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RIO PITIMBU: Limitação das áreas de preservação permanente de curso de água e projeto de desassoreamento estão em pauta

FOTO: ASCOM/SEMARH

Os órgãos que compõem o Sistema Semarh – Idema, Caern e Igarn – se reuniram, na última sexta-feira (03), com representantes das prefeituras de Natal, Parnamirim e Macaíba para discutirem um Plano de Ação para Melhoria da Qualidade Ambiental da Bacia do Rio Pitimbu.

Entre os assuntos na pauta da reunião estivaram projetos de ações para a delimitação das áreas de preservação permanente do curso de água, assim como o projeto de desassoreamento da calha do rio.

Foi criado ainda, um grupo multidisciplinar de trabalho para fazer um levantamento dos projetos ambientais existentes e reunir todos os agentes com atuação na área em busca da preservação e conservação do Rio Pitimbu. Ainda como encaminhamento da reunião, também será adotado um cronograma de atividades, que inclui municípios e Comitê da Bacia Hidrográfica.

Uma nova reunião está agendada para o início do mês de agosto.

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Rio Pitimbu: Estado fará projeto para recuperação do leito e das margens; entenda o caso

O Governo do Estado irá providenciar um projeto e orçamento específico de recuperação do leito do rio Pitimbu e das áreas de preservação permanente (APPs) em seu entorno. Esse foi o acordo feito pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) com o Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema) e o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), perante o Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da comarca de Natal. A audiência de conciliação, realizada na manhã desta terça-feira (20), no Fórum Miguel Seabra Fagundes, integra o âmbito da ação civil pública para a recuperação do rio ajuizada pelo MPRN em 2014.

O projeto deverá contemplar, entre outros aspectos, a delimitação da área a ser recuperada, a metodologia, o cronograma, a quantidade de mudas, tipos, espécies, identificação dos proprietários, guia de execução e de monitoramento.

O compromisso do Estado é a apresentação do acordado em duas etapas. A primeira, em seis meses, deverá ser o projeto executivo de recuperação da mata ciliar e das nascentes. A segunda, em 12 meses, dirá respeito ao projeto de desassoreamento, que inclui os estudos hidrológicos mais detalhados, inclusive com topografia do leito do rio.

Para a 28ª promotora de Justiça de Natal, Gilka da Mata, a audiência foi positiva. “Estamos conseguindo avançar e confiantes de que vamos alcançar o objetivo que é a recuperação desse rio importante para Natal”, destacou.

Entenda o caso

A ação foi ajuizada em 31 de março de 2014. Em 17 de novembro de 2016, uma decisão judicial determinou, entre outras obrigações, que o Estado do RN apresentasse a identificação das áreas degradas para elaboração e implementação de projetos de recuperação ambiental e apontasse as áreas a serem especialmente protegidas, em razão da sua relevância ambiental.

Ainda nessa mesma decisão, foi determinada nova fiscalização para identificar as atividades não licenciadas e que utilizam o manancial. Então, o Estado apresentou estudos realizados em 2004, 2006 e 2009 (este, o MPRN já havia juntado aos autos). No último dia 19, apresentou no processo, uma compilação desses estudos e informações sobre as últimas vistorias que órgão ambiental realizou ao longo do rio.

Em síntese, o diagnóstico apresentado revelou grave situação de assoreamento e de desmatamento da mata ciliar. Ao todo, foram detetados 31 pontos de assoreamento ao longo do rio. Alguns mapas demonstram margens do rio totalmente descaracterizadas. Há preocupação específica com a cabeceira do rio Pitimbu em Macaíba.

Todos os estudos e diagnósticos indicam a necessidade de recuperação das áreas do entorno de nascentes e das Áreas de Proteção Permanente (APPs). Além disso, há necessidade urgente de recuperar a faixa de proteção do rio e de dragagem dos pontos de assoreamento.

 

Opinião dos leitores

  1. Quais seriam as formas de recuperação do Rio Pitimbu a curto, médio e a longo prazo?
    Qual dos problemas nele encontrados é o principal, que leva a todos os os outros ??

  2. Excelente a atitude do MP ao encampar essa luta pela recuperação do Ro Pitimbu. Só falta agora da um Paço maior e pagar aos proprietários de terras para preservar os entornos, evitando assim a poluição tanto por lixo como por fezes de animais. O MP estará se redimindo, após o estrago que fez liberando o entorno do Parque da cidade Dom Nivaldo para a construção de um condomínio,,destruindo uma área de mais 120 mil m2,,porém como comp3nsação preservou, Que já era preservado, um pequeno terreno de 50x50MT. Vamos lá,,vamos se limpar MP.

  3. É urgente a recuperacao do nosso Rio Pitimbu, que abastece a zona sul de Natal, alimentando a Lagoa do Jiqui. Hoje ele encontra-se agonizando com esgotos sendo lançados em seu leito, resíduos sólidos, assoreamento, presença de plantas tipo "aningas" que interrompe o seu curso natural e a falta de mata ciliar, para sua protecao. Que esse projeto venha a contemplar também as suas nascentes que precisam ser protegidas.

    1. Quais seriam as formas de recuperação do Rio Pitimbu a curto, médio e longo prazo?

    2. Quais seriam as formas de recuperação do rio Pitimbu a curto médio e a longo prazo???/

  4. O MAIOR CRIME AMBIENTAL PARA COM O RIO PITIMBU ESTÁ EM MACAÍBA! OCUPAÇÕES DESORDENADAS E SEM ATENDER AO PLANO DIRETOR, DESDE O AÇUDE DO VILAR (NA BR LOGO DEPOIS DO RETORNO) ONDE, SEGUNDO ESTUDOS E ANÁLISES AMBIENTAIS, SE INICIA O AQUÍFERO QUE ABASTECE A NASCENTE DO RIO PITIMBU.
    ISSO INCLUÍ O MAIOR CRIME AMBIENTAL DA GRANDE NATAL PROVOCADA PELA PEDREIRA POTIGUAR!
    TUDO COM A AQUIESCÊNCIA DOS PODERES PÚBLICO MUNICIPAL, DIGO PREFEITURA E CÂMARA MUNICIPAL…
    DESAFIO TODOS A CONHECER ESSA REGIÃO E TIRAR SUAS CONCLUSÕES!

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Loteamento invade área de preservação do rio Pitimbu

Promotoria de Justiça de Parnamirim expede Recomendação para prevenir construções irregulares no Loteamento Jardim Pitimbu

Como forma de evitar danos ambientais ao Rio Pitimbu, o Ministério Público expediu nesta quinta-feira (22) uma Recomendação para que o município de Parnamirim adote providências para coibir a expansão urbana na área de preservação e se abstenha de conceder qualquer nova licença ambiental ou autorização para atividades ou empreendimentos do Loteamento Jardim Pitimbu nas faixas de proteção ambiental do rio Pitimbu, nascentes e afluentes.

Como a maior parte dos lotes que está inserida na área de preservação ainda não possui construções, a medida tem caráter eminentemente preventivo. A intenção é evitar que os proprietários desses lotes não ergam edificações nessa área, para evitar potenciais danos ao manancial. A Recomendação pretende, portanto, garantir o cumprimento da decisão judicial proferida no processo nº 0802954-63.2014.8.20.0001, que vetou a concessão de qualquer nova licença ambiental ou licença de obra hídrica para atividades ou empreendimentos na faixa de proteção ambiental do rio Pitimbu, até que seja apresentado o Plano de Ação de Recuperação da Sub-bacia.

Para isso, a 10ª Promotoria de Justiça de Parnamirim recomenda ao Executivo Municipal que, no prazo de 90 dias, identifique todos os proprietários de lotes, unidades residências ou de estabelecimentos comerciais do Loteamento Jardim Pitimbu situados nas faixas de proteção do rio Pitimbu. Após a fase inicial de identificação, o município deve notificar todos os responsáveis com orientações para que não promovam construções irregulares na área de proteção.

Além da identificação e orientação, o Ministério Público recomenda que a Prefeitura de Parnamirim implante uma sistemática de monitoramento no Loteamento Jardim Pitimbu visando coibir novas construções nas faixas de proteção e, com isso, garantir a preservação do manancial do Rio Pitimbu.

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Parnamirim (Semur) comprovam que parte do Loteamento Jardim Pitimbu está inserido na área de Preservação Permanente do rio Pitimbu. As informações fazem parte do Inquérito Civil nº 042/2014, da 10ª Promotoria de Justiça de Parnamirim.

Esta é a segunda Recomendação expedida essa semana com o intuito de garantir a proteção do Rio Pitimbu. Confira abaixo a íntegra das duas recomendações.

Recomendação 004/2017
Recomendação 005/2017
MPRN

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Semurb realiza ação de desassoreamento no Rio Pitimbu

18017Foto: Rosinaldo Vieira

Educação ambiental, retirada de lixo, desassoreamento. Foram estas as ações desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) na área do rio Pitimbu localizada entre a primeira etapa da Cidade Satélite e o bairro Planalto no último dia 8 de novembro.

Acompanhando os fiscais da secretaria na realização das ações estavam também representantes da Secretaria de Meio Ambiente de Parnamirim, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Pitimbu, da ONG Nature Viva Mangue (Navima) e estudantes da Escola Boa Ideia, que também fica localizada na primeira etapa da Cidade Satélite.

De acordo com Gustavo Szilagyi, supervisor de Fiscalização e Controle de Licenças da Semurb, foram plantadas 60 mudas de espécies nativas típicas da mata atlântica como ubaia doce, oiti, ipê e imbaúba, dentre outras. “Fizemos ainda o desassoreamento de cerca de 250 metros do rio”, informa o supervisor.

As medidas vão continuar sendo realizadas periodicamente, afirma Leonardo Almeida de Araújo, supervisor geral de Fiscalização Ambiental da Semurb e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica. “Estaremos realizando atividades de desassoreamento e de plantio de mudas, sempre vigilantes para manter a qualidade das águas do Pitimbu, que desaguam na lagoa do Jiqui e de lá são distribuídas para o consumo de cerca de 30% da população natalense”, conta Almeida.

Ele explica ainda que o serviço de desassoreamento foi feito com duas máquinas cedidas por empresas parceiras da secretaria e que medidas como essas são muito importantes para a proteção do Pitimbu, pois o manancial está sofrendo um processo constante de degradação causado tanto pelo acúmulo de lixo quanto pelo assoreamento do seu leito.

Educação ambiental

“Trouxemos para o rio Pitimbu 38 alunos numa aula prática de educação ambiental, trabalhando a qualidade de vida e noções de saúde”, diz a coordenadora pedagógica da escola Boa Idéia, Carla Rocha de Carvalho. O dia letivo diferente foi aprovado pelos estudantes. Ana Clara Ribeiro, 9, aluna do 4º ano do Ensino Fundamental da escola, dá a sua opinião: “Achei muito legal esta visita aqui ao rio que está poluído. Viemos dar vida a ele com o plantio de mudas”.

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