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CONTRA DECISÃO DO STF -(FOTO): Protesto a favor da vaquejada ocorre em Natal

VAQUEJADA(Foto: Sílvio Eduardo)

Um grupo a favor das vaquejadas protestou contra a proibição da vaquejada na manhã desta terça-feira (11) em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, no Centro de Natal, em ato organizado pela Associação dos Vaqueiros Amadores do Rio Grande do Norte (Assovarn), e com o apoio de outros segmentos ligados ao homem do campo e que também temem pela proibição no estado.

O movimento ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir na semana passada, pela proibição da regulamentação da prática no estado do Ceará. A derrubada da lei que regulamentava a vaquejada no Ceará aconteceu na última quinta-feira (6). De acordo com o Supremo,a Vaquejada viabiliza sofrimento aos animais. A decisão vigora para todo o país e os organizadores estarão sujeitos à punição por crime.

Opinião dos leitores

  1. Por que o STF não acaba também com os rodeios, aquele de Barretos…?sei porque lá é cultura do povo do sul e sudeste…já é do nordestinos. Q tanta descriminação com o povo nordestino…será que eles não tem fazenda,não curtem um churrasco no final de semana?…duvido kkkkkkkk

  2. Já que eles os ministros do STF são contra a nossa festa da pega do Boi!! Porque os mesmos não são contrários ao Carnaval, que além de ser um grande canal de lavagem de dinheiro do trafico de drogas, do jogo do bicho e de outras fontes ilícitas. Essa chamada festa popular não maltrata animais,mas explora as pessoas sem nenhum pudor.

  3. Seus apontamentos certamente estarão nas futuras pautas do Judiciário brasileiro, meu caro. É questão de tempo. Contudo, como a discussão em tela é essa, é disso que se trata.
    Quanto ao conhecer do assunto sugerido, ou mesmo o pleito pela modernização, adequação, outrossim, o repensar sobre a discussão, tudo isso foi feito no próprio julgamento do STF que, em síntese, e mediante pareceres das maiores autoridades em saúde animal do país, opinaram pela plena inadequação da brincadeira ao que se propõe como sendo preservação do bem estar animal.
    Ou o senhor teria alguma dica de valia para adequar e/ou modernizar a vaquejada ao ponto de torná-la apta a permanecer inserida na "cultura" do país (isto é, sem os seus requintes de crueldade)?

    1. Caro Daniel, tenho sim algumas sugestões, que ao meu ver tornariam a vaquejada menos "agressiva", algumas já estão sendo postas em pratica, mais acho que devem ser intensificadas,segue:
      – Proibir o uso de chibatas, esporas e freio que machuquem os animais;
      – Limitar as inscrições por animal ( com o intuito de evitar a exaustão);
      – Padronizar as pistas, com o uso de um "colchão" de pelo menos 30 cm de areia;
      – Normatizar a quantidade de bois por número de inscrições;
      – Uso de protetores de caudas;
      – Inspeção da boiada, sendo obrigatório os animais estarem em ótima condição corporal (score)
      – Obrigatoriedade do uso de EPIs para cavaleiros (capacete, luva,bota, protetor de coluna) e animais (peitoral, protetor de patas, e protetor de cauda para os bovinos);
      – Proibição do arraste do animal pelo rabo;
      – Proibição do esteira "pisar o boi";
      – Proibir o uso de boi com chifres;
      – E por fim concientizar os "vaqueiros" que se ele não mudar alguns hábitos o "esporte" dele vai acabar.
      Humildemente espero ter contribuído para sanar algumas das suas dúvidas !!

    2. Prezado Anderson, suas considerações acerca do tema são de fato de grande valia, chegando mesmo ao ponto de serem imprescindíveis para a modernização, conforme o amigo bem pontuou, da vaquejada, como maneira de dar uma sobrevida ante o decidido pelo Judiciário. No entanto, é forçoso reconhecer que tais "avanços" somente têm com condão de amenizar o tratamento cruel – fazendo uso do adjetivo disposto no inciso VII do art. 225 do CF/88 – levando em consideração, sem olvidar, inclusive, que os nossos julgadores desconhecem o que deveras ocorre nos escaninhos de um "brete".
      Porém, e sem embargo disto (o que de fato se passa no brete de uma vaquejada), creio que este nem de longe é o maior dos problemas, porquanto acredito que com boa vontade tais vícios se resolveriam, em que pese a aludida resolução ter dificuldades de ser implementada "em casa", onde os animais são treinados, consistindo o cerne da questão, mormente aos olhos de quem julga (leigos no assunto), no que toca ao tracionamento da cauda do animal, assim como na derrubada.
      O amigo há de convir que o famigerado protetor de cauda não tem o potencial de inibir o mau trato alegado pelos Ministros da Corte. Explico. Tenho plena convicção de que o atinente foi um grande "tiro no pé" dos que pugnam por rechaçar o mau tratamento nesse particular, pois para mim é evidente que a necessidade de amarrar esse "protetor" – certamente com demasiada violência – somado a circunstância da puxada do bovino, também como excessiva violência, causará um dano muito maior ao animal do que a própria torção da cauda (a puxada continua a ser na cauda, portanto, não existe proteção)
      No que tange a famosa puxada, essa impossível de ser sanada, e pela singela razão da descaracterização da brincadeira em razão de sua ausência, por maior que seja o esforço de reduzir o impacto do boi com o solo, inevitável será o dano causado ao mesmo quando do seu arremesso ao chão, tendo em vista a agressividade, já ressaltada, com que isso acontece
      Assim, e acredite, eu realmente torço pela manutenção da diversão em xeque, não creio ser possível sua regulamentação sem que haja ofensa ao texto constitucional vigente.

  4. Acho interessante que ninguém se preocupa com as milhares de cabeças que morreram e estão morrendo de fome e sede em todo o Nordeste, ninguém sai em defesa dos bovinos que são abatidos cruelmente em nosso Estado por falta de frigoríficos especializados (isso é lei), ninguém se pronuncia em favor dos cavalos (polícia montada, vaquejada, hipismo, cavalgada, lazer) que vivem trancados em uma baía de 10m2, ninguém se manifesta contra os milhares de cães e gatos que são explorados como reprodutores para venda de filhotes, ninguém é contra a infinidade de animais que vivem trancados em apartamentos, ninguém é contra os petshop que são verdadeiras lojas de horrores pois só visam a humanização dos animais para manter seus lucros e agradar a uma parcela da população que a diz "gostar destes brinquedinhos"
    Tudo não passa de hipocrisia e de falta de assunto !!

    A vaquejada precisa ser modernizada, adequada e repensada, mais nunca acabada, pois é cultura popular de uma região !!!!

  5. Muita gente falando besteira sem conhecimento de causa em ambos os lados, pessoal vamos buscar informações e conhecimento sobre o assunto, antes de ficar falando aberrações e abobrinhas, vamos evitar este constrangimento e não passar esta vergonha.
    Antes de tudo o que precisa ser esclarecido e muito bem definido é o que é "maus tratos aos animais", pode ser que tosar um animal seja um mau trato, pois o pelo tem uma função natural para ele e não está ali a toa, encharcar de perfume um cachorrinho pode ser maus tratos pois o odor dele é uma defesa do animal, cortar unhas idem, colorir seus pelos então, fornecer ração vegetariana para um carnívoro também é uma agressão . O simples fato de montar no cavalo, colocar uma coleira no cão, castrar o gato, criar um hamster numa gaiola, por um peixinho num recipiente de vidro, já são agressões aos mesmos, então precisamos definir bem o que é isso.
    Bom censo a cima de tudo, e vamos buscar conhecer do assunto!!!!

  6. Penso que a controvérsia se resolveria por meio de simples perguntinhas aos que protestam a favor da manutenção da crueldade, quais sejam: Vocês puxariam seus cãozinhos de estimação pela cauda derrubando-os no chão? Vocês colocariam seus cavalos tão queridos e bem tratados para serem puxados pelo rabo e jogados ao chão, assim como se fazem como os bois?
    Não acredito que a resposta seja em sentido positivo!!!
    Tá na hora de acordar e deixar de olhar somente para o próprio umbigo, o mundo não gira e nem pode girar em torno do deleite de uma minoria.

  7. SOU CONTRA VAQUEJADA E RODEIOS, DIVERSÃO A CUSTA DO SOFRIMENTO DOS ANIMAIS, TEM QUE PROIBIR MESMO. TRADIÇÃO E CULTURA TAMBÉM PODE ACABAR.

    1. Lucy e aquela sua bolsa de grife de couro, e o banco do seu carro também de couro, é aquela sandália caríssima que é de couro, e assistir ao show das orcas no Sea World, e comer caviar e foigrass isso pode???

  8. Sim! As vaquejadas (festa de apartação)…
    Sim! A pega de boi no Mato…
    Sim! As tradições sertanejas…

  9. Acho que agora o STF vai rever sua decisão.
    STF não tinha noção da força da ASSOVARN
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    1. Não é só da ASSOVARN mas dos sertanejos nascido e criado nas festa de apartação que povoaram e alimentam de comida e tradição esse pais!
      #vaPentearSeuPooble

  10. Essa barbárie já foi longe demais. Tudo tem começo, meio e fim, e o fim dessa brincadeira felizmente acabou.

  11. A vaquejada é ma festa popular, uma tradição regional, uma cultura do sertão, não pode ser EXTINTA. Quem julga contra é porque não sabe nada, quem tem a moral de dizer que existe maus tratos e come da própria carne do animal sem se quer se preocupar de como foi abatido e, deliciar num bom churrasco? STF tem processos bem mais sérios e de interesse nacional pra serem julgados…

    Deviriam aprovar como um patrimônio imaterial!
    #Apoioavaquejada

    1. E daí que é uma tradição popular? A tradição tá errada. Maltrata bois e cavalos. É fato isso! Boi tem o rabo puxado (algumas raras tem rabo fictício), muitas puxadas quebram o rabo do boi. O boi cai e rola sobre uma areia dura – parece fofa, mas é dura. Os animais que participam da vaquejada nem pra o abate serve depois porque a carne é musculosa e dura. No abatedouro que fabrica carne pra se comer o boi não sofre rapaz, são processos sem dor e sem sofrimento. Evolua!

  12. E desde quando tradição é sinônimo de legal ou justo?

    As touradas da Espanha também são tradicionais e é um verdadeiro crime compactuado por muitos turistas e autoridades do país.

  13. Antes de externar minha opinião gostaria de ouvir as pessoas que fazem parte das instituições de proteção aos animais.

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