Judiciário

Bolsonaro diz que diálogos de Dallagnol e procuradores demonstram perseguição à sua família e configuram crime; presidente condena ‘brincadeira de colegas’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 26, que “vários diálogos” entre o procurador da República Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato no Paraná, e membros do Ministério Público demonstram “perseguição” à sua família.

O chefe do Executivo citou que diálogos revelados entre procuradores da Lava Jato sobre vazamentos de dados de sua família ocorreram em 2019, quando Bolsonaro já era presidente. Ele mencionou ainda ter havido um movimento para “cooptar” seu entorno para a indicação do novo Procurador-Geral da República em 2019, quando decidiu escolher Augusto Aras para o cargo, nome que estava fora da lista tríplice da Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR).

“A perseguição à família Bolsonaro se mostra em vários diálogos entre Dallagnol e membros do MP (Ministério Público). Além de quebra criminosa de sigilos, a tentativa de cooptar o entorno do Presidente da República para a escolha do PGR em 2019”, escreveu em sua página oficial do Facebook.

“Dellagnol querer dizer ser brincadeira tais diálogos demonstra querer fugir de sua responsabilidade. Os diálogos do vazamento da família ocorreram em 2019, onde Bolsonaro já era Presidente da República. ISSO É CRIME!”, afirmou.

Na publicação nas redes sociais, Bolsonaro compartilhou texto que cita um “complô” contra sua família, em especial o filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). O senador é alvo de investigação que apura desvios de salários de funcionários em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Na quarta-feira, 24, o presidente encerrou uma entrevista coletiva ao ser questionado sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de anular a quebra do sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro no âmbito das investigações das chamadas “rachadinhas”.

A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal, que não confirmou o conteúdo “das mensagens, mas informou que as frases teriam sido ditas em tom de brincadeira pelo chefe da Força Tarefa da Operação “Lava Jato, Deltan Dellagnol. Em nota, o MPF diz de forma genérica, não reconhecer os diálogos, mas que a fala foi somente “uma brincadeira entre colegas de trabalho, mesmo tratando-se de um assunto sério. Veja a íntegra da nota do MPF:

Foto: Reprodução

Com Isto É, Estadão e Agora Paraná

Opinião dos leitores

  1. Verdade Pepe, a lei deve ser igual para todos, e os integrantes da lava jato sempre estiveram corretos. Falam do Presidente por suas posições, comentários, etc, porém não apontam um ato de corrupção conduzido ou com a participação do mesmo.

  2. Este pessoal da lava jato corta de direite e de ezquerda não têm casuismo,é a Lei,os verdadeiros mitos.

    1. Imbecil, você não dizia que a lava jato era uma manobra pra eleger Bolsonaro. Isso deixa claríssimo: a lava jato não pactua com o crime, seja lá quem for, em qualquer tempo ou qualquer hora, respeito só com a pátria e com o cidadão de bem. E c'est fini.

  3. Vai ZeGado, o que quero ver e sorrir é vcs defendendo o presidente ????????????????vai ser interessante, afinal, se o juiz Moro errou, levando em conta as conversas gravadas, a coisa vai correr para absolvição de todos, vai ficar muito interessante para o Brasil.

  4. Imagina em que o boy do powerpoint votou: Haddad ou O minto?
    Precisa nem responder.
    Mas uma lotota do minto.

  5. Puxa, tadinho do inepto MINTOmaníaco! Ele nomeou um PGR petista amigão de José Dirceu do PT mas ninguém pode falar nada talkei!

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Diversos

Documentos revelam que socialite e bilionário Jeffrey Epstein participavam de orgias com menores de idade em “Ilha da Pedofilia”

O bilionário  Jeffrey Epstein e a socialite Ghislaine Maxwell (Foto: Getty Images)

No processo em que acusa do príncipe inglês Andrew de abuso sexual, Virginia Roberts descreveu graficamente a participação em encontros com a herdeira milionária e socialite Ghislaine Maxwell – junto com outras meninas – em Nova York, Novo México, Flórida e França. Em testemunho de um processo de 2015 que foi revelado, Virginia também descreveu orgias com garotas e Maxwell em uma piscina e em chalés na ilha particular de Epstein no Caribe.

Ela alegou que Maxwell fazia sexo com meninas menores de idade “praticamente todos os dias” e estava com ela, descrevendo a socialite como tendo “seios naturais muito grandes”. Os documentos – parte do processo que foi tornada pública por ordem de um juiz de Nova York na semana passada- apontam que Virginia Giuffre testemunhou Maxwell se envolver em “contato sexual” com meninas de 15 anos.

Em 23 de julho, a juíza distrital dos EUA Loretta Preska ordenou a liberação de grandes seções de mais de 80 documentos de um processo de difamação civil contra Maxwell de 2015 por Giuffre, que acusou Epstein de tê-la mantido como “escrava sexual” com a assistência da socialite. Maxwell, de 58 anos, é acusada de ajudar Epstein – que foi encontrado enforcado em uma prisão de Manhattan em agosto passado – a recrutar e eventualmente abusar de três garotas entre 1994 e 1997, além de cometer perjúrio ao negar seu envolvimento sob juramento. A socialite se declarou inocente das acusações.

Em um depoimento dado em maio de 2016, documentos mostram que Giuffre foi convidada a descrever qualquer mulher que ela viu Maxwell ter “contato sexual com” seus “próprios olhos”. De acordo com os documentos, Giuffre respondeu: “Há tantos que eu não sei por onde você quer que eu comece” e foi solicitado a ela descrever as meninas. Giuffre respondeu: “Havia loiras, morenas, ruivas”, mostram documentos. “Eles eram todas garotas bonitas. Eu diria que as idades variam de 15 a 21 anos”.

A socialite e empresária Ghislaine Maxwell em um evento em Nova York (Foto: Getty Images)

Maxwell entrou com uma moção de emergência no tribunal federal de apelações em Manhattan na quinta-feira, procurando bloquear a liberação de dois documentos adicionais. Esses documentos incluíam um depoimento de abril de 2016 relacionado à sua vida sexual e um depoimento de um acusador não identificado de Epstein. Tornar público o depoimento, argumentaram os advogados de Maxwell, tornaria “difícil, senão impossível” encontrar um júri imparcial para seu julgamento. Dependendo de como o tribunal de apelações determinar, espera-se que dois depoimentos permaneçam em segredo até pelo menos segunda-feira.

Anexos aos materiais cobertos pelo pedido de 23 de julho da juíza Preska estão os registros de vôos dos jatos particulares de Epstein e os relatórios policiais de Palm Beach, Flórida, onde Epstein tinha uma casa. As interações por email entre Epstein e Maxwell também foram apresentadas nos documentos não lacrados na quinta-feira. De acordo com os documentos, um e-mail que Epstein escreveu em 25 de janeiro de 2015 para Maxwell dizia: “Você não fez nada errado e eu recomendaria que você começasse a agir dessa maneira. Saia para a rua, com a cabeça erguida, não como uma condenada. Vá a festas. Lide com isso”.

A conversa seguiu um pedido de Maxwell, que estava romanticamente ligada a Epstein, para dar um tempo no relacionamento e manter distância do bilionário. Os documentos mostram que Maxwell havia escrito no dia anterior: “Eu apreciaria se Shelley aparecesse e dissesse que ela era sua amiga – acho que ela foi do final de 99 a 2002″. Outro e-mail de Epstein para Maxwell, enviado dias antes em 21 de janeiro de 2015, parecia mostrar Epstein ensinando a socialite sobre como negar as alegações que envolviam seu nome”. Um e-mail escrito por Epstein, mas que parece ser uma declaração a ser feita por Maxwell, dizia: “Desde que JE [Jeffrey Epstein] foi acusado em 2007 por solicitação de uma prostituta, fui alvo de mentiras, insinuações, difamações, fofocas e assédio obscenos. Manchetes compostas por citações que nunca dei, declarações que nunca fiz, viagens com pessoas a lugares onde nunca estive, férias com pessoas que nunca conheci”.

O mensagem continua: “… falsas alegações de impropriedade e comportamento ofensivo que eu abomino e nunca participei, testemunha de eventos que nunca vi, vivendo de fundos fiduciários que nunca tive, participando de histórias que mudaram materialmente tanto no tempo quanto no evento, dependendo do papel que você lê e a lista continua”. “Eu nunca participei de nenhuma ação criminal relacionada a Jeffrey Epstein”, conclui o texto.

Globo, via Monet

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Saúde

Autópsias de pacientes com Covid-19 revelam coágulos em diferentes órgãos; evidências apontam para a coagulação extrema como complicação

Foto:fstop123/Getty Images

Autópsias de pacientes que morreram com Covid-19 estão revelando mais detalhes sobre como o vírus se comporta em nosso corpo, incluindo alguns mecanismos que intrigam os médicos. Recentemente, um estudo americano publicado na revista The Lancet mostrou que vítimas fatais de Covid-19 apresentam coágulos sanguíneos em “quase todos os órgãos”, o que pode gerar uma série de outros sintomas e complicações possivelmente fatais.

Coágulos são pequenas estruturas sólidas formadas por componentes do sangue que surgem naturalmente como parte do processo de cicatrização, “tampando” ferimentos nos vasos sanguíneos e estacando sangramentos. No entanto, esses coágulos também podem acabar entupindo veias e prejudicando a circulação – é o que chamamos de trombose. No caso da Covid-19, esse quadro pode gerar uma série de complicações diferentes dependendo do órgão que atinge, como derrames cerebrais, embolia pulmonar, paradas cardíacas, insuficiência pulmonar e outros.

Não é novidade que a Covid-19 causa coagulação excessiva em pacientes. Em países que enfrentaram o vírus cedo, como China e Itália, muitos médicos já haviam observado a presença de coágulos em casos graves, especialmente nos pulmões. Pesquisadores brasileiros foram uns dos primeiros a detectar o quadro trombótico em autópsias. Uma série crescente de evidências só confirma que a doença também tem uma faceta hematológica importante. Agora, o novo estudo, feito por pesquisadores do hospital universitário da Universidade de New York, mostrou que o problema pode ser ainda maior do que se imagina.

No artigo, os pesquisadores descreveram as descobertas de sete autópsias feitas em pacientes com Covid-19. Todas elas possuíam vários coágulos pelo corpo, e o que chamou atenção foi o fato de que eles afetavam vários órgãos para além do pulmão, como coração, rins, fígado e até em ossos. Além disso, os coágulos também foram encontrados em grande quantidade em vasos sanguíneos menores, ao contrário de outras observações, que focaram em veias e artérias maiores.

Em entrevista à CNN, a patologista Amy Rapkiewicz, autora principal do estudo, disse que os resultados foram “dramáticos”. “Ainda que esperávamos encontrar [coágulos] nos pulmões, acabamos encontrando-os em quase todos os órgãos analisados na autópsias”, relatou a médica. No estudo, a equipe escreve que as descobertas sugerem que a trombose tem um papel importante no quadro da doença ainda em seus estágios iniciais.

É possível que esse processo de coagulação possa ajudar a explicar, pelo menos em partes, alguns sintomas menos comuns da Covid-19. No início da pandemia, acreditava-se que a doença se manifestasse como um tipo de pneumonia, mas agora sabemos que, apesar dos danos ao sistema respiratório serem os principais, outros órgãos podem ser afetados seriamente. Problemas neurológicos e cardíacos, por exemplo, podem aparecer.

Mesmo sintomas leves podem ser explicados por esse mecanismo – é o caso dos “dedos de covid“, um sinal da doença que se manifesta como regiões do corpo (geralmente os dedos) com um tom roxo ou avermelhado por conta da obstrução dos vasos sanguíneos causada por coágulos. Além disso, os coágulos também podem explicar poque nem todos os pacientes que têm os pulmões seriamente comprometidos sentem falta de ar.

O novo estudo, assim como outros anteriores, também chama a atenção para um outro fator: o de trombose em pacientes que já se recuperaram da Covid-19, ou que sequer tiveram sintomas respiratórios. Relatos de pacientes que apresentaram coágulos muito depois de se infectarem com o vírus sugere que o problema pode se manifestar a longo prazo, e que é necessário um acompanhamento melhor dessas pessoas.

Ainda não se sabe exatamente como a Covid-19 resulta em coagulação extrema, mas uma das hipóteses é a resposta imunológica do corpo influencia no surgimento de trombos. É bem estabelecido que, em casos mais graves de Covid-19, o sistema imunológico acaba atacando os tecidos infectados com muita agressividade para tentar se livrar do vírus, destruindo no processo também as células saudáveis – e gerando um quadro inflamatório que, apesar de ter a intenção de destruir o SARS-CoV-2, acaba fazendo muito mal para o paciente. No processo de reconstrução desses tecidos, o corpo pode gerar uma quantidade muito grande de coágulos (afinal, eles têm a função de cicatrização), o que também acabam fazendo mais mal do que bem e entope vasos sanguíneos.

Está cada vez mais claro que a coagulação sanguínea é uma faceta importante do vírus e que pode agravar casos e gerar sintomas possivelmente fatais. Isso nos leva a pergunta: o que podemos fazer? Apesar da Covid-19 ser uma doença nova, os coágulos são inimigos antigos da medicina, e a humanidade já inventou diversos tratamentos contra eles. Faz sentido pensar, então, que utilizar anticoagulantes pode ser uma arma eficaz contra a Covid-19.

Equipes médicas pelo mundo estão estudando essa alternativa, inclusive no Brasil. Por aqui, o assunto chamou atenção da pneumologista Elnara Negri, pesquisadora da Universidade de São Paulo e médica do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital das Clínicas. Ainda em abril, ela e outros pesquisadores publicaram um artigo descrevendo a presença de microtrombos nos pulmões de pacientes com Covid-19. Negri começou então a testar o anticoagulante heparina em pacientes graves do Hospital Sírio-Libanês. Os primeiros resultados mostraram que os casos tratados dessa maneira se recuperam entre 10 e 14 dias de internação, enquanto outros casos graves de Covid-19 precisam de, em média, 28 dias no respirador.

O uso de anticoagulantes, no entanto, deve ser feito com cuidado e somente com prescrição médica, já que pode ter efeitos colaterais graves, como hemorragia. Ainda não há uma pesquisa com amostragem robusta e controlado que comprove que as substâncias de fato conseguem evitar que coágulos se formem em casos graves. A equipe brasileira está fazendo estudos amplos, controlados e randomizados com a heparina, em parceria com a Universidade de Toronto e Universidade de Amsterdã.

Em documento publicado no último dia 10 na revista científica Clinical and Applied Thrombosis/Hemostasis, especialistas brasileiros e estrangeiros dão orientações a respeito do tratamento para trombose em pacientes com Covid-19. O texto afirma que, embora se saiba cada vez mais que a coagulação sanguínea é um fator importante na Covid-19, ainda há muito que não sabemos, como por exemplo os detalhes que levam a formação de trombos. O documento afirma que os médicos devem agir de acordo com as evidências presentes até então, e, em casos de dúvida, devem realizar experimentos controlados antes de tomar decisões para o tratamento. Além disso, o texto diz que cerca de 40 estudos do tipo pelo mundo estão avaliando a eficácia de se utilizar anticoagulantes no tratamento da Covid-19.

Super Interessante

Opinião dos leitores

  1. Por isso, é importante ministrar fármacos para combater e evitar trombones e coágulos

  2. BG sei que o título da matéria não é seu.
    Sei também que está de forma clara e entendível pra todos, cumprindo seu papel de informar. Mas, o termo autópsia não é o mais adequado tecnicamemte.
    O mais apropriado é o termo necrópsia (ou necropsia) que significa exame cadavérico.
    Forte abraço!

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Economia

Índices da FGV revelam melhora no mercado de trabalho no país em fevereiro

Foto: Olimpíada do Conhecimento 2019/Vinicius Magalhaes/Direitos Reservados

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 0,3 ponto em fevereiro, ficando em 92,0 pontos no mês. A ligeira queda ocorre após três meses consecutivos de alta. Já nas médias móveis trimestrais, o indicador mantém trajetória ascendente pelo quarto mês seguido, com alta de 1,2 ponto em relação ao mês anterior.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Varas (FGV-Ibre). De acordo com o economista da instituição Rodolpho Tobler, o resultado mostra que a recuperação do mercado de trabalho não é consistente e exige cautela.

“Apesar da trajetória positiva do mercado de trabalho nos últimos meses, a ligeira queda pode sugerir cautela com a continuidade da recuperação considerando o cenário de alta incerteza econômica”.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,6 ponto e ficou em 91,9 pontos em fevereiro, o menor nível desde agosto de 2015, quando o indicador somou 89,5 pontos. Assim como a taxa de desemprego, quanto menor o número do ICD, melhor o resultado.

Foi a segunda queda seguida em médias móveis trimestrais, com recuo de 1,4 ponto, e a terceira mensal. Para Tobler, isso indica continuidade da queda da taxa de desemprego no início de 2020. “O indicador se aproxima dos níveis do início da última recessão, mas se encontra em patamar elevado, mostrando que ainda há um longo caminho de recuperação”, diz ele.

Segundo o FGV-Ibre, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram para o recuo de fevereiro, com destaque para a queda de 4,6 pontos, na margem, do indicador que mede o grau de otimismo em relação ao emprego para consumidores nos próximos seis meses. O indicador de Tendência dos Negócios caiu 2,6 e o do Emprego Previsto no setor de Serviços recuou 2,2 pontos.

No ICD, a maior influência foi da classe familiar com renda superior a R$ 9.600.00, que teve o Emprego Local Atual (invertido) variando 2,6 pontos na margem. Em seguida vem a classe familiar com renda entre R$ 2.100.00 e R$ 4.800.00, que teve variação de 1,4 ponto no indicador de emprego (invertido).

O IAEmp combina séries de dados extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, para antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. O ICD reúne dados desagregados em quatro classes de renda familiar da Sondagem do Consumidor e capta a percepção do entrevistado sobre as condições atuais do mercado de trabalho.

Agência Brasil

 

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Política

1 ano de governo Bolsonaro: 6 momentos-chave que revelam guinada na política externa brasileira

Foto: Yukie Nishizawa/ Reuters/ BBC News Brasil

Em 2019, o Brasil estampou com frequência a capa de jornais e revistas internacionais, em parte pelas notícias sobre o aumento das queimadas e do desmatamento na Amazônia, mas também pela forte guinada na política externa no primeiro ano de governo Bolsonaro.

O Brasil trocou seus principais aliados no cenário internacional, mudou o discurso sobre meio ambiente e entrou em atrito direto com líderes de países importantes, como França e Alemanha.

Segundo especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, os rumos tomados na área de relações exteriores do Brasil revelam uma ruptura com tradições diplomáticas do Itamaraty e com estratégias adotadas pelos governos anteriores, principalmente os do PT.

Além disso, as principais decisões de política externa tomadas em 2019 mostram uma disputa constante entre três grupos que integram o governo: militares, olavistas e a equipe econômica.

“É uma política externa marcada por uma tensão permanente entre ideologia e pragmatismo”, explica Fernanda Magnotta, professora de Relações Exteriores da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

“O Ministério de Relações Exteriores, comandado pelo chanceler Ernesto Araújo e o assessor especial da Presidência Felipe Martins seriam os representantes da ala ideológica ou olavista. Militares e a equipe de Paulo Guedes, ministro da Economia, representam a ala pragmática.”

“Dependendo de qual dos grupos conquista mais espaço e consegue mais sucesso e mais êxito na hora de barganhar a sua agenda, o Brasil vai para uma linha mais pragmática ou mais ideológica.”

Alguns episódios marcantes revelam claramente que o Brasil tem adotado novos rumos na sua estratégia de política externa.

A BBC News Brasil reúne aqui seis momentos de 2019 que reposicionam o país no xadrez internacional — bem como as oportunidades e riscos que cada um desses episódios trazem para o Brasil.

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Esperamos que o que está sendo anunciado seja revertido na melhor qualidade de vida do povo brasileiro. Boa sorte!

  2. O Brasil no rumo certo.
    Parceiros, feito Venezuela e Cuba, tem que ser expurgado.
    Tem que procurar um pau que faça sombra.
    Trabalhar pra pobre e pedir esmolas pra dois.
    Venezuela e Cuba, é igual a pé de xique xique, não faz sombra nem presta pra se escorar.
    Portanto!!
    O MITO Ta certíssimo.

  3. Passa ano, sai ano e ninguém quer ir viver bem em paises que servem de inspiração a esquerdalha, países como cuba, Nicarágua, Venezuela, ditaduras africanas, coreia do Norte, china, dá a bixiga lixa e ninguém quer ganhar a vida por lá. Porquê será? Agora, defender o modelo deles os artistas, intelectuais, cientista… Enfim a esquerdalha vivem a idolatrar. No entanto, até pra passear eles se refugiam na Europa, EUA. Só não sei com que recursos eles tão sobrevivendo por lá, talvez do propinoduto da era Petralha.

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Comportamento

Estimular ponto inusitado do corpo pode ser o segredo para o orgasmo feminino, revelam pesquisadores

Shutterstock

Nem todas nós temos facilidade em chegar ao clímax durante o sexo. Muito pelo contrário. Algumas sequer sentem prazer na relação. Contudo, um estudo recente descobriu uma nova forma de estimular mulheres a atingirem o orgasmo .

A pesquisa feita por profissionais da Universidade de Michigan (EUA) e publicada na revista Neuromodulation apontou que tratamentos de neuromodulação para disfunção da bexiga – que envolvem a estimulação elétrica leve e direcionada – também influenciam positivamente as funções sexuais das mulheres.

A estimulação acontece em um ponto próximo ao nervo tibial, encontrado no tornozelo . Apesar de os pesquisadores ainda não saberem ao certo como e por que os eletrodos colocados nessa região podem estimular a região pélvica, eles acreditam que exista uma interação entre os nervos de ambas as áreas.

Inicialmente, a terapia foi testada em ratos. Os cientistas estimularam os nervos do tornozelo e das regiões genitais dos roedores e, após 15 a 30 minutos, notaram um aumento significativo no fluxo sanguíneo vaginal, sugerindo um aumento da sensibilidade naquela região.

Com isso, os pesquisadores recrutaram nove mulheres . Elas se submeteram a 12 sessões de meia hora da terapia – intitulada estimulação elétrica nervosa transcutânea. Durante meia hora, os eletrodos ficavam aplicados em torno das áreas genitais e nos tornozelos.

O resultado foi que oito delas relataram uma excitação mais intensa, melhora na lubrificação vaginal ou capacidade de atingir novamente o orgasmo . “Em uma variedade de estudos clínicos, se você obtiver uma melhora de 50% nos sintomas, pode considerar uma resposta bem-sucedida. Tivemos quatro participantes que atingiram ou excederam esse limiar”, avaliou Tim Bruns, pesquisador e um dos autores do estudo.

IG

 

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Educação

Números do ENEM revelam que 78% dos alunos do CEI Mirassol foram aprovados em universidades

De acordo com os números do ENEM 2019 contabilizados até o momento, o colégio CEI Mirassol alcançou um percentual de 78% de aprovação de seus alunos no Exame Nacional de Ensino Médio, um desempenho que coloca o estabelecimento de ensino como sendo protagonista de um dos melhores resultados registrados por escolas privadas do Rio Grande do Norte.

A excelência de ensino do CEI Mirassol garantiu aos seus alunos uma performance diferenciada no ENEM, o que resultou na aprovação de estudantes para 14 cursos em universidades públicas federais e estaduais. A aprovação dos alunos envolve cursos como medicina, direito, engenharia civil, engenharia eletrônica e de computação, letras-inglês, CeT, engenharia da computação, tecnologia da informação, odontologia, engenharia de produção, administração, jornalismo, farmácia e engenharia têxtil.
Para marcar a conquista dos alunos e da própria escola, já está sendo veiculada nas redes sociais uma campanha criada pela agência Crioula Propaganda intitulada “Esse é o Meu Momento”.

As peças publicitárias, segundo Corina Amorim, diretora pedagógica do CEI Mirassol, tem como objetivo celebrar um dos momentos mais significativos da vida de professores de alunos, que é a aprovação na universidade. “O excelente resultado é decorrente da metodologia eficaz adotada pela escola. Trabalhamos firmes na preparação e orientação para o Sisu deste ano e o resultado foi mais do que satisfatório”, declara a educadora.

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