Economia

Plenário do STF forma maioria a favor da lei de autonomia do Banco Central

Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor da lei de autonomia do Banco Central nesta quinta-feira (26).

O plenário retomou nesta tarde o julgamento de ação movida pelo PT e pelo PSOL, que questiona o projeto aprovado pelo Congresso Nacional em fevereiro deste ano.

Relator da ação, o ministro Ricardo Lewandowski votou contra a autonomia do BC na quarta-feira. Segundo ele, “houve alteração na medida que busca tirar este órgão da órbita da presidência da república. A lei ao dispor sobre nomeação e exoneração dos presidentes e diretores, por ter vindo de iniciativa parlamentar, violou a Constituição.”

No mesmo dia, o ministro Luís Roberto Barroso discordou do relator ao dizer que a lei em questão é constitucional e que as instituições devem servir ao país e não a governos. Nesta quinta, os ministros Dias Toffoli, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Carmem Lúcia concordaram com Barroso.

A ministra Rosa Weber votou com o relator quanto à inconstitucionalidade formal da lei. “Entendo vício de iniciativa, da aprovação de proposição parlamentar. Por isso, e na inviabilidade de entender sanado o vício detectado em tema insuscetível à Constituição, declaro a inconstitucionalidade formal da lei complementar sem emitir juízo de valor quanto à escolha efetuada pelo parlamento”.

O que muda?

A principal mudança das novas regras é a adoção de mandatos de quatro anos para o presidente e diretores do BC, que ocorrerão em ciclos não coincidentes com a gestão do presidente da República.Hoje, sem um prazo definido, o líder do Executivo pode nomear o presidente do BC e retirá-lo do cargo quando quiser.

Para os defensores da proposta, essa regra blinda a política monetária de influências político-partidárias e traz mais credibilidade ao BC frente aos investidores estrangeiros.

A discussão vem enquanto o país passa por um momento de escalada da inflação, o que exige da autarquia federal ação por meio da política monetária, para tentar controlar os preços. A ferramenta usada nesses casos é a alta da taxa básica de juros, visando reduzir a quantidade de dinheiro em circulação.

O medo de investidores é que, diante da necessidade de subir os juros, o BC seja influenciado a não fazê-lo, como já aconteceu no passado. Uma interferência do tipo desancoraria as expectativas do mercado e acabaria prejudicando a economia.

CNN Brasil

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Política

Votação do PEC do voto impresso em plenário será nesta terça

Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

O líder do Governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, disse que “foi definido que nesta terça (10) será votado a PEC do voto impresso em plenário em sessão inicialmente marcada para às 16h, e na quarta (11) será votado a PEC do Distritão no plenário” (há reunião marcada para às 19h de hoje para analisar hoje na comissão especial a PEC do Distritão).

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Só acredito vendo, se tem coragem mesmo de fechar o congresso e stf. Deixa de ameaçar e fecha logo essa bodega.

    1. Pra quê?
      Pra cabê a sua cabecinha de lua cheia né??
      Celular vc não pode usar, desce pelas zureias de cabeça a baixo, de tão grandes que é.
      Se pelo menos vc tivesse nascido cavalo as zureas era mais pequenas, mas foi nascer jumento de duas pernas, aí as zureias são grandes.
      Tem nada não, quem sabe em outra geração!
      Xau!!

  2. Este blog não vai noticiar o desfile bélico, etilo Rússia, China e Coréia do Norte, às vésperas dessa votação?

    1. Já estou me CAGANDO de medo da sucata que o miliciano vai colocar pra desfilar amanhã.

  3. Acabou Cloroquina, acabou pacote anti-crime, vai acabar voto impresso. Quero ver o próximo factoide.

  4. Se houve fraude nas eleições passadas quer dizer que a eleição de bolsonaro foi fraudada ? Ou é só daqui p frente que vão fraudar ?

  5. Os agentes que estão mobilizados CONTRA o VOTO IMPRESSO tem medo do quê?
    Qual o grande mal em ter uma cópia do voto impresso?
    A impressão ficará numa urna lacrada, o eleitor não pega, nem os fiscais.
    O voto é impresso, o eleitor olha e confirma na urna o voto.
    Caso exista necessidade de auditar, aí sim, a urna será aberta para contagem simples dos votos.
    Qual o grande receio nisso? Toda campanha contra o voto impresso levanta suspeita sobre a lisura do voto na contagem nos computadores.
    Não deveria haver tanto medo, pânico, receio quanto a simples impressão do voto.
    Ficou suspeito, muito suspeito toda movimentação contra.

    1. Essa campanha pelo voto impresso deixa qualquer desconfiado. O Brasil com problemas gigantes p resolver e esse gado com essa perturbação. Eu emprego porra.

    2. DOIDO É DOIDO E PRONTO. GADO É GADO E OS CHIFRES E O MUNGIDO FICA À MOSTRA Esse doido-maluco que não tem coragem de dizer o nome e se apresenta com a Desvairado Devaneio de VOTO IMPRESSO, não leu o PROJETO DA COMISSÃO NA CÂMARA com proposta de Contagem Pública do Voto impresso que está “na URNA”. Vai ler GADO! Moooooooôm

    3. EXATAMENTE ISSO QUE ME DEIXA ENCUCADO, UM SIMPLES COMPROVANTE E QUE NEM COM O ELEITOR VAI FICAR, SERÁ SÓ PARA UMA POSSÍVEL APURAÇÃO.

    4. Não adianta chorar nem tentar entender. Vocês não têm capacidade pra isso ou se fazem de besta. NÃO VAI HAVER VOTO IMPRESSO. Acabou, porra!

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Política

Lira anuncia que levará a PEC do voto impresso ao plenário da Câmara

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Arthur Lira fará um pronunciamento às 17h30 para comunicar que vai enviar para ser votada no plenário da Câmara a PEC do voto impresso.

A PEC foi rejeitada ontem por 23 votos a 11 na comissão especial instalada na Câmara para discutir o tema.

O presidente da Câmara vai justificar o envio dizendo que o tema está dividindo o Brasil e que, por isso, é necessário que a decisão seja dos 513 deputados. E que isso ajudará a pacificar a questão — e o país.

É evidente, no entanto, que para Bolsonaro este tema nunca será pacificado. Ele carregará a bandeira da fraude nas urnas eletrônicas até o dia da eleição do ano que vem. Mais que uma convicção do presidente, é uma estratégia de campanha.

Para ser aprovada na Câmara, a PEC terá que obter 308 votos no mínimo.

Lauro Jardim – O Globo

https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/lira-anuncia-que-levara-pec-do-voto-impresso-ao-plenario-da-camara.html?utm_source=globo.com&utm_medium=oglobo

Opinião dos leitores

  1. Pelo voto auditavel e pela transparência! Vai passar!! Quem é contra sao os bandidos do STF e TSE q querem melar a eleição por algum motivo escuso !!

  2. E O EXTRATO DO CARTÃO CORPORATIVO DOS OVUPANTES DO PALACIO DO PLANALTO TAMBÉM VÃO SER IMPRESSOS, AUDITÁVEIS E DIVULGADOS DE FORMA TRANSPARENTE?

  3. Essa excrescência vai ter uma derrota tão acachapante no pleno, que os comedores de capim vão passar uma semana com dor de barriga.

  4. Estratégia nenhuma, é uma questão de transparência e confiabilidade. Os mesmos que soltaram o maior bandido brasileiro de todos os tempos e reabilitaram seus direitos políticos, fazem oposição ostensiva ao presidente e vão “contar os votos” da eleição num sistema que é uma caixa preta, impossível de ser auditado e já foi comprovadamente invadido por hackers, conforme o próprio TSE já admitiu. Os eleitores têm que confiar nesse sistema e nesses “juízes”. É difícil a coisa.

  5. Vai perder de novo para manter o discurso, no Brasil faltam ordens, o TSE deveria cassar as eleições de 2018, gerais, se o presidente q foi eleito diz q houve roubo, então tirem todos, inclusive ele e Mourão, os filhos, prefeitos kkkkkk, a pobi besta. O minto literalmente ia morrer pela boca com chapa.

    1. Vc é apenas mais um comunista “defensor da democracia”, que não respeita a escolha dos eleitores e defende um sistema obscuro, onde não se sabe o que é feito dos votos. Certamente, defende as “democracias” cubana, venezuelana, chinesa, etc. E a gente ainda tem que aguentar isso.

    2. Dona Maria, ele ganhou porque teve muito voto. Superou os 2 por 1 kkk
      Sabe aquela música de Luiz Gonzaga? Umpaeu, umpatu, umpaeu. Mesmo assim ele ganhou. Se oriente!!

  6. Bolsonaro não quer o voto impresso aprovado. Se quisesse, governo tinha maioria na comissão. Partidos aliados. Quer apenas o discurso. Por isso importante para ele, isso não ser aprovado. Tem q manter o discurso da fraude.

    1. Kkkkkk vc é desinformado meu lord.
      Deixe eu dizer o que aconteceu.
      Foto grave.
      Gravíssimo ta?
      Estava tudo certo, maioria absoluta na votação, ocorre que de uma hora pra outra, o ministro Barroso foi pra dentro do parlamento fazer lobi contra, não se sabe o que foi que ele ofereceu, que logo no dia seguinte, mudaram os integrantes da comissão pra votarem contra.
      Absurdo.
      O que será que foi prometido?
      A serviço de quem o ministro foi pra dentro do parlamento convencer a troca dos deputados?
      Estranho né não??
      Tire aí as suas conclusões.

    2. Precisa ser muito gado e comer muito capim cloroquinado pra não entender que eh essa a estratégia do MINTOmaníaco das rachadinhas: desgastar as instituições e dar o golpe ao perder as eleições de 2022…

    3. Morais vc eh muito inteligente viu bicho de chifre! São pessoas assim manipuláveis por teorias da conspiração que o MINTOmaníaco das rachadinhas precisa viu! Kkk. Vc cogitou por um acaso que o Presidente do TSE, o Barroso, foi a Comissão apresentar a segurança e sucesso da urna eletrônica? Pq o único que quer dar o golpe e usa corrupção e corruptos do centrão pra comprar votos aqui no momento eh o próprio presidente inepto do Brasil talkei!

    4. Estranho é o governo saber, e tinha acordo? Que valor? Quem tem mais poder de barganha? Governo ou ministro? Não seja alienado idiota.

    5. Morais, você precisa de ajuda rapaz! Vá estudar, procure um psiquiatra, vá a uma igreja. Bozo não quer o voto impresso. O que ele quer é manter a discussão para desacreditar as eleições. Tiro no pé. A cada dia esse pústula mente e dispara ofensas que só fazem afastar os eleitores mais esclarecidos, restando só o rebotalho, o gado que não sabe pensar e não vê os crimes que ele comete.

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Política

Plenário do STF confirma decisão de Barroso que determinou instalação da CPI da Pandemia

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (14), por 10 votos a 1, referendar a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que determinou ao Senado a instalação de uma CPI para investigar as ações do governo federal no combate à pandemia de Covid.

Cumprindo a ordem de Barroso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez nesta terça (13) a leitura do requerimento da CPI, o que oficializou a criação da comissão.

A decisão do plenário prescindiu da manifestação de voto da maioria dos ministros. Somente Luís Roberto Barroso, o relator, apresentou o voto.

Depois disso, o presidente do STF, Luiz Fux, perguntou aos demais se concordavam com a decisão.

O ministro Marco Aurélio Mello pediu então a palavra e afirmou que não cabia “referendar ou deixar de referendar” a decisão de Luís Roberto Barroso.

Ele argumentou que a decisão de Barroso seguiu a Constituição e que, se fosse relator, teria o mesmo entendimento. “Se distribuído a mim, daria a liminar”, afirmou.

Os demais ministros acompanharam o voto do relator.

A análise da liminar (decisão provisória) concedida por Barroso estava marcada inicialmente para começar na próxima sexta-feira (16) em plenário virtual. Após conversações entre os ministros do Supremo, a data foi antecipada, em razão da “urgência e a relevância da matéria”.

Barroso é o relator da ação protocolada no STF pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Ao todo, 31 senadores assinaram o pedido de criação da comissão – quatro a mais que os 27 exigidos pelo regimento.

O requerimento que pedia a criação da CPI foi protocolado no Senado em 15 de janeiro. No entanto, Pacheco resistia a autorizar a instalação sob o argumento de que atualmente a prioridade é o combate à Covid-19.

O voto do relator

Ao votar na sessão desta quarta, o ministro Luís Roberto Barroso defendeu sua decisão e afirmou que é “fato notório” o requerimento da CPI.

Para o ministro, o Supremo pode exercer o controle judicial de atos do Legislativo. “Esse controle está previsto na própria Constituição”, disse.

Segundo o ministro, não há nada novo na decisão que tomou.

“A instalação de uma CPI não se submete a um juízo discricionário da Casa Legislativa seja do plenário da casa legislativa. Não pode o órgão diretivo ou a maioria se opor a tal requerimento por questões de conveniência ou de oportunidade políticas. Atendidas exigências constitucionais, impõe-se a instalação da comissão parlamentar de inquérito”, afirmou.

Segundo o ministro, “nada há de criativo, original ou inusitado na decisão liminar, que concedi à luz da doutrina. Quanto à jurisprudência, o tema foi objeto de apreciação pelo STF em diversas ocasiões, com a participação de componentes atuais do nosso plenário”.

Barroso também defendeu o direito de oposição das minorias. “Há de ser aparelhado com instrumentos que viabilizem sua prática concreta no âmbito de cada Casa do Congresso Nacional”, afirmou.

“Como regra geral, decisões políticas devem ser tomadas por quem tem voto. Todavia, o que está em jogo não são decisões políticas, mas o cumprimento da Constituição, e o que se discute é o direito das minorias de fiscalizarem o poder público, no caso específico diante uma pandemia que já consumiu 360 mil vidas apenas no Brasil”, disse.

No voto, Barroso disse ainda que não cabe ao Senado decidir se vai abrir a CPI e sim como vai proceder. “Caberá ao Senado se por videoconferência, presencial ou por modo semipresencial”, disse.

“O procedimento a ser seguido pela CPI deverá ser definido pelo próprio Senado, diante das regras que vem adotando para o funcionamento dos trabalhos na pandemia”, afirmou.

Antes de Barroso, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que a instalação de CPI é um ato vinculado, ou seja, obrigatório, e que não há um “litígio entre poderes”.

“Entendemos com toda a naturalidade que o parlamento, especialmente minorias parlamentares, têm a possibilidade de, em nome da sociedade, investigar fatos e problemas, descobrir soluções, encontrar apurações, modificar as regras jurídicas se o caso for e, na eventualidade de encontrar responsáveis que podem ser judicialmente conduzidos, encaminhar isso ao MP”, disse Medeiros.

Segundo o vice-PGR, o julgamento no STF “é apenas e tão somente o exercício de uma pretensão de controle que existe em uma sociedade democrática sobre todo e qualquer poder”.

A decisão liminar

Na decisão individual, Barroso cita o agravamento da pandemia de Covid-19 como um dos argumentos que justificariam a instalação da CPI.

“Além da plausibilidade jurídica da pretensão dos impetrantes, o perigo da demora está demonstrado em razão da urgência na apuração de fatos que podem ter agravado os efeitos decorrentes da pandemia da Covid-19. É relevante destacar que, como reconhece a própria autoridade impetrada, a crise sanitária em questão se encontra, atualmente, em seu pior momento, batendo lamentáveis recordes de mortes diárias e de casos de infecção”, descreve Barroso.

Barroso afirmou que a Constituição estabelece que as CPIs devem ser instaladas sempre que três requisitos forem preenchidos:

assinatura de um terço dos integrantes da Casa;

indicação de fato determinado a ser apurado;

e definição de prazo certo para duração.

Segundo o ministro, não cabe omissão ou análise de conveniência política por parte da Presidência da Casa Legislativa sobre quando a comissão deve ser criada.

“É certo que a definição da agenda e das prioridades da Casa Legislativa cabe ao presidente da sua mesa diretora. No entanto, tal prerrogativa não pode ferir o direito constitucional do terço dos parlamentares à efetivação criação da comissão de inquérito”, escreveu.

G1

Opinião dos leitores

    1. Fala qual o estado seu mentiroso, vá assistir as reportagens e procure ler seu alienado mental.

    2. Não adianta Henrique…não adianta discutir com os que usam argola na venta… já desisti…. são como uma ameba sem cérebro…🤷

    3. Henrique… alienado mental deve ser vc e esse Caio , vão se informar melhor, o estado é o estado da Bahia, se for mentira então a mentira é de todos os sites , agora vc não se informa e chega com uma mau educação contra uma pessoa que vc nem conhece, melhore pra não passar vergonha novamente.

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Judiciário

Plenário do Supremo deve rever, pelo menos “em parte”, decisão de Marco Aurélio que beneficiou traficante

FOTO: © Nelson Jr./SCO/STF

Em sessão do plenário na quarta-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) deve rever, pelo menos em parte, a decisão do ministro Marco Aurélio que determinou a soltura do traficante André do Rap com base na legislação que torna ilegal prisão preventiva que não for confirmada a cada 90 dias.

Segundo ministros do STF, uma ala do tribunal será favorável à decisão do presidente do Supremo, Luiz Fux, que cassou a liminar de Marco Aurélio, mas não a tempo de evitar uma fuga do traficante. As decisões em direções opostas geraram um embate entre Fux e Marco Aurélio.

Outros ministros devem até concordar com a liminar concedida por Marco Aurélio, por uma análise ao pé da letra do artigo 316, incluído no Código Penal. O trecho foi inserido na legislação durante a votação do pacote anticrime encaminhado ao Congresso pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro. A previsão não constava das propostas de Moro, e ele pediu o veto ao presidente, mas não foi atendido.

Apesar de concordarem com Marco Aurélio, esses ministros podem alegar que, em casos de presos de alta periculosidade e já condenados em segunda instância – caso de André do Rap -, é necessária a adoção de medidas cautelares rigorosas para evitar fugas. Um exemplo desse tipo de medida seria só sair da prisão com tornozeleira eletrônica e ficar em prisão domiciliar. André do Rap saiu da prisão e foi direto para um avião, com o qual deve ter fugido do país.

Ministros do STF reconhecem que a lei aprovada no ano passado pelo Congresso não é perfeita e demanda ajustes exatamente para evitar interpretações diferentes sobre seu alcance. Isso, inclusive, deve acontecer na sessão de quarta-feira, mas a avaliação é que o ideal seria o Congresso Nacional aprovar mudanças na legislação.

Dentro do Supremo, por sinal, a Primeira Turma, da qual participa Marco Aurélio, já firmou jurisprudência contra a concessão de habeas corpus como o que beneficiou o traficante André do Rap. Ou seja, Marco Aurélio tomou uma decisão contrária à posição da sua própria turma. Por sinal, ele tem feito isso em casos semelhantes.

Enquanto isso, no Congresso Nacional dois movimentos estão sendo feitos. Um grupo de deputados quer revogar o artigo 316 e outro garantir a votação da Proposta de Emenda Constitucional que permite a volta da prisão após a condenação em segunda instância. André do Rap já tem condenação em segunda instância, mas está recorrendo da decisão.

O deputado Alex Manente (Cidadania-SP) conversou nesta terça-feira (13) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e eles acertaram que a comissão que analisa a PEC da prisão após condenação em segunda instância voltará a trabalhar na semana que vem.

Manente quer aprovar a PEC ainda neste ano. E avalia que o caso do traficante André do Rap pode ajudar neste movimento. Rodrigo Maia tem dito também que sua expectativa é que a proposta seja aprovada em dois turnos na Câmara até dezembro de 2020.

Blog Valdo Cruz – G1

Opinião dos leitores

  1. Qual o objetivo desta revisão, irão punir o Marco Aurélio?
    Não
    Irão parabenizar o Marco Aurélio?
    Talvez.
    Irão mudar a lei?
    Não, Isso não interessa.
    Mas se amanhã houver outro pedido de bandido para ser souto o Marco Aurélio soltará novamente e ninguém fará nada.
    Ou somente depois da liberdade do preso o Fux e talvez a PGR também peçam a prisão do bandido.
    E o povo continuará passivamente reclamando sem tomar uma atitude.
    E assim caminha a humanidade.

  2. Primo de Collor de Melo, indicado pelos laços familiares para o STF pelo então presidente corrupto ao receber uma belina, carro topo da epoca, esperar o que deste excreto da justiça brasileira ?

  3. Victorino vc está totalmente errado só foi feito pra outras pessoas , só que não tinha como deixar lula de fora se não escancarava tudo , se fosse pra Lula já mais eles liberaram pode ter certeza , Lula foi contemplado porque eles queriam soltar outra pessoa …….. fica a dica para boiada

    1. Marquito vc tem razão porem não foi soltar os outros enxergaram que lá na frente muita gente iria pelo cano e então preferiram seguir a Constituição Federal que até hoje não premite que alguém seja preso enquanto houver recursos, até porque a prisão do Lula estava irregular justamente por isso.
      Victorino vc já ouviu ou viu alguém da família Bolsonaro defender a prisão em segunda instância por acaso? sabes por que eles não tocam no assunto…?

  4. Tudo isso começou com a extinção de prisão em segunda instância para proteger o corrupto de nove dedos.

    1. Exatamente, só não contavam com o enxame que vinha a reboque de LULADRAO, agora é aguentar as consequências do crime que cometeram. Bandido bom é bandido descansando, é só prejuízo pra nação.

    1. 150 mil mortos
      23%do Pantanal devastado
      Amazônia no maior nível de desmatamento da história
      Credibilidade do Brasil ?? na lama
      Biden presidente
      Aja ozônio para o gado ? véio

    2. Os incomodados que se retirem…
      Sugestões: Coreia do Norte, Cuba, Venezuela…

  5. Rever uma parte ?? Uma banda do traficante voltará para a prisão a outra continuará livre e solta fazendo desgraça por aí.

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Judiciário

Presidente do STF vai levar caso de André do Rap para análise do plenário nesta quarta-feira

Foto:  André Dusek/Estadão Conteúdo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, vai levar o caso do traficante André do Rap para análise do plenário da Corte na quarta-feira (14). A informação foi adiantada pelo comentarista da GloboNews, Merval Pereira, no Jornal das Dez. Nesta terça (13), o STF confirmou a data do julgamento.

André do Rap é um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo, e estava preso desde setembro de 2019.

Ele foi solto no sábado (10), por decisão do ministro do STF Marco Aurélio Mello. O ministro justificou a medida citando um trecho do pacote anticrime, aprovado pelo Congresso no ano passado, que determina soltura de preso quando não há revisão periódica da necessidade da prisão preventiva. Para o ministro, ficou demonstrado, no caso do traficante, o “constrangimento ilegal” da prisão.

Ainda no sábado, Fux suspendeu a decisão de Marco Aurélio e determinou novamente a prisão, atendendo a pedido do Procuradoria-Geral da República. André do Rap não foi encontrado. O Ministério Público e a Polícia Federal acreditam que ele tenha fugido em jatinho particular para o Paraguai ou Bolívia.

Divergência

O presidente do STF entendeu que a soltura compromete a ordem e a segurança públicas, por se tratar de paciente de comprovada altíssima periculosidade e com dupla condenação em segundo grau por tráfico transnacional de drogas.

Em entrevista à TV Globo, o ministro Marco Aurélio afirmou que atuou como “Supremo e não como cidadão Marco Aurélio” e que não mudaria sua decisão. “Não cabe ao intérprete distinguir e aí potencializar o que não está na norma em termos de exceção, ou seja, a periculosidade do agente”, afirmou.

Na decisão de sábado, Fux não chegou a analisar em profundidade o artigo do Código de Processo Penal.

Até agora, apenas outros dois ministros divergiram explicitamente do entendimento de Marco Aurélio Mello em processos julgados: Edson Fachin e Gilmar Mendes. Ambos negaram a soltura de presos, mesmo nos casos em que a revisão tinha sido desrespeitada.

O ministro Edson Fachin argumentou que a ausência da reavaliação “não retira do juiz singular o poder-dever de averiguar a presença dos requisitos da prisão preventiva” e não revoga automaticamente a preventiva do preso.

Para o ministro, não faria sentido soltar o preso preventivo se a custódia ainda pode ser renovada pelo juiz da primeira instância. Por isso, Fachin negou o pedido e determinou a imediata revisão da prisão.

O ministro Gilmar Mendes julgou um pedido em que a defesa alegava que “a ausência da revisão conduz, automaticamente, à revogação da prisão”, mas decidiu negar a soltura.

O ministro disse que “preso tem direito à revisão da necessidade da prisão preventiva a cada noventa dias e, na sua ausência, cabe ao Poder Judiciário determinar sua pronta satisfação”.

Segundo Gilmar Mendes, o Legislativo pretendeu “garantir ao preso o direito de ter sua prisão regularmente analisada, a fim de se evitarem prisões processuais alongadas sem qualquer necessidade, impostas a todos os acusados/suspeitos/indiciados, mas em especial aos tecnicamente desassistidos”.

G1

Opinião dos leitores

  1. A Gadolândia está indócil . Não admite que o brucutu abestalhado que nos governa está bem coladinho nessa decisão . Bora deixar de ser menino buchudo e comedor de capim e feno . O Tonho da lua há vem a tempo mudando de postura no que se refere ao combate à corrupção . Os filhotes estão todos bem enroladinhos e ele está agindo para proteger as crias . Quanto a Lula , chave nele se for o que ditar a lei . E olhem bem se o papangu tivesse realmente querendo agir contra corrupção ele imediatamente estimularia a sua bancada para assim agir . O problema é que ozônio demais parece que afeta a cognição e o bom senso do gado ? . Cadê o paladino da moralidade ? Cadê o homem que ia varrer ? os mal feitos ? Bastou chegar perto dos bananinhas o capitão arregou . O véio é duro ! É duro ! Só não fale em rachadinha nem em chocolate ? Copenhagen que o capitão ?‍✈️ enfraquece . A propósito por que Queiroz depósito 21 um cheques na conta da bonitona ? Ah Papai .

  2. AOS DESESPERADOS DE PLANTÃO:
    O Pacote "anti crime" enviado por Moro em 2019 foi alterado 100% por seu relator.
    Quando o pacote chegou a Rodrigo Maia, ele comprometido com o bem dos bandidos, colocou como RELATOR MARCELO FREIXO do PT-RJ.
    O pacote foi DESFIGURADO, TRANSFORMADO EM SOLTURA DOS BANDIDOS.
    Rodrigo Maia mandava na câmara e o pacote desfigurado foi facilmente aprovado.
    Então vivam da realidade: COBREM A FREIXO e RODRIGO MAIA

    1. Só uma correção (nem tão essencial): Freixo é do Psol.

  3. Mas vejam só, o pacote "anticrime" do ex-ministro do genocida na verdade é pacote crime. O ministro Marco Aurélio apenas aplicou a lei.
    Que tempos terríveis vivemos.

    1. Pesquise e verá que o texto não estava no pacote anticrime.

    2. A proposta de Moro só combatia o crime pt, centrão e base do governo mudaram o projeto pra favorecer os criminosos, bolsonaro sansionou e marco aurélio do stf favoreceu varios criminosos. prejudicados foi a nação, Moro, principalmente quem não defende os criminosos e os que são contra juiz de garantia e prisão em 2a instância. Já os defensores de criminosos, vibraram com essa reviravolta.

    3. Mané, é o que vc é mesmo defendendo ainda Lula, se o ministro quisesse ele poderia ter solicitado que os promotores atuassem, ou até o juiz analisasse a prorrogação da prisão, mas ele gosta de soltar bandido. Além do mais um ex assessor dele está metido no HC.

  4. adianta de que? o cara tá solto e já fugiu do país, esse STF é uma piada.
    queria que tivesse uma investigação pra ver se os bens desses ministros são condizentes com a renda deles…

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Judiciário

SEM TURMAS: Proposta de Fux é aprovada e inquéritos e ações penais agora devem ser julgados por todos os ministros em plenário no STF

Foto: Reprodução

A partir de uma proposta de Luiz Fux, os ministros do STF decidiram transferir das duas turmas da Corte (compostas por cinco ministros cada) para o plenário (formado pelos 11 ministros) a competência para análise de inquéritos e ações penais.

Com a mudança no regimento, aprovada numa sessão administrativa, decisões sobre a aceitação de uma denúncia (que abre um processo penal e torna um político réu) e o julgamento final (que absolve ou condena a autoridade acusada) voltam a ser tomadas por todos os ministros.

A decisão permite que o próprio Fux participe desses julgamentos, uma vez que o presidente do STF não integra nenhuma das duas turmas do tribunal.

A mudança tem aplicação imediata. Uma das consequências diretas é retirar da Segunda Turma os casos da Lava Jato, que sofreu uma série de derrotas nas últimas semanas, durante a licença médica de Celso de Mello.

Com sua provável substituição por Kassio Marques, a perspectiva era de mais rejeições de denúncias e absolvições.

A análise das investigações e ações penais no plenário ocorria até 2014. Esses processos foram transferidos para as turmas após o julgamento do mensalão, que consumiu dezenas de sessões no plenário e atrasou o andamento de centenas de outros casos.

Permaneceram no plenário apenas a análise de casos criminais ligados aos chefes dos poderes — presidente da República, da Câmara, do Senado ou do próprio STF.

Mas, segundo Fux, os casos tiveram uma queda vertiginosa desde 2018, quando a Corte restringiu o foro privilegiado, mandando para a primeira instância centenas de casos ocorridos fora do mandato parlamentar e não ligados ao cargo.

Segundo o presidente do STF, em 2018, havia 500 inquéritos, 89 ações penais; hoje, são 166 inquéritos e 29 ações penais.

O Antagonista

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Judiciário

Fachin leva ao plenário do STF pedido da PGR para suspender inquérito das fake news

Edson Fachin decidiu submeter ao plenário do Supremo o novo pedido de Augusto Aras para suspender o inquérito das fake news. A data de julgamento depende agora de Luiz Fux, que ocupa interinamente a presidência do STF, durante licença médica de Dias Toffoli.

No despacho, lembrou que, em maio do ano passado, já havia liberado para decisão do plenário pedido semelhante apresentado pela Rede, autora da ação, e que pediu em agosto a Dias Toffoli preferência na pauta.

“Reitero a indicação de preferência à Presidência, permitindo ao Plenário decidir o pedido cautelar, inclusive o ora deduzido”, despachou hoje o ministro, que é relator de todas as outras ações no STF contra o inquérito.

O Antagonista

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Judiciário

Marco Aurélio propõe que atos de Bolsonaro só possam ser suspensos pelo plenário do STF

Foto: Reprodução

Marco Aurélio Mello propôs que o regimento do Supremo seja alterado para que apenas o plenário do Supremo possa, em deliberação conjunta, suspender “atos precípuos” do Executivo ou do Congresso, o que inclui decisões de Jair Bolsonaro, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

“Esforços devem ser feitos visando, tanto quanto possível, preservar a harmonia preconizada constitucionalmente, surgindo, de qualquer forma, com grande valor, o princípio da autocontenção”, devendo ser conferida “ênfase à atuação colegiada”, diz a proposta.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Marco Aurélio agora defende que um poder não se sobreponha a outro? Ora, ele mesmo é useiro e vezeiro desse expediente ilegítimo. Foi dele a decisão monocrática de afastar Renan Calheiros da presidência do Senado.

  2. Porque a Globo não quis intrevistar os demais ministro? Só o Barroso e a vampiro Bento Carneiro foram a favor do ministro Alexandre de Morais, os demais foram contra, mas, a globo não disse nada.

  3. Em contrapartida, sr.Ministro, para fechar seu local de trabalho é necessário apenas um Cabo e um Soldado. Te cuida!

  4. Aquela reunião que aconteceu sábado lá em Brasília dos"Homens" de farda deu resultado, que recado muito bem dado.

  5. Tem que colocar ordem, não pode um ministro monocráticamente interferir em outro poder. Cada poder respeite seus limites!!!

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Política

VÍDEO: Deputado vai processar Maria do Rosário no Conselho de Ética por esbarrões em parlamentares em plenário e simular agressão

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O deputado Julian Lemos (PSL-PB) irá entrar com uma representação por quebra de decoro no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS). O motivo é um empurrão, filmado por Lemos durante a explicação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre os cortes no orçamento das universidades públicas e de institutos federais na semana passada.

O deputado conversou com o R7 Planalto sobre o episódio:

— Esse pessoal da esquerda fica correndo de um lado para o outro fazendo catimba, como jogador, que cai no chão sem ter falta. Então eles ficam provocando situações e o vídeo é claro. Ela está conversando com os jornalistas e de repente passa no corredor e não tinha necessidde de esbarrar. Ela vendo, mesmo assim bateu o ombro. Acho que ela queria derrubar o celular, só que não conseguiu. Eu só fiz acompanhar ela. E ela fez a mesma coisa com o deputado delegado Éder Mauro e outro que não me recordo. E ela me bateu e perguntou: por que me empurrou?

O deputado se diz convencido de que irá ao Conselho de Ética porque acredita que houve quebra de decoro.

— Eu vou entrar no Conselho de Ética contra ela, porque se fosse o contrário eu já estava lá há muito tempo, e depois do que ela fez com o presidente Bolsonaro.

A deputada Maria do Rosário protagonizou uma discussão, também filmada, com o então deputado Jair Bolsonaro em 2014. O então deputado disse que não estupraria Maria do Rosário pois ela não merecia. Por essa agressão, Bolsonaro foi condenado a pagar uma multa de R$ 10 mil à deputada e a se retratar publicamente. A condenação foi referendada pelo STF, mas ainda cabe recurso.

O R7 Planalto procurou a deputada Maria do Rosário, mas ela ainda não se manifestou sobre o episódio da semana passada.

Veja o vídeo feito pelo deputado Julian Lemos:

https://www.youtube.com/watch?v=NY_hMxWvpFk

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Se faz de doida pra passar melhor…
    E ainda tem gente imbecil o suficiente pra votar num troço desse.

  2. Isso é uma sebosa!! Uma verme dessa ai deveria ser presa e ficar na sela com Luladrão!!

  3. Vagabunda! São vermes como essa deputada, que tem de ser estirpardos da política do nosso país.

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Diversos

BIZARRO É POUCO – (VÍDEO): Maria do Rosário empurra deputados no plenário e logo após acusa agressão

Maria do Rosário foi filmada ontem tentando criar confusão no plenário da Câmara. No vídeo, feito por Julian Lemos, a petista é vista claramente esbarrando no próprio Julian e em Éder Mauro –para logo depois acusar deputados de tê-la agredido.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. É lamentável que o BG, bem como outros portais de direita tentam a qualquer custo desqualificar a Maria do Rosário. Qualquer que seja o assunto, sem menor importância é importante publicar desde que seja para queimar a imagem da deputada.
    Ora BG, envergonhe-se por fazer parte desse grupo que tenta a qualquer custo desestabilizar uma deputada, por ser progressista, por ser mulher etc. Fica claro o teatro nas imagens para provocar a deputada, o cara abre o braço claramente para atingir a deputada, e depois fecha rapidamente. Tenha vergonha BG o mentiroso é você e o blog "O Bolsonarista".

  2. Ela junto com Gleisi estará aqui em Natal hoje para a festa de aniversário da governadora.O Zé Dirceu não poder vir porque tem outros compromissos.O italiano Palloci também não confirmou presença.

  3. Essa sumiidade, em breve, estará no RN, proferindo palestra. E vai ter um rebanho de asnos assistindo e aplaudindo. Fazer o que? Neste mundo tem gente pra tudo e ainda sobra um tanto pra gritar Lula Livre.

  4. Louca em um nível bolsonarista! Sobe na goiabeira da Damares fumando o cachimbo do Olavo. É como eu digo, o petista raiz e o bolsonarista são faces opostas de uma mesma moeda.

    1. A "louca" a qual vc se refere estava em estado de trauma pós-estupro. Tenha humanidade.

  5. ESSA MARIA DO ROSÁRIO PROCURA CONFUSÃO IGUAL A LULA E O PT. SÃO BADERNEIROS, ARRUACEIROS, BAGUNCEIROS,… SÃO PESSOAS DE MÁ DE INDOLE. SÃO PERIGOSOS !!!

  6. Podem ficar tranquilo, que na primeira oportunidade a companheira Fátima vai agracia-la com uma comenda do RN. Aqui infelizmente virou reduto desse povo e temos que achar lindo e maravilhoso. Boulos que o diga.

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Política

Plenário vota distritão e fundo eleitoral

Menos de 24 horas após a comissão especial encerrar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma política, o texto que institui o chamado distritão e cria o fundo público para financiamento das campanhas será analisado hoje pelo plenário da Câmara.

A pressa expõe o desejo dos parlamentares em alterar as regras eleitorais já para 2018, principalmente criando uma fonte de financiamento, já que as doações empresariais estão proibidas. Para ter validade no ano que vem, a nova regra precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até o fim de setembro.

Apesar da decisão de antecipar a votação, definida em reunião de líderes de partidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que só iniciará se houver um quórum de 490 deputados, considerado elevado. Para aprovar a PEC, são necessários 308 votos. Se houver o quórum, Maia admite aprovar o texto-base e deixar os destaques para depois.

A previsão inicial era de que o tema, debatido por meio da PEC 77, fosse apreciado pelos parlamentares somente na semana que vem. Mas a avaliação nos bastidores é de que as críticas ao fundo público de R$ 3,6 bilhões ganham cada vez mais corpo e dificultariam sua aprovação na próxima semana.

Há ainda o receio de que o tempo não seja suficiente para a proposta ser aprovada até o fim de setembro. Por ser PEC, a medida precisa passar por duas votações no plenário da Câmara e outras duas no Senado. Além disso, caso os senadores modifiquem o texto, a PEC volta novamente para a Câmara.

Apesar das divergências em relação ao “distritão”, nenhum líder se opôs à proposta de levar o texto ao plenário hoje, a partir de 13h. Depois de uma frente de partidos, principalmente de oposição, ter feito campanha contra o distritão, siglas da bancada governista aderiram ao movimento.

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Política

Jaques Wagner aposta em vitória no plenário e defende diálogo pós-impeachment

jaques wagnerO ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner, disse que o governo terá que fazer uma repactuação de forças políticas a partir de segunda-feira (18), após a votação do pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados. “A partir do dia 18, abre-se a oportunidade de repactuação real”, disse Wagner em entrevista ao programa Brasilianas.org.

Wagner aposta na vitória do governo na votação do parecer sobre a continuidade do impeachment no plenário da Câmara, que deve começar na sexta-feira (15) e se estender pelo fim de semana. “Querem colocar na cadeira de presidente da República alguém que não teve a benção do povo e do voto. Tenho absoluta segurança que a gente vence no domingo no plenário da Câmara dos Deputados, barrando o impeachment. Estamos fazendo conta entre 208 e 212 votos [contra o impeachment]. Temos consciência de que não vamos chegar acima dos 257 [votos], mas temos um número com uma certa folga para barrar esse processo.”

Para que o impeachment seja aprovado no plenário da Câmara, e posteriormente encaminhado ao Senado, são necessários, no mínimo, 342 votos do total de 513 deputados. Ou seja, para barrar o andamento do processo, o governo precisa garantir 172 votos contra o impedimento.

“Aí a grande pergunta é o dia seguinte: o que fazer? Eu acho que o que fazer é: reaglutinar bem essa base que está nos apoiando, conversar com segmentos sociais, com o segmento empresarial também. Conversar ou, pelo menos, já deixar aberta a conversa mesmo com aqueles que escorregaram nesse processo de impeachment, mas que resolvam botar um ponto final nessa luta sem fim que já dura 15 meses e ter a presidenta no lugar que o povo a colocou”, disse o ministro.

Segundo Wagner, o governo está trabalhando nas frentes jurídica e política para barrar o impeachment, mas não descarta ir ao Supremo Tribunal Federal caso o processo avance na Câmara e no Senado.

“Estamos na casa de 208 [votos]. Isso muda a cada dia. Porque são sempre conversas que são feitas, convencimento que é feito, de mostrar para aqueles que estão na dúvida que esse processo está carregado de ilegitimidade. Mas ninguém vai esquecer de uma possibilidade concreta de ir ao Supremo Tribunal Federal porque o texto da Constituição é muito claro: é preciso um crime de responsabilidade no exercício do mandato e já está mais do que provado que não há crime de responsabilidade. O importante para nós é ter a vitória política neste domingo.”

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Esse ministro está cada vez mais parecido com aquele personagem da Escolinha do Prof Raimundo –
    ROLANDO LERO.

  2. Engraçado, Temer recebeu os mesmos votos de Dilma. Como o é que o povo não votou nele? kkkkkk. Todos são PTRALHAS!

  3. Para o bom entendedor: se não tiver impeachment, PT não cumprirá com as promessas de cargos em queima agora. Ora, repactuar é sinônimo de relotear. É um calote atrás do outro. Não aprendem mesmo.

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Diversos

O que a tevê não mostra: Assembleia tem dia de plenário quase vazio

Os telespectadores da TV Assembleia não veem porque as imagens são em plano fechado. Mas o plenário da Assembleia Legislativa anda esvaziado. A abertura da sessão desta quinta-feira, 19, foi feita com a presença de apenas 4 dos 24 deputados. Os heróis eram as deputadas Márcia Maia, Gesane Marinho, Hermano Morais e Ezequiel Ferreira. Logo depois, chegaram Gustavo Carvalho, Fernando Mineiro e o presidente da Casa, Ricardo Motta.

Gustavo Carvalho falou sobre a crise financeira enfrentada pelas prefeituras e disse que a falta de dinheiro e a queda nos valores de repasses do Fundo de Participação dos Municípios são tão grandes que o mês já está sendo chamado de “Setembro Negro”.

Hermano Morais também foi à tribuna para se solidarizar com os bancários do Estado que aderiram à greve geral. Disse que o sistema bancário é um dos mais modernos do mundo, os bancos lucram bilhões de reais, mas os salários continuam defasados.

Fernando Mineiro também ocupou a tribuna da casa e criticou a proposta de orçamento encaminhada à Assembleia pelo Governo do Estado.

Gesane cobrou do Governo do Estado a realização da Semana de Mobilização Soicial pela Educação.

E foi só.

Opinião dos leitores

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Diversos

Henrique Alves condena invasão ao plenário da Casa e diz que foi um 'abuso'

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), considerou hoje (21) “um abuso” a invasão ao plenário da Casa ocorrida ontem (20), iniciada pelos manifestantes favoráveis à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que cria o piso nacional para policiais militares, bombeiros e policiais civis do país.

Para Henrique Alves, o gesto, em vez de facilitar a aprovação, acaba criando um ambiente para rejeição da proposta. “É natural que as pessoas venham reivindicar, pleitear, mas de forma respeitosa, de acordo com as regras da Casa, para que ela possa ser democrática e dar direito às manifestações. Mas, na hora que se invade o plenário, se torna um abuso, um desrespeito, e não ajuda em nada. Em vez de construir uma boa vontade, esse tipo de comportamento constrói uma rejeição”, disse o peemedebista.

Ontem, dezenas de policiais de vários estados tomaram o Salão Verde da Câmara para pressionar os deputados a votarem o segundo turno da PEC 300. Posteriormente, mesmo depois de os líderes do movimentos terem sido recebidos pelo presidente da Câmara, os manifestantes invadiram o plenário em meio à sessão.

Henrique Alves disse que vai criar um grupo de trabalho para discutir a proposta com representantes do governo federal e dos estados. A ideia, segundo ele, é que até o dia 16 de setembro seja negociado um texto que viabilize a aprovação da proposta.

“Não adianta só o discurso e na hora [de votar] não se consegue aprovar. [A criação do grupo de trabalho] é um ato de responsabilidade, para construir um acordo, conversar com o governo, com os governadores, para que se possa construir um texto que esta Casa possa aprovar, e não apenas um discurso demagógico que não tem consequência”, disse Alves.

Da Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Abuso é fazer turismo com a familia e amigos usando avião da FAB, bem como depois dizer q pagou os lugares com valor de passagens, mesmo o avião estando a disposição dele… Ai é podemos dizer q é um VERDADEIRO ABUSO!!!!

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Jornalismo

[FOTO] Em um plenário vazio, Demóstenes diz que não há prova que desabone sua conduta política

Foto: Wilson Dias / ABr

No segundo discurso do dia, em um plenário vazio, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), disse que não há nenhuma prova ou diálogo gravado pela Polícia Federal que desabone a sua conduta política.

“Em quatro anos de escutas, 250 mil horas de gravações, e em nove anos e meio de mandato, milhões de reais destinados a emendas, não se encontra o menor desvio deste senador”. Ele acrescentou que foi criticado por ter aparecido em centenas de gravações feitas na Operação Monte Carlo e perguntou: “Em qual desses diálogos apareceu este senador desviando dinheiro ou cometendo qualquer afronta aos cofres públicos ou privados? Graças a Deus, não há nenhuma imputação quanto a verbas públicas e privadas, não há nada que implique nódoa à minha consciência ou minha biografia.”

A série de discursos feitos por Demóstenes nesta semana fez parte da estratégia do senador de tentar evitar a cassação de seu mandato. O julgamento do processo está marcado para a próxima quarta-feira (11) no plenário do Senado. Para cassar o mandato de Demóstenes, são necessários 41 dos 81 votos dos senadores. A votação é secreta.

Nas votações abertas no Conselho de Ética e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Demóstenes sofreu duas derrotas. O parecer que pede a cassação do seu mandato recebeu apoio unânime dos dois órgãos do Senado.

No segundo discurso feito hoje, Demóstenes procurou enfatizar sua vida particular e disse que o seu patrimônio que foi conseguido “depois de décadas de trabalho” e não com benefícios devido ao cargo. “Nasci em 1961, estou com 51 anos, vou terminar de pagar meu único imóvel quando estiver com 80 anos de idade. Essa é a história do meu patrimônio depois de décadas de trabalho”, disse o senador.

“O que mais tenho mesmo são discos. Tinha também muitos livros, mais de 5 mil exemplares, mas dei minha biblioteca inteira para instituições públicas de Goiás”, completou.

Demóstenes disse ainda que passou a ter depressão após as denúncias. “A depressão que me invadiu nesse episódio dos ataques à minha honra me impede de ler e ouvir música, os dois maiores prazeres de que desfruto. A depressão é uma doença grave, mas nem de longe é meu principal problema. A questão número 1 é a injustiça”, reclamou.

O senador reiterou que é vítima de calúnias e citou vários ministros e ex-ministros que podem “atestar” sua boa conduta na vida pública. “Em todos os cargos que exerci, fui ordenador de despesas, busquei recursos, houve licitações. Perguntem aos órgãos nos quais consegui as verbas e vão se certificar da legalidade das prestações de contas. Nunca direcionei nada”, disse.

“Perguntem a todos eles a meu respeito. Vão dizer que, mesmo sendo da oposição, sempre fui muito pidonho, mas nunca reivindiquei nada direcionado, nada de indicação de obras para empreiteiras, nada de privilegiar uma cidade para atender a esquemas”, completou.

Fonte: Agência Brasil

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