Diversos

Presidente da Eletrobras chama funcionários de ‘vagabundos’

Foto: (Wilton Junior/Estadão Conteúdo/Estadão Conteúdo)

A divulgação de uma gravação em que o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, chama funcionários de “vagabundos” foi o estopim para que o sindicato do órgão declarasse guerra.

“São 40 % caras que é inútil (sic), não servem para nada. Tá aqui ganhando uma gratificação, um telefone, uma vaga de garagem, uma secretária. Esse tipo de coisa a sociedade não pode pagar por vagabundo, em particular no serviço publico”, disse.

Em resposta, o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) iniciou uma paralisação nesta quinta (22), em protesto contra Ferreira. Segundo a entidade, a gestão é pautada pelo assédio aos funcionários, assim como se nega a dialogar com os diferentes setores.

O CNE diz ainda que o presidente comete infrações administrativas, como a contratação de serviços sem a utilização de pregão eletrônico. A medida, afirmam, fere a lei de licitações.

Radar On-Line, Veja

Opinião dos leitores

  1. Pois é. Chama 40% de vagabundos e a resposta do sindicato confirma a afirmação. Bando de chupetas.

  2. Sabe pq nao privatiza. Pq pertece aos politicos e nao ao povo. E oa politicos nao querem vender sua fonte de dindin.

  3. O cara diz que na empresa tem uns 40% de vagabundos e que a sociedade não pode pagar por isso. Ai o que o CNE faz? Uma paralisação! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Tá "serto"!

  4. E ele não está mentindo, o burro de carga da eletrobrás é a operação e manutenção, o resto sao empregos políticos. Enfim parasitas vagabundos!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Preso na 16ª fase da Lava-Jato, presidente da Eletrobras liderou Programa Nuclear Paralelo

CLALeuOWcAAJL9SOthon LuizPinheiro da Silva, presidente licenciado da eletronuclear – Gustavo Miranda (11/03/2014) / Agência O Globo

Preso nesta terça-feira durante a 16ª fase da Operação Lava-Jato, o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, liderou o Programa Nuclear Paralelo entre 1979 e 1994. Executado sigilosamente pela Marinha, o programa resultou no desenvolvimento da tecnologia 100% nacional de enriquecimento do urânio pelo método de ultracentrifugação. Engenheiro e vice-almirante reformado, Othon disse, em entrevista ao GLOBO em março do ano passado, que o objetivo inicial do projeto foi desenvolver a tecnologia de propulsão nuclear e admitiu que os governos militares da época tinham interesse bélico no programa. Othon recebeu em 1978 a incumbência de iniciar os primeiros estudos para um submarino nuclear brasileiro.

O nome de Othon Luiz Pinheiro da Silva já havia aparecido na Lava-Jato. O depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, reforçou o teor da delação do ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini. Segundo Avancini, coube à UTC, com participação de Pessoa, convocar uma reunião para acertar propina ao PMDB e a dirigentes da Eletronuclear, entre eles Othon Luiz Pinheiro da Silva.

Nascido em Sumidouro, no interior do Rio, Othon pediu licença do cargo de presidente da Eletronuclear em abril, após notícias veiculadas na imprensa de que teriam sido feitas negociações para pagamento de supostas propinas a Silva nas obras da usina nuclear de Angra 3. Enquanto isso, a presidência interina está sendo exercida por Pedro José Diniz de Figueiredo, que estava na Diretoria de Operações da estatal.

Othon é engenheiro nuclear pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Foi gerente do Programa de Desenvolvimento das Ultracentrífugas Brasileiras para Enriquecimento de Urânio e do Programa de Desenvolvimento da Propulsão Nuclear da Marinha do Brasil.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *