Segurança

Dezessete presos envolvidos no Massacre de Manaus são transferidos para presídio federal de Mossoró

Foto: Marcelino Neto/O Câmera

A direção do presídio federal  de Mossoró confirmou a chegada  de dezessete detentos na noite dessa quinta-feira(30) envolvidos no massacre de 55 presos em presídios do Amazonas. A maioria dos apenados mortos nesta semana morreu de asfixia ou golpeada por objeto perfurante.

Sobre o massacre em Manaus, a suspeita das autoridades é que tenha sido motivada por uma disputa pelo comando de uma mesma facção.

Vale lembrar que em 2017, os presídios de Manaus já tinham sido palco do maior massacre do sistema penitenciário do estado, com 65 mortes dentro de unidades prisionais. Naquela época, membros da Família do Norte (FDN) atacaram presos do Primeiro Comando da Capital (PCC) durante uma rebelião que durou 17 horas.

Opinião dos leitores

  1. Mossoró talvez seja a única cidade brasileira a se dar o luxo de ter um aeroporto destinado exclusivamente à mobilidade de bandidos de alta periculosidade. Vôts.

  2. Taí o grande legado dos governos do PT para o RN (Presidio Federal de Mossoró) Natal, que era a terceira capital menos violenta do País, hoje é manchete como uma das mais violentas do mundo.

    1. Deixe de canalhismo, outras cidades receberam presídios federais com RDD. A merda são os presídios estaduais (vide alcaçuz nas dunas).

  3. Caramba, depois da PF anunciar um possível salve para próxima semana ainda ganhamos na sena…

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Polícia

Fernandinho Beira-Mar é transferido de prisão em Rondônia para o presídio Federal de Mossoró

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernadinho Beira-Mar, deixou, na manhã desta quinta-feira, o Presídio Federal de Segurança Máxima de Rondônia, no Norte do Brasil. Ele será transferido para outra unidade, que era até então mantida em sigilo. O destino é o presídio Federal de Mossoró.

Nessa quarta-feira, cinco filhos, uma irmã, a ex-mulher, a ex-sogra e os sobrinhos do traficante tiveram mandados de prisão preventiva expedidos em operação da Polícia Federal que desmantelou a quadrilha liderada por ele de dentro da Penitenciária Federal de Porto Velho.

De acordo com o delegado Leonardo Marino, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Rondônia, onde o traficante estava preso, a irmã de Beira-Mar, Alessandra Costa, era o seu braço direito no esquema. Também advogada do irmão, ela era responsável por levar seus recados a outros integrantes da organização criminosa. Alessandra foi presa em um condomínio de luxo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Outros dois advogados dele também foram detidos.

A investigação chegou à conclusão de que Beira-Mar dominava não só o tráfico de entorpecentes, mas também exercia poder em atividades de 13 comunidades de Duque de Caxias, como o fornecimento de gás, água, cigarro, serviço de mototáxi e caça-níquel.

“A operação demonstra que, mesmo recluso, Beira-Mar ainda detém o controle de atividades na comunidade de Duque de Caxias. Também descobrimos que ele tinha dinheiro ocultado em imóveis e empresas”, afirmou o delegado. “Suas atividades chegavam a um lucro líquido de R$ 1 milhão por mês. Chegamos a um patrimônio de R$ 30 milhões ligados a ele, que serão objetos de sequestro.”

O delegado também informou ontem que Beira-Mar seria transferido da Penitenciária de Porto Velho, de onde comandava o esquema por meio de bilhetes codificados. Os recados eram passados para celas de outros presos e enviados para suas mulheres nas visitas íntimas.

A mulher do traficante, presa em um presídio federal do Rio, também recebia recados por meio de códigos em visitas virtuais dos dois. Alguns seriam para indicar funcionários para cargos comissionados na Camara de Vereadores de Duque de Caxias. Da prisão, Beira-Mar também comandava influências da quadrilha no tráfico internacional de drogas, no Paraguai, no Peru e na Bolívia.

A operação, chamada Epístolas, cumpriu 22 mandados de prisão preventiva, 13 de prisão temporária, 27 de condução coercitiva, 85 de busca e apreensão no Rio de Janeiro, na Paraíba, no Ceará, em Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

A PF também realiza outras medidas cautelares, como o bloqueio do dinheiro depositado em 51 contas bancárias e a suspensão de atividades comerciais de nove empresas ligadas ao traficante. Em busca a uma casa em Duque de Caxias, foram apreendidos R$ 100 mil em espécie.

Epístolas

A PF explicou que o termo “epístola”, que dá nome à operação, é utilizado para denominar textos escritos de maneira coloquial em forma de carta, com objetivo, ou não, de serem enviados ou obter respostas dos destinatários.

Com acréscimo de informações do Estado de Minas

 

Opinião dos leitores

  1. segurança aqui já está uma beleza com o governador da Segurança, vulgo bonitão, imagina o cartel de acompanhantes que virão junto.

  2. Oxi e não é segredo pra onde ele sempre vai,os bandidos do Brasil é de avião pra cima e pra baixo,queria saber quem paga essa conta?✈✈✈✈✈

  3. Os verdadeiros bandidos estão, camuflados no poder executivo, legislativo e judiciário utilizando como escudo os cargos que ocupam.

  4. Não entendo esse sistema carcerário do Brasil. Um preso de alta periculosidade tem mais direitos do que muitos cidadãos de bem.

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Polícia

Presídio Federal de Mossoró recebe 18 presos de SC; apenados do RN podem participar de "rodízio"

No final da tarde dessa quarta-feira, 14, dezoito presos de Santa Catarina chegaram ao Presídio Federal de Mossoró, através do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza.

Segundo o Jornal De Fato, o comboio chegou a Mossoró e seguiu direto. Na sequência, os presos realizaram exame de corpo delito no Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP), e, em seguida, foram levados para o setor de triagem do Presídio Federal.

Ainda segundo o De Fato, existe uma possibilidade de alguns presos que estão em Mossoró serem levados para outros presídios federais do País, cumprindo assim os rodízios de segurança previsto na Legislação Penal Federal.

Com informações do De Fato

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