da Terra, mas que estaria se aproximando da órbita terrestre. Segundo as previsões do estudo, ele atingiria o planeta em cerca de seis meses após a sua descoberta, e seu impacto seria semelhante ao de uma bomba atômica. A conclusão da pesquisa afirma que seria impossível atravessar o espaço e chegar ao asteroide em tempo hábil para parar seu avanço.

Em sua publicação, o CEO da SpaceX e da Tesla, sugere que o problema poderia ser solucionado através de foguetes maiores com tecnologias mais avançadas. Entretanto, essa solução já havia sido aventada pela Nasa e pela ESA, que afirmaram ser possível tentar explodir o asteroide enviando um foguete munido de bombas nucleares – a conclusão sobre ela foi de que, devido às proporções do aerólito, ele poderia se fragmentar e pedaços cairíam sobre a Terra, atingindo diferentes locais e causando muitos problemas.

Musk não deu maiores detalhes sobre as tecnologias necessárias para a missão sugerida.

Simulação e resultados

A Nasa e a Agência Espacial Europeia fazem simulações esporádicas sobre possibilidades de impactos espaciais na Terra, como forma de se preparar para uma emergência real. Desta vez, escolheram estudar como seria a colisão entre a Terra e um Asteroide de grandes proporções.

Foto: Nasa/ESA

Analisando a trajetória que seria feita pelo aerólito e suas dimensões, o impacto seria capaz de dizimar regiões da Europa. Devido aos resultados obtidos, as agências chegaram à conclusão de que a solução mais segura para mitigar o desastre seria evacuar as regiões previstas para destruição assim que identificada a possibilidade.

“Esses exercícios ajudam membros da comunidade internacional de defesa da Terra a se comunicarem entre si e com seus governos para assegurar que estaríamos todos coordenados, no caso de uma ameaça de impacto seja identificada no futuro.” (Lindley Johnson, do escritório de defesa da Nasa).

No cenário fictício, a região atingida seria entre a Europa e o norte da África. Com a aproximação do asteroide, seria possível precisar melhor a região afetada, que seria entre a Alemanha, a República Checa e a Áustria.

Foto: Nasa

CNN Brasil

 

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Geral

Simulação da Nasa mostra que asteroide dizimaria a Europa em colisão com a Terra

Foto: SCIEPRO/Getty Images

Um exercício de simulação realizado pela Nasa aponta que, caso um asteroide colidisse com a Terra, a Europa seria dizimada — e não existe, até o momento, uma forma conhecida para evitar o impacto causado pelo objeto espacial. Segundo a agência americana, o impacto da explosão causada pelo asteroide seria comparável ao de uma bomba nuclear.

A simulação, feita por especialistas das agências espaciais americana e europeia, levou em conta um asteroide fictício a 35 milhões de milhas de distância do planeta (ou mais de 56 milhões de quilômetros) que estaria se aproximando dele aos poucos.

Em um período de seis meses, ele acertaria a Terra, já que, por aqui, não existem as tecnologias necessárias para evitar uma eventual colisão. Na simulação, foi mostrado que as missões terrestres atuais não conseguiriam chegar ao espaço em tempo hábil para evitar o impacto causado pelo objeto.

No universo paralelo estudado pelos cientistas, o asteroide teria uma maior propensão de atingir a Europa Ocidental ou a região norte da África — e conseguiria acabar com o continente europeu inteiro. O asteroide fictício, chamado de 2021PDC, teria sido descoberto no dia 19 de abril, com 5% de chance de atingir o planeta no dia 20 de outubro.

“Se fôssemos confrontados com o cenário hipotético do 2021PDC na vida real, não conseguiríamos lançar nenhuma espaçonave em tão pouco tempo com as nossas capacidades atuais”, disseram os participantes em um comunicado. Mesmo se as espaçonaves fossem lançadas neste domingo (2), elas não chegariam a tempo de evitar a colisão daqui a cinco meses.

Explodir o asteroide podia até funcionar — mas, mesmo assim, com o 2021PDC tendo um tamanho estimado (de 35 a 500 metros), alguma parte dele poderia chegar à Terra e causar um sério problema.

Já no dia 30 de junho, o futuro da Terra estaria fadado ao fracasso, com o asteroide tendo uma forte probabilidade de atingir somente a Europa.

Uma semana antes do impacto do objeto, as chances de o continente ser atingido seriam de 99%, sendo que o asteroide provavelmente cairia entre a fronteira da Alemanha, da República Tcheca e da Áustria.

Nenhum asteroide dessa magnitude foi descoberto até agora, mas é estimado que dois terços de asteroides com mais de 140,8 metros ainda não foram descobertos.

A ideia da Nasa (e das outras agências espaciais) é tentar se preparar e adiantar um problema de tamanho imensurável.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. A cada dia que passa esse meteoro que vai dizimar a terra deixa de ser uma ameaça pra ser uma esperança.

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Geral

Pela primeira vez, Nasa extrai oxigênio respirável de Marte

Foto: Handout . / Via REUTERS

Em sua missão mais recente a Marte, a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) realizou um novo feito ao converter dióxido de carbono da atmosfera em oxigênio puro e respirável.

A Nasa informou que a extração de oxigênio foi realizada por um dispositivo experimental, a bordo do Perseverance, jipe científico que pousou no Planeta Vermelho em 18 de fevereiro depois de uma viagem de sete meses.

O instrumento – batizado de Moxie, uma abreviação de Experimento de Utilização de Recurso de Oxigênio Marciano In-Situ — produziu cerca de cinco gramas de oxigênio, o equivalente a 10 minutos de ar respirável para um astronauta, informou a agência.

— O Moxie não é só o primeiro instrumento a produzir oxigênio em outro mundo — disse Trudy Kortes, diretora de demonstrações tecnológicas do Diretório de Missão de Tecnologia Espacial da Nasa, em um comunicado. Ela o classificou como a primeira tecnologia do tipo a ajudar missões futuras a “viverem dos frutos da terra” de outro planeta.

O instrumento funciona por eletrólise, que usa o calor extremo para separar átomos de oxigênio de moléculas de dióxido de carbono, que representa cerca de 95% da atmosfera marciana — o oxigênio só existe em Marte em quantidade ínfima.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. O comitê científico do consórcio nordeste, não deu uma palavra a respeito desse assunto acho que é mentira.

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Geral

FOTOS E VÍDEO: Helicóptero da Nasa, Ingenuity faz história com 1º voo sobre Marte

Fotos: Nasa/Twitter/Reprodução/JPL Caltech

A Nasa reportou na manhã desta segunda-feira (19) o sucesso da missão não tripulada de exploração da superfície de Marte com o helicóptero-robô Ingenuity. Segundo a agência espacial dos Estados Unidos, a aeronave decolou e pousou em segurança. Este foi o primeiro voo controlado por um veículo sobre a superfície de outro planeta. (Veja vídeo AQUI via CNN Brasil).

“Agora podemos dizer que seres humanos voaram em uma aeronave em outro planeta”, disse MiMi Aung, gerente de projeto da Ingenuity no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL). A Nasa avalia que o sucesso da missão pode abrir caminho para novos projetos de exploração de Marte e outros planetas do Sistema Solar, como Vênus e Titã, a lua de Saturno.

Os gerentes da missão no Laboratório de Propulsão a Jato viveram momentos de euforia, com aplausos e gritos de comemoração, quando os dados de engenharia enviados de Marte confirmaram que o helicóptero de dois rotores de 1,8 kg havia realizado seu voo inaugural de 40 segundos conforme o planejado cerca de três horas antes.

O helicóptero robô foi programado para subir 10 pés (3 metros) em linha reta para cima, depois pairar e girar no lugar sobre a superfície marciana por meio minuto antes de voltar e pousar em suas quatro pernas. A Nasa transmitiu imagens do voo durante a cobertura do evento.

CNN Brasil, com Reuters

Opinião dos leitores

  1. O homem está preso na Terra. Não sai de jeito nenhum. Poderíamos estar investindo esses bilhões de dólares gastos com isso, para tentar resolver os problemas urgentes aqui na Terra. Fome, meio ambiente por exemplo.

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Diversos

Satélite espacial da Nasa detecta 2.200 possíveis planetas

Foto: Stocktrek Images/Getty Images

A NASA divulgou recentemente os resultados de seu satélite TESS, enviado ao espaço com o objetivo de descobrir exoplanetas (planetas que orbitam estrelas brilhantes, como é o caso da Terra em relação ao Sol). De acordo a agência norte-americana, mais de 2.200 possíveis planetas foram encontrados desde o início da sua missão, em 2018. O resultado supera as estimativas iniciais do projeto: a previsão era de que o satélite encontrasse 1.600 planetas em seus dois primeiros anos no espaço.

Agora, será necessário confirmar a existência de todos esses planetas — checando se atendem a padrões de medidas gravitacionais, olhando o aspecto deles com imagens de alta resolução e fazendo um processo chamado classificação estelar. Até o momento 120 planetas já foram confirmados. Entre eles, estão centenas de planetas “menores” e rochosos, que, de certo modo, se assemelham a alguns aspectos da Terra.

Entre as descobertas marcantes da missão, estão: a descoberta do TOI 849b, um planeta a 700 anos-luz de distância, que tem cerca de 40 vezes a massa da Terra, sendo apenas três vezes maior. Com uma órbita extremamente estreita, um “ano” nele dura menos de um dia.

Mais “perto” da Terra, a 50 anos-luz de distância, está o LHS 3844b, um planeta super quente, em que a temperatura da superfície é estimada em 531 graus celsius. Ele também está super perto de sua estrela, o que gera — além da alta temperatura — um ano bastante curto: de apenas 11 horas.

E, por fim, está o TOI 1338b, o primeiro planeta encontrado pelo TESS que é capaz de orbitar duas estrelas (circumbinário, no jargão da agência). Esse sistema está a 1300 anos-luz de distância.

“O empolgante é olhar para o mapa dos exoplanetas TESS como uma espécie de lista de tarefas – com 2.000 coisas nele”, disse Natalia Guerrero, pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e autora de um estudo a respeito do tema. Daqui pra frente, há a expectativa de que os telescópios sucessores do TESS procurem a atmosfera de alguns desses planetas em busca de água, oxigênio e outras moléculas que possam torná-los habitáveis.

Isso não significa que seja uma tarefa fácil. O pesquisador Jean-Philippe Berger, da Universidade Grenobles-Alpes, na França, realizar a distinção de detalhes na escala das órbitas rochosas planetárias “é equivalente a ser capaz de ver um humano na Lua ou conseguir distinguir um fio de cabelo a uma distância de 10 quilômetros.”

Além da NASA, outras agências espaciais também fizeram conquistas importantes quando o assunto é o dos exoplanetas. Em 2020, o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) apturou a primeira imagem de uma estrela semelhante ao Sol que é acompanhada de dois exoplanetas. O caso chama a atenção porque um conjunto de exoplanetas que orbitam sob uma estrela deste tipo é algo extremamente raro na astronomia.

Recentemente, um exoplaneta ficou bastante famoso: o Omuamua, que significa “batedor” ou “mensageiro” em havaiano. Depois de muito estudá-lo, dois astrofísicos da Universidade do Estado do Arizona, Steven Desch e Alan Jackson, chegaram à conclusão de que se tratava de um pedaço de um exo-Plutão, um planeta semelhante a Plutão em outro sistema solar.

O Omuamua ganhou fama depois que muitos pesquisadores passaram a se perguntar o que seria esse objeto em formato de “panqueca” vagando pelo espaço — houve até quem especulasse que se tratava de um pedaço de terra alienígena.

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Diversos

Nasa confirma a existência de água no lado iluminado da Lua

Foto: (Matt Aust | star-trails.de/Getty Images)

A Nasa divulgou nesta segunda-feira, 26, uma descoberta “empolgante” sobre a Lua. Segundo a agência espacial americana, foi encontrada água na superfície lunar que é iluminada pelo Sol. Não se sabe ainda se a água é potável e se ela poderá ser usada como um recurso natural, como acontece com a água presente na Terra, mas ela pode ser de fácil acesso. Quer trabalhar na área de tecnologia? Aprenda do zero a programar com nosso curso de data science e python.

Em seu site oficial, a agência afirmou anteriormente que “a nova descoberta contribui com os nossos esforços de aprender mais sobre o satélite da Terra e apoia a exploração espacial”. Na coletiva de imprensa qual EXAME participou, a Nasa afirmou que a existência de água na Lua pode ajudar os astronautas em suas viagens, uma vez que pode facilitar o consumo, e até mesmo oferecer o oxigênio necessário para “uma colônia lunar”.

A água foi encontrada em uma das crateras lunares que pode ser vista da Terra, na parte Sul do satélite. As duas principais suposições da Nasa são a de que a água foi criada por conta de impactos causados por meteoritos ou pela interação energética de partículas que foram ejetadas do Sol.

O objetivo da Nasa é enviar a primeira mulher ao espaço em 2024, bem como o segundo homem, repetindo os feitos que consagraram os Estados Unidos há 51 anos, quando o primeiro homem pisou na Lua. A descoberta, segundo eles, vai ajudar os astrônomos a entenderem melhor como funciona o satélite.

A Lua está a cerca de 382.700 quilômetros de distância da Terra e tem uma atmosfera muito fina, além de sua superfície ser toda coberta de crateras causadas por impactos.

A indústria espacial, que é avaliada em quase 360 bilhões de dólares globalmente, segundo a empresa Bryce Space and Technology, tem muito a ganhar com as novas iniciativas e missões internacionais. Como em todas as corridas, a espacial não é diferente — e o que todos querem saber é quem vai chegar primeiro.

Acompanhe a apresentação

A primeira mulher na Lua

A Artemis — não a deusa — é tida como a missão gêmea da “Apollo”, que, em 1969, conseguiu cumprir seu objetivo de fazer o homem pisar na Lua pela primeira vez. Agora, a meta da Nasa é fazer com que a primeira mulher do mundo também deixe a sua marca no satélite. É nesse programa que o terceiro homem também deve chegar ao local.

A Nasa pretende, em 2021, enviar uma nave não tripulada, na missão Artemis I, à Lua. A pretensão é que até 2024 aconteça a missão tripulada e que em 2030 se inicie a exploração do satélite.

Com sinal de 4G

Além a missão para enviar astronautas, a Nasa também fez um acordo com a Nokia, através da subsidiária Bell Labs, para que uma rede de 4G seja instalada em ambiente lunar, a fim de que as pessoas consigam passar mais tempo no local.

Para alcançar a proeza, os engenheiros vão precisar considerar as condições climáticas da Lua, levando em conta fatores como temperatura, radiação e até os efeitos causados pela chegada e pela partida de foguetes, que causam vibrações na superfície lunar.

A expectativa é de que a rede 4G de internet móvel por lá permita que os astronautas possam se conectar à internet em apenas um pequeno espaço geográfico, e não na Lua inteira. Desta forma, a conexão exigiria um gasto menor de energia. Outra vantagem estaria na redução do número de equipamentos necessários para permitir a conexão.

O rover chinês

A China foi o primeiro país a alunar no lado mais afastado da Lua, em janeiro de 2019. A missão, batizada de Chang’e-4, descobriu uma substância parecida com gel na superfície lunar no começo deste ano, mas sua composição ainda não foi confirmada.

A ideia dos chineses também é coletar o máximo de informações possíveis sobre a companhia cósmica da Terra a fim de ajudar a astronomia a compreender melhor como ela funciona.

A Índia também quer a Lua

Em novembro deste ano, os indianos devem enviar mais uma missão para a Lua, a Chandrayaan-3. Em julho de 2019, sua sucessora, a Chandrayaan-2, tentou pousar na superfície lunar, mas passou por um acidente e teve problemas de comunicação com a Terra.

A Índia, que tem uma espécie de Nasa indiana, a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, na sigla em inglês), tem mais de 500 grandes e pequenas empresas voltadas ao espaço, mas nenhuma delas é madura o suficiente para colocar o desenvolvimento espacial do país em outro patamar.

O orçamento da agência para 2020 e 2021 é de 13,5 milhões de rúpias (cerca de 179.000 dólares na cotação atual, ou 968.000 reais) — um orçamento 7,5% maior do que no ano passado e 45,2% maior do que em 2016, ainda assim bem longe dos padrões de outros países, mas indica o foco da Índia no espaço.

Todas as expectativas da Índia estão voltadas para o lançamento de novembro.

Bezos além da Amazon

Em abril deste ano, a empresa Blue Origin, de Jeff Bezos, homem mais rico do mundo e CEO da Amazon, recebeu o prêmio mais alto da Nasa, de 579 milhões de dólares, para levar astronautas à Lua.

A empresa ainda não fez nenhum lançamento, mas tem ambições parecidas com a SpaceX de Musk e tem metas de lançar seu foguete até a órbita da Terra, batizado de “New Glenn“, em 2021.

A tentativa de Israel

Em abril de 2019, Israel mirou na Lua, mas não acertou. A espaçonave não tripulada Beresheet, apesar de ter alcançado a órbita lunar, sofreu um acidente ao tentar pousar na superfície.

A Beresheet havia sido construída somente com investimentos privados, sendo a primeira espaçonave de exploração lunar que teve a participação de uma empresa privada junto ao subsídio governamental. Caso a tentativa tivesse dado certo, a nave seria a primeira com investimento de companhias privadas a alcançar ambientes extraterrestres.

Exame

 

Opinião dos leitores

    1. Quer dizer que você adorava e apoiava toda a corrupção, manipulação e mentiras que o povo brasileiro vivia até 2016? Já diz o ditado: "os incomodados que se retirem".
      Já comprou sua passagem só de ida? Vá o mais rápido possível, pois seu sofrimento só vai aumentar…

    2. Joaquin, a essa hora o gado já é pra tá dormindo, para amanha voltar revigorado pra mais um dia de mujir ao chamado do berrante do Bozo.

  1. Vão já contaminar como fizeram com a abundância que tinha aqui. Transformaram em esgoto. O ser humano é lamentável.

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Diversos

Após resultados de estudo, Nasa deve anunciar “empolgante descoberta” sobre a Lua na próxima segunda-feira

Foto: Reprodução

A Nasa marcou uma coletiva de imprensa para a próxima segunda-feira (26) às 13h (horário de Brasília) onde promete anunciar uma “empolgante descoberta” sobre a Lua feita usando o telescópio infravermelho Sofia. Segundo a agência a descoberta contribui com seus esforços para aprender mais sobre a Lua, em apoio a missões de exploração do espaço profundo.

Não há mais detalhes sobre o que será anunciado, mas há menção ao programa Artemis, que pretende levar astronautas novamente à superfície Lunar em 2024 como preparação para o “próximo salto” da humanidade, a exploração de Marte no início da década de 2030. O evento será transmitido, apenas em áudio, no canal da Nasa no YouTube.

Olho no céu

Em janeiro deste ano a Nasa divulgou uma imagem incrivelmente detalhada do centro de nossa galáxia, obtida com o telescópio infravermelho Sofia. O equipamento é montado em um Boeing 747SP modificado, que voa a 11 km de altura. Nesta altitude o equipamento está acima de 99% da atmosfera que bloqueia radiação infravermelha, o que resulta em imagens excepcionalmente claras do universo.

Entre os destaques da imagem estão o aglomerado dos arcos, com a maior densidade de estrelas na galáxia, e o aglomerado quíntuplo, que contém estrelas um milhão de vezes mais brilhantes que nosso sol. O buraco negro no centro da Via Láctea, chamado Sagitário-A, também é visível como uma mancha brilhante próximo ao centro da imagem.

Imagem infravermelha do centro da Via Láctea, feita com o Sofia. Foto: Nasa

A imagem é um composto de informações coletadas pelo Sofia com dados obtidos pelos observatórios espaciais Spitzer, da Nasa, e Herschel, da União Européia. Os dados foram obtidos em julho de 2019 durante a missão anual do Sofia em Christchurch, Nova Zelândia, onde os cientistas estudam os céus do Hemisfério Sul. O conjunto de dados completo e calibrado está atualmente disponível para astrônomos em todo o mundo para mais pesquisas.

Fonte: Nasa

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Diversos

Nave da NASA pousa com sucesso em asteroide que pode colidir com a Terra no final do próximo século

Foto tirada pela Osiris-Rex a 24 quilômetros da superfície de Bennu. Nasa/Goddard/University of Arizona/EPA/Divulgação

Na noite do último dia 20, a Nasa pousou a nave Osiris-Rex na superfície do asteroide Bennu com sucesso. Para completar a missão, a nave teve que desviar de rochas maiores do que prédios e levantar voo rapidamente em seu caminho de volta à Terra.

O objetivo do empreendimento era coletar amostrar de poeira da superfície do asteroide e trazê-las de volta para análise laboratorial. Trata-se do maior recolhimento de material espacial desde as missões Apollo, mirando em um mínimo de 60 gramas a se colher.

A Osiris-Rex teve de percorrer mais de 322 milhões de quilômetros para chegar ao asteroide. Para pousar de volta em solo terrestre, a nave demorará cerca de três anos — e terá representado um investimento de aproximadamente 800 milhões de dólares.

A nave vinha orbitando Bennu por dois anos, tentando encontrar o ponto perfeito para pousar e recolher poeira. A operação estava marcada para agosto, mas, em decorrência da crise causada pelo coronavírus, teve de ser adiada em dois meses.

O interesse pelo asteroide é maior do que mera curiosidade acerca de um objeto espacial distante de nós. Há uma pequena chance de que, no final do próximo século, Bennu colida com a Terra (mas não em um evento cataclísmico como o impacto do meteoro que deu fim aos dinossauros, por exemplo, já que o asteroide mede apenas 510 metros de diâmetro). Assim, qualquer conhecimento que pudermos obter sobre sua superfície poderá ser de grande utilidade.

Veja

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Diversos

VÍDEO: Nasa descobre que asteroide Bennu está se desintegrando no espaço

Um estudo realizado pela Nasa e publicado no Journal of Geophysical Research: Planets revelou que um dos asteroides observados pela agência espacial americana está, aos poucos, se desintegrando no espaço. O asteroide Bennu, analisado pela sonda OSIRIS-REx, está soltando pequenos pedaços de rocha ao longo de sua trajetória.

De acordo com o artigo publicado na quarta-feira (9), os pedaços que o asteroide deixa no espaço medem menos de 6 cm de diâmetro. Essas partículas ejetadas naturalmente são tão pequenas que, eventualmente, acabam caindo novamente na superfície do asteroide após entrarem em órbita por um breve período.

O fenômeno foi inicialmente reportado pelo cientista planetário Carl Hergenrother, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. O pesquisador observou o que pensava ser um novo grupo de estrelas próximo ao asteroide. Após uma análise mais criteriosa, Hergenrother descobriu que os pontos observados não eram estrelas, mas partículas do próprio asteroide.

“Eu estava olhando para os padrões das estrelas nas imagens e lembrei que não havia visto aquele aglomerado de estrelas”, afirmou ao Futurism. Ele diz que notou 200 pontos de luz onde deveriam existir apenas 10 estrelas. Essa diferença fez com que o cientista iniciasse uma investigação sobre o que estava acontecendo. “Todas essas 200 partículas caberiam em um ladrilho de 10 cm²”, diz.

Os pesquisadores ainda estão tentando entender os motivos pelo qual o asteroide Bennu está se desintegrando. Uma das hipóteses é baseada na liberação do vapor da água do próprio asteroide. Outra relaciona o fenômeno aos impactos sofridos pelo asteroide por pequenas rochas ao longo de sua trajetória. Há ainda a possibilidade da desintegração estar sendo causada por estresse térmico.

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