Jornalismo

Carlos Eduardo processa Walter Fonseca por ofensas no Twitter

Depois de ser bastante agressivo com o secretário Walter Fonseca, titular da pasta da Educação (SME), e de, por isso ser alvo de processo, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves também partiu para o ataque. Ele também está processando Walter. Briga de cachorro grande.

A briga começou quando, em entrevista a um programa de rádio, Carlos Eduardo foi bastante ríspido e grosseiro com as declarações pra cima da prefeita Micarla de Sousa, do vereador Edivan Martins e do secretário Walter Fonseca, que, pelo Twitter, respondeu.

Na manhã de hoje, em nova entrevista Carlos Eduardo confirmou o processo e argumentou os ataques com base em supostas politicagens dentro da Educação, após a exoneração de várias gestoras das creches públicas, oficialmente batizadas como Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI).

“Eu fiz uma crítica e denunciei que a politicagem não deveria contaminar a educação, porque isso é um crime contra a educação. Critiquei o prefeito em exercício que perpetrou esse ato covarde, cruel, desumano, arbitrário, politiqueiro com apoio da prefeita Micarla e afirmei que o secretário, como educador, não poderia ter se submetido a isso. Ele deveria ter ponderado e reagido a isso, porque o educador verdadeiro não aceita esse tipo de ato. Se ele fez isso, é porque ele agiu como pau mandado”, alfinetou ao dizer que não iria comentar sobre o processo porque ele já estava com o advogado.

Será que daqui para o final do mandato de Micarla, alguém da gestão escapa de  um processo de Carlos Eduardo.

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Denúncia

Vejam como era a farra no Ipem

Reportagem excelente do repórter Isaac Lira para a Tribuna do Norte, mostra um orgão que era a verdadeira casa da mãe Joana. Tem muito mais coisa para aparecer, muitas conversas em OFF mostram que não era só o Ipem que estava “contagiado”. Seria muito bom e a sociedade precisa que o MP não pare essa investigação no Ipem, que siga por outras autarquias e repartições. Segue

Antes de se tornar alvo de  uma operação com nome de música famosa e atrair a atenção de toda a cidade, o Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte teve seus dias marcados pela precariedade. Os fatos hoje estão tipificados como crimes: lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, segundo denúncia do MPE. Antes das visitas da polícia e do Ministério Público, o Ipem teve de conviver com o completo descaso, denominado pelo órgão mantenedor, o Inmentro, de “situação precária” por conta das irregularidades.

A análise conta de sucessivos relatórios de auditoria do Inmetro em 2009 e 2010. Os relatórios são a base da investigação realizada pela Polícia Civil e pelo MPE. Sob posse do MPE e da Justiça, os relatórios não foram divulgados na íntegra em razão do segredo de justiça, mas a reportagem da TRIBUNA DO NORTE teve acesso ao mais recente. Ele narra como a falta de controle no Ipem impediu a aprovação das contas pelo Inmetro, a inexistência de relatório contábil, o misterioso sumiço de processos e documentos e a ausência das informações mais básicas.

Quantas pessoas trabalhavam no Ipem/RN entre 2008 e março de 2010? Quanto o órgão tinha para receber em multas? Quanto foi gasto? O que resta para pagar? Dois anos de auditoria e não foi possível estabelecer os valores reais, pela falta de informações e o desrespeito aos procedimentos legais. Seis processos foram completamente extraviados. É impossível saber em que termos os contratos dessas seis empresas foram assinados, restando unicamente o registro das ordens bancárias de pagamentos. Se os serviços foram ou não prestados, é algo que somente o ex-diretor do Ipem, Rychardson de Macedo pode responder.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. É o fiel retrato do Rio "Gangue" do Norte, um Estado em que dois ou três grupos políticos incapazes de se fazer sobressair pela honra, pelo trabalho e pelo estudo, e que transformam em um "pequeno Maranhão" esse terreno situado na esquina do Brasil.

     Peço a todos que continuem votando nos mesmo canalhas, familiares dos envolvidos, ou meros parceiros de partido e de pilhagens.  Só assim talvez um diz o rico Brasil sinta verdadeiramente o peso de um país corrupto.

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