Política

Mourão minimiza manifestação de Bolsonaro a favor de Trump, diz que questionamento é ‘bobagem’, e que Brasil e EUA seguirão com mesmas relações, caso Biden seja eleito

Foto: Romário Cunha/VPR

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta terça-feira que considera uma “bobagem” dar peso às declarações do presidente Jair Bolsonaro a favor da reeleição de Donald Trump nas eleições presidenciais americanas. Segundo ele, Brasil e Estados Unidos seguirão com “as mesmas relações” em caso de vitória do democrata Joe Biden, apontado como favorito.

“O relacionamento do Brasil com os Estados Unidos é um relacionamento de Estado para Estado, independente do governo que estiver lá. Óbvio que cada governo tem suas prioridades, suas características pontuais, mas, no conjunto da obra, vamos continuar com as mesmas relações”, disse Mourão em entrevista no Palácio do Planalto.

Questionado sobre a postura de Bolsonaro em manifestações pró-Trump, o vice-presidente completou: “Isso é bobagem, é a opinião pessoal dele. Se bem que, quando o presidente fala, ele fala por todos, pelo governo”, ponderou.

Mourão acredita que, em caso de judicialização do pleito, o Brasil precisa adotar uma posição “neutra”, pois é “princípio institucional do Brasil não se intrometer em questões internas de outros países”.

Na condição de presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, ele também comentou a recente declaração de Biden cobrando resultados do Brasil no combate ao desmatamento: “Pode ser que a equipe do Biden tenha uma ação mais incisiva, mas vamos lembrar que os Estados Unidos estão entre os países que mais emitem gás carbônico no mundo. Então, primeiro eles têm que resolver os problemas deles”.

Valor

Opinião dos leitores

  1. Quem vai ser presidente sou eu seus traíras, vcs não vão votar em mim mais não é, gado môxo. Lulala !

  2. Já disse e vou repetir.
    2021 está chegando.
    Mourão está só tirando a poeira da cadeira de presidente pra ocupar em 2021, já são muitos dias vazia.

    1. O problema meu caro, é que pra ser Presidente da República, precisa ter os votos da maioria dos brasileiros, e esse aí, não tem.
      Simples assim.
      Bota uma coisa na tua cabeça, Mito é Mito.
      Ou vc quer ensinar um ganhador a ganhar??
      PR Jair Messias Bolsonaro tá reeleito em primeiro turno, e com outro vice.
      Esse aí, bota a colher onde não é chamado, vai pro esquecimento apartir de 2023.

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Comportamento

Quarentena impulsiona busca por relações extraconjugais; homens e mulheres revelam usar aplicativos, chats e ‘sexting’

FOTO: DANAE DIAZ/BBC THREE

“Ele estava dormindo e eu levei o celular para o banheiro. Não precisa de um grande esquema secreto para a troca de mensagens, dos nudes…. Todo mundo carrega o telefone pra todo canto, pro banheiro, pra cozinha, não é algo tão calculista como pode parecer”, conta a arquiteta Bianca*, 36, que está em isolamento social com o namorado Gabriel, no Rio de Janeiro (RJ) desde março.

Os dois estão juntos há cinco meses, mas Bianca conta que as consequências da pandemia do novo coronavírus foram decisivas para a maneira como o relacionamento foi construído. “Antes da quarentena, não tinha um status de namoro. Gosto do Gabriel e de estar com ele, mas não queria que nosso relacionamento tivesse se aprofundado tanto como aconteceu por causa da pandemia “, confessa ela, que se sente “traindo” o parceiro.

“Continuo em contato com outros homens e uma mulher, trocando mensagens, nudes e praticando sexo virtual, mas me sinto um pouco culpada. Não sofro por isso, mas não acho que seja justo com ele. Só que também não consigo abrir mão do conforto emocional que o namoro me traz e nem da vida sexual que eu gostaria de estar levando e estaria, sem culpa e sem amarras, se não fosse pela pandemia”, diz ela.

Também no Rio, a publicitária Luciana*, 35, divide o apartamento com o marido – como o reconhece e chama – há cinco anos. Como Bianca, ela sentiu os efeitos do isolamento social sobre seu relacionamento, que já estava, como conta, em crise.

“Antes de a pandemia ‘estourar’ eu já estava cogitando a possibilidade de me separar. Sentia que a gente estava se afastando afetivamente, sexualmente e emocionalmente. Daí veio a quarentena e a crise ficou meio ‘em stand by’. Não ouso ‘mexer neste vespeiro’ porque não tem como resolver. Não tem como a gente se separar em meio a este caos, não tem como dar um tempo, então prefiro manter uma convivência minimamente harmônica enquanto isso durar”, explica ela.

Apesar de destacar um convívio agradável com o marido – “gosto da companhia dele”, ela diz -, Luciana conta que se aproximou, durante a pandemia, de um outro homem, um conhecido de faculdade. Os dois se reencontraram em uma festa de amigos em comum no início do ano e passaram a trocar mensagens.

“Começou como uma amizade e de uns meses para cá, falarmos abertamente sobre o interesse que temos um no outro. Só não tem nada em tom explicitamente sexual: troca de nude, sexo virtual, nada disso. Mas falamos sobre nosso dia, conto meus planos para o futuro, ele fala dos dele, mandamos fotos do cotidiano. De certa forma, me sinto como se fôssemos um casal, tirando as relações sexuais/eróticas, até porque pela pandemia, não tem a pressão da possibilidade de um encontro físico. Mas me sinto envolvida afetivamente, conectada sentimentalmente, com uma rotina a dois de certa forma com ele, de um jeito que eu não me sinto mais em relação ao meu marido”, confessa.

Desejo de ‘estar fora’

Segundo Cláudio Paixão, doutor em psicologia social e professor da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o isolamento social necessário como medida de prevenção contra a covid-19 causa uma redução do espaço físico vivenciado pelas pessoas, o que não acontece com os espaços psíquicos, impactando a maneira como vivenciam seus desejos.

“As pessoas estão o tempo todo em diálogo com o mundo, em seu trabalho, sua vida social, outros lugares que não a casa e o próprio relacionamento. Com o isolamento, há uma redução deste espaço físico de interatividade, mas o campo psicológico não passa por isso de pronto. Então as pessoas não entendem ou aceitam imediatamente que sua rede de relacionamentos também está limitada. Isso faz com que se olhe para fora: de casa, do relacionamento. É um desejo de ‘estar fora’. Isso aparece nos memes de saudades do bar, da vontade de ‘se aglomerar’, de praticar atividades físicas, os mais diversos desejos de troca, inclusive a sexual e afetiva. E o que se tem feito como alternativa é uma virtualização das relações para suprir estes desejos”, aponta o especialista, citando exemplos como troca de nudes e a prática de ‘sexting’, sexo virtual por mensagens.

Sem sair desde março da casa em que vive com o namorado em Belo Horizonte (MG), o pesquisador Caio, de 28 anos, passou a utilizar o que ele chama de “aplicativos de pegação” e tem participado de chats em busca de parceiros sexuais.

“Acho que sempre tivemos um relacionamento aberto velado. Já fiquei com outros caras e sei que ele também. Mas era algo esporádico, quando rolava um clima numa festa, coisa de momento. Não falamos sobre isso, e nunca busquei esses encontros ativamente, acredito que nem ele. Agora na pandemia, me vi mais impelido a fazer isso, tenho usado aplicativos de ‘pegação’, inclusive trocando nudes neles e em chats como do Facebook, coisa que nunca tinha feito. Não sei se ele também faz, mas não me incomodaria”.

Caio diz que isso não afetou sua relação com Igor, com quem mora há 8 anos. “Apesar de estarmos na mesma casa, que é antiga e enorme, não ficamos o dia todo no mesmo ambiente. Além disso, eu trabalho muito tempo diante do computador, então temos uma certa privacidade. Não frequento esses aplicativos e chats descaradamente, na frente dele. Nossa vida sexual continua bastante ativa e nosso envolvimento afetivo e emocional continua o mesmo de antes, mais intenso até, eu diria. Sinto que nosso relacionamento é muito estável”.

‘Tinderização’ das relações

Para o psicólogo Cláudio Paixão, outro fator que impacta a busca por relações extraconjugais é um padrão de se relacionar que ele chama de ‘tinderização’ (referência ao aplicativo Tinder, que permite interação entre as pessoas a partir de um “match”, função que aponta interesse mútuo entre dois usuários).

“Com o advento das redes sociais, criou-se a possibilidade de se navegar e ver outras pessoas, possibilidades de relacionamento diferentes das que se tem. Surge um cardápio maior de possibilidades, o que sugere, atiça uma série de outros desejos, ainda que baseados em fantasias, porque na internet as pessoas se mostram como querem ser vistas.”

Cláudio sugere, ainda, que essa ‘tinderização’, trazendo a grande possibilidade de outras escolhas sexuais e afetivas, também tende a tornar as gerações atuais menos tolerantes aos aspectos que as desagradam em seus parceiros.

“Há a tendência de redução de tolerância ao erro do outro. Antes você acabava convivendo por um tempo, ia estreitando laços com alguém para aprender sobre a pessoa em diversos níveis. Neste momento de tinderização, as pessoas têm muitas escolhas e um baixo limiar de resistência à frustração de expectativas. Você vê o outro, se interessa e começa a conversar. Se surge algo que desagrada, é só ‘jogar pro lado’ e interromper o contato”, aponta o especialista, destacando como o isolamento social impacta este efeito.

“Neste momento, o que há de bom e ruim nas relações se sobressai ao mesmo tempo em que há essa diminuição da tolerância. Somando a isso fatores como o cuidado com filhos e com pessoas idosas, o teletrabalho e o ensino à distância, cria-se um desgaste da relação a dois. Isso pode fazer com que o interesse da pessoa se volte ‘para fora’ da relação confinada naquele espaço de tensão. Por isso é sempre importante dialogar.”

Moralização dos relacionamentos

Apesar dessa tendência em se querer experimentar “o que está fora” de um relacionamento monogâmico diante do confinamento, a pandemia do novo coronavírus pode trazer uma certa moralização dos modelos conjugais. É a análise feita pelo antropólogo Antônio Pilão, doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-doutorado em gênero e sexualidades em andamento no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGCSO- UFJF).

“Vejo uma relação muito estreita com o fenômeno da aids nos anos 1980 e 1990. O mundo havia saído de um contexto de experimentação afetiva e sexual dos anos 1970. Com a aids, houve uma remoralização dos desejos e práticas, porque entendia-se que a proliferação do HIV era proveniente da promiscuidade sexual. Então a limitação das experiências afetivas e sexuais e a monogamia como regra foram uma resposta a essa premissa”, analisa Antônio, um dos pesquisadores pioneiros no estudo de relações não monogâmicas no país.

“Estamos diante de um vírus que se alastra a partir das interações sociais, do abraço, do beijo. Essas são, na sociedade ocidental, porta de entrada para a sexualidade. Com isso, os relacionamentos tornam-se uma discussão sanitária, o que também influencia nossa visão moral. Antes da pandemia estávamos em um momento, desde o início dos anos 2000, de maior abertura para o questionamento das limitações da monogamia. Agora, parece que estamos entrando em uma fase em que ela se apresentaria como a única possibilidade conjugal possível, até por questões de saúde pública”, avalia o antropólogo.

“A infidelidade é uma afirmação da monogamia”

Antônio explica também a diferença entre estar em uma relação não monogâmica e ter relacionamentos extraconjugais:

“A monogamia dificilmente é um acordo. Nascemos em uma sociedade em que essa normatividade está posta, limitando a sexualidade, a afetividade e o que chamamos de amor (num relacionamento) exclusivamente a outra pessoa. As relações não monogâmicas questionam esse modelo e não são a ausência total de regulação, mas a proposta de regulações e contratos que não sejam absolutos como a monogamia. Já a infidelidade é uma afirmação da monogamia. Driblar os pressupostos e as regras da norma vigente não constrói novos acordos, mas representa uma manutenção dos antigos, ainda que seja no descumprimento deles. Por isso também há o sentimento de culpa, arrependimento, vergonha e as práticas se mantêm clandestinas.”

Para Antônio, é impossível prever como serão construídos os modelos de conjugalidade em um possível mundo pós-pandemia.

“Não sabemos se no que ano que vem o cenário atual vai estar superado. Se vamos passar anos, décadas usando máscara, e temendo o contato com pessoas estranhas, perdendo hábito de ‘ficar’, por exemplo. Nesse sentido, a preocupação com a infidelidade não deve vir de suas questões morais, mas do risco iminente de contágio. Principalmente num contexto de possíveis encontros clandestinos, podendo expor pessoas que nem sabem dos perigos que correm. O ideal seria que os casais pudessem conversar e encontrar alternativas de acordos sanitariamente seguros que funcionassem para eles e para a sociedade, já que se trata de uma questão coletiva”.

IG, com BBC

 

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Diversos

Trump anuncia fim de relações com a OMS e culpa a China

Foto: JONATHAN ERNST / REUTERS

O presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira o fim das relações entre o governo dos EUA e a Organização Mundial da Saúde (OMS), em uma ação relacionada diretamente às constantes críticas do governo americano à atuação da instituição durante a pandemia do novo coronavírus e à China, que também foi atacada pelas recentes ações ligadas à autonomia de Hong Kong.

Em um rápido pronunciamento na Casa Branca, Trump acusou o governo chinês de ser o principal responsável pela pandemia, que já matou mais de 100 mil americanos. Se referindo à Covid-19 como o “vírus de Wuhan”, uma expressão considerada racista pelo governo chinês, acusou Pequim de esconder informações do mundo, e de “controlar” a Organização Mundial da Saúde. Wuhan é a cidade onde o vírus foi identificado pela primeira vez.

— O governo chinês violou promessas, os fatos não podem ser negados. O mundo está sofrendo o impacto das ações da China, do “vírus de Wuhan”, que levou cerca de 100 mil vidas americanas. A China ignorou seus compromissos junto à OMS, pressionando a organização a ignorar o vírus. Eles recomendaram fortemente para que eu não suspendesse as viagens vindas da China — afirmou Trump, se referindo à decisão de barrrar viajantes provenientes de cidades chinesas, em janeiro, quando a OMS ainda não recomendava tal medida.

Trump não apresentou detalhes, mas disse que as contribuições destinadas à OMS, suspensas em abril, serão realocadas.

— Nós detalhamos as reformas que eles precisam fazer para que mantenhamos o contato, mas vamos colocar fim à nossa relação com a OMS e redirecionar os fundos — disse Trump. — O mundo precisa de transparência da China, eles permitiram que ele (o vírus) viajasse livremente pelo mundo. A morte e a destruição são incalculáveis.

A decisão inicial de suspender as contribuições levou a uma onda de críticas ao redor do mundo, em um momento em que a OMS fazia um apelo por US$ 1 bilhão para financiar as ações de saúde, especialmente contra a Covid-19. Até 2019, os EUA eram o maior contribuinte da instituição, com cerca de US$ 400 milhões por ano, 22% do orçamento total. Em 2020, US$ 58 milhões haviam sido pagos.

‘Um país, um sistema’

Inicialmente convocada como uma coletiva de imprensa sobre a China, o pronunciamento de Donald Trump elevou o discurso contra Pequim, não apenas sobre o coronavírus, mas também sobre as tensas relações políticas e comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Além de questionar o status de empresas chinesas que operam nos EUA, o presidente focou em Hong Kong, uma cidade que nominalmente possui autonomia política, financeira e legislativa em relação à China continental, mas que vem sendo alvo de medidas vistas com preocupação pela Casa Branca.

Desde os protestos de outubro do ano passado contra o governo de Hong Kong, Pequim não esconde seu descontentamento com os atos nas ruas da cidade e os questionamentos sobre até onde iria a autoridade chinesa na região.

Na semana passada, o Congresso Nacional do Povo, o parlamento chinês, anunciou um projeto para uma nova lei de segurança nacional para o território — o plano prevê que a nova legislação deverá “impedir, deter e reprimir qualquer ação que ameace de maneira grave a segurança nacional, como o separatismo, a subversão, a preparação, ou a execução de atividades terroristas, assim como as atividades de forças estrangeiras que constituam uma interferência nos assuntos de Hong Kong”.

Segundo analistas, essa medida, que poderia entrar em vigor antes de setembro, minaria a autonomia garantida pelo acordo que viabilizou o retorno do antigo território britânico à China, em 1997.

Ampliando uma série de críticas feitas nos últimos dias, Trump disse que “Hong Kong não é suficientemente autônomo”, e que iria ordenar uma revisão de todas as regras que balizam o status especial do território, como isenções de impostos e tarifas.

— Isso (a revisão) vai afetar todos os acordos, desde o nosso tratado de extradição até controles de exportação de tecnologia de uso duplo e além, com algumas exceções — afirmou Trump, dizendo ainda que o Departamento de Estado vai revisar as recomendações a viajantes para Hong Kong.

O presidente completou dizendo que a China substituiu a regra do “um país, dois sistemas”, usada para legitimar a autonomia de Hong Kong, para “um país, um sistema”. E anunciou o veto à entrada de cidadãos chineses acusados de serem “riscos à segurança” e “erodirem a autonomia de Hong Kong”.

Outras opções

Trump deixou em aberto a possibilidade de adotar medidas adicionais contra a China, mesmo sabendo que há mais de 1,3 mil empresas americanas com escritórios em Hong Kong, responsáveis por cerca de 100 mil empregos. Ou seja, uma “opção nuclear”, como analistas chegaram a ventilar, parece pouco provável.

Segundo duas fontes consultadas pela agência Reuters, um dos alvos poderiam ser alguns dos milhares de estudantes chineses hoje matriculados em universidades nos EUA. Funcionários do governo chinês e pessoas ligadas à administração de Hong Kong também podem ser incluidos na lista de sanções, sendo impedidos de entrar nos EUA e, em último caso, sofrendo o bloqueio de bens em solo americano.

Uma última opção, essa com objetivo político, seria assinar uma lei aprovada na quarta-feira pela Câmara dos Deputados que pede ações contra integrantes do governo chinês acusados de perseguição contra a minoria uigur, muçulmana, que poderia atingir os altos escalões em Pequim.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Trump querendo fugir do fracasso do combate ao Covid nos eua.
    Louco p achar um bode expiatório

  2. Pronto o outro louco daqui chamado Bozo, vai fazer a mesma coisa ele é uma espécie de papagaio falar e faz que o maluco tô trump faz e mandar, meu Deus entregaram nosso país um lunático e corrupto até a alma.

  3. É só botar culpa nos outros que tem um bocado de idiota, iguais aos eleitores do Bozo, que acreditam.

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Comportamento

INFIDELIDADE: Especialistas comentam os principais motivos que fazem as pessoas buscarem relações extraconjugais

Foto: Shutterstock

É fato: a infidelidade é uma realidade em muitos relacionamentos. Não são raros os casos de traição que abalam os casais e resultam em término. Segundo a psicóloga e sexóloga Bete Monteiro, do Instituto Ser+, falar em um perfil dos infiéis é algo limitador, afinal, existem vários motivos que levam alguém a trair.

Embora existam muitas variáveis, a especialista diz que geralmente há alguma questão emocional envolvida em uma traição ou micro traição – termo que ela usa para definir o que não é contato físico propriamente dito, mas indica omissão no relacionamento ou desejo por outra pessoa.

“Antigamente era comum, por exemplo, os homens tirarem a aliança. Isso é uma forma de micro traição. Ela é motivada pelo desejo do flerte”, explica.

Por que as pessoas traem?

A psicóloga fala que as pessoas costumam buscar elementos novos fora do relacionamento. Para muitos, isso é mais fácil do que investir na criatividade para salvar ou apimentar uma relação que já existe. Por isso, a diversão é justificativa comum para a traição.

No caso dos homens, Bete também explica que alguns buscam relações extraconjugais apenas para reforçar a masculinidade e manter a posição de “galanteador”. “Podemos pensar em pessoas que precisam se reafirmar e buscam possibilidades fora do relacionamento justamente para saber se ainda possuem o poder de sedução, da paquera…”, exemplifica.

Ela ainda comenta sobre o papel dos aplicativos de relacionamento na traição. “A sexualidade começa na construção mental, na imaginação. Quando eu estou em um app com alguém, essa pessoa pode ser o que eu quiser – é uma fantasia – muito mais estimulante que o real”, comenta.

Essas relações se mostram como algo mais excitante e prático, já que não há o “drama” do namoro ou do casamento envolvido. “E se eu resolvo, por exemplo, desinstalar o aplicativo e bloquear alguém eu termino essa questão. Não me implico de uma forma real como eu preciso fazer numa relação diária. Envolve também praticidade”, fala.

A reprogramadora Ivana Cabral também pontua que os motivos da traição são muito relativos, mas várias pessoas traem para se reafirmar e por se sentirem inseguras dentro do relacionamento. “A pessoa trai às vezes, por estar passando por uma dificuldade no relacionamento e busca em outra pessoa aquela chama que acha que não existe mais dentro de si”, fala.

Para a profissional, inclusive, é possível ainda amar o parceiro e trair, dependendo do desejo que sente pelo outro. “Você vai sentir desejo por outra pessoa, mesmo amando o seu parceiro, a diferença é você conseguir controlar esse desejo, entrar no equilíbrio. Depende dos valores de cada um”, diz.

IG

 

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Política

Temer revela que aconselhou Bolsonaro, após eleito, sobre relações com China e Congresso e sustenta que ele está dando sequência ao seu governo

Foto: Divulgação/O Antagonista

O ex-presidente Michel Temer recebeu O Antagonista em seu escritório de advocacia, em São Paulo, e revelou detalhes de sua relação com Jair Bolsonaro.

Temer contou, pela primeira vez, que, dias após o segundo turno da eleição presidencial no ano passado, Bolsonaro o procurou no Palácio do Jaburu para “pedir conselhos”.

“Logo em seguida que foi eleito, ele me visitou no Palácio para pedir conselhos. Ele me disse: ‘Presidente, que conselho o senhor me dá?’ Eu disse: ‘Olha, você foi eleito. Eu não vou dar conselho para quem teve quase 60 milhões de votos. Se você quiser que eu dê uns palpites, eu dou’.”

Temer, então, transpareceu sua preocupação com declarações de Bolsonaro sobre as relações com a China, os países árabes e o Mercosul.

“Eu dei palpites referente à China. Eu disse que a China é um grande parceiro comercial nosso. Porque ele tinha umas palavras… você, sabe não é? Disse a ele: ‘Se nós perdermos essa parceria, será um desastre aqui para nós. Segundo, os países árabes, Bolsonaro. Eu vou dizer para você: você andou dizendo umas coisas aí… Essa gente, os árabes, compram 40% da nossa carne de frango. Então, nós temos que ser multilateralista, Bolsonaro. Nós não podemos ser unilateralista, nem os Estados Unidos podem. Os Estados Unidos têm poder político, econômico. Nós não temos. Nós temos que nos dar bem com todo mundo. Porque nós vivemos dessas exportações’. Argentina, por exemplo, ele tinha dito uma palavra… Eu disse: ‘Nós temos um superavit extraordinário, nós não podemos perder a Argentina. E o Mercosul, para nós, é importante. Foram os palpites que eu dei.”

No mês passado, Bolsonaro visitou a China e países do Oriente Médio para tratar de oportunidades de investimento e aprofundamento das relações comerciais.

Temer também disse ter aconselhado o então presidente eleito sobre a relação com o Congresso.

“Eu disse: ‘E a relação com o Congresso. Você passou no Congresso tanto tempo como eu passei. A relação com o Congresso é fundamental. Precisa acabar com essa bobagem, com a devida vênia, de presidencialismo de coalizão, de cooptação. Existe o presidencialismo estabelecido na Constituição. E é o seguinte: quem governa é o Executivo junto com o Legislativo. Eu fiz isso, Bolsonaro. Quando eu ia fazer reunião de líderes, eu tinha o presidente da Câmara de um lado e o presidente do Senado de outro lado. Isso que me permitiu governar, fazer as reformas’.”

Em pelo menos outras duas ocasiões, os dois se falaram: quando Bolsonaro foi internado em São Paulo para a retirada da bolsa de colostomia e quando da Assembleia Geral da ONU.

“Ele me telefonou na ONU, quando foi falar na ONU. Ele me telefonou para cumprimentar. Eu disse: ‘Muito sucesso. Fica tranquilo. Boa sorte a você aí’. Acho que ele quis fazer uma espécie de agrado a mim, porque eu falei bem dele, do governo dele’.”

Temer sustenta que Bolsonaro tem “dado sequência” ao seu governo.

“Ele tem sido até correto comigo, confesso. Porque ele tem reconhecido muitas vezes a modernização trabalhista. Sobre a Previdência, ele disse: ‘Lá atrás, quem enfrentou isso foi o Temer’. Ele está dando sequência ao que eu fiz. O que é interessante no nosso país é que cada governo que entra quer desmoralizar o governo anterior. Ele não fez isso com o meu governo. Você pode perceber que ele está dando sequência ao meu governo. No ângulo econômico e nos demais planos também. Ele tem uma boa relação com o Congresso, interessante. Ele foi mais ao Congresso do que eu fui. De vez em quando, ele sai andando e vai para o Congresso. Acho que ele encontrou mais com o Rodrigo Maia e com o [Davi] Alcolumbre do que eu me encontrava com os presidentes [da Câmara e do Senado].”

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Temer teve seus méritos. Entretanto, jamais e em tempo algum os petralhas o reconhecerão.

  2. Pergunte para os brasileiros se alguém tem saudade do governo dele? Traíra, X9, rejeitado! Só sendo mesmo piada de mal gosto pedir conselhos a ele. O que tem a dizer um governo que a nação queria ver bem longe??? Desse nós nos livramos! Amém.

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Esporte

É grande a guerra entre a FIFA e a CBF

As relações entre a Fifa (leia-se Joseph Blatter) e a CBF (leia-se Ricardo Teixeira) nunca foram tão ruins. Na conversa que teve com Dilma Rousseff há três semanas em Bruxelas, Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, detonou Ricardo Teixeira.

Mais: a Fifa está procurando um escritório de relações públicas para tentar melhorar sua imagem no Brasil — e, claro, junto ao governo Dilma.

A propósito, Ricardo Teixeira e Aldo Rebelo já foram adversários ferrenhos (na CPI da Nike) e depois viraram bons amigos durante o governo Lula. Mas o último movimento de Teixeira não foi pró-Aldo: trabalhou intensamente no mês passado para ajudar a eleger Ana Arraes ministra do TCU, derrotando justamente Aldo.

Por Lauro Jardim

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