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TRÉPLICA: Pesquisadora da UFRN confirma testes em água mineral

Com respeito à repercussão da pesquisa feita no Programa de Pós-graduação em Engenharia Sanitária sobre a qualidade da água no município de Natal, desenvolvida pelo Laboratório de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental da UFRN, cuja responsabilidade cabe a uma equipe de pesquisadores, da qual faço parte sob a orientação do professor Manoel Lucas Filho, que tem como principal objetivo esclarecer a sociedade a respeito da qualidade da água que a população está consumindo informamos:

1) A metodologia utilizada na pesquisa é sustentada pela legislação e princípios aceitos pela academia, portanto essa metodologia NÃO está “equivocada” e NÃO é “indevida” conforme foi declarado em parte da mídia;

2) Desde dezembro passado (2014) já dispúnhamos desses dados, os quais estavam preservados, porém houve vazamento e então o orientador da pesquisa, Prof. Manoel Lucas resolveu esclarecer a questão para não fomentar especulação ainda maior sobre os fatos. Em nenhum momento o professor admitiu que teria possíveis erros ou correções na metodologia utilizada;

3) A pesquisa que embasa a dissertação ainda não foi concluída e nem publicada, porque outros parâmetros ainda estão na fase de tratamento estatístico;

4) Em nenhum momento foi (e nem será) divulgado que as fontes de água mineral, tampouco o conteúdo já envasado, estão contaminados;

5) A pesquisa tem como propósito a análise do produto (a água para consumo humano) no seu destino final e portanto não faz parte do objetivo do estudo averiguar onde vem ocorrendo essa contaminação, uma vez que para intento seriam necessários estudos distintos com metodologias diferentes da que vem sendo aplicada;

6) a UFRN é uma instituição imparcial e independente que tem como propósito a busca da verdade em benefício da população e portanto não se submete a interesses de instituições governamentais, tampouco empresariais;

7) Por fim, em prol da saúde pública o que se recomenda nesse caso é que se investigue se as causas da contaminação estão no processo que vai da cadeia produtiva, passando pela distribuição e armazenamento, bem como no manuseio pelo consumidor. Como exemplo não há uma instrução precisa a ser direcionada à população no sentido de higienizar os vasilhames (garrafões) e nem como fazer a manutenção dos recipientes ou suportes, “geláguas”, dentre outros.

Atenciosamente,

Fernanda C. Maia
Engenheira Civil UFRN
Mestranda em Engenharia Sanitária UFRN

Opinião dos leitores

  1. Como diz o matuto a emenda saiu pior que o soneto, para que serve essa pesquisa então?
    Se dito pelos doutores que não foi e nem será divulgado o resultado, se a metodologia aplicada esta correta, porém fico com a primeira publicação, que diz existir contaminação na água mineral, com a palavras as autoridades para as providências cabíveis.

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