Política

Representante da Davati diz que reverendo Amilton tinha ‘ofício’ para representar empresa no Ministério da Saúde

Foto: Reprodução/CNN Brasil

A CPI da Pandemia ouve agora o representante oficial da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, na condição de testemunha. O empresário deve ser questionado acerca do suposto caso de propina envolvendo a compra de vacinas AstraZeneca contra a Covid-19.

Segundo Carvalho, as tratativas para compra dos imunizantes foram encerradas em 15 de março, com a demissão de Eduardo Pazuello do comando da pasta. As revelações do suposto pedido de propina partiram do revendedor de vacinas e PM, Luiz Paulo Dominghetti. Segundo seu depoimento à CPI, ele recebeu o pedido de Roberto Dias em um restaurante em Brasília no dia 25 de fevereiro – Dias nega qualquer pedido de favorecimento na compra das vacinas.

Respondendo a Renan Calheiros, o depoente informou que o reverendo Amilton de Paula tinha “ofício” para representar a Davati Medical Supply perante o Ministério da Saúde. “Nós demos um oficio para ele representar a empresa perante o Ministério da Saúde, em especial na negociação que estava ocorrendo.”

É o reverendo Amilton de Paula que leva Dominghetti ao Ministério da Saúde, segundo Carvalho. O representante, no entanto, não afirma que foi Amilton quem marcou o encontro no restaurante em Brasília, em 25 de fevereiro. Sobre a remuneração do reverendo, Carvalho acredita que ele manteve “algum tipo de acordo” com Dominghetti.

“Ele [reverendo] diz em entrevista que receberia uma doação, mas a empresa dele é privada. então tenho absoluta certeza que ele tinha algum tipo de acordo com o Dominghetti.”

À analista de política da CNN Renata Agostini, o diretor do departamento de Imunização do Ministério da Saúde, Lauricio Monteiro Cruz, afirmou a proposta de venda de 400 milhões de doses de vacina pela Davati Medical Supply chegou à pasta em fevereiro pelas mãos do líder religioso Amilton Gomes de Paula.

Representante da Davati confirma reunião com Elcio Franco no Ministério da Saúde

Durante a sessão, Cristiano Carvalho afirmou que esteve com o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco. Segundo ele, a reunião na pasta aconteceu em 12 de março. “No dia 12 de março eu estive com reverendo Amilton, Dominguetti, estivemos com coronel Boechat, Pires e Elcio Franco. E com o Coronel Elcio Bruno também”, disse.

“Estive no Ministério da Saúde pela primeira vez em 12 de março e antes disso eu nunca tinha fornecido nada pra o Ministério da Saúde. Fui receoso, mas a insistência e os traços de veracidade que chegavam a mim era indiscutível que existia uma demanda [pela compra da vacina]”, disse.

Carvalho revelou que conheceu Dominghetti em 10 de fevereiro – o suposto pedido de propina aconteceu no dia 25.

“Conheci ele [Dominghetti] através de Rafael Alves, representante de vendas autônomo. Eu tive contato com ele telefônico no dia 10 de fevereiro. Eu sempre fui incrédulo sobre a venda de vacinas, e só comecei a dar uma atenção depois que começaram a chegar comunicações oficiais do Ministério.”

Com CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Compra de vacinas que NÃO HOUVE (nenhuma Covaxin chegou ao Brasil) e NENHUM centavo foi pago por isso. É essa CPI fake já está perdendo vários dias “investigando” o que não existe. Há vários dias. Haja paciência!

  2. Doação, comissionamento…as narrativas são se sucedendo…
    Queima propinal,digo…quengaral….
    Muuuuummmmmmm

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Política

Representante da Davati diz que áudio de Miranda não tem relação com vacina

Luiz Paulo Dominguetti, que acusou governo de propina em compra de vacinas, depõe à CPI da Covid Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

O representante da Davati no Brasil, Cristiano Hossri Carvalho, afirmou à CNN que o áudio do deputado Luís Miranda (DEM-DF) exibido na CPI da Pandemia (ouça) é antigo e não tem relação com compra de vacinas.

“Não se refere a vacinas, áudio de 2020. Fora de contexto, não enviado a mim, a terceiros”, disse Cristiano Carvalho.

Ele confirma, porém, que foi ele quem enviou o áudio com a fala de Miranda a Luiz Paulo Dominguetti. O material foi exibido por Dominguetti durante seu depoimento na CPI de Pandemia nesta quinta-feira, 1º.

“Mas não tem relação alguma com a Davati ou vacinas”, afirmou Cristiano Carvalho.

Perguntado sobre quem enviou a ele o áudio com a fala de Miranda, ele disse que precisaria verificar.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Danado é como um áudio de um diretor de empresa chegou nas mãos desse metido a esperto. Claro que essa Davati tá guardando coisa. Bota o cara para fazer uns trabalhos sujos, mas tira o dela da reta quando o bicho pega..

  2. 😂😂😂😂😂😂😂😂

    Os “jenios” do Planalto tentaram uma armação…
    Flávio Rachadinho reclamou da apreensão do celular do PM…aí tem coisa…

  3. Eu queria entender , estão investigando um suposto ato de corrupção em uma compra de VACINAS QUE NÃO SE CONCRETIZOU, AI VÁRIOS ATOS DE CORRUPÇÃO AONDE PARTE DO DINHEIRO ROUBADO FOI DEVOLVIDO, ABSOLVERAM OS RÉUS E NADA SE FALA MAIS.

    1. Pra tipificar o crime de corrupção não precisa haver a compra ou recebimento da vacina , isso seria mero exaurimento do crime. Sai dessa narrativa do grupin do zap do MINTOmaníaco das rachadinhas …

    2. Quer dizer Manoel F que o crime se configura sem provas, basta que alguém saia de dentro da cadeia que diga que fulano fez algo errado, isso já tipifica? Quer dizer que se eu pensar em matar alguém, sem sequer chegar perto da pessoa e a pessoa não sofreu nada, o crime ficou tipificado? Entendi sua inteligente lógica, então é por isso que todos os crimes cometidos pelos seus corruptos de estimação, não aconteceram, eles não foram intencionais, eles foram reais, com todas as provas existentes, já que eles ocorreram na prática, então não tem validade. Para ser crime não precisa a ocorrência do fato, sensacional, você justificou e fundamentou todas as asneiras que coloca nesse blog. Com tanta inteligência assim, fica entendida sua desastrosa opinião

    3. Esse zé mané fulera passa o dia falando bobagem, omi vai trabalhar, pega uma enxada e vai limpar os canteiros de tua rua inutil.

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Polícia

Vendedor de vacinas reafirma à CPI oferta de propina e diz que deputado Luís Miranda quis comprar doses: “um dos que mais incomodava, o mais insistente”

O representante da Davati Medical Suply Luiz Paulo Dominguetti Pereira confirmou à CPI da Covid a denúncia que fez à Folha, de cobrança de propina.

Dominguetti reforçou que o pedido de propina seria de um US$ 1. Ele disse que a primeira proposta de vacina era de US$ 3,50, a menor do mercado. A Davati estava ofertando 400 milhões de doses. “Foi sempre colocada uma oferta justa, comercial para o ministério.”

Vendedor de vacinas afirma que esteve três vezes no ministério e que três diretores sabiam da proposta

Em depoimento à CPI da Covid, o representante da Davati Medical Suply Luiz Paulo Dominguetti Pereira afirma que três diretores do Ministério da Saúde tiveram conhecimento da proposta de venda de 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca.

O depoente disse que as propostas foram repassadas para o ex-diretor de logística Roberto Ferreira Dias, ao ex-secretário-executivo Elcio Franco – braço direito do ex-ministro Eduardo Pazuello – e a uma pessoa que ele chamou de Laurício, que seria representante da Vigilância Sanitária.

Apenas ressaltou que Franco não soube inicialmente da proposta.

Dominguetti Pereira também disse que esteve três vezes no ministério. Ele contou que teve contato com Elcio Franco por intermédio de uma ONG do Distrito Federal, que seria administrada por um coronel.

Vendedor de vacinas afirma que braço direito de Pazuello não sabia inicialmente da proposta

Em depoimento à CPI da Covid, o representante da Davati Medical Suply Luiz Paulo Dominguetti Pereira afirma que inicialmente o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco não tinha conhecimento da proposta para a venda de 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca.

Dominguetti Pereira afirma que se surpreendeu ao ver que Franco não tinha conhecimento, uma vez que se tratava de uma grande quantidade, 400 milhões de doses, e que foi encaminhada a outros diretores do ministério.

O encontro com Elcio Franco, afirma o depoente, deu-se após o encontro com o ex-diretor de logística Roberto Ferreira Dias, na qual Dominguetti afirma ter sido pedido propina de US$ 1 para avançar nas negociações.

Vendedor de vacinas afirma que doses viriam de ‘locadores no mercado’

Em depoimento à CPI da Covid, o representante da Davati Medical Suply Luiz Paulo Dominguetti Pereira disse não saber com certeza como a empresa teria acesso a 400 milhões de doses que foram oferecidas ao Ministério da Saúde.

“A informação que nós tínhamos, excelência, era que o dono da Davati tinha acesso a locadores no mercado, que eram os proprietários da vacina”, afirmou.

Vendedor de vacinas afirma que deputado Luís Miranda quis comprar doses

Em depoimento à CPI da Covid, o representante da Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominguetti Pereira afirmou que o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) procurou a empresa para comprar vacinas.

Luís Miranda e seu irmão, o servidor da Saúde Luís Ricardo Miranda, estão no centro das denúncias de irregularidades na contratação da vacina Covaxin, que atingiram o governo. O parlamentar disse à CPI da Covid que levou as suspeitas ao presidente Jair Bolsonaro e implicou o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR).

“Luís Miranda procurou a Davati, o Cristiano [Carvalho, representante da Davati no Brasil], buscando negociar a compra de vacinas”

Dominguetti Pereira disse que o representante da empresa descreveu o parlamentar Miranda como “um dos que mais incomodava, o mais insistente”

Com  Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. É…o tiro passou longe. Agora a pilantragem vai ter que se explicar a CPI arranjar uma outra narrativa mentirosa.

    1. TEM CAROÇO NESSE ANGU!
      Se estava tudo certo e não havia nada errado, por que cancelar o negócio?
      E se era errado, por que não investigou e suspendeu antes de ser denunciado?

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Política

Zenaide comemora inclusão de representante da bancada feminina no colégio de líderes do Senado

FOTO: Fernando Oliveira

Defensora de mais espaço para as mulheres no Congresso, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) comemorou a aprovação do projeto que cria as figuras de líder e vice-líder da bancada feminina no Senado (PRS 6/2021). Com isso, as senadoras ganham vaga cativa no colégio de líderes, instância que define questões importantes como, por exemplo, o calendário de votações da Casa legislativa. “É mais um espaço de poder conquistado pelas mulheres. Ter voz no colégio de líderes é ter sempre uma parlamentar defendendo prioridade para as pautas de interesse da mulher e, quando a mulher está defendendo um projeto de lei, ela está defendendo, no mínimo, 52% da população”, destacou a senadora.

O projeto, que teve como relatora a senadora, Rose de Freitas (MDB-ES), foi apresentado em conjunto pelas doze parlamentares que compõem a bancada feminina no Senado e foi aprovado por unanimidade na sessão desta terça (9). Para garantir igualdade de participação, o texto prevê revezamento a cada seis meses nas posições de líder e vice-líder.

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Diversos

FOTOS: Representante de São Gonçalo do Amarante é eleita Miss RN 2014

_MG_8502 MG_8532 _MG_8544Fotos: Canindé Soares. Miss foi eleita na noite dessa quinta-feira(31 de julho).

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