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RN terá novas linhas de transmissão de energia

O Rio Grande do Norte será beneficiado com quatro novas linhas de transmissão para garantir o escoamento de toda a energia produzida no estado. Leiloadas pelo Governo Federal no próximo dia 9 de maio, as linhas iniciadas em Quixadá (CE) seguem até João Câmara passando por Assú e Ceará-Mirim, com extensão total de 492 km em quatro lotes, sendo três de 500KV e um de 230 KV.

De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC), a implantação dessas linhas e a interligação aos demais trechos em 500 KV – que já se encontram em construção no estado – permitirão ao RN uma posição confortável nos próximos leilões de energia eólica.

O trabalho do Governo do Estado, junto ao Ministério de Minas e Energia, tem sido para assegurar o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva de energia renovável, com a ampliação da capacidade de escoamento de projetos eólicos a médio e longo prazo, e permitir ao RN uma melhor infraestrutura em linhas de transmissão.

“O trabalho de atração de indústrias para o estado que o Governo vem fazendo está atrelado a essa oferta de infra-estrutura”, disse a Governadora Rosalba Ciarlini, lembrando que no último dia 2 foi entregue a licença de operação de uma fábrica de torres de eólicas em Areia Branca para os representantes da empresa espanhola Acciona Widpower.

O cronograma do edital prevê para o dia 17 de junho a homologação da empresa vencedora e em até 45 dias a partir desta data a assinatura do contrato de concessão. O prazo previsto para funcionamento das linhas é de 36 meses a partir da assinatura do contrato.

Com investimentos privados da ordem de R$12 bilhões, o Rio Grande do Norte é hoje o estado com maior potencial eólico do país e possui mais de 300 MW de capacidade instalada contratada e há, ainda, capacidade para mais que o dobro desse número.

Opinião dos leitores

  1. Demorou demais.
    As eólicas foram construídas mas o governo incompetente do PT não construiu a linha de transmissão para escoar a produção.
    Mesmo assim, o governo que ninguém merece pagava mensalmente pela energia que não recebia.
    Comenta-se que o prejuízo aos cofres públicos ficou em torno dos 400 milhões de reais em um ano, pelo pagamento da energia que não foi produzida.
    È como eu digo: o Brasil vai de pior à inviável com esse governo do PT.

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