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Presidente do Atlético-PR chama São Paulo de 'bambinhos' e alfineta ídolo do seu próprio clube

0002048115431_imgO presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, não fugiu das polêmicas em sua participação do programa Bola da Vez, da ESPN Brasil. Em 90 minutos de entrevista, o dirigente criticou o principal destaque do Furacão, o meia Paulo Baier; chamou o São Paulo de “bambinhos”; disse que o clube foi já vítima de forças ocultas; e revelou tentativa de fusão com Paranás e Coritiba.

O ponto mais polêmico de sua entrevista foi com relação à renovação com Paulo Baier. Após marcar dois gols no Atletiba, no domingo, o jogador deixou o gramado anunciando que deixará o time ao final do ano, porque a atual diretoria não pretende mantê-lo.

O dirigente, porém, não se inibiu em criticar o camisa 10. “Parece loucura, mas o que ele ganhou pelo Atlético? Não sou contra o Paulo Baier, mas a nossa política é de renovação, de juventude”, argumentou. “Nos melhores jogos nossos neste ano, depois da recuperação do Mancini, ele não estava em campo”, continuou, afirmando que o jogador foi herança da gestão anterior.

Mais polêmicas

O São Paulo também não escapou do “gatilho” de Petraglia. O dirigente comentou que, quando assumiu o clube em 1995, o projeto era ser campeão brasileiro em dez anos. Fato que se confirmou até com antecedência, já que em 2001 foi campeão nacional.

“Fomos quase bi em 10 anos. Se não fossem forças ocultas teríamos sido. Se não fossem as forças ocultas, teríamos sido campeões da Libertadores”, afirmou, sobre os vice-campeonatos brasileiro de 2004 contra o Santos e da Libertadores 2005 diante do São Paulo.

Petraglia citou o fato do Furacão ter sido obrigado a mandar a final da Libertadores no Beira-Rio. Ele garante que tinha certificados de que a Arena da Baixada possuía 40 mil lugares. “Nos tiraram na mão grande. Por força de ‘instruciones superiores’ fomos jogar no Beira-Rio. Dois meses depois, os bambinhos foram lá (Arena) e tomaram de 4″, disparou.

Só um clube no Paraná?

O dirigente ainda revelou que na década de 90 chegou a sugerir uma fusão entre Atlético e Paraná, já que na visão dele Curitiba “não comporta três clubes grandes”. E reforçou o fato de que, hoje, o Tricolor destruiu a maior parte de seu patrimônio.

Além disso, o cartola também afirmou que, na época, chegou à loucura até mesmo de pensar na fusão envolvendo os três principais clubes do Estado, incluindo o arquirrival Coxa. “Nossa sede sria o Couto Pereira e faríamos proposta para disputar o Paulistão”, concluiu.

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