Diversos

Prefeitura avalia risco de queda de árvores em Natal durante período chuvoso; saiba como comunicar dano ou ameaça

Foto: Roberto Galhardo/Semsur

Com a chegada do período das chuvas, aumenta a preocupação com a queda de árvores nos centros urbanos onde há grande afluência de pessoas e tráfego de veículos. A queda de uma árvore pode acarretar danos materiais e riscos à integridade física da população. Para prevenir esse problema, a Prefeitura do Natal, por meio do Departamento de Paisagismo da Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur), está realizando em diversas áreas da cidade um trabalho de mitigação de riscos e análise da saúde dos vegetais.

Segundo a Diretora do Departamento de Paisagismo da Semsur, Renata Larissa, o objetivo é prevenir a queda ou recomendar a devida supressão (em casos de alto risco), orientar a população sobre como agir em dias de chuva e como proceder para comunicar o risco ou a queda de árvores.

Um dos principais pontos da mitigação de risco é examinar a saúde da árvore. Para isso, a Semsur realiza a ultrassonografia de árvores presentes em áreas vulneráveis na cidade e em avenidas com vegetais antigos e de grande porte.

O trabalho de campo realizado pela secretaria, segundo informa Renata, identificou em diversas ocasiões árvores com galhos apodrecidos e com fraturas. Mais recentemente, foram constatados vegetais com risco de acidentes na Rua Jundiaí, nas avenidas Prudente de Morais, Hermes da Fonseca, Salgado Filho, Florianópolis e Itapetinga. Em todos esses locais, o município adotou medidas de prevenção de quedas, bem como o tratamento fitossanitário.

Ela explica que as árvores absorvem as águas da chuva e, consequentemente, ficam com a copa mais pesada. Em determinadas espécies, dependendo da época do ano, a poda voltada para diminuição da copa é realizada já com o objetivo de evitar a sobrecarga no sistema radicular e consequentemente a queda do vegetal.

“Natal é uma cidade com árvores antigas e isso merece a atenção redobrada. Os galhos absorvem muita água e isso pode ocasionar o apodrecimento e a fratura dos vegetais. É um fenômeno decorrente da própria natureza. Para evitar que esses galhos se partam e caiam de forma que a população fique em risco, nós fazemos a poda para diminuição da copa, além de um acompanhamento contínuo das áreas com a maior presença de árvores. Recentemente precisamos realizar a erradicação de uma árvore na Rua Jundiaí, no Tirol. Ela apresentou uma fratura considerável e tinha o risco de cair”, esclareceu a diretora.

Ainda de acordo com Renata Larissa, algumas regiões com a presença de árvores frutíferas vêm sofrendo com a presença de pragas. A Semsur trabalha então para controlar essa vulnerabilidade. “Estamos fazendo um trabalho na zona Norte para controlar áreas vulneráveis. Uma de nossas prioridades é a Av. Itapetinga, onde as mangueiras foram atacadas por uma praga conhecida como “murcha da mangueira”. Essa é uma doença vegetal que vem atacando essa espécie em todo o país e é de difícil controle. O trabalho, neste caso, é de impedir o avanço da praga para outras regiões”, informou.

Queda

Segundo o apurado pelo Departamento de Paisagismo da Semsur, estima-se que existam em torno de 122 mil árvores. Não é incomum o registro de queda de vegetais. Nos registros da secretaria, dentro do número registrado de quedas de árvores, pelo menos 80% são de árvores exóticas como o algodoeiro e o nim indiano. A maior parte dos casos de queda é justificada pelo plantio realizado pela população em áreas inapropriadas e por se tratarem de espécies inadequadas para a arborização urbana.

Segundo Renata Larissa, toda árvore implantada em calçadas, precisa respeitar o mínimo de 1m² de área drenante para que o vegetal possa receber nutrientes, porém o que é encontrado na cidade são árvores com raízes comprometidas devido à pavimentação do entorno da área que foi plantada.

Para orientar a população sobre como realizar um plantio correto, a Prefeitura do Natal disponibiliza um Manual de Arborização desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente. Nele é possível consultar todas as informações necessárias para a realização do plantio de árvores nativas, de modo que não danifique o imóvel ou a calçada. “A população precisa enxergar os benefícios que as árvores proporcionam e não vê-las como vilãs.” enfatizou Renata.

Prevenção

O cidadão pode contribuir na prevenção da queda de árvores públicas. Ao observar qualquer comportamento anormal de um vegetal, seja uma inclinação acentuada, grandes fendas ou fraturas, queda de galhos, presença de cupins, formigueiro ou qualquer outro tipo de comprometimento nas raízes, ele deve comunicar o fato à Semsur. A Secretaria irá realizar uma vistoria, identificar se existe risco de queda iminente e realizará a ação mais adequada para solucionar o problema.

Em caso de queda de árvores, o cidadão deve acionar o Corpo de Bombeiros, e se houver dano ou ameaça à rede elétrica, o fato precisa ser comunicado à Companhia de Serviços Elétricos do RN – COSERN. O atendimento do Departamento de Paisagismo da Semsur funciona de segunda a sexta-feira, das 08h às 14h, pelo telefone 3232-9845.

 

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Diversos

Saiba a forma correta de manusear e descartar caramujos africanos, que podem provocar doenças, no período chuvoso em Natal

Foto: Divulgação

Com a chegada do período chuvoso, é comum observar um aumento na presença dos Achatina Fulica, os Caramujos Africanos, como são mais conhecidos pela população. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal), por meio do centro de Controle de Zoonoses, divulga informativo sobre a forma correta de manejo e descarte desses moluscos, que podem causar vários riscos à saúde.

O clima mais frio oferece as circunstâncias favoráveis para a proliferação dos caramujos, que encontram as condições perfeitas para se reproduzir em áreas com despejo de entulhos, como terrenos baldios, e em hortas e plantações. Por isso, é recomendada a limpeza constante desses locais.

A coleta dos caramujos deve ser feita de forma manual, utilizando luvas e sacos plásticos que protejam as mãos. Os moluscos devem ser coletados e depositados em um recipiente que os acomode, como balde ou saco resistente. Os ovos encontrados no local também devem ser coletados, esmagados, e reunidos dentro desse mesmo recipiente.

Após a coleta, deve ser adicionado sal ou cal virgem dentro desse recipiente, que, hermeticamente fechado, deve ser entregue, separado do lixo doméstico, ao sistema de limpeza urbano. Outro ponto que deve ser observado é a coleta das conchas vazias, que devem ser quebradas e recolhidas, para evitar que se tornem potencial foco de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya.

Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses através dos números: 3232-8235 e 3232-8237.

Caramujo Africano

Introduzidos no Brasil como uma alternativa ao prato francês Escargot, os caramujos africanos logo se tornaram uma praga, ainda mais por não possuírem predadores naturais na região. A espécie é hospedeira potencial de dois parasitas, que podem causar doenças como a Angiostrongilíase Meningoencefálica e Angiostrogilíase Abdominal.

Opinião dos leitores

  1. BOA TARDE, QUERO COMUNICAR QUE LA EM NOVA PARNAMIRIM NO COLEGIO ESTADUAL BRIGADEIRO EDUARDO GOMES, SEMPRE QUE PASSO NA CALÇADA DE VARIOS CAMARUJOS. DESE TIPO , JA LIGUE PARA ESSE NUMERO E NAO ATENDE.

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Diversos

Com 57 ocorrências na Grande Natal nos últimos 50 dias, Corpo de Bombeiros orienta sobre quedas de árvores durante o período chuvoso

Foto: CBM/Assecom

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) já atendeu em toda Grande Natal 57 ocorrências relacionadas a árvores somente nos últimos 50 dias. Diariamente, o CBMRN é acionado para vistoriar as mais antigas, cortar aquelas com risco de desabar e remover as que já haviam caído.

Durante o período chuvoso a quantidade de ocorrências de árvores que oferecem algum risco de cair sobre as casas ou nas ruas aumentam significativamente, o que requer um cuidado redobrado da população. Por isso, ao constatar que uma árvore pode cair, a pessoa deve imediatamente acionar o Corpo de Bombeiros através do 193.

“Para se ter uma árvore saudável é preciso cuidar, cortar e hidratar. A recomendação é que antes da época de chuvas a poda (remover galhos inúteis) seja feita, pois ela se faz necessária para evitar incidentes. A poda é um serviço importantíssimo para que as árvores possam se desenvolver no ambiente urbano sem causar riscos para a população”, disse o Comandante do GBS (Grupamento de Busca e Salvamento) do CBMRN, major Roberto Oliveira.

Além disso, é preciso que a população entenda que a corporação só atende ocorrências em que realmente a árvore ofereça um perigo iminente. Caso contrário a prefeitura municipal deve ser acionada.

DADOS DE JANEIRO ATÉ O DIA 20 DE MAIO

149 atendimentos realizados em toda Grande Natal.

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Clima

Corpo de Bombeiros dá dicas de segurança durante o período chuvoso no RN; quedas de árvores, alagamentos e desabamentos entre sinais de alerta

Foto: Assecom/Bombeiros

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) recebe várias ocorrências durante o período chuvoso. Entre as solicitações feitas pela população, destaque para as quedas de árvores, alagamentos e desabamentos de muros ou tetos de residências.

Dessa forma, a corporação alerta para a necessidade de ter atenção redobrada para evitar maiores problemas e acidentes no período chuvoso.

Confira algumas dicas de segurança:

• Não jogue lixo nas ruas, córregos, margens de rios, pois podem causar alagamentos;

• Nunca abandone móveis ou eletrodomésticos nas ruas ou em terrenos baldios;

• Caso seja inevitável sair para a rua, é importante estar atento a algumas dicas, como circular de carro com os faróis acesos e evitar passar por lugares alagados;

• Não deixe crianças brincarem na chuva ou em áreas alagadas, pois há riscos de acidentes e de contraírem doenças, como hepatite e leptospirose;

• Caso sua casa esteja sujeita a alagamentos, coloque os móveis e outros pertences em lugar protegido;

• Para os moradores das regiões de risco – morros e encostas – os bombeiros recomendam que as pessoas procurem locais seguros para se abrigar;

• Só ande pela área alagada se for para sair de uma situação de perigo. Cuidado para não cair em valas e nem em bueiros abertos;

• Não utilize equipamentos elétricos em áreas inundadas ou que tenham sido molhadas, pois há risco de choque elétrico;

• Se estiver em lugar seguro, não se aventure em correntezas e inundações;

• Durante um temporal é comum a queda de árvores, por isso não estacione seu veículo nem permaneça embaixo delas.

Raios:

• Durante a incidência de raios evite deslocamentos a pé, não ande próximo a árvores, postes ou cercas;

• Evite locais abertos como piscinas, praias e campos de futebol;

• Não fique próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas;

• Em caso emergência, acione o Corpo de Bombeiros do RN através do 193.

 

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Clima

Cosern informa dicas de segurança para o período chuvoso

Não ligue equipamentos elétricos se você estiver molhado ou descalço;

Em caso de choque elétrico dentro de casa, desligue IMEDIATAMENTE o disjuntor;

Desconecte das tomadas, com segurança, os aparelhos eletrônicos que não estiverem sendo usados;

Se perceber que as paredes da casa estão úmidas, evite o contato com elas e não ligue equipamentos elétricos em tomadas instaladas ali, pois elas podem ser fonte de choques e mau funcionamento de equipamentos;

Não seque roupas na parte de trás da geladeira. Isso representa risco de choque elétrico e pode danificar o equipamento;

Ao ar livre, sempre mantenha distância da rede elétrica, independente se estiver chovendo ou não;

Evite ficar em áreas descampadas (abertas) como campos de futebol, piscina, lagos, lagoas, praias, árvores, postes, mastros e locais elevados. Recomenda-se ficar dentro de casa ou em local abrigado durante a chuva;

Não fique debaixo de árvores e/ou estruturas metálicas durante temporais com raios e, em casa, evite o contato com objetos com estrutura metálica como fogão, canos, etc., sobretudo se a casa estiver em campo aberto;

Não realize serviços como instalação ou manutenção de antenas em locais onde o risco de exposição aos raios seja maior;

Não instale, desligue ou remova antenas se estiver chovendo. Se sua antena cair sobre a rede ou próximo a ela, nunca tente segurá-la ou recuperá-la;

Caso encontre um fio caído, jamais se aproxime e ligue imediatamente para o 116 da Cosern.

Fonte: Cosern

Opinião dos leitores

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Clima

Natal apresenta redução nos índices vetoriais mesmo no período chuvoso

O período chuvoso sempre traz preocupação no que diz respeito ao aumento na cidade do número de vetores (pernilongos, mosquitos, etc), que são responsáveis pela transmissão de diversas doenças, como a dengue, chikungunya e zika. Apesar disso, o trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), conseguiu manter os índices baixos em Natal.

Para fazer esse cálculo, o CCZ utiliza o Índice de Densidade de Ovos (IDO). Esse método analisa a densidade dos ovos depositados pelos vetores nas 426 ovitrampas (espécie de armadilhas) espalhadas pela cidade. Os valores de IDO apresentaram queda de 16,2% entre os anos, passando de 57,8 em 2016 para 48,4 este ano. Em 2016 foram coletados 437.574 ovos, já em 2017 este número caiu para 356.973, uma diminuição de 18,1% ou 80.601 ovos a menos.

“Com esse monitoramento, hoje podemos identificar exatamente onde o local de maior risco de transmissão para arboviroses de forma rápida e de baixo custo. Atualmente a nova metodologia nos garantiu uma maior agilidade e podemos promover ações de forma oportuna e de forma integrada com os Distritos Sanitários e demais secretarias”, destacou Alessandre Medeiros, chefe do CCZ.

Durante todo o primeiro semestre, Natal ainda notificou um total de 2.403 casos para arboviroses, sendo 194 para chikungunya (redução de 97%), 2.061 de dengue (redução de 83%) e 148 para zika (redução de 88%). Quando esses números são comparados ao mesmo período de 2016 (janeiro a junho), observa-se uma redução geral de 88%.

Natal tem todo um trabalho específico para o combate ao Aedes aegypti. O Vigiadengue, por exemplo, é um projeto que é referência no Brasil e já foi apresentado internacionalmente. Ele funciona como um sistema de monitoramento com base na vigilância epidemiológica e entomológica das arboviroses. O principal diferencial é o monitoramento contínuo que consegue identificar as áreas de maior risco para ocorrência de surtos e epidemias, além de estabelecer categorias de intervenção ou estágio de resposta para cada nível.

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Clima

VigiDesastre alerta para cuidados com período chuvoso em Natal

Por interino

Com o período de inverno e as constantes chuvas em Natal, a equipe do programa Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (VigiDesastre) do Setor de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador do Departamento de Vigilância em Saúde (VISAMT-DVS) da secretaria Munici0pal de Saúde (SMS), alerta para os perigos da estação.

Os riscos de alagamentos aumentam e requerem maiores cuidados. Equipamentos eletroeletrônicos devem ser desligados e guardados e alimentos e medicamentos precisam ser acondicionados nas partes mais altas, evitando possíveis perdas.

Geladeiras e freezers precisam estar bem fechados, para que a temperatura interna se conserve por mais tempo; alimentos carecem de verificação antes do consumo, para que se evite doenças.

Com as fortes chuvas, animais peçonhentos procuram abrigos e locais secos e o VigiDesastres atenta para que nunca se toque neles, ainda que pareçam estar mortos; caso algum animal seja encontrado, o usuário deve afastar-se lentamente e chamar o Centro de Controle de Zoonoses ou o Corpo de Bombeiros Militar. Colchões, lençóis, calçados e roupas devem ser sacudidos antes do uso.

A chefe do VigiDesastre, Denise Cristina, conta que é importante o uso de luvas, botas e calça comprida em limpezas de prédios; caso o usuário não as tenha, recomenda-se a utilização de dois sacos plásticos amarrados para que o contato da pele com a água infectada seja evitado.

“Por enquanto estamos apenas monitorando a situação do inverno em Natal, mas nós sempre vamos nas unidades passar todas as precauções para os agentes de saúde, que repassam para os usuários.” Uma das precauções é a utilização do hipoclorito de sódio na limpeza de água, recipientes, embalagens, frutas, verduras e legumes.

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Saúde

Sesap alerta a população para o aumento dos cuidados com a prevenção da dengue no período chuvoso

Chuvas e calor: uma combinação perfeita para proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. “Nesse período há um maior acúmulo de água parada em ralos, potes, vasos, calhas, pneus, garrafas e entulhos de construção e o tempo alternado entre sol e chuva é ideal para que o mosquito se reproduza. Por isso, é preciso conferir e limpar esses ambientes para que não sirvam de criadouros. De preferência semanalmente, pois o ciclo do mosquito, desde a fase do ovo até a forma adulta, é em média de seis dias”, destaca Silvia Dinara, técnica responsável pelo Programa Estadual de Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

A técnica explica que além das condições ambientais favoráveis a proliferação do mosquito, o fluxo de pessoas de outras cidades e estados com grande incidência da doença, facilitam a circulação do vírus da dengue. “A fêmea do mosquito pica uma pessoa com dengue. De 8 a 12 dias é o tempo necessário para o vírus se reproduzir no organismo do Aedes aegypti. Após isso ela começa a transmitir a doença para outras pessoas. A dengue só passa de uma pessoa a outra através do mosquito infectado”, ressalta.

Para identificar o mosquito é importante ficar atento a sua forma e hábitos. Ele é escuro e rajado de branco nas patas e corpo. Pode voar até três quilômetros em busca de locais para depositar seus ovos. A fêmea do mosquito costuma se alimentar de sangue humano após o acasalamento para maturação dos ovos, o que ocorre principalmente durante o dia. A postura dos ovos ocorre nas paredes internas dos depósitos que servem de criadouros, próximo a superfície da água e podendo sobreviver até 1 ano e 2 meses, mesmo que o local fique seco. Se após esse tempo, o local receber água novamente, os ovos voltam a ficar ativos. “Por isso, o cuidado deve ser redobrado ao limpar os recipientes, os ovos devem ser destruídos, assim recomenda-se a lavagem e esfregaço dos recipientes, causando a destruição e impedindo a eclosão dos ovos”, pontua Silvia Dinara.

Os sintomas da dengue são facilmente confundidos com outras viroses. Por isso, se o paciente apresentar febre e dois ou mais dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, dor nas articulações, dor muscular, manchas avermelhadas pelo corpo, náuseas e vômitos – deve-se procurar atendimento médico evitando a automedicação, pois o tratamento recomendado é a hidratação de acordo com o peso do paciente e medicação sintomática, uma vez que não há um tratamento específico para dengue. Impedindo com isso, que a doença evolua para a forma grave e consequentemente ocasione o óbito.

“Caso sejam tomados todos os cuidados em casa para prevenir o mosquito Aedes aegypti, mas próximo a sua residência existam possíveis criadouros, deve-se avisar imediatamente as instâncias competentes. Em Natal, no telefone 0800-281-4031, e nos municípios que não possuem o disque denúncia as pessoas devem se dirigir ao Ponto de Apoio dos agentes”, destaca a responsável pelo Programa Estadual de Controle da Dengue da Sesap (PECD).

Dados

Segundo Silvia Dinara, de janeiro até o último dia 10 do corrente mês, o Rio Grande do Norte notificou 4.032 casos da doença e 11 óbitos suspeitos, em processo de investigação. Os municípios que mais apresentaram casos notificados de dengue em 2014 são Parelhas (749), Natal (538), Caicó (376) e Rafael Fernandes (350).

Em comparação com o mesmo período em 2013, onde foram notificados 10.747 casos da doença e 8 óbitos, verifica-se uma diminuição no número dos casos suspeitos de dengue, no entanto, houve um aumento no número de óbitos suspeitos de dengue. A investigação destes óbitos pela equipe do Programa Estadual de Controle da Dengue vai originar um relatório, que visa identificar as causas destas mortes e será encaminhado para a Promotoria da Saúde.

Opinião dos leitores

  1. E DEPOIS DA COPA, QUEM OS BANDIDOS VÃO CULPAR QUEM PELA SAÚDE E OUTRAS COISAS? VAMOS LEVAR ÁGUA PRA SÃO PAULO PSDBBBBBBBBBBB……

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