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BBB 17: Delegacia da Mulher abre investigação sobre o que seria agressão do participante Marcos

Após a repercussão de cenas do Big Brother Brasil 17, nas quais Marcos coloca o dedo no rosto de Emilly, a impede de falar e segura o braço da participante com força, a Delegacia da Mulher do Rio de Janeiro registrou ocorrência contra o brother. A diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), a delegada Márcia Noeli, determinou na manhã desta segunda-feira (10) que a delegacia de Jacarepaguá, mais próxima dos estúdios Globo, iniciasse as investigações do caso. O órgão também solicitou à emissora as imagens do programa do último domingo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio de Janeiro ao Viver.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, o cirurgião aparece segurando o braço de Emilly enquanto tenta falar com ela. A sister chega a dizer “Marcos, Marcos, está doendo”, e ele exige “Escuta!”. Em um outro vídeo, o brother encurrala a companheira na parede e a impede de sair. Ele cala Emilly com gritos de “presta atenção” e coloca o dedo sobre a boca da interlocutora: “Você tem que ficar comigo independentemente de quem eu ache que tem que ganhar”.

Revoltados com o comportamento do participante, o público iniciou campanha e colocou em destaque no Twitter a hashtag #MarcosExpulso. Os internautas também exigiram um posicionamento da Globo e compararam a postura da emissora nos casos de José Mayer, acusado de assédio contra figurinista, Susllem Tonani e de Victor, da dupla Victor & Léo, do The voice kids, indiciado por ter agredido a esposa, Poliana Bagatini.A hashtag #GloboApoiaViolência também esteve entre os destaques da rede sociais na manhã desta segunda-feira. Procurada pelo Viver, a assessoria de imprensa do Globo não se pronunciou sobre o assunto. O pai e a irmã de Emilly também entraram em contato com a produção do programa para apurar o caso. “Quero deixar claro para todos, meu pai está em contato com a produção. Chegou no limite. Estamos devastados com tudo que vimos”, postou a gêmea.

Segundo o Código Penal Brasileiro, são crimes contra a mulher lesões corporais, ameaças por palavras, escrita ou gestos e estupro. De acordo com a Lei Maria da Penha, outra pessoa que não a vítima pode denunciar o agressor às autoridades. O número da Central de Atendimento à Mulher é 180 e funciona 24h.

Diário de Pernambuco

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