Judiciário

Ministro da Defesa descarta atender apelo de membros da bancada do RN por intervenção federal na segurança do Estado

por Dinarte Assunção

Raul Jungmann descarta intervenção no RN

 

O ministro da Defesa, Raul Jungman, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo que deputados do Ceará e Rio Grande do Norte têm defendido que o modelo de intervenção adotado no Rio de Janeiro seja replicado em seus estados.

De acordo com o que declarou ao jornal, o Planalto tem ciência de situações difíceis em outros Estados, mas nada que se compare à situação do Rio. Ainda segundo o ministro, a criação do Ministério da Segurança Pública terá objetivo de ajudar essas unidades da federação.

O BlogdoBG entrou em contato com as assessorias de todos os deputados federais do RN. Três retornaram.

Rafael Motta lembrou que a situação do Rio Grande do Norte é mais grave que a do Rio quando se considera a taxa de homicídios por 100 mil habitantes: de 61 em solo potiguar, e 31 em solo fluminense. Critiou o modelo de intervenção, mas defende que, se é para melhorar a segurança do Estado, é favor.

Beto Rosado afirmou que “em caso de necessidade, eu seria favorável à intervenção sim”.

Rogério Marinho afirmou por sua assessoria de imprensa que é favorável à intervenção na segurança do Rio Grande do Norte no modelo do Rio de Janeiro.

Fábio Faria destacou que a tese de intervenção é absolutamente improcedente para o Rio Grande do Norte, mas preferiu não comentar se seria a favor ou contra em eventual cenário.

Os demais deputados, procurados no início da tarde desta terça-feira (20), não responderam aos questionamentos.

Opinião dos leitores

  1. Intervenção no Planalto Central, fechando o Congresso e o STF, prendendo a quadrilha do Vampirão e seus Ministros. e convocando-se novas eleições para uma Assembleia Constituinte afim de reformar a Constituição, cujas emendas já são mais numerosas do que o soneto.

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Diversos

Brasil não deve banalizar presença do Exército nas ruas, diz ministro da Defesa, Raul Jungmann

Embora tenha definido apoio das Forças Armadas a governos estaduais durante as eleições, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira (14) que é contra a permanência do exército nas ruas por períodos prolongados.

“Temos que tomar cuidado para não banalizar a atuação da GLO [garantia de lei e ordem, instrumento que permite a convocação das forças para apoio à segurança pública]”, afirmou o ministro em entrevista no Rio.

A declaração foi feita após questionamentos sobre o desejo do governo do Rio em manter o exército nas ruas após a eleição. As Forças Armadas já vêm contribuindo com o patrulhamento da capital do estado durante o período dos jogos.

Jungmann disse que ainda não há um pedido formal do governo do estado ao presidente Michel Temer, mas já houve conversas com os ministérios da Defesa e da Justiça sobre o tema.

Segundo ele, sua pasta se comprometeu a ajudar com treinamento e apoio logístico, mas a prerrogativa de definir sobre o deslocamento de pessoal é da Presidência da República.

O ministro, porém, citou o México como um exemplo de que a permanência do exército no patrulhamento de cidades por muito tempo pode ser prejudicial.

“O soldado não tem a formação de policial. Não tem também a informação. Quando entra em uma comunidade, ele não sabe distinguir quem é quem”, argumentou.

Durante a eleição, soldados do exército vão ajudar no patrulhamento de locais de votação e no transporte de urnas. O ministro não soube precisar, porém, quantos serão os locais nem o contingente necessário.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. – A função específica do Exército, como instituição das Forças Armadas, não é o de policiamento ostensivo como as polícias militares. Na verdade a tática operacional do militar das forças armadas é a de preservar a defesa dos limites fronteiriços, da defesa interna contra invasões estrangeiras e, excepcionalmente, a pacificação urbana.
    – Não é possível a atuação em área urbana como atividade de rotina exatamente porque esta atividade não é cabível para um grupo operacional que age com ação e objetivo e não com negociação e "deixa disso"… sem levar em consideração que o arsenal das Forças Armadas é exclusivo para combate e com efeitos letais.
    – Se poderes instituídos não interferissem com "benevolências" aos foras-da-lei… principalmente com os de menoridade, creio que a força policial militar tinha uma atuação reflexiva muito mais eficiente e também providencial. Este é que é o problema!!!

  2. Vai com essa conversa afiada ministro fraco, os bandidos agradecem. Estão manda as tropas sair do Haiti e Libano.

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Diversos

Ex-ministro Raul Jungmann chega hoje a tarde a Natal para participar amanhã do Congresso do PPS/RN

Raul-Jungmann-vem-a-Natal-pChega hoje a Natal o  ex-ministro e atual vereador pelo PPS de Recife, Raul Jungmann, que participa amanhã do Congresso Estadual do PPS do Rio Grande do Norte, que será realizado amanhã (sábado, 23), a partir das 9 horas na Assembleia Legislativa. Segundo o presidente do PPS no RN, ex-deputado Wober Junior, a legenda irá propor a criação de uma frente de partidos com o objetivo de promover o resgate do estado que, segundo Wober,  “se encontra na penúria administrativa e social pela incapacidade do governo atual”.

Segundo o dirigente do PPS, é tarefa das forças democráticas e comprometidas com o presente e o futuro do RN, devolver o estado ao povo e recolocá-lo no caminho do desenvolvimento.

“A elaboração de um programa que estabeleça um planejamento responsável para os próximos anos,  se faz urgente e necessário para unir as pessoas, os partidos, as instituições da sociedade em torno de ideias e propostas que impulsionem o desenvolvimento sustentável da nossa economia e promova uma gestão eficiente do estado”, explica.

A nível nacional, o PPS do RN tende a apontar uma aliança com o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato a presidente da República. O seu partido no RN é liderado pela ex-governadora Wilma de Faria, tradicional aliada do PPS no RN.

O Congresso vai eleger a nova diretoria do partido no estado e indicará os delegados para o Congresso Nacional que ocorrerá nos dias 6,7 e 8 de dezembro na cidade de São Paulo.

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