Diversos

Presença do presidente chinês no Brasil aprofundará parcerias no Brics

Foto: Arte/EBC

O presidente da China, Xi Jinping, estará no Brasil nesta quarta-feira(13) e depois (14) para participar da cúpula do Brics, bloco que reune o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. Segundo representantes do governo chinês, a viagem à América Latina vai “injetar novo ímpeto no desenvolvimento das relações sino-gregas e sino-europeias, bem como servirá para aprofundar a parceria entre os membros do Brics e melhorar a governança global”.

No Brasil, Xi Jinping manterá conversas bilaterais com outros líderes mundiais e assinará acordos de cooperação. A visita ocorre menos de um mês depois de o presidente Jair Bolsonaro visitar a China. A ideia é aprofundar o intercâmbio, a confiança política e ampliar a cooperação em diversas áreas.

Na visita de Bolsonaro à China foram assinados acordos e memorandos de entendimento nas áreas de política, ciência e tecnologia e educação, economia e comércio, energia e agricultura. “Temos na China o primeiro parceiro comercial e me interessa muito fortalecer esse comércio, bem como ampliar novos horizontes. Hoje podemos dizer que uma parte considerável do Brasil precisa da China e a China também precisa do Brasil”, afirmou o presidente durante a visita.

Em declaração conjunta, os dois presidentes expressaram a determinação de ampliar o comércio e diversificar o intercâmbio de produtos, bem como cooperar com as políticas de desenvolvimento e investimento, como o Programa de Parceria de Investimento (PPI), do Brasil, e a Iniciativa do Cinturão e da Rota, da China.

A China foi, em 2018, o maior parceiro comercial do Brasil. No ano, o fluxo de comércio entre os dois países alcançou a marca de US$ 98,9 bilhões. O país asiático também é um dos principais investidores em áreas cruciais, como infraestrutura e energia.

Entre os atos assinados estão protocolos sanitários para a exportação de carne termoprocessada (que passa por processo de cocção) e farelo de algodão do Brasil à China. Os dois países também passaram a reconhecer as certificações de Operador Econômico Autorizado (OEA) emitidas pelas autoridades aduaneiras.

Um memorando de entendimento assinado também prevê contatos institucionais mais regulares e diretos entre os ministérios das Relações Exteriores do Brasil e dos Negócios Estrangeiros da China. Na área de energia, os dois países estabeleceram cooperação para o desenvolvimento de energias novas e renováveis, bioenergia e para distribuição e eficiência energética. O acordo prevê ainda cooperação e coordenação com terceiros países e fóruns internacionais.

O Brasil e a China também pretendem expandir os canais de comunicação entre jovens cientistas e pesquisadores e aprofundar a colaboração científica e tecnológica entre os dois países. Os governos financiarão esses jovens, que concluíram doutorado em um período de cinco anos antes da apresentação de propostas. Já a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e a Academia Chinesa de Ciências querem estabelecer um “laboratório virtual” Brasil‐China que desenvolverá pesquisas nas áreas de caracterização de germoplasma, edição de genoma e genética funcional na cultura da soja. Esse será o primeiro projeto de laboratório conjunto nas áreas de agricultura e recursos naturais.

“O mundo enfrenta hoje uma mudança sem precedentes nos últimos 100 anos. A ascensão de mercados de países emergentes é cada vez maior, assim como a disponibilidade para unir e cooperar. Além disso, a conversão de velhas e novas sinergias na economia mundial não está ainda completa, o protecionismo e o unilateralismo se intensificaram, e o ambiente externo para o desenvolvimento de mercados emergentes e países em desenvolvimento é cada vez mais complexo. É nesse contexto que mais países centram as atenções no bloco do Brics. O 11º encontro dos líderes do grupo discute o tema “Crescimento econômico para criar um futuro inovador”, informa o governo chinês em nota.

Agência Brasil, com informações de Andreia Verdelio, da Agência Brasil, e Ren Huanyu, da Agência de notícias da China

 

Opinião dos leitores

  1. MAS A CHINA NÃO É COMUNISTA?
    ONDE É QUE ESTÁ AQUELA HISTÓRIA DE "MINHA BANDEIRA NÃO É VERMELHA" E "MORTE AOS COMUNISTAS"?

  2. Os PTralhas choram….esses ratos só se juntavam com merda , Venezuela, CUBA . Bolívia , países de ditadores africanos , agora o MITO está se atrelando com países ricos , se juntar com pobre é pedir esmola pra dois

    1. Sem entrar no mérito de uma questão de ser de direita ou de esquerda. BRICS é a criação de um agrupamento de natureza comercial visando superar os bloqueios impostos por países desenvolvidos, entre eles os EUA. No BRICS encontram-se os seguintes países: Brasil, Rússia, India, China e a partir de 2011 a África do Sul. Enfim, é importante estudar para não proferir informações que ficam em desacordo com a realidade. Procurem estudar, aprender. Um site excelente e de cunho educacional : https://brasilescola.uol.com.br/geografia/bric.htm

    2. A China é governo de partido único (de bandeira vermelha), a Rússia é governada pela mesma pessoa (que não aceita oposição) faz um bom tempo,

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Cultura

Prefeitura do Natal busca parcerias para eventos culturais em Natal

Natal começa a montar sua programação cultural para 2014. O prefeito Carlos Eduardo esteve no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30) para contatos com representantes do segmento, a fim de fechar parcerias para ações como a remontagem do Memorial de Natal, no Parque da Cidade, na restauração do Museu de Cultura Popular, na Ribeira, e para eventos vinculados ao Dia da Poesia e ao Festival Literário de Natal.

Uma das visitas feitas pelo prefeito foi ao Museu de Arte do Rio (MAR), com o qual tem o objetivo de firmar intercâmbios administrativos e artísticos. “A nossa intenção é enriquecer nossos museus, ampliando os acervos do Memorial de Natal e do Museu de Cultura Popular e diversificando os conjuntos de obras de arte aos natalenses e visitantes. Por isso, estamos conhecendo e dialogando com os principais estabelecimentos do país nesse campo, como o próprio Museu de Arte do Rio”, explicou Carlos Eduardo, que já fez contatos com o mesmo propósito ao Museu da República, de Arte Contemporânea (ambos do RJ) e ao Museu da Língua Portuguesa (SP).

Ao lado do secretário-chefe do Gabinete Civil, Sávio Hackradt, do presidente da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), Dácio Galvão, e do secretário-adjunto de Comunicação Social, Marcos Alexandre, o prefeito Carlos Eduardo conheceu as instalações do MAR, seu funcionamento e percorreu as exposições atualmente em cartaz, com destaque para a seção “Pinturas Cegas”, composta de quadros da pintora e escultora Tomie Ohtake, uma das principais artistas plásticas do Brasil.

A delegação de Natal foi recebida no Museu de Arte do Rio pelo supervisor de Educação da instituição, Igor Vidor, que apresentou dados sobre as operações do MAR, localizado no Centro da capital fluminense. Ele também disse ao prefeito que o MAR está aberto a interagir com os museus mantidos pela Prefeitura por meio da Funcarte.

Outro compromisso do prefeito e dos auxiliares no Rio de Janeiro foi uma reunião com o poeta e ensaísta Eucanaã Ferraz. O objetivo foi convidá-lo a participar da programação que está sendo preparada pela Funcarte para celebrar o Dia da Poesia, em 14 de março. Ferraz também vai auxiliar o órgão cultural do Município no planejamento do Festival Literário de Natal, previsto para novembro. Ele assegurou a parceria técnica do Instituto Moreira Salles, do qual é consultor de Literatura, ao FLIN. Eucanaã Ferraz já participou da última edição do Festival, em 2013, dividindo uma mesa de debates com o cantor Caetano Veloso.

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