Cultura

Comissão da Câmara Municipal de Natal aprova reconhecimento do Beco da Lama como Patrimônio Cultural

Foto: Francisco de Assis

O Beco da Lama, no Centro Histórico de Natal, está prestes a se tornar oficialmente Patrimônio Cultural da cidade, através do Projeto de Lei 146/2019, que foi aprovado nesta quinta-feira (16) na Comissão de Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara Municipal de Natal, junto a outras quatro matérias.

“Por toda sua preservação histórico-cultural, o Beco já deveria ter sido reconhecido assim. Com sua reestruturação, ganhou maior notoriedade e esse projeto dá aos amantes daquele espaço mais motivos para preservá-lo, frequentá-lo e prestigiá-lo”, declarou a autora do projeto, vereadora Júlia Arruda (PCdoB), que preside a comissão.

Também foi aprovado durante a reunião, o projeto 21/2020, da vereadora Nina Souza (PDT), que autoriza a criação do cargo de agente educacional na rede pública de ensino; o PL 85/2020, da vereadora Ana Paula (PL), para garantir direito ao pagamento da meia entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer para mulheres no dia 08 de março; o PL 101/2021, da vereadora Divaneide Basílio (PT), que torna o dia 20 de junho como Dia municipal de luta contra o encarceramento da juventude negra; e o PL 28/2021, do vereador Eriko Jácome (MDB), para realização da Feira Municipal de Livros. “Esse projeto vem fortalecer uma pauta de incentivo à leitura e acesso à literatura e, com toda a certeza, não poderia ter parecer desfavorável”, destacou a vereadora Brisa Bracchi (PT), relatora da matéria.

O vereador Robério Paulino (PSOL) apresentou, na ocasião, dados sobre o analfabetismo e a necessidade de criar políticas para erradicá-lo. “Temos ainda 13% de analfabetismo no estado. Em Natal, quase 60 mil pessoas acima de 15 anos não sabem ler e escrever. Estou apresentando projeto para acabar com esse problema e a comissão está acampando essa ideia para apresentarmos à Secretaria de Educação”, disse o parlamentar. Os vereadores Hermes Câmara (PTB) e Bispo Francisco de Assis (Republicanos) também participaram da reunião.

Opinião dos leitores

  1. fatão tirou diploma de professora sendo assídua do beco da lama,por isso seu governo é um mar de lama.

  2. Eu só quero saber quando esses vereadores, que aliás são bem pagos e custam caro aos contribuintes e pouco produzem, vão aprovar projetos que realmente tragam benefícios para o Natalense. Nossas avenidas cheias de buracos, a ZN entregue as própria sorte, pontos de ônibus sem o mínimo de conforto, frota de ônibus sucateadas, preços das passagens caras, ônibus sem ar condicionados e por aí vai. Será que esses vereadores conhecem Natal mesmo ou vivem na Suíça? Pqp, daqui a pouco vão aprovar uma lei determinado o descaso, patrimônio da humanidade.

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Política

Grude de Extremoz é reconhecido como patrimônio cultural imaterial do RN

Foto: ALRN

Não é por acaso que o grude batiza quase tudo em Extremoz, onde há a Casa do Grude, a Praça do Grudeiro, a estátua do “Menino do Grude” e até mesmo a linha de trem urbano é conhecida como o “Trem do Grude”.  Trata-se de uma das iguarias mais tradicionais do Rio Grande do Norte e que, nesssa quarta-feira (19), tornou-se patrimônio cultural imaterial.

A lei que reconheceu o grude como tal é a 10.903, sancionada pela governadora Fátima Bezerra (PT). A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Hermano Morais (PSB) ainda em 2019 na Assembleia Legislativa, com o objetivo de assegurar a permanência da cultura do grude, “meio de vida de muitos em Extremoz e traço marcante da nossa identidade”.

Feito com goma de mandioca e coco ralado, o grude faz link direto com a herança indígena potiguar, como registrado na literatura por Luís da Câmara Cascudo, e se tornou símbolo da gastronomia Norte-rio-grandense. Para Hermano, “Precisamos reconhecer o quanto o que é nosso tem valor e garantir a sua sobrevivência”.

De acordo com a prefeita Jussara Sales (PROS), “quem é de Extremoz sabe da importância do grude. Que representa quem somos e faz sucesso entre potiguares e turistas. A lei é de suma importância para fortalecer a iguaria, pois muita gente em Extremoz sobrevive do grude”, disse a gestora municipal.

Dona Sônia é uma das extremosenses que faz da iguaria o seu ofício. “É uma tradição nossa, de onde várias famílias tiram o pão. É importante não só na minha vida, mas também na de vários conterrâneos. E por isso mesmo tem de ser para sempre”. Palavras da fazedora de grude, que há anos mantém viva a tradição e que agora prepara com as mãos um patrimônio do RN.

ALRN

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Diversos

Sancionada Lei que institui quadrilhas juninas como patrimônio cultural de Parnamirim

Foto: Ilustrativa

O prefeito Rosano Taveira sancionou a Lei Ordinária nº 2.043 que declara como Patrimônio Cultural Material e Imaterial da cidade de Parnamirim, as danças e festejos juninos que juntos celebram a cultura local e regional em forma de dança e teatro. A efetivação foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), no dia 7 de julho.

De acordo com o documento, a lei reconhece a importância das Quadrilhas Juninas e Quadrilheiros. A manifestação cultural, através das danças e formas de teatros praticados pelos grupos artísticos juninos formam o complexo de informações culturais disseminadas ao longo dos anos pelas quadrilhas e seus líderes ou marcadores.

Com a chegada da lei, compete ao Poder Executivo, através da Secretaria de Educação e Cultura, e da Fundação Parnamirim de Cultura, fomentar e assegurar os meios necessários para a realização de concursos e festivais de quadrilhas juninas, com o objetivo de retomar na agenda cultural do município, uma prática de valorização desse patrimônio cultural material e imaterial. O apoio visa valorizar e divulgar esse gênero de dança, na cidade, a fim de fomentar políticas públicas culturais de qualidade.

Ainda conforme a publicação do DOM, a Fundação Parnamirim de Cultura, por meio de dotação orçamentária própria, deverá assegurar os recursos destinados à promoção de fomentar e garantir a execução deste projeto e dos participantes.

André Batista, diretor de projetos culturais, lembra que a Fundação Parnamirim de Cultura liderou no ano de 2006, um mapeamento cultural para o selo Unicef, que elegeu as quadrilhas juninas como Expressão Cultural do Município. “Foi uma época muito forte do segmento na cidade. Tínhamos em torno de 25 quadrilhas, contando estilizadas e tradicionais. Depois dessa época houve uma queda, devido ao pouco incentivo da parte governamental”.

Para o diretor de projetos culturais, a implementação da Lei que institui as danças e festejos, com as Quadrilhas Juninas e Quadrilheiros, como Patrimônio Cultural Material e Imaterial da cidade de Parnamirim, será de grande importância para o fortalecimento do segmento no município.

“A cada dia percebemos que por conta do incentivo, as quadrilhas estão reacendendo. A criação desta lei vem acelerar esse processo de valorização desta expressão cultural, tão forte em Parnamirim, e representativa nos eventos e festivais fora da cidade. O reconhecimento e apoio do poder público é de grande importância para a manutenção das quadrilhas, que vinham sofrendo uma baixa. Com essa valorização, as quadrilhas tendem a crescer em termo de quantidade e qualidade”, ressaltou André Batista.

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Cultura

Bélgica quer transformar cervejas em patrimônio cultural

size_960_16_9_20151019-14270-1l3v0zuCerveja (©afp.com / Philippe Huguen)

Das Ales marrons e das Pilsners douradas até as misturas fortes que monges trapistas produzem em monastérios, a cerveja belga faz sucesso em todo o mundo.

Agora, a Bélgica está pedindo à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para acrescentar sua cultura de fabricação e consumo de cerveja a uma lista de tradições dignas de serem preservadas, argumentando que a prática fomenta uma identidade unificada em um país que tem três línguas oficiais.

A Bélgica abriga quase 200 cervejarias, que produzem 1.500 cervejas diferentes, segundo a associação comercial Belgian Brewers, que preparou a solicitação. Há pratos típicos que também incluem cerveja e a nação tem cerca de 30 museus sobre a bebida.

Submetida à Unesco pela região belga falante de alemão, a solicitação diz que a fabricação de cerveja melhora o bem-estar do povo belga por estimular a economia, divulgar produtos locais e fortalecer os laços sociais.

A história e a variedade ampla de fermentações disponíveis fazem a indústria da cerveja belga se destacar de outras tradições cervejeiras do mundo, afirma a solicitação.

O comitê de “herança intangível” da Unesco se reúne na semana que vem em Addis Abeba e irá determinar se a cultura de cerveja da Bélgica e 36 outras práticas, como a yoga indiana e os teatros de boneco tcheco e eslovaco, deveriam entrar na lista.

Ela se juntaria a manifestações como o flamenco espanhol e o festival de barcos de dragões da China e às duas adições do ano passado, o café arábica e a cultura de gaita de foles da Eslováquia.

A cerveja belga tem uma boa chance desde que um órgão de aconselhamento recomendou sua inclusão. A Bélgica já tem 12 itens na lista, como a pesca de camarão de arrastão com cavalos e o carnaval da cidade de Aalst.

Neste ano há cinco concorrentes. A inclusão na lista confere ao Estado a obrigação de salvaguardar a tradição, e em alguns casos os países podem pedir ajuda financeira para fazê-lo. A Unesco também tem uma compilação separada de heranças que precisam de salvaguarda urgente.

Exame

 

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Cultura

Aprovado projeto na Câmara Municipal de Natal que torna passeio de buggy Patrimônio Cultural

Para valorizar elementos da cultura natalense, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara de Natal deu parecer favorável na segunda-feira (13) ao Projeto de Lei de autoria do vereador Raniere Barbosa (PDT) que institui o Passeio de Buggy como Patrimônio Cultural Imaterial do Município de Natal.

“Entendemos que a iniciativa é válida, haja vista que busca ressaltar as coisas boas que Natal oferece aos seus moradores e visitantes. Sabemos também da importância que o turismo tem não só para a economia, mas também para a cultura da nossa cidade”, explicou a vereadora Amanda Gurgel (PSTU), relatora da matéria.

Outra proposta acatada foi a que dispõe sobre a linguagem inclusiva na legislação e documentos oficiais, apresentada pelo vereador Hugo Manso (PT). Após passar pelo crivo da Comissão de Educação, os dois projetos serão encaminhados para votação no plenário da Casa.

Mais cedo, a Comissão recebeu representantes do Fórum de Gestores das Escolas Municipais para resolver um impasse entre a Secretaria de Educação (SME) e a Receita Federal.

A professora Juliana Augusto, disse que os diretores das escolas estão com o CPF negativado por multas oriundas do atraso da declaração do imposto de renda referente aos últimos sete anos. Segundo ela, os antigos diretores prestavam contas mas as informações não eram repassadas para a Receita.

Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda (20/06) para avançar na questão. “Vamos tentar encontrar uma saída para essa situação que afeta a vida pessoal destes profissionais, haja vista que estão com o nome sujo na praça injustamente”, defendeu a vereadora Eleika Bezerra (PSL), presidente da Comissão.

CMN

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