Saúde

Respeitada revista britânica The Lancet publica estudo que destaca sinais positivos da ivermectina no tratamento da covid

Foto: Reprodução

A respeitada revista britânica, The Lancet. publicou em 19 de janeiro mais um estudo sobre o uso da ivermectina no tratamento contra a covid. No artigo, “O efeito do tratamento precoce com ivermectina na carga viral, sintomas e resposta humoral em pacientes com COVID-19 não grave: um ensaio clínico piloto, duplo-cego, controlado por placebo, randomizado”, destaca-se em trecho “uma redução acentuada de anosmia / hiposmia autorreferidos, uma redução da tosse e uma tendência para diminuir as cargas virais e os títulos de IgG mais baixos, o que justifica a avaliação em ensaios maiores”.

O estudo via proporcionado via SGlobal, Instituto de Saúde Global de Barcelona e Clínica Universidad de Navarra, também cita  “sinal positivo encontrado neste piloto, juntamente com evidências emergentes de modelos animais e outros ensaios clínicos, garante a realização de ensaios maiores usando ivermectina para o tratamento precoce de COVID-19”.

Ainda nesse sentido, o piloto mostra uma tendência a diminuir as cargas virais no grupo da ivermectina, uma tendência a diminuir os títulos de IgG que podem refletir doença mais branda e benefício clínico nos sintomas cardinais de COVID-19 associados a danos nos tecidos: anosmia / hiposmia e tosse. “Esses resultados estão de acordo com as evidências emergentes de ensaios em Bangladesh [10,11] e Argentina [12] mostrando uma eliminação viral mais rápida em participantes tratados, bem como com dados recentes de um modelo de hamster SARS-CoV-2 do Instituto Pasteur que também mostrou uma dicotomia sexual marcada no efeito da ivermectina na anosmia / hiposmia [24]”, destaca.

Enquanto se aguarda a confirmação desses resultados, o estudo lança alguma luz sobre o potencial mecanismo de ação da ivermectina contra COVID-19. “Este piloto aponta para um uso potencial de ivermectina em COVID-19 que justifica uma exploração mais aprofundada em ensaios maiores, com resultados clínicos em pacientes com fatores de risco ou doença mais grave. Isso é de particular importância para ambientes com recursos limitados, devido ao baixo preço da ivermectina, ampla disponibilidade e escalabilidade dos processos de fabricação”, diz o artigo.

Um outro trecho do estudo destacado pelo The Lancet faz um resumo do piloto, citando várias limitações importantes que garantem uma interpretação cuidadosa dos resultados. “Em primeiro lugar, foi desenhado para explorar um sinal potencial para o uso da ivermectina no COVID-19, não para fornecer evidências definitivas sobre o assunto, daí o seu pequeno tamanho de amostra. Em segundo lugar, este piloto foi restrito a indivíduos com doença não grave e sem fatores de risco para os quais o tratamento foi fornecido nas primeiras 48 horas de febre ou tosse, isso deve ser levado em consideração para o desenho de quaisquer estudos confirmatórios a serem realizados. Além disso, a quantificação da carga viral apresentada é intrinsecamente limitada pela heterogeneidade nas amostras, mesmo se todas fossem obtidas pelos mesmos médicos, a padronização contra um gene de célula epitelial humana seria necessária para garantir que as cargas virais sejam verdadeiramente comparáveis ​​[39]”, diz.

Por fim, o artigo do The Lancet enaltece o sinal positivo encontrado nesse piloto justifica a realização de estudos maiores usando ivermectina para o tratamento precoce de COVID-19. “Esses ensaios devem incluir pacientes com fatores de risco para doenças graves, bem como pacientes com pneumonia. O potencial para um mecanismo de ação diferente do efeito antiviral direto também abre a porta para a profilaxia pré-exposição em grupos de alto risco”, encerra.

Íntegra de artigo:

https://www.thelancet.com/journals/eclinm/article/PIIS2589-5370(20)30464-8/fulltext

Opinião dos leitores

  1. Boa tarde!!
    Eu minha família estamos tomando a evermectina. E com ajuda de Deus juntos venceremos a luta!!
    Atenciosamente!!
    Mendes Cabeleireiro!!
    Da cidade Montes Claros MG

  2. E agora petistas adoradores do vírus??? Essa "ciência" num vale…Çey…kkkkkkkkkkkkkkkkkk…Fiquem em casa e só procurem um médico qnd estiverem com falta de ar…

  3. Ricardo Carvalho, vc foi sensacional no seu comentário irônico e inteligente. Parabéns! João Macena.

    1. Você não pode tomar, Tico, ivermectina mata vermes e parasitas! kkkkkkkkkkk

    2. Vc não pode tomar porque não serve pra jumentos, só pra gados.
      #FechadosComBolsonaro

  4. Esses “tratamento precoces” com as “inas” é como tratamento Homeopático: se o paciente não piorar ou morrer, pronto, conclui-se logo que o tratamento é eficaz.
    Se cloroquina e ivermectina dessem certo Manuas não estaria como tá, pois recebeu chuvas desses remédios.

  5. Ivermectina, irei tomar enquanto não tomar a vacina. Dr. Albert. parabéns. Pelo conhecimento e uso profilático. Além do tratamento dos infectados.???

  6. Análise de estudos sobre ivermectina indica eficácia potencial contra Covid-19

    Da CNN, em São Paulo
    21 de janeiro de 2021 às 19:22
    Atualizado 22 de janeiro de 2021 às 09:06

    Parabéns ao Dr Albert Dickson que foi o 1° a levantar essa Bandeira.

    1. Sinto orgulho dele por isso. Outro dia ouvir o apresentador Salatiel debochar dele pelo uso e indicação da ivermectina. Deveria perdir perdão agora pela asneira que disse na época.

  7. Sei que pode ser contra a natureza dos ruminantes bovinos pensarem , mas tirem a viseira e leiam: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/didier-raoult-medico-frances-estudo-hidroxicloroquina. Acreditar na ciência e na comprovação científica não eh ser de esquerda, comunista muito menos votar no PT!!! Não existe pílula mágica contra a covid, só Maduro e Bolsonaro querem fazer o povo acreditar nisso! O MINTOmaníaco inepto quer fazer o povo tomar um remédio que JÁ HÁ COMPROVAÇÃO QUE NÃO AJUDA EM NADA CONTRA A COVID! Sabe o porquê ele quer fazer o povo tomar cloroquina? Pq comprou estoque gigante e agora o o ministro da saúde está sofrendo reprimendas do TCU por gastar dinheiro do SUS em mais um devaneio do MINTOmaníaco… Saiam dessa bolha de narrativas bolsopetistas e pesquisem… Não vai doer pensar um pouco, muito menos vai transformar ninguém em petista ou comunista kkkk

    1. Famosa falácia da falsa proclamação de vitória, com base na seleção direcionada de evidências.

    2. Vou repetir o que disse há pouco: Bolsonaro não obrigou ninguém a fazer nada. No máximo fez uma aposta errada (mas essa discussão tá longe de ser encerrada), num momento em que estava todo o mundo batendo cabeça, sem saber o que fazer. Vide as indas e vindas da OMS sobre muitas abordagens. Sem sequer existir algo devidamente submetido a todos os trâmites científicos (demoram, demandam observação de longo prazo). A clorquina serve para um monte de coisa (pesquise). Se uma parte se estragar, paciência. Ninguém sabia o que fazer mesmo (tinha muito profisisonal renomado recomendado, Marina Bucar,m para citar um nome). Falar em ciência agora que as vacinas estão mais ou menos confiáveis é fácil. Imputar a isso uma tentativa de matar pessoas ou negar a ciência é só narrativa vigarista de perdedor.

    3. Vc com certeza tomaria as "gotitas" do maduro né?
      #CloroquinaMitoCura

  8. Só não acredita quem não quer.
    Até os médicos q a condenam já tomaram.
    "Faça o q eu digo, mas não faça o q eu faço"

  9. Aproximadamente 8 milhões de curados no Brasil, essas pessoas foram tratadas com coca cola ou tratamento precoce inclusive com ivermectina? Bolsonaro tem razão esperando 2022.

  10. O Pateta do Planalto comprou cloroquina para vinte anos e vejam vocês, todos os estudos mostraram nenhum efeito benéfico no tratamento para covid e em alguns casos causaram problemas cardíacos. A azitromicina assim como todo antibiótico combate bactérias, portanto caso sua a covid NÃO se desenvolva para um quadro inflamatório (assim como 80% dos acometidos pela doença, que são quatro leves ou automáticos) não é necessária sua prescrição. O único medicamento que mostrou alguma possibilidade de resultados positivos foi a ivermectina e esse mérito não é do Pateta

    1. Roberto você é mais um que nega a realidade.
      Desde sempre Bolsonaro defendeu a ivermectina e a cloroquina contra o covid.
      Tanto que a ivermectina acabou nas farmácias no primeiro semestre de 2020.
      Passou a ser remédio comprado só com receita, depois voltaram atrás.
      Quem NEGOU A EFICÁCIA DA IVERMECTINA FOI O GOVERNADOR DE SÃO PAULO, seguido pelos GOVERNADORES DO NORDESTE. O discurso deles para enganar o povo, era que "não tinha comprovação científica". Isso é de conhecimento público e existem incontáveis vídeos para provar. NÃO MINTA ROBERTO

    2. Bolsonaro não obrigou ninguém a fazer nada. No máximo fez uma aposta errada (e essa discussão tá longe de ser encerrada), num momento em que estava todo o mundo batendo cabeça, sem saber o que fazer. Vide as indas e vindas da OMS sobre muitas abordagens. Sem sequer existir algo devidamente submetido a todos os trâmites científicos (demoram, demandam observação de longo prazo). A clorquina serve para um monte de coisa (pesquise). Se uma parte se estragar, paciência. Ninguém sabia o que fazer mesmo. Falar em ciência agora que as vacinas estão mais ou menos confiáveis é fácil. Imputar a isso uma tentativa de matar pessoas ou negar a ciência é só narrativa vigarista de perdedor.

    3. Quando vc pegar o covid19 é o que vc vai receber e com certeza vai tomar, ivermectina/azitromicina, caso piore para o estado grave, passará a toma hidroxocloriquina.

    1. Também tá contra indicado para jumentos.
      Gado pode.
      #FechadosComBozoParaSempre

  11. Depois dizem que o PR é negacionista, vários depoimentos por médicos, revista científica, pessoas que usaram, mas mesmo assim os esquerdopatas continua negando a eficiência, é só não tomar, eu já fiz dois tratamento precoce com IVERMECTINA, mas o bom que não é obrigatório, toma quem quer.

  12. Tomei e tive bom resultado, nos SINTOMAS. Quanto a evitar a Covid, pelo jeito só a a vacina mesmo. Venha de onde vier.

  13. Bom dia. Entendo que o tratamento precoce é usar máscara e não andar em locais com aglomeração de pessoas, lavar as roupas quando sair, limpar as mãos e lavar as máscaras diariamente
    A covid é novidade para a ciência. é como ovo. Um dia a ciência diz que é bom para a saúde, no outro, diz que não presta.
    Prevenção é o melhor modo de evitá-la

    1. Essas máscaras não protegem nem contra peidos, vai proteger contra vírus.

    2. O povo se contenta com o que a mídia vende e aceita a manipulação.
      Só as máscaras não vão evitar, deveria estar usando luvas descartáveis também.
      Existem centenas de estudos PROVANDO QUE A MEDICAÇÂO PREVINE CONTRA O VÍRUS, aumentando a resistência do organismo.
      Mas os crentes viciados nas narrativas da esquerda, duvidam dos estudos científicos e acreditam nas versões criadas pelos políticos sem qualquer fundamento.

    1. Cara faz algum comentário sensato, só falar asneiras. Se tivessem ouvido os infectologistas e médicos e não a OMS e a mídia comprada e adepto do "quanto pior melhor" muitos estariam vivos pra contar vitória.

  14. Pelo visto a cada dia o presidente tinha razao. Remedios simples e baratos podem salvar vidas. O prefeito de Natal e os verdadeiros infectologistas estao de parabens pela coragem. Esse povo da esquerda e da globo é que sao genocidas.

  15. Fiz antes da ser COVIDADO, durante e após recuperação continuo fazendo. Creio q por isso meus sintomas foram leves, nada que chegasse a afeta meu sistema respiratório.

  16. Será que o senador Frances do PT ja leu sobre isso??? Acho que nao… pq nao é favoravel a narrativa deles de quanto pior, melhor.

  17. Aqueles que negam o tratamento precoce deveriam responder criminalmente pelas inúmeras mortes que poderiam ser evitadas. Eles são os verdadeiros negacionistas e genocidas !!!

    1. Não existe tratamento precoce em lugar nenhum no mundo! Quanto ao coquetel que querem empurrar no povo sem comprovação alguma estão a cloroquina e a azitromicina, aliás, esses dois já tem vários estudos que comprovam que não há beneficio NENHUM contra a covid! Sobre a ivermectina há alguns estudos iniciais e alvissareiros…

    2. Tem vários estudos que atestam a eficácia da azitromicina e HCQ. Além de muitos relatos empíricos ainda não tabulados. As prssoas pinçam os frutos que confirmam as suas crenças e ignoram as que a contrariam.

    3. Esse Manoel é um ser desprezível. Um coveiro. Vai de retro!

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Saúde

AFINAL? ‘Não temos uma vacina pronta’, diz editor-chefe da The Lancet após divulgação de estudo sobre a Sputnik V

Foto: Divulgação/Sputnik V (11.ago.2020)

O editor-chefe da revista médica The Lancet, Richard Horton, afirmou que a vacina russa contra a Covid-19 não está pronta para ser usada em larga escala.

A The Lancet publicou nesta sexta-feira (4) um estudo que aponta que Sputnik V produziu resposta de anticorpos em todos os participantes dos testes em estágio inicial.

Os resultados dos dois testes – conduzidos em junho e julho deste ano, com 76 pessoas – mostraram que 100% dos participantes desenvolveram anticorpos para o novo coronavírus e nenhum efeito colateral sério.

Leia abaixo os principais pontos da entrevista de Horton à âncora da CNN Internacional Becky Anderson, realizada nesta sexta:

Nós temos uma vacina para Covid-19? Podemos dizer isso agora?

Não podemos dizer que temos uma vacina pronta para ser utilizada em larga escala. O que podemos dizer sobre a vacina russa é que os resultados são encorajadores. Mas seria prematuro acreditar que isso embasa uma vacina bem-sucedida para uso público.

Por que seria prematuro?

Primeiramente, porque isso foi um estudo muito pequeno, com 76 pessoas. Em termos de comparação, a vacina de Oxford, que publicamos semanas atrás, foi testada com milhares de participantes. O que está estabelecido é que a vacina definitivamente cria a resposta imune que você quer ver. Foi uma resposta forte. E baseado nestes 76 participantes, a vacina parece ser segura e livre de efeitos colaterais. Mas agora precisamos destes testes em grande escala e randomizados. E eles estão acontecendo. Estão acontecendo em 40 mil voluntários, já começaram em Moscou. Precisamos esperar o resultado destes testes antes de poder dizer algo em definitivo.

Quão preocupado você está com esta corrida pela vacina que está ganhando forma?

Eu ouvi a coletiva que foi dada pelo Fundo de Investimento Direto Russo, e acho que foi infeliz. Porque o modo que os resultados foram apresentados parecia um desafio contra a ciência ocidental. Os apresentadores disseram que receberam muitas críticas e essa era a resposta deles às críticas. Disseram que a vacina deles era melhor que a da Astrazeneca, e agora era a vez da Astrazeneca e seus cientistas responderem aos cidadãos deles. Acho que se começarmos a colocar nação contra nação, vacina contra vacina, empresa contra empresa, isso vai minar completamente qualquer resposta racional. Isso é uma crise global. Uma crise global precisa de uma resposta global e uma solução global. Nós queremos várias vacinas, porque algumas vão ser bem sucedidas e outras falharão. Mas isso não deve ser uma guerra entre países, isso deveria ser sobre cooperação. Por isso achei que foi infeliz o modo que os dados foram apresentados.

Você poderia dizer isso para Trump.

Eu queria que fosse verdade [a possibilidade de vacinação dos norte-americanos em outubro]. Os testes estão em andamento em áreas onde a transmissão comunitária é alta: Brasil, África do Sul, alguns países europeus. Mas não vamos ter esses resultados e ter certeza até o fim do ano. Mesmo quando tivermos os resultados dos ensaios clínicos, nós teremos de olhar meticulosamente esses dados. Precisamos fazer muitas questões para garantir que é segura. Esse processo precisa de tempo para dar certo. Porque, se nós errarmos e liberarmos uma vacina precocemente, apenas imagine: nós já temos um movimento fervilhante de pessoas anti-vacinação, que é perturbador. Nós não podemos apressar esse processo.
Não teremos vacina para uso público até o fim de outubro. Trump está simplesmente errado em relação a isso. Nao há motivo para ele dizer isso, pois seus assessores estão com certeza o avisando, mas é impossível.

É a primeira vez que lançam dados da vacina russa revisado por pares. É significante?

Com certeza, e eu parabenizo os cientistas russos. Os primeiros anúncios da vacina vieram pelo presidente Vladimir Putin, e eu acho que isso foi altamente condenável, fazer essas alegações antes dos dados serem publicados. Agora, os cientistas russos submeteram seus dados para escrutínio internacional. Os dados foram revisados por pares que não estão na Rússia, então, eles foram bem sucedidos em ter a vacina aceita pela opinião científica internacional. E agora precisamos prosseguir com a fase 3 de testes. Como disse, é encorajador, mas ainda não chegamos lá.

CNN Brasil

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Saúde

MUITO GRAVE: The Lancet “põe em dúvida” estudo que levou OMS a suspender cloroquina; investigação do britânico The Guardian pode revelar escândalo

Foto: picture-alliance/dpa/Zuma/Quad-City Times/K. E. Schmidt (via DW0)

“The Lancet” põe em dúvida estudo que levou OMS a suspender cloroquina – Revista científica emite alerta sobre estudo publicado em maio que levou OMS a suspender suas pesquisas sobre hidroxicloroquina. Levantamento usou dados, agora questionados, de 96 mil pacientes.A revista médica The Lancet divulgou nesta terça-feira (02/06) uma nota de preocupação com um estudo alvo de críticas sobre a cloroquina e hidroxicloroquina, publicado na própria revista, na qual reconhece que “questões importantes” pairam sobre o trabalho e afirma que está sendo feita uma auditoria independente dos dados utilizados.

A chamada “expressão de preocupação”, emitida pela Lancet, não significa uma retirada total do estudo, mas coloca em dúvida o trabalho científico realizado.

A publicação do estudo, em 22 de maio, numa das revistas científicas mais renomadas do mundo, levou à suspensão de ensaios clínicos de hidroxicloroquina em todo o mundo, pois a pesquisa apontava que o medicamento não seria benéfico para pacientes hospitalizados com covid-19 e poderia até ser prejudicial. O estudo também levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) asuspender temporariamente, por precaução, o uso de hidroxicloroquina em pesquisas por ela coordenadas em vários países.

Depois da decisão da OMS, os governos da França, da Itália e da Bélgica interromperam o uso de hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com covid-19.

O estudo se baseia em dados de 96 mil pacientes hospitalizados entre 20 de dezembro e 14 de abril em 671 hospitais e compara a condição dos doentes que receberam tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina (cerca de 15 mil) com os que não receberam.

Os dados usados são da empresa Surgisphere, que se apresenta como uma empresa de análise de dados em saúde com sede nos Estados Unidos. O jornal britânico The Guardian colocou em dúvida a idoneidade da empresa, que tem apenas uma meia dúzia de funcionários, que aparentam ter pouca experiência científica, e pequena presença online. O dono da Surgisphere, Sapan Desai, é um dos autores do estudo publicado na Lancet.

Os autores do estudo dizem “não terem conseguido confirmar o benefício da hidroxicloroquina ou da cloroquina” nos doentes analisados, apontando um acréscimo de efeitos adversos potencialmente graves, incluindo “um aumento da mortalidade”, durante a hospitalização de doentes com covid-19.

VEJA MAIS – BOMBA: Governos e OMS mudaram suas políticas e tratamentos da Covid-19 com base em dados suspeitos de pequena empresa e estudo da Lancet é questionado, destaca reportagem do The Guardian

Muitos investigadores expressaram dúvidas sobre o trabalho, incluindo alguns cientistas céticos sobre o benefício da hidroxicloroquina contra a covid-19.

Numa carta aberta divulgada na semana passada, dezenas de cientistas expressaram preocupação com o trabalho e disseram que um exame detalhado levantou questões de metodologia e de integridade dos dados, apontando a recusa dos autores em dar acesso total aos dados e a falta de “revisão ética”.

Entre os investigadores que assinaram a carta aberta está o francês Philippe Parola, colaborador em Marselha de Didier Raoult, promotor francês da hidroxicloroquina que contribuiu amplamente para popularizar esse tratamento que vem sendo promovido por líderes como Jair Bolsonaro e Donald Trump.

Outra revista científica, a New England Journal of Medicine, também publicou um estudo com base em dados da Surgisphere, também assinado por Desai. As dúvidas quanto aos dados fornecidos por essa empresa levaram também esta revista a emitir uma “expressão de preocupação”, nesta terça-feira, sobre um estudo publicado em 1º de maio e que sugere que medicamentos para tratar problemas cardiovasculares não elevam o risco de uma pessoa morrer de covid-19.

UOL, com Deutsche Welle

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso, vários Médicos, continuaram indicando o tratamento precoce com a Hidroxicloroquina, salvando vidas. O triste é que alguns expoentes da vida brasileira, inclusive Médicos e boa parte dos midiáticos se dizem contra, mas a tomam sofregamente ao primeiro espirro, covardemente escondidos nas suas tocas.
    As vezes me pergunto quando a hipocrisia passou a fazer parte da cultura brasileira?

    1. Verdade Paulo,estes covardes e mentirosos que se beneficiaram com protocolo na surdina e negaram seu uso em público, merecem toda nosso repúdio e desprezo !!!

  2. Um dia, quando tudo isso for apurado, ficará claro que o mundo passou por um verdadeiro genocídio, a partir da disseminação, por parte da China, de um vírus letal, produzido, sim, no Laboratório de Virologia de Wuhan, em verdadeiro conluio com a OMS (seu diretor geral é o responsável, por ser ele mesmo um títere chinês), compadrio com os grandes laboratórios da indústria farmacêutica – e aqui entra a "The Lancet" – que é por essa indústria financiada, e a incompetência dos governos em tratar do problema, o que gerou a morte de, até agora, praticamente 385 mil pessoas em todo o mundo, dos quais quase 31.500 (8,18% do total das mortes no mundo) no Brasil. Isso sem falar na quebradeira da economia mundial. Tudo em nome da chamada e famigerada "Nova Ordem Mundial". Malditos assassinos!

  3. Tudo isso por causa de política.
    O presidente Bolsonaro estava certo.

    O remédio usado no início dos sintomas apresentou uma redução drástica de mortes nos hospitais privados de São Paulo. Enquanto isso, nos hospitais públicos aqui do RN tá uma matança.
    Anos de corrupção.
    Governadora mostre os 800 milhoes que o presidente enviou.

    E os 5 milhões do consórcio nordeste, a senhora já foi atrás?

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