Diversos

Prévia da inflação oficial em junho é a menor para o mês desde 2006; preços de alimentos têm queda

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), registrou 0,16% em junho deste ano, abaixo da taxa de 0,24% de maio. É o índice mais baixo para a prévia de junho desde 2006, quando o IPCA-15 chegou a -0,15%.

Segundo dados divulgados hoje (23), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a prévia de junho, a inflação oficial acumula taxa de 3,52% em 12 meses. A taxa acumulada em 12 meses é a menor desde junho de 2007 (3,44%).

Entre os grupos de despesa que mais contribuíram para a queda da inflação na prévia do mês estão os alimentos e bebidas, que registraram deflação (redução de preços) de 0,47% e os transportes (-0,10%).

Preços de alimentos têm queda

A diminuição de preços nos alimentos foi influenciada principalmente pelos produtos comprados para consumo em casa, que ficaram 0,83% mais baratos, entre eles, o tomate (-12,41%), frutas (-7,20%), óleo de soja (-3,85%), pescados (-2,93%) e arroz (-1,70%). A refeição fora de casa ficou 0,19% mais cara.

Entre os principais responsáveis pela queda de 0,10% no custo dos transportes na prévia de junho se destacam o etanol (-2,05%), gasolina (-0,37%) e ônibus interestaduais (-0,95%).

Na contramão da média da inflação oficial, os gastos com habitação cresceram 0,93%, puxados pelo aumento do custo com energia elétrica (2,24%), taxa de água e esgoto (1,57%), condomínio (1,14%) e artigos de limpeza (0,84%).

Com informações de UOL, Reuters e Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. OK, mas deixa eu dizer um negócio importante: Os preços não são os de 2006.

    Então, a única vantagem por ora é que os preços pararam de aumentar, e só.

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Diversos

Prévia da inflação oficial, IPCA-15 fecha 2016 em 6,58%; é a menor desde 1998

Foto: Domingos Peixoto / Agência O Globo

O índice de Preços ao Consumidor – Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, perdeu força de novembro para dezembro, ao passar de 0,26% para 0,19%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (21). Foi o menor IPCA-15 para os meses de dezembro desde 1998, quando registrou 0,13%. O IPCA-15 fechou o ano em 6,58%.

Em dezembro do ano passado, o Índice de Preços ao Consumidor – Amplo 15 havia ficado em 1,18%.

Principais baixas e altas

O item energia elétrica (-1,93%), do grupo habitação (-0,28%), exerceu o principal impacto para baixo no índice do mês, segundo o IBGE, devido à mudança da bandeira tarifária, que passou de amarela para verde, fazendo com que não tivesse o custo adicional de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos. Influenciou ainda a queda nas contas de energia de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Goiânia.

Influenciou ainda na queda o grupo alimentação e bebidas, que passou de -0,06% para -0,18%, com destaque para o feijão-carioca (-17,24%), a batata-inglesa (-15,78%), tomate (-10,58%) e leite longa vida (-5,4%).

No grupo artigos de residência (-0,52%), a queda foi influenciada pelos itens TV, som e informática (-2,41%) e eletrodomésticos (-1,08%).

Por outro lado, o grupo transportes teve a maior elevação na variação (0,79%), pressionado pelas passagens aéreas (26,16%) e multas de trânsito (24,64%) – houve aumento de preços em 1° de novembro em decorrência de alteração no Código de Trânsito Brasileiro (CTC). Seguro de veículo (2,94%), etanol (1,89%), automóvel usado (1,71%) e emplacamento e licença (0,81%) também exerceram influência no resultado do grupo.

Outros destaques em alta foram cigarro (2,13%), excursão (0,94%), empregado doméstico (0,87%) e mão de obra para pequenos reparos (0,87%).

Região

O IPCA-15 mais elevado foi registrado em Brasília (0,99%), onde os preços das passagens aéreas tiveram alta de 21,3%. O menor índice foi o de Goiânia (-0,22%), sob influência do resultado da gasolina (-4,69%) e do etanol (-4,18%), além da queda de 1,76% nas tarifas de energia elétrica, refletindo a redução de 8,83% em vigor desde o dia 22 de outubro.

Previsão do mercado financeiro

A estimativa dos economistas para o IPCA deste ano está em 6,49%, segundo o boletim Focus, do Banco Central, mais recente. Com isso, voltaram novamente a prever a inflação dentro do intervalo do sistema de metas.

A última vez que o mercado estimou que a meta de inflação deste ano não seria descumprida foi 13 de novembro de 2015, há mais de 12 meses.

Pelo sistema brasileiro, a meta central para 2016 foi fixada em 4,5%, mas há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima e para baixo, de modo que a inflação pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que seja descumprida. No ano passado, a inflação estourou o teto da meta ao somar 10,67% – a maior desde 2002.

O que é o IPCA-15

Os preços foram coletados no período de 15 de novembro a 13 de dezembro e comparados com aqueles vigentes de 14 de outubro a 14 de novembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

G1

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Economia

Prévia da inflação oficial chega a 9,25% em 12 meses, maior taxa em 12 anos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, ficou em 0,59% em julho, informou nesta sexta-feira o IBGE, o que representa uma desaceleração frente à alta de 0,99% de junho. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 9,25%, a mais alta desde dezembro de 2003, quando foi 9,86%. Entre janeiro e julho de 2015, a alta de preços foi de 6,90%.

A energia elétrica avançou 1,91% e foi mais uma vez a maior influência individual da inflação, com impacto de 0,07 ponto percentual. No ano, a alta de preços de energia chega a 44,75%. Entre os grupos que compõem a inflação, a maior influência veio de habitação — onde está energia — com impacto de 0,18 ponto percentual, seguido por alimentação.

Os preços de alimentos subiram 0,64% em julho, pelo IPCA-15, com impacto de 0,16 ponto percentual. Alguns itens importantes no consumo das famílias tiveram alta de preço, como leite (3,71%), pão (1,26%), ovos (1,59%) e frango (1,10%). Outros, no entanto, registraram queda nos preços na passagem entre junho e julho, como foi o caso do tomate, que ficou 20,37% mais barato e a cenoura, com preço 12,75% menor. O preço do feijão fradinho, por sua vez, caiu 6,27%, acompanhado por queda de 6,08% em hortaliças. Também houve recuo de preços em farinha de mandioca (2,44%), feijão preto (2,17%), pescados (1,93%) e óleo de soja (1,09%).

Em junho, a inflação oficial brasileira — medida pelo IPCA — ficou em 0,79%, o maior resultado para o mês desde 1996, quando o índice chegou a 1,19%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 8,89%, bem acima do teto da meta estabelecida pelo governo, que é de 6,5%, é mais do que em igual período do ano passado (8,47%). O acumulado em 12 meses é o maior desde dezembro de 2003, quando ficou em 9,30%.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Eu acho é pouco , quero mais… pega fogo cabaré chamado braZil , enquanto tiver o Bar do Suvaco , Dom Vinicius, Armazém Tirol , Boteco Petrópolis, Café Trieste , to por ali , só vendo a cara da riqueza do RN . È tudo Rico , Rico , crise só de Hipertensão , Renal , de Chifre ,ops Chifre ? vish tem não …fui

  2. O problema de nossa sociedade não são os políticos, é a nossa própria sociedade, acostumada a viver, com raríssimas exceções, na esperteza, tirar vantagem sobre o outro, dá a famosa carteirada (você sabe com quem está falando?), passar na frente dos outros; agir por interesse próprio, fingindo que é solidário. Pauta-se apenas no consumo e somente nele, como diferenciação social; E ainda tem a cara de pau de ir ao domingo para igreja rezar (Essa é a maior mentira da maioria do ser humano , ele mesmo). O Estado e o político já são é reflexos dessa sociedade. Portanto, precisamos e uma reforma moral e estamos muito longe disso!!!!

  3. Minha nossa, meu filho vc só sabe comparar um governo com o outro?? É a sina dos PTistas. Eu não gosto de político algum, nem FHC nem DILMA prestam amigo, a prova taí. O grande problema dela é que ganhou essas eleições com mentiras, pobre de nós que não acreditamos em político algum.

  4. Pois é, a maior inflação em 12 anos, enquanto FHC só precisou de 08 anos pra elevar a inflação para 13%,5 ao ano, colocando um ponto final no Plano Real do governo Itamar Franco. Além de elevar Carga tributária de 27% do PIB para 37% do PIB. E o pior é que a dívida pública brasileira em 500 anos foi de 38% do PIB. Com oito anos de desgoverno de FHC, essa dívida foi para 78% do PIB. Assim, com o vivíamos num quadro de recessão constante nos oito anos do governo FHC, ninguém notava nada, estava tudo normal. Foi preciso perder algo pra poder ter noção do que vinha sendo construído no governo Lula/Dilma. O povo ignorante (só ler Veja, Folha de São Paulo e assiste Rede Globo, dá nisso).

  5. Vixe!! Isso que é socialismo do seculo 21!! Votar no bolivarianismo anti-empresario da nisso. Viva o PT e a esquerda! E ainda tem "inteligente" que defende.

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