Segurança

Denúncia sobre situação de soldados recém-formados da PM/RN vira sindicância

O presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do RN, Roberto Campos, foi ouvido no último dia 26 de abril nos autos de Sindicância formulada pelo Comando da Corporação, visando apurar as denúncias realizada pela Associação de Cabos e Soldados sobre a falta de condições de trabalho que os Soldados recém-formados estavam enfrentando.

Na época da denúncia, repercutiu muito o fato de que os novos policiais militares estarem dormindo em colchões improvisados e amontoados no chão das dependências da Unidade da PMRN. Segundo o que foi apurado na época, os policiais tinham que pernoitar em razão de estarem lotados provisoriamente em Organizações Policiais Militares distantes de seus domicílios.

“Causa estranheza e repúdio, o fato de um Presidente de uma entidade representativa de Praças ser ouvido em procedimento administrativo pela mera questão da entidade a qual ele é ligado haver denunciado a falta de estrutura e de buscar melhores condições para os Policiais Militares desempenharam suas funções, o que deixa uma mensagem subliminar de tentativa de punir aqueles que falam em defesa da tropa”, diz a nota.

O texto da Assessoria de Comunicação ACS-PM/RN ainda completa:

– Estranha mais ainda é a passividade e talvez a conivência do Governo da Professora Fátima Bezerra em assistir de braços cruzados o quanto a tropa e os representantes de classes são perseguidos no Estado Democrático de Direito, a frase “Nenhum direito a menos” soa como meras palavras jogadas ao vento.

Segue a foto que foi publicada e gerou tamanha repercussão:

Foto: Divulgação

Com informações da Assessoria de Comunicação ACS-PM/RN

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Prefeitura instaura sindicância interna para investigar precatórios da Henasa

Está publicado na edição deste sábado do Diário Oficial do Município (DOM).

A prefeita de Natal, Micarla de Sousa, e o procurador-Geral de Justiça Substituto, Eider Nogueira Mendes Neto, instauraram uma Comissão Especial para investigar o precatório de número 2001.003123-5 pago a Henasa Empreendimentos Turísticos Ltda.

A criação da comissão foi oficializada com a publicação da portaria 018/2012. Na comissão estão os procuradores municipais Erick Alves Pessoa, Cássia Bulhões de Sousa e Aldo de Medeiros Lima Filho.

De acordo com a portaria, o prazo para conclusão da análise e ajuizamento de eventual medida judicial será de 30 dias, prorrogáveis uma única vez, justificadamente, por igual período.

Mas fica a pergunta, os três procuradores designados para compor a comissão não já emitiram uma nota afirmando que o acordo celebrado revelou-se irrefutavelmente precipitado e profundamente lesivo ao erário municipal? E a evenual medida judicial nao já deveria ter sido ajuizada pelos procuradores?

Esse precatório passou de R$ 17 mi para R$ 191 milhões após alguns cálculos.

Opinião dos leitores

  1. caro, so cabe ao pgm propor esse tipo de acão. É o estatuto da pgm que define esse papel. Mas, veja que esses 3 indicados estão ai só para foto. Eles não tem poder de nada e fazem parte do grupo que é ligado ao ex pgm

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Jornalismo

Precatórios do TJ: Expectativa na leitura do relatório interno esta semana

Ao que tudo indica, o relatório interno da comissão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) que investiga as irregularidades praticadas na Divisão de Precatórios deve ser lido realmente na sessão do Pleno, na próxima quarta-feira (11).

Amanhã, o desembargador-decano Caio Alencar, que preside a comissão, remeterá o relatório contendo tudo o que foi encontrado para a presidente Judite Nunes. Esse procedimento é normal, já que foi a própria presidente quem designou a comissão para investigar o caso. A leitura do relatório estava marcada para o último dia 4 de abril, mas foi adiado, ou seja, mais indícios de que ele deve ser lido nesta quarta.

A expectativa é que o relatório aponte exatamente os valores desviados na divisão e detalhes dos pagamentos de precatórios. O blog não sabe exatamente quanto, mas já sabe que são bastante altos.

O esquema começava a partir de guias de autorização de pagamento de precatórios em branco devidamente assinadas. Essas guias permitiam que um mesmo processo de precatório tivesse o pagamento liberado duas ou até três vezes. Ou seja, uma vez na conta do real credor e as outras nas contas de laranjas, que, por sua vez, recebiam os valores e os repassavam para os beneficiários.

Tem o nome envolvido no esquema a ex-chefe da divisão Carla Ubarana, apontada como mentora e principal beneficiária; o marido dela George Leal, que seria outro beneficiário; a secretária particular dela Claudia Sueli e os empresários Carlos Alberto Fasanaro e Carlos Eduardo Palhares. Esses três últimos são apontados como laranjas, que emprestavam as contas pessoais para receber os valores desviados das contas do TJ.

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