Diversos

Manchas de óleo surgem em mais nove praias de cinco estados do Nordeste; no RN, Via Costeira e Búzios

Foto: REUTERS / Diego Nigro

Novas manchas de óleo surgiram em nove praias de cinco estados da Região Nordeste, segundo informações do Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado por Marinha, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Manchas de óleo cru começaram a aparecer nas praias do litoral nordestino no final de agosto e atingiram mais de 200 localidades em todos os estados da região. Desde então, foram recolhidas mais de mil toneladas do produto, numa extensão de 2,5 mil quilômetros.

As praias afetadas são Via Costeira e Búzios, no Rio Grande do Norte; Conceição e Itapuama, em Pernambuco; Japaratinga e Piaçabuçu, Alagoas; Abaís, em Sergipe; além de Morro de São Paulo e Moreré, na Bahia. De acordo com o GAA, equipes já foram mobilizadas para atuar nos locais.

Por meio de nota o GAA informou que, em Moreré, foi observada “presença de manchas” e, em Japaratinga, foram visualizadas “apenas pelotas”. Ainda segundo o grupo, as vistorias por navios, o monitoramento aéreo e as ações de limpeza “continuarão até o encerramento das reincidências desse óleo nas praias nordestinas”.

Transferência para Brasília

Desde o dia 26, o comitê que dá suporte ao monitoramento das manchas de óleo que têm afetado as praias brasileiras está funcionando em Brasília, em vez de no Rio de Janeiro. Segundo a Marinha, a mudança tem, por objetivo, ampliar a capacidade de combate e coordenação.

“A extensão da área afetada, a duração no tempo e as características de dispersão do óleo desse crime ambiental inédito no país exigem constante avaliação da estrutura e recursos empregados. Assim, o aumento do efetivo e dos meios no combate às manchas de óleo e a transferência do GAA para as instalações do Centro de Operações Conjuntas, na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, visam ampliar a capacidade de combate e coordenação”, informou o departamento da Marinha.

Agência Brasil

 

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Diversos

Marinha diz que mais de mil toneladas de óleo foram retiradas das praias do Nordeste

Foto: Divulgação

A Marinha informou que, até terça-feira (22), foram recolhidas mais de 1 mil toneladas de resíduos recolhidos das praias do Nordeste. De acordo com a instituição, desse número quase a metade teve a destinação final realizada. Esse trabalho tem sido feito por meio de uma interlocução direta com os estados afetados, articulações com o Sindicato Nacional das Indústrias de Cimento (SNIC) e com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).

No encontro, foram identificados possíveis recebedores para esses resíduos coletados, para realizar a destinação final ambientalmente adequada. O objetivo é absorver grande parte do material recolhido para ser reaproveitado em coprocessamento.

Origem do despejo

Pesquisadores do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe/UFRJ acreditam que o ponto de origem do despejo de óleo que polui a costa do Nordeste esteja em uma área entre 600 km e 700 km da costa brasileira, numa faixa de latitude com centro na fronteira entre Sergipe e Alagoas. O trabalho foi realizado por meio de imagem de satélite, computação de alto desempenho e modelo matemático.

A investigação foi feita pelos professores da Coppe, Luiz Landau, coordenador do laboratório, e o professor colaborador Luiz Assad, a pedido da Marinha. A área apontada fica em águas internacionais. Segundo o professor Landau, essa parte da análise já foi entregue às Forças Armadas. Na próxima semana, os pesquisadores da Coppe começam a trabalhar para antecipar a maneira como ocorrerá a dispersão de óleo de agora em diante.

“Há muita incerteza com relação à trajetória de óleo, porque ele correu abaixo da superfície. Não sabemos quanto tempo esse óleo demorou para intemperizar, ou seja, sofrer processos de mudanças das características físico-químicas para entrar abaixo na coluna d’água”, disse o professor Luiz Assad.

Agência Brasil

 

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Diversos

Óleo vazado leva a solução de enigma de caixas que surgem em praias no NE

Imagem: Divulgação/Instituto Biota de Conservação

O mistério das caixas de borracha que há um ano chegam pelo mar às praias do Nordeste chegou ao fim. Pesquisadores da UFC (Universidade Federal do Ceará) acreditam ter resolvido o enigma enquanto pesquisavam as causas do derramamento de óleo que atinge a região no último mês.

Pesquisadores do Labomar (Instituto de Ciências do Mar) da UFC (Universidade Federal do Ceará) afirmam que os fardos são do navio cargueiro alemão Rio Grande, afundado durante a Segunda Guerra Mundial.

Além do enigma, as caixas representam riscos. Em 8 de junho, uma colisão de um buggy com um desses blocos de borracha na praia de Santa Rita, em Extremoz, região metropolitana de Natal, causou duas mortes e deixou duas pessoas feridas.

Matéria completa do UOL aqui.

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Diversos

Energia retorna "capengando" em Natal

Embora a energia tenha sido restabelecida em Natal por volta das 16h40, muitos bairros ainda seguiram sem luz, literalmente, até o fim da tarde. Com a chegada da chuva, a capital potiguar, como de costume, logo escureceu e, mais uma vez, foram vistos moradores fora de seus imóveis em busca de respostas.

Em bairros como Morro Branco, Barro Vermelho, Tirol, Candelária, diversos internautas relataram a ausência de energia, ou mesmo, a alternância da normalidade, correndo o risco da queima de eletrodomésticos.

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Polícia

Polícia Civil prende casal acusado de aplicar golpes em todo o Nordeste

Policiais Civis da Delegacia de Defraudações com o apoio do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil prenderam na manhã desta sexta-feira (17) o casal identificado como Fernanda Maria Carlos Rebouças, 54 anos, e Manuel Benício Dantas Cavalcante, 53 anos. Ambos são naturais do Ceará.

Eles são apontados pela polícia de Sergipe como estelionatários que aplicam golpes em todo o Nordeste e tinham mandado de prisão em aberto, expedido pela Justiça Sergipana.

A prisão do casal é resultado de um trabalho de investigação que durou 60 dias. A ação foi uma operação simultânea que aconteceu nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia sob a coordenação da Delegacia de Defraudações de Sergipe.

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Economia

Chineses querem importar 300 mil jumentos do RN e estados nordestinos

“É verdade, meu senhor essa estória do sertão. Padre Vieira falou que o jumento é nosso irmão”. O trecho inicial do poema de Luiz Gonzaga e José Clementino aviva a importância de um animal que faz parte da história e do desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte. Popularmente conhecido como jegue, o animal vem se tornando assunto em todo o Brasil. Em um protocolo de intenções assinado entre a China e o RN, a exportação do asinino é um dos interesses almejados pelo mercado asiático, que já importa os animais da Índia e da Zâmbia. O protocolo tenciona fazer com que o RN e outros estados nordestinos exportem cerca de 300 mil jegues por ano para o gigante.

De acordo com o secretário estadual de Agricultura e Pesca, Betinho Rosado, o interesse chinês se deve à elevada concentração do espécime em terras nordestinas, o que pode ser uma boa alternativa para o mercado potiguar expandir para um novo segmento. “Além de movimentar a economia local, a iniciativa ainda pode resolver o problema de excesso de oferta de jegues na região”, afirma o secretário. Atualmente, são contabilizados cerca de 55 mil jegues em todo o estado.

Segundo o titular da Sape, com as facilidades de financiamento, houve um crescimento muito grande do uso de motos para o transporte local e os jegues estão perdendo espaço no uso diário das pessoas do interior do estado. Foi em junho de 2011 que o grupo de empresários chineses percorreu o Nordeste, desde a Bahia até o Rio Grande do Norte, conversando com fazendeiros e políticos.

“Temo que no nosso estado não tenhamos empresários interessados em investir no segmento. Afinal, é um mercado novo, e tudo o que é desconhecido assusta um pouco”, frisa Betinho. Na China, os populares jegues são utilizados na indústria de alimentos e na de cosméticos. Por ano, os chineses sacrificam 1,5 milhão de jumentos. O gigante asiático está com o interesse de ampliar esse número para dois milhões. O processo envolve tecnologia de ponta, com melhoria genética, cuidados na produção dealimentos específicos e assistência técnica.

Na opinião do secretário adjunto de Agricultura, José Simplício de Holanda, a exportação dos jegues resolveria um problema local. Em regiões do Alto Oeste e Seridó, o animal é altamente rejeitado pelos ex-proprietários que abandonam os animais nas estradas. Reproduzindo-se, os jegues ocupam rodovias e geram acidentes graves, risco que, para Holanda, seriam reduzidos com a adoção do programa de garantia de compra dos animais a preços de mercado, o Projegue.

“É muito difícil lidar com essa situação. Diria que é incontrolável. Por isso acredito no potencial dessas negociações. Asnos só servem para causar acidentes nas estradas. Quem já possuiu um o substituiu por motos”, diz Holanda. Simplício afirma que a criação do jumento é simples, uma vez que ele “se cria sozinho” e facilmente se reproduz (gestação de 11 meses). Mas, por enquanto, o projeto ainda não teve maiores avanços, mesmo com boas expectativas por parte do Governo do Estado.

Fonte: DN Online

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