Cidades

Sindlimp apresenta queixa-crime contra a Prefeitura e não descarta greve

Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza (Sindlimp) apresentou uma queixa-crime contra a Companhia de Serviços Urbanos (Urbana) e contra a Prefeitura de Natal por apropriação indébita e não descarta iniciar um movimento de greve.

De acordo com o presidente do Sindlimp, Wilson Duarte, as duas ações são distintas. A queixa-crime é referente a suposta prática de apropriação indébita da Prefeitura e da Urbana que estariam recolhendo as taxas sindicais e só repassando com atraso abrindo espaço para o uso indevido dos recursos sindicais também. Já a greve, parte de uma pauta extensa da categoria.

“A Urbana suspendeu alguns pagamentos, retirou benefícios dos trabalhadores, está retendo os recursos do Sindicato para custear o trabalho em prol da categoria. A pauta é extensa. São oito itens e a Urbana não se posicionou. Estamos aguardando. Se nada for feito, partiremos para uma greve”, afirmou.

Opinião dos leitores

  1. O Sindlimp tá reclamando de barriga cheia, a Urbana tem os maiores salários do Municipio, uma média salarial de R$ 6.000,00, uma folha de pagamento mais de R$ 5.000.000,00 mês, não tem nenhuma receita a não ser a TLP que sua recadação anual não cobre a folha anual, uma divida maior que R$ 200.000.000,00, o Sindlimp se cuide porque se não a Urbana vai é fechar, hoje em todo Brasil somente duas capitais não são totalmente terceirizada Rio de Janeiro e Natal, cuidado Sindlimp abra o olho porque se não a vaquinha vai morrer

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Jornalismo

LIXO MILIONÁRIO: Sindicato encaminha documentação para o MP alertando vícios na licitação do Lixo

Muitas empresas estão de olho, mas apenas duas poderão levar uma gorda fatia da milionária torta da coleta de lixo em Natal. Diferentemente do que existe hoje, quando quatro empresas são responsáveis pela coleta do lixo domiciliar em toda a cidade, o edital de licitação lançado pela Urbana, com data prevista para abertura dos envelopes no próximo dia 28, dividiu a cidade em apenas duas áreas – Zona Norte e o restante do município – que serão exploradas pelas duas licitantes vencedoras.

Tanta cobiça não é à toa. Os contratos somados podem chegar à R$ 165 milhões, para um período de 30 meses, mas podendo ser esticados até 2018. Pelo edital, a conta mensal do lixo para o bolso do natalense deverá ficar na casa dos R$ 5,5 milhões.

Suspeitando de direcionamento do edital para beneficiar determinadas empresas, o Sindicato dos Trabalhadores na Limpeza – Sindlimp encaminhou documentação ao Ministério Público, e à própria Urbana, alertando sobre os supostos vícios do edital, pedindo sua alteração e solicitando suspensão imediata da licitação, de maneira que seja permitida a participação do maior número possível de licitantes.

Wilson Duarte, presidente do Sindlimp, observa que, para diminuir a competitividade, o edital exige das licitantes, por exemplo, a comprovação técnica através de contratos de coleta já existentes de no mínimo 9,1 mil toneladas/mês de lixo. “Só empresas gigantes poderão apresentar esse tipo de comprovação. No Nordeste, a gente já sabe as poucas que se enquadram nesse perfil”, explica Duarte. Uma empresa que tenha dois contratos de coleta, que juntos alcancem essa totalidade, estará de fora da licitação, de acordo com as regras do edital.

Além de restringir a participação na licitação de empresas que não tenham esse acervo técnico, o edital da Urbana impossibilita ainda a formação de consórcios entre empresas de menor porte para atender às necessidades da cidade. “Não dá pra dizer ainda quem irá ganhar essa licitação, mas já se pode dizer os únicos que poderão ganhá-la”, conclui Wilson Duarte.

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