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Restaurante Universitário: Empresa realiza visita técnica para início das obras no Campus Central UERN

ru_visitatecnicaA empresa responsável pelas obras de adequação do espaço que irá receber o Restaurante Popular, no Campus Central da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), Nutriti Refeições, realizou na manhã desta quarta-feira, 2, visita técnica para o início das obras.

O serviço tem início já nesta quinta-feira, 3, e a previsão é de que a obra seja entregue no prazo de 15 dias.

De acordo com a Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas), a unidade irá oferecer 650 refeições por dia, ao preço de R$ 1 real.

A expectativa é de que as atividades sejam iniciadas ainda em 2015.

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UFRN: Reitoria explica medida judicial sobre funcionamento do RU

Restaurante Universitario_19dez14_Anastacia Vaz_4Foto: Arquivo / Anastacia Vaz

A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ângela Paiva Cruz, informou na manhã desta sexta-feira, 20, que a Justiça Federal concedeu o instrumento de Interdito Proibitório pleiteado pela UFRN com o objetivo de manter dentro da normalidade o funcionamento do Restaurante Universitário (RU). Sobre o assunto a reitora concedeu a seguinte entrevista:

Por que a UFRN decidiu entrar com o pedido de Interdito Proibitório?

O esforço da gestão universitária, em qualquer circunstância, é sempre garantir a funcionalidade e a normalidade do serviços que oferece  e garantir a integridade do seu patrimônio físico e imaterial. No caso específico do RU, nosso pedido de intervenção à justiça foi para garantir que o restaurante pudesse continuar funcionando normalmente e atendendo a sua clientela, que inclui todos os segmentos da comunidade universitária, alunos, professores e técnicos.

E o que levou a UFRN a tomar a essa decisão?

A decisão veio depois de um fato ocorrido na quarta-feira, dia 17, durante o horário de almoço no RU, quando um grupo de 14 estudantes investiu contra o equipamento causando depredações. O grupo rompeu a cerca de segurança, quebrou uma janela e danificou a parte superior de um dos torniquetes em funcionamento. O grupo colocou em risco a sua integridade física e de outras pessoas que se encontravam na área e causou prejuízos materiais ao patrimônio da universidade. As imagens do sistema de segurança do RU mostram como seu deu a ação.

Havia a ameaça de uma nova agressão que justificasse esse pedido preventivo de proteção?

Sim. Durante a reunião ocorrida na reitoria nós tomamos conhecimento da convocação feita pelo Movimento Okupa RU pelas redes sociais. Eles anunciaram que na quinta-feira, dia 19, estariam realizando uma nova investida e que o objetivo seria ocupar o restaurante. Como nós não podemos prescindir do funcionamento desse equipamento, que atende mais de 3.000 pessoas por dia, tomamos medidas de prevenção. O Interdito Proibitório é o instrumento legal que garantirá que o espaço não será invadido.

Qual seria o principal prejuízo se ocorrer uma paralisação do RU?

Os prejuízos são muitos, mas o principal é colocar em risco a segurança alimentar dos milhares de estudantes que utilizam o RU. Dentre as políticas de assistência ao estudante desenvolvidas pela UFRN, essa é uma das que trazem mais benefícios diretos ao estudante, porque é a política de atender às necessidades de alimentação. O RU oferece cerca de 3 mil refeições no almoço e l,4 mil no jantar. Desse total, parte significativa das refeições é destinada aos alunos que moram nas residências universitárias e muitos desses alunos, considerados em estado de vulnerabilidade econômica, só contam com essas refeições.

Os estudantes reclamam da falta de comodidade enquanto aguardam o atendimento no RU. Filas e calor são as principais queixas. A universidade pode fazer alguma coisa para melhorar essas condições?

A UFRN sempre esteve aberta ao diálogo com os estudantes. Aliás, com quaisquer dos seus segmentos. No caso dos estudantes nós avançamos muito, em várias áreas com bolsas, novas vagas nas residências, auxílio transporte etc. No caso da alimentação, a Universidade ampliou o número de bolsas, de alunos beneficiados e já estuda várias medidas para dar mais qualidade aos serviços. Inclusive temos projetos para instalar novos restaurantes no Campus Central e no interior, porque também no interior existe uma demanda de alunos carentes e de alunos que moram em residências da UFRN.

No caso específico das filas do RU do Campus Central, há alguma medida em curso para resolver?

Nós estamos trabalhando em duas frentes. A primeira é para agilizar o acesso ao refeitório. Para isso estamos instalando um novo torniquete, elevando para 3 o número desses equipamentos. Com isso o fluxo sobe de 14 para 21 alunos por minuto passando pelos torniquetes. Fora isso nós estamos adotando outras medidas que vai descentralizar o atendimento. Até o final do mês de março nós vamos dispor de um novo espaço que irá funcionar como refeitório, nas imediações do NUPLAN.  A logística para funcionamento desse refeitório está sendo finalizada e devemos atender 400 pessoas nesse local.

Num prazo de 60 dias devemos colocar outro refeitório em funcionamento, em outra área do campus, de modo que até o final do semestre esse problema das filas será resolvido. Uma medida definitiva, que consistiria na construção de um novo restaurante, depende de avaliações, projetos e recursos, e está nos nossos planos.

Com informações da UFRN

Opinião dos leitores

  1. Em tempo: sobre a Reitora, eis os exatos termos do seu pensamento sobre uso dos meios legais para reprimir ações criminosas
    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
    EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DA AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA

    A UFRN tem como missão institucional assegurar a formação plena dos seus alunos, através da melhoria constante do ensino, da pesquisa e da extensão. A formação acadêmica dos nossos alunos objetiva fomentar, como partes indissociáveis, competências técnico-científicas e profissionais de alto nível e habilidades ético-políticas. Tais atributos são indispensáveis para a sua atuação como cidadãos ativos que contribuam para o desenvolvimento econômico e social e para a defesa e a ampliação da justiça social e da democracia na sociedade brasileira.

    Diante dos últimos acontecimentos, a UFRN vem manifestar publicamente preocupação com o tratamento dado aos movimentos reivindicatórios dos estudantes natalenses, em especial à violência sofrida por estudantes da UFRN.

    É próprio da democracia encontrar formas civilizadas e solução negociada para as divergências e os conflitos de interesses entre os diferentes grupos e atores sociais. A democracia é o ambiente apropriado para que a sociedade civil e os movimentos sociais possam expressar livremente suas aspirações e reivindicações e para que os governantes e demais autoridades constituídas busquem soluções negociadas entre as partes envolvidas e o respeito aos interesses do conjunto da sociedade.

    Frente aos relatos do uso desproporcional da violência pelas forças policiais contra as manifestações dos estudantes, a UFRN soma-se a outras importantes instituições democráticas da sociedade norte-riograndense na expectativa de que as autoridades competentes tomem todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos. A necessária preservação da ordem pública deve ser alcançada através do diálogo e prescindir do uso da violência, observando o respeito ao exercício irrestrito e harmonioso do conjunto das liberdades democráticas por todos os cidadãos.

    Neste momento, também, a UFRN esclarece que não admite e nunca admitiu a ação indiscriminada de forças policiais no espaço universitário, pois a defesa da integridade física do seu espaço territorial é indispensável ao exercício da autonomia universitária, condição elementar para assegurar a liberdade para o funcionamento pleno das atividades acadêmicas que são regularmente desenvolvidas pela comunidade universitária.

    Natal, 22 de maio de 2013.

    Ângela Maria Paiva Cruz
    Reitora

  2. Quando esses mesmos vândalos destruíam a cidade em junho de 2013, sob o pretexto de um aumento de 20 centavos, que depois virou qualquer coisa, vários professores da UFRN assinaram lista de apoio, como se vê neste link: http://diariodosol.com.br/noticias/2013/06/nota-de-professores-da-ufrn-em-apoio-as-manifestacoes/
    Agora quando a turma do THC ameaça a própria Universidade aparecem usando as mesmas medidas que antes demonstravam a "repressão da sociedade capitalista".
    No dos outros é refresco mesmo…

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